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1 - Definição
. Trabalhabilidade;
. Resistência mecânica;
. Módulo de deformação;
. Massa específica;
. Características térmicas;
. Variações volumétricas;
. Exsudação;
. Durabilidade.
Citaremos ainda algumas características negativas dos agregados, que devem ser
evitadas quando do emprego em concreto:
- Agregados Naturais:
britada como sendo artificial por terem sofrido modificações em suas dimensões
através da britagem.
- Agregados Artificiais:
- Agregados Miúdos
- Agregado Graúdo
Essa é, sem dúvida, a menos usual das classificações dos agregados em canteiro,
interessando somente àqueles que por necessidade ou interesse se preocupam com
os aspectos ligados a natureza geológica e a composição mineralógica dos
agregados.
7.1. CONCRETO:
Areia
Areias muito finas absorvem mais água do que o normal. Esta elevação no consumo
de água reduz a resistência do concreto e aumenta a probabilidade de fissuras
decorrentes de retração hidráulica.
Areias muito grossas têm deficiência de partículas finas (abaixo de 0,3 mm) e podem
resultar em concretos ásperos, com baixa mobilidade, com tendência a segregação
e exsudação excessiva.
Apesar da Norma Brasileira especificar um teor de material pulverulento < 5,0% para
os agregados miúdos temos observado, através de análises laboratoriais, que areias
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Argamassas de média aderência: 450 kg/m3 < Teor de ultrafinos <500 kg/m3
Argamassas de alta aderência: 500 kg/m3 < Teor de ultrafinos <550 kg/m3
Brita
Com relação ao tipo de rocha as mais utilizadas são: granito, gneiss, basalto,
calcário, quartzo (cascalho). Não existem restrições ao uso de outras rochas, porém
é recomendável executar ensaio de reatividade álcali-agregado quando não se tem
experiências anteriores ou não se conhece a sua composição mineralógica.
7.2. ARGAMASSAS
A areia utilizada na produção de argamassa deve ser lavada fina, geralmente com
módulo de finura inferior a 2,00. A areia lavada fina não possui teor de material
pulverulento elevado, em consequência deste fato a argamassa apresenta baixa
adesividade no estado plástico. Esta deficiência na aderência compromete o
rendimento do pedreiro e a qualidade do seu serviço. Para compensar esta
deficiência de materiais ultrafinos é comum a adição de materiais aglutinantes, tipo:
Filito;
Caulim;
Cal;
Filler calcário;
Saibro e argila (em pequenas quantidades)
Toda a areia utilizada em argamassa deve ser peneira em malha de 5,0 mm para
remoção de torrões de argila, gravetos, raízes, pedras, etc.
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Finalidade:
Aparelhagem:
. Quarteador de amostras.
. Balança com capacidade mínima de 1 kg e precisão de 1 g para agregado miúdo e
capacidade mínima de 10 kg e precisão de 5 g para agregado graúdo.
Amostragem:
Ensaio:
. Para cada agregado a ser ensaiado deverá ser formada duas amostras (M1 e M2);
. As amostras para o ensaio são previamente secas em estufa (105 a 110) ºC e em
seguida resfriadas a temperatura ambiente;
. Após a pesagem cada amostra é peneirada através do conjunto de peneiras (série
normal e intermediária) previamente encaixadas na ordem crescente de suas
aberturas. As peneiras deverão estar assentadas sobre o fundo.
. O tempo de peneiramento deverá ser o suficiente para que após um minuto de
agitação contínua não passe mais de 1% do material retido em cada peneira;
. Após o peneiramento o material retido em cada peneira deverá ser pesado
separadamente;
. O somatório das massas não deve diferir mais de 0,3% da amostra inicial.
Cálculo:
Resultados:
Observações:
Procedimentos de cálculo:
Por se tratar de brita n.º 2, cuja dimensão máxima é de 32 mm, pesou-se 10.000
gramas;
Após o peneiramento o material retido em cada peneira foi pesado (coluna 3);
Finalidade:
Aparelhagem:
Amostragem:
. Secar certa quantidade do agregado em estufa (105 -110) ºC, até constância de
peso.
. Peneirar esse material sucessivamente através de cada uma das seguintes
peneiras:
76; 38; 19; 4,8; e 1,2 mm
. Após o peneiramento formar amostras com o peso mínimo indicado na tabela
abaixo.
. Descartar as amostras que não representem pelo menos 5% da amostra inicial.
Ensaio:
. Cada uma das amostras a ensaiar é pesada, massa inicial (Mi), estendida em
camada fina, dentro de uma bandeja, e examinada quanto à presença de torrões.
. Todo material que puder ser desfeito com os dedos será considerado como sendo
torrões de argila ou material friável.
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Resultados:
. A diferença entre a massa inicial (Mi) e a massa final (Mf) nos dará a massa de
torrões de argila contida na amostra ensaiada (Mt), que deverá ser expressa em
porcentagem em relação à massa inicial, calculada de acordo com a fórmula a
seguir:
Exemplo de Cálculo
. Separar e pesar as amostras (Mi). No nosso exemplo as amostras n.º 1 e n.º 4 não
foram separadas visto que, na análise granulométrica, não ficou nada retido nas
peneiras correspondentes a cada uma das faixas.
. O somatório dos teores parciais nos dará o teor global de argila em torrões e
materiais friáveis do agregado analisado.
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Finalidade:
Considera-se como material pulverulento todo aquele cujas partículas são inferiores
a 0,075 mm presentes nos agregados miúdos e graúdos destinados ao preparo do
concreto.
Aparelhagem:
. Estufa.
Amostragem:
. A amostra deve ser representativa do lote e estar umedecida para que não ocorra
segregação dos materiais finos.
Ensaio:
. Colocar a amostra no recipiente onde será lavada e recobrir com água em excesso
(Mi1).
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. Repete-se a operação tantas vezes quanto necessárias até que a água saia
completamente limpa.
Resultado:
. O resultado final é obtido pela média aritmética das duas determinações, com
aproximação de 0,1%.
. A diferença máxima entre as duas determinações não deve ser maior que 0,5%
para agregado graúdo e 1,0% para agregado miúdo. Quando essa condição não for
atendida deve-se realizar um terceiro ensaio e considerar a média das duas
determinações mais próximas.
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Finalidade:
Aparelhagem:
. Frascos de Erlenmeyer;
. Tubos de ensaio;
. Suporte para tubos de ensaio;
. Papel de filtro;
. Funil de vidro
. Balança com capacidade mínima de 200 g e precisão de 1 g.
Amostragem:
. A areia deve estar seca por ocasião do ensaio. Não se deve secar a areia em
estufa, no sol ou fogareiro para não queimar as impurezas orgânicas. A areia deve
ser seca à sombra.
Ensaio:
. Findo o prazo indicado filtra-se a solução que esteve em contato com a areia e
compara a sua coloração com a solução padrão.
Resultado:
. Quando ocorrer intensidade de cor superior a padrão diz-se que: A areia ensaiada
apresentou teor de impureza orgânica superior a 300 PPM (partículas por milhão).
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Finalidade:
Aparelhagem:
Amostragem:
. A amostra a ser ensaiada deverá ter pelo menos o dobro do volume do recipiente.
. Sempre que a amostra não estiver no estado seco indicar o teor de umidade com
precisão de 0,1%.
Ensaio:
. O recipiente é cheio por meio de uma concha ou pá, sendo o agregado lançado de
uma altura de 10 a 12 cm do topo do recipiente.
Resultado:
M.U. =__M__
V (V = volume aparente (incluindo-se os vazios).
M.U. = M / V M = M.U. x V
M = 17.500 kg
M.U. = M / V V = M / M.U.
V = 560 dm3
V = 0,560 m3
Volume total = 56 m3
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Finalidade:
Aparelhagem:
Amostragem:
Ensaio:
Resultado:
I = Vh = M.U.o x (100 + h)
Vo M.U.h 100
3) Traça-se nova tangente à curva, paralela à corda que une o ponto de tangência
com a origem das coordenadas.
Vh/Vs
1,4
Umidade Vs/Vh
0,0 % 1,00 A
0,6 % 1,14 1,3 B
1,1 % 1,21
2,0 % 1,24
3,0 % 1,29
1,2
4,0 % 1,32
5,0 % 1,34
7,0 % 1,34
8,7 % 1,33 1,1
11,3 % 1,29
1,0 h (%)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
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Finalidade:
Aparelhagem:
. Estufa.
Amostragem:
. Desprezar o material que passa pela peneira de 4,8 mm, exceto para os casos em
que o material passante seja superior a 2% e/ou apresentar evidentes sinais de
alteração mineralógica.
. Quando ocorrer os casos citados ensaiar o material menor que 4,8 mm através dos
seguintes métodos:
Ensaio:
. Lavar a amostra na peneira de 4,8 mm para a retirada de material fino aderente aos
grãos ou eliminar partículas inferiores a 4,8 mm, quando em quantidade reduzida.
. Retirar a amostra da água, após as 24 hs., e secá-la com um pano absorvente até
que a película visível de água seja eliminada.
Resultados:
s = __A__
B - C
sss = __B__
B - C
3) Absorção:
a = B - A x 100
A
Nota:
Finalidade:
Aparelhagem:
Amostragem:
. A amostra deve ser seca em estufa (105 a 110)º C até constância de massa.
Ensaio:
. Colocar água no frasco até atingir a marca de 200 cm 3 (deixar a água aderida nas
faces internas do frasco escorrer totalmente).
. É importante ressaltar que a leitura inicial e final devam ser executadas observando
o nível inferior da curvatura da água que se forma em recipientes cilíndricos.
Resultados:
M.E. = ___500___
Lf - 200
. Duas determinações consecutivas não devem diferir entre si mais de 0,05 kg/dm 3.
Se dividirmos a massa de cada material por sua massa específica teremos o volume
absoluto (sem vazios) de cada um. A somatória dos volumes nos dará o volume total
de concreto.
Notas:
Valores de Módulo de Finura
Zona fina Zona média Zona Grossa
1,55 a 2,20 2,20 a 2,90 2,90 a 3,50
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Porcentagem acumulada
Abertura Zona Granulométrica (d / D)
das
4,8 / 12,5 9,5 / 25 19 / 32 25 / 50 38 / 75
peneiras
Pedra de
mm
Brita 0 Brita 1 Brita 2 Brita 3 mão
75 - - - - 0–5
63 - - - - 5 – 30
50 - - - 0-5 75 – 100
38 - - - 5 -30 90 - 100
32 - - 0–5 75 – 100 95 – 100
2
25 - 0–5 5 – 25 87 – 100 -
2 2
19 - 2 – 15 65 – 95 95 – 100 -
2 2
12,5 0–5 40 – 65 92 – 100 - -
9,5 2 – 152 802 – 100 95 – 100 - -
2 2
6,3 40 – 65 92 – 100 - - -
2
4,8 80 – 100 95 – 100 - - -
2,4 95 - 100 - - - -
2) Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em
apenas um dos limites 2). Esta variação pode também ser distribuída em vários desses limites
NBR
Material Pulverulento 2 e3 1,0
NM 46
1)
Este ensaio só é obrigatório quando se perceber presença de materiais carbonosos no agregado.
2)
Para agregados com absorção inferior a 1% o teor de material pulverulento pode ser alterado para
2,0%.
3)
Para agregado total o limite de material pulverulento pode ser ampliado para 6,5%, quando o
material pulverulento for constituído totalmente de grãos gerados durante a britagem e não interfiram
nas propriedades do concreto, São exemplos de materiais inadequados: materiais micáceos,
ferruginosos e argilo-minerais expansivos.
9.5) Durabilidade
1)
Caso a análise petrográfica sinalizar que não existem constituintes potencialmente reativos no
agregado o ensaio de reatividade pode ser considerado facultativo.
2)
Agregados que excedam o limite estabelecido para cloreto podem ser utilizados, desde que o teor
total no concreto não supere os limites máximos descritos a seguir (% sobre a massa do cimento):
Concreto protendido < 0,06%
Concreto armado exposto a cloretos nas condições de serviço da estrutura < 0,15%
Concreto armado em condição favorável (seco ou protegido da umidade) < 0,40%
Outros tipos de construção com concreto armado < 0,30%
3)
Este método, utilizado para análise de cimento, também pode ser empregado para agregado.
4)
Agregados que excedam o limite estabelecido para sulfato podem ser utilizados, desde que o teor
total no concreto não exceda a 0,2% ou seja utilizado cimento RS.
Notas:
O índice de desgaste por Abrasão Los Angeles não pode superar 50%;
O índice de forma dos grãos não deve ser superior a 3 (NBR 7809)
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Certificado n o
ANÁLISE DE AGREGADOS
Data do Ensaio:
Aluno (a):.....................................................................................................................................
Curso:................................................................Turma:.....................................N o:.....................
.
Curva Granulométrica
100 %
90 A
80 C
70 U
60 M
50 U
40 L
30 A
20 D
10 A
PENEIRAS (mm)
Observações:
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Certificado n o
ANÁLISE DE AGREGADOS
Data do Ensaio:
Aluno (a):.....................................................................................................................................
Curso:................................................................Turma:.....................................N o:.....................
.
Curva Granulométrica
100 %
90 A
80 C
70 U
60 M
50 U
40 L
30 A
20 D
10 A
PENEIRAS (mm)
Observações: