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UNIVERSIDADE FEDERAL

FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

FORMULÁRIO PRÁTICO DE FARMACOTÉCNICA

1º Edição

Claudio Moreira de Lima

Aracaju

2014
2

Prefácio

A finalidade da disciplina de Farmacotécnica é oferecer aos alunos


conhecimentos básicos sobre o desenvolvimento e manipulação de
medicamentos. Deste modo, a realização das aulas práticas é de suma
importância, daí a necessidade da elaboração deste material didático. No
entanto, a intenção não é substituir a consultas a livros-texto ou qualquer outra
bibliografia de referência, mas sim, orientar os alunos no decorrer das práticas.
Ë importante lembrar que em Farmacotécnica as possibilidade e variações na
manipulação são inúmeras, sendo relativamente comum encontrar técnicas
distintas para a elaboração de um mesmo produto farmacêutico.

O presente formulário prático de Farmacotécnica foi elaborado com a


finalidade de orientar os alunos da disciplina durante as aulas práticas,
apresentando conhecimentos básicos de desenvolvimento e manipulação de
formulações farmacêuticas.

Nas páginas iniciais apresentam-se algumas considerações gerais, tais


como a vidraria mais usada na manipulação e uso de balanças. Em seguida,
relacionam-se algumas fórmulas importantes para um Curso de
Farmacotécnica, em nível de graduação.
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SUMÁRIO

CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ........................................................................ 6


1.1. Instrumentos e Equipamentos............................................................................ 6
1.2. Uso de balanças .............................................................................................. 10
2.0 Uso do Material graduado ............................................................................... 12
3.0 Apresentação das preparações ......................................................................... 13
FORMULAÇÕES ................................................................................................... 14
4.1. Soluções ........................................................................................................... 15
4.1.1. Preparação de álcool etílico em diversas graduações. ................................ 15
4.1.2. Solução de Ácido bórico (água boricada).................................................... 16
4.1.3. Solução alcoólica de iodo (tintura fraca)..................................................... 17
4.1.4. Álcool iodado................................................................................................ 17
4.1.5. Solução antimicótica .................................................................................... 18
4.1.6. Álcool canforado .......................................................................................... 18
4.1.7. Água oxigenada ............................................................................................ 19
4.1.8. Líquido de Dakin (solução diluída de hipoclorito de sódio) ........................ 19
4.1.9. Solução de dipirona ...................................................................................... 20
4.1.10. Solução de timerosal .................................................................................. 20
4.1.11. Errino isotônico .......................................................................................... 21
4.1.12. Emoliente de cerúmen ................................................................................ 21
4.1.13. Antisséptico bucal ....................................................................................... 22
4.1.14 Solução de merbromino (mercurocromo) ................................................... 22
4.1.15. Água fenicada ............................................................................................. 23
4.1.16. Solução de hipossulfito de sódio ................................................................ 23
4.1.17. Gel redutor ................................................................................................. 24
4.1.18. Sabonete líquido ......................................................................................... 24
4.1.19. Água sedativa (solução amoniacal canforada) .......................................... 25
4.1.20. Álcool canforado ........................................................................................ 25
4.1.21. Água purgativa (água de SELTZ)............................................................... 25
4.2 XAROPES ......................................................................................................... 26
4.2.1. Xarope simples ............................................................................................. 26
4.2.2. Xarope de iodeto de potássio ....................................................................... 26
4.2.3. Xarope de iodeto ferroso .............................................................................. 27
4.3 Suspensões ........................................................................................................ 27
4.3.1. Suspensão de carbonato de cálcio ............................................................... 28
4.3.2. Suspensão de hidróxido de alumínio ............................................................ 28
4.4. Emulsões .......................................................................................................... 29
4.4.1. Base cremosa ................................................................................................ 29
4.4.2. Creme não iônico ......................................................................................... 30
4.4.3. Loção cremosa hidratante ............................................................................ 30
4.5. Formas Farmacêuticas sólidas ....................................................................... 37
4.5.1. Pós ................................................................................................................ 37
4.5.1.1. Talco antisséptico e desodorante .............................................................. 37
4.5.1.2. Pó antisséptico........................................................................................... 38
4.5.1.3. Talco mentolado ........................................................................................ 38
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4.5.1.4. Prática de propriedade de escoamento e avaliação da compressibilidade


dos pós e granulados. ............................................................................................. 38
4.5.2. Granulados ................................................................................................... 38
4.5.2.1. Granulado de dipirona .............................................................................. 39
4.5.2.2. Granulado de cafeína efervescente ........................................................... 39
4.5.2.3. Granulado efervescente ............................................................................. 40
4.5.3. Cápsulas ....................................................................................................... 40
4.5.3.1. Cápsulas para emagrecimento natural ..................................................... 41
4.5.3.2. Cápsula inerte ........................................................................................... 41
4.5.3.3. Cápsula de ácido fólico 5 mg .................................................................... 42
4.5.4. Comprimidos ................................................................................................ 42
4.5.4.1 Placebo ....................................................................................................... 43
4.5.4.2. Caracterização do granulado e comprimidos ........................................... 43
4.5.4.3. Comprimido de dipirona (500mg) ............................................................. 44
4.5.4.4. Comprimido de dipirona ........................................................................... 44
4.6. Formas farmacêuticas plásticas ...................................................................... 31
4.6.1. Pomada branca ............................................................................................ 31
4.6.2. Pomada de óxido de zinco ............................................................................ 31
4.6.3. Pomada de nitrofurazona ............................................................................. 32
4.6.4. Pasta d’água ................................................................................................. 32
4.6.5. Creme salicilado com uréia .......................................................................... 33
4.6.6. Diadermina ................................................................................................... 33
5.6.7. Pasta de Lassar ............................................................................................ 34
4.6.8. Glicerato de amido ....................................................................................... 34
4.6.9. Pomada hidrófila .......................................................................................... 35
4.7. Supositórios ..................................................................................................... 35
4.7.1. Supositório de glicerina ............................................................................... 36
4.7.2. supositório de glicerina ................................................................................ 36
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 45
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A liberdade começa no coração da gente. Cada pessoa se libertando de


preconceitos. Que diferença faz a cor da pele? A raça? A pátria e origem? A
religião? ideais e ideais? Todo mundo é gente no meio da gente.
Dizer negro, índio, amarelo ou branco, é sempre uma honra. Como é honra
dizer : Eu creio em Deus e creio em quem não crê! Porque todos, venham de
onde vierem, de raças indígenas, africanas, européias, asiáticas, somos todos
um só coração sob a pele de muitas cores. Somos todos humanos. Irmãos e
irmãs com o mesmo sangue vermelho que corre nas veias do Filho de Deus.
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Considerações teóricas

1.1. Instrumentos e Equipamentos

Entre os principais instrumentos e equipamentos utilizados na


Farmacotécnica podem ser destacados:

a- Balança -
A balança analítica será empregada em casos de alta precisão, ao
trabalhar-se com princípios ativos muito potentes e que, portanto, participam
em pequenas quantidades na fórmula. Os excipientes poderão ser pesados em
balanças granatária de dois pratos, ou, balança de precisão, que admitem erros
de pesagem maiores, porém não significativos em relação à composição final
do produto.

Compostos corrosivos como iodo serão necessariamente tomados com


espátulas de osso ou vidro e pesados sobre vidro relógio, evitando o contato
com materiais metálicos.

b- Béquer –

Utilizado para dissolução ou preparação de soluções à quente, devendo


ser protegido do fogo direto pelo uso, por exemplo, da tela de amianto ou
aquecimento em banho Maria. Não deve ser empregado para medidas de
volumes. Deve ser evitado o uso de bastão de vidro, contra as paredes e fundo
do béquer, pois este poderá ser quebrado. Dissoluções a frio deverão ser
efetuadas no copo graduado ou cálice.
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c- Cálice e copo graduado – (quando de volume maior que 60 ml)

Utilizados nas medidas não rigorosas de volumes de líquidos, viscosos


ou não, na preparação de formulações liquidas com dissolução a frio e auxílo
de bastão de vidro. Ao contrário do béquer, o copo graduado tem forma cônica
e o fundo arredondado de vidro espesso e apropriado para receber choques do
bastão de vidro. O cálice, de menor capacidade, é graduado em 0,1 ml,
espaçando-se a graduação à medida que a sua capacidade aumenta. Deverá
ser utilizado, ainda, no acerto do volume final da preparação.

d- Almofariz –

Utilizado no processo de pulverização e trituração de drogas vegetais,


sais e outros pós de grande volume. Podem ser de ferro, bronze, mármore ou
porcelana. Almofarizes menores, de porcelana ou de vidro são comumente
denominados de GRAL. A contusão e a trituração dos sólidos é obtida pelo
atrito com o pistilo ou pilão, instrumento que acompanha o almofariz, cuja
extremidade, apresenta forma convexa mas aplanada de modo a permitir boa
superfície de contato com o fundo do almofariz.

e- Gral de vidro e porcelana

Usado na trituração de pequena quantidade de pós, na mistura de pós já


triturado e na formulação de suspensões, emulsões e pomadas. Sendo que, no
gral de porcelana não devem ser colocadas substâncias corrosivas, corantes e
essências, pois estas impregnam a porcelana. No caso destas substâncias e
similares, usa-se o gral de vidro.
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f- Cápsula de porcelana –

Empregada para a fusão de materiais sólidos e ceras. Apresenta


paredes finas que não resistem ao atrito, não devendo ser utilizada na
preparação de fórmulas farmacêuticas.

g- Espátula –

Tem a finalidade de auxiliar nas diversas operações. Deve apresentar


cabo de madeira e lâmina longa, flexível e de aço inoxidável. É de uso
imprescindível na manipulação farmacêutica. Nas preparações que envolvem
substâncias corrosivas, como o iodo metálico, serão usadas espátulas de osso,
vidro ou plástico.

h- Funil de vidro -

Auxiliar nas operações envolvendo líquidos, no enchimento de frascos e


como suporte para papel de filtro. Deve ser sempre usado apoiado em anel de
ferro apropriado, preso em suporte adequado e nuca apoiado sobre o frasco de
acondicionamento.

i- Pedra de mármore e placa de vidro

Apresentam superfície lisa que facilita a incorporação de pós a cremes,


pomadas ou vaselina sólida, por exemplo. Através da espatulação, com
movimentos circulares da espátula, misturam-se até a perfeita distribuição e
homogeneização quantidades crescentes de creme e pós.
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j- Pipeta

Somente é empregada na medida de volume de líquido que exija


precisão e exatidão rigorosas. Deverá ser evitado seu uso em contato com
líquidos viscosos que não escoam facilmente e, especialmente, extratos
vegetais, pois estes últimos podem ser resinosos e impregnarem as paredes da
pipeta dificultando sua limpeza. Estes líquidos deverão ser medidos em cálices
e copos graduados ou preferencialmente pesados com auxílio de béquer. A
pipeta nunca deve ser esvaziada por sobro, a menos que tenha sido aferida
para tal.

l- Proveta

Usada para medidas não rigorosas de volumes líquidos. As provetas


apresentam capacidade que variam de 10 a 2000 ml ou mais. São mais exatas
que os copos graduados. As de menor capacidade são graduadas em 0,1 ml,
espaçando-se a graduação a medida que a sua capacidade aumenta.

m- Tamis

Instrumento utilizado na operação de tamisação. Os tamises são


constituídos por aro, em geral de metal, de diâmetro variável, tendo cerca de 8
cm de altura, com uma das extremidades fechada por tecido ou metal. Este
tecido permite, em função da abertura de suas malhas, padronizar, a
separação das partículas conforme os seus diâmetros. Os tecidos usados na
fabricação de tamises podem ser de latão, aço inoxidável, seda, crina ou fibras
sintéticas.
O principal objetivo da tamisação é o de homogeneizar o tamanho das
partículas, se necessário, medi-las e classifica-las quanto ao grau de
tenuidade.
A Farmacopéia Brasileira (e outras) apresenta tabelas com a numeração
dos diversos tamises e a correspondente classificação dos pós.
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1.2. Uso de balanças

1.2.1. Operação de pesagem

A manipulação de um determinado medicamento tem inicio na correta


pesagem das matérias-primas constituintes da fórmula. Se a operação não for
conduzida de modo correto, o produto final estará, condenado.

A pesagem das matérias-primas exige, além de muita atenção, um


conhecimento adequado da balança a ser utilizada, que deve ser de
capacidade compatível com a quantidade a ser pesada.

Existem, basicamente 2 tipos de balança: as mecânicas e as digitais.


Ambos possuem precisão adequada para uso na manipulação de
medicamentos. Porém, as balanças digitais são de mais fácil operação, sendo,
entretanto, mais caras.

1.2.2. Pesagem em balança mecânica de dois pratos

1. Verificar se os pratos estão limpos.


2. Verificar o zero e ajusta-lo, se necessário. Verificar a sensibilidade.
3. Usar papel de tamanho suficiente para conter todo o material a pesar.
4. Colocar papéis de peso igual em ambos os pratos.
5. Colocar os pesos do lado esquerdo (os canhotos farão o contrário)
6. Segurar o recipiente com a mão esquerda e com a espátula transferir o
material do recipiente para o papel na balança.
7. A transferência é feita com a balança travada.
8. Destravar a balança depois de cada adição e verificar o peso.
9. Se o peso ultrapassar o desejado, retirar aos poucos o excesso com a
espátula, repetindo a verificação após cada retirada.
10. Recolocar os pesos na gaveta ou caixa.
11. Remover os papéis da balança.
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Observações:
- repetir a operação a cada substância a pesar.
- Nunca pesar várias substâncias no mesmo papel
- Limpar imediatamente a balança ou mesa se cair sobre a mesma
qualquer porção da substância pesada que, neste caso não deve
ser reaproveitada.
- Verificar os rótulos da substância pesada antes e depois da
operação.

1.2.3. Pesagem em balança digital

 Conecte a balança na rede elétrica, verificando a sua voltagem


 Ligue a balança
 Zerar a balança, utilizando o botão “TARA”
 Coloque no prato da balança, que deve estar limpo, o papel ou
recipiente para pesagem
 Zere a balança
 Adicionar a matéria-prima até atingir valor desejado
 Desligue a balança e limpe-a, se necessário.
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2.0 Uso do Material graduado

1. Escolher o menor tamanho disponível que contenha o volume


2. examinar a vidraria para verificar se está limpo e seco.
3. Segurar o material próximo à base, com a mão esquerda.
4. com o dedo mínimo da mão direita, retirar a tampa do frasco que contém
o líquido a medir.
5. com a mão direita, ainda sustentando a tampa, segurar o frasco com o
rótulo voltado para o côncavo da mão.
6. trazer o copo, proveta etc.., ao nível dos olhos e derramar
cuidadosamente o líquido, até a marca desejada. Após coloca-lo sobre a
superfície da mesa ou bancada e verificar o menisco.
7. recolocar o frasco na mesa, repor a tampa e reler o rótulo do frasco para
maior segurança. Nunca deixar frascos destampados e tampas
abandonadas sobre a mesa.
8. reler o rótulo
9. derramar o conteúdo do material graduado no recipiente definitivo.
10. limpar o material graduado logo após usa-lo.

Obs: nunca deixar espátulas ou vidraria suja próxima à balança ou material


graduado.
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3.0. Apresentação das preparações

A apresentação final das preparações farmacêuticas é de fundamental


importância, tanto do ponto de vista técnico, quanto estético, abrangendo:

Acondicionamento: cabe ao profissional farmacêutico a escolha


adequada do material de acondicionamento, levando em consideração os
aspectos técnico e econômico. Ressalta-se que o mesmo deve proteger o
medicamento dos agentes externos, não modificando sua composição, quer
retirando ou cedendo elementos ao seu conteúdo. Por outro lado, deve ser de
baixo custo, resistente para facilitar o transporte e armazenamento.
O material de acondicionamento deve ser previamente lavada com água
potável e tratada (osmose ou destilada), apresentar-se seco no momento do
uso.
Após o envase, o medicamento deve ser rotulado.
Há quatro tipos de rótulo:
Tarja vermelha- para preparação de uso externo : uso
tópico, oftálmico, retal, vaginal, etc.
Tarja verde: para preparação de uso interno : uso oral
Tarja preta ou vermelha- para matérias-primas e para
identificar o medicamento quando ainda em preparação
Tarja branca ou sem tarja: uso interno ou externo.

No conteúdo do rótulo deve estar discriminada a fórmula da preparação, caso


seja magistral, ou a indicação bibliográfica quando se tratar de fórmula oficial.

Devem constar, ainda no rótulo, o nome do paciente, data do preparo e


validade, posologia, modo de usar (quando não acompanhada de bula) e nome
do farmacêutico responsável pela preparação.
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SISTEMA DE MEDIDAS E INTERCONVERSÕES

Sistema métrico de pesos

0,001 Kilograma (Kg) 1 grama


0,01 hectograma (hg) 1 grama
0,1 decagrama (dkg) 1 grama
10 decigrama (dg) 1 grama
100 centigrama (cg) 1 grama
1000 miligrama (mg) 1 grama
1.000.000 micrograma (mcg) ou (g) 1 grama
1.000.000.000 nanograma (ng) 1 grama

Interconversões (mais comuns)

G p/ mg = multiplique por 1000


Ex: 0,1 g = 100 mg

Mg p/ g = multiplique por 1000


Ex: 1 mg = 1000 g

G p/ g = multiplique por 1000000


Ex: 1 g = 1 000000 g

g p/ mg = divida por 1000

ex: 250 mcg = 0,25 mg

Exemplo de formulação

Piridoxina.................................60,0 mg
Cistina.....................................200,0 mg
Vitamina B12........................100,0 mcg
Biotina .......................................0,2 mg
Vitamina A.............................25000 UI

Vit B12 diluição 1:100


Biotina diluição 1:10
Vit A
500.000 UI de Vit A corresponde 1 g
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Formulações

4.1. Soluções

São misturas química e fisicamente homogêneas, de duas ou mais


substâncias. As soluções farmacêuticas são formulações líquidas obtidas a
partir da dissolução do soluto em solvente. Quando a dissolução é total,
originando um sistema homogêneo com partículas de diâmetro menor ou igual
a 0,001 micra, temos uma solução verdadeira. Quando a dissolução é parcial e
a porção insolúvel pode ser desprezada, sem prejuízo para a preparação, diz
que a solução originada é extrativa. Sendo importante considerar vários fatores
que podem alterar a dissolução do soluto, entre os principais estão: a
solubilidade do soluto; pH; agitação; temperatura; constante dielétrica do
solvente; co-solventes.

4.1.1. Preparação de álcool etílico em diversas graduações.

Para alterar a graduação do álcool, deve-se utilizar a equação abaixo


para saber exatamente o valor usado de água e álcool.

V = V’. Gº (desejado)
Gº (possuído)

Em que:

V = volume de álcool possuído a ser utilizado (ex. 96 º)


V’ = volume da mistura que se deseja obter.
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Técnica de preparo

4.1.2. Solução de Ácido bórico (água boricada)

 ácido bórico.....................3g
 água destilada q.s.p........100 ml

técnica de preparo
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4.1.3. Solução alcoólica de iodo (tintura fraca)

 iodo ...............................2g
 iodeto de potássio.........1,5
 água destilada...............10 ml
 álcool 96º GL..q.sp........100 ml

técnica de preparo

Uso: antisséptico local

4.1.4. Álcool iodado

 iodo.........................2g
 álcool 70º q.s.p......100 ml

Uso: antisséptico
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4.1.5. Solução antimicótica

 iodo...........................................................0,3g
 iodeto de potássio....................................0,5 g
 ácido bórico..............................................4,0 g
 ácido salicilico...........................................2,0
 água destilada...........................................20ml
 álcool etílico q.s.p......................................100ml

técnica de preparo

Uso: tratamento de micoses

4.1.6. Álcool canforado

 cânfora.........................1g
 álcool 85 ºGL..q.s.p......100ml

técnica de preparo

Uso: tratamento de prurido


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4.1.7. Água oxigenada

 solução concentrada de peróxido de hidrogênio......85ml


 ácido benzóico..........................................................1g
 álcool etílico..............................................................q.s.
 água destilada..........................................................1.000ml

técnica de preparo

Uso: antisséptico e desodorizante no tratamento de feridas, com remoção do


tecido necroso.

4.1.8. Líquido de Dakin (solução diluída de hipoclorito de sódio)

 hipoclorito de sódio a 10%...........5ml


 bicarbonato de sódio....................1g
 água dest. Q.s.p...........................100ml

técnica de preparo

Uso: antisséptico local para tratamento de ferimentos


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4.1.9. Solução de dipirona

 dipirona................................5g
 água destilada q.s.p............10ml

técnica de preparo

Uso: analgésico e antitérmico

4.1.10. Solução de timerosal

 timerosal..............................100mg
 trietanolamina......................0,2ml
 acetona................................10ml
 álcool....................................60ml
 eosína...................................0,1g
 água destilada..q.s.p............100ml

técnica de preparo

Uso: antisséptico local indicado para demarcação de campo cirúrgico e no


tratamento de ferimentos superficiais de pele.
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4.1.11. Errino isotônico

 cloreto de benzalcônio...................0,01g
 cloreto de sódio..............................0,9g
 água destilada q.s.p.......................100ml

técnica de preparo

Uso: renite aguda, alérgica e medicamentosa. Auxilia na remoção de crostas.


Usado como descongestionante fisiológico.

4.1.12. Emoliente de cerúmen

 carbonato de sódio.......................1g
 trietanolamina...............................0,5g
 glicerina........................................15ml
 água destilada...............................5ml

técnica de preparo

Uso: limpeza de ouvido, retirando excesso de cera.


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4.1.13. Antisséptico bucal

 cloridrato de cetilpiridinio............0,15g
 mentol.........................................0,2g
 essência de canela.....................0,2ml
 essência de hortelã....................0,2ml
 sacarina sódica...........................0,1g
 corante amarelo de tartrazina.....1mg
 água destilada q.s.p....................100ml

técnica de preparo

Uso: lavagem e assepsia da boca e garganta, sob a forma de gargarejo.

4.1.14 Solução de merbromino (mercurocromo)

 merbromino............................2g
 água destilada q.s.p...............100ml

técnica de preparo

Uso: antisséptico de uso externo em ferimentos superficiais.


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4.1.15. Água fenicada

 fenol...............................2g
 água destilada...q.s.p.....100ml

técnica de preparo

Uso: desvitalização da polpa (nervo) do dente

4.1.16. Solução de hipossulfito de sódio

 hipossulfito de sódio..........................40g
 água destilada....q.s.p.......................100ml

técnica de preparo

Uso: antimicótico (Ptiriase versicolor)


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4.1.17. Gel redutor


 carbopol......................0,3g
 trietanolamina.............qs
 nipagin........................0,25g
 água destilada q.s.p. 100ml

 mentol.........................1g
 cânfora.........................0,5
 álcool etílico.................50ml
 glicerina.......................10g

técnica de preparo

Uso: melhorar circulação local, como adjuvante no tratamento de celulite,


sendo conveniente o emprego em atividades físicas, para auxiliar e
complementar regime de emagrecimentos.

4.1.18. Sabonete líquido

 lauril sulfato de sódio.............................30g


 crodamarin.............................................3g
 dietanolamida de ácido graxo de coco...2g
 sebomine.................................................3g
 phenova....................................................0,5
 água destilada q.s.p.................................100ml
 cloreto de sódio........................................qs
 ácido cítrico,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,qs

técnica de preparo

Uso: assepsia , desengordurante


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4.1.19. Água sedativa (solução amoniacal canforada)

 cloreto de sódio..............................6g
 amônia............................................6 mL
 solução de canfôra..........................1 mL
 água destilada q.s.p........................100mL
 cloreto de sódio........................................qs
 ácido cítrico,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,qs

TÉCNICA DE PREPARO

Uso: analgésica e antiflogística nos traumatismos e contuções

4.1.20. Álcool canforado

 cânfora......................................................10 g
 álcool.......................................qsp............100

TÉCNICA DE PREPARO

Uso: componente da solução sedativa

4.1.21. Água purgativa (água de SELTZ)

 sulfato de magnésia........................2g
 sulfato de sódio...............................1g
 bicarbonato de sódio.....................0,5g
 ácido tartárico................................0,5g
 água dest.........................qsp........100

TÉCNICA DE PREPARO

Uso: purgante
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4.2 XAROPES

São preparações farmacêuticas aquosas, límpidas, que contém um


açúcar, como a sacarose, em concentração próxima da saturação.Os xaropes
apresentam duas vantagens correção de sabor desagradável do fármaco e
conservação do mesmo na forma farmacêutica de administração. Os xaropes
podem ser medicinais ou edulcorantes.

4.2.1. Xarope simples

 açúcar.......................85g
 .água dest. Q.s.p......100

técnica de preparo

Uso: edulcorante e como matéria-prima na preparação de xaropes medicinais.

4.2.2. Xarope de iodeto de potássio

 iodeto de potássio................3g
 essência de groselha............2ml
 xarope simples qsp...............100ml

técnica de preparo

Uso:expectorante (evitar o uso em crianças)


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4.2.3. Xarope de iodeto ferroso

 iodo...............0,41g
 ferro em pó....0,2g
 água dest.......10ml
 ac. Tartárico....1g
 xarope comum..90ml

técnica de preparo

Uso:ferruginoso e antianêmico

4.3 Suspensões

São formas farmacêuticas líquidas, constituídas de uma dispersão


grosseira, onde a fase dispersa, sólida e insolúvel (fase interna) é distribuída
em um líquido (fase externa). Podem receber várias denominações: mistura,
gel, loção, magma e suspensão.
As suspensões devem ser agitadas antes do uso.
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4.3.1. Suspensão de carbonato de cálcio

 carbonato de cálcio.............6g
 CMC....................................0,5g
 Conservante........................qs
 Glicerina..............................20ml
 Essência de hortelã..............qs
 Sacarina sódica....................0,5g
 Álcool....................................qs
 Água destilada qsp...............100ml

técnica de preparo

Uso: antiácido

4.3.2. Suspensão de hidróxido de alumínio

 Hidróxido de a......................6g
 CMC....................................0,5g
 Conservante........................qs
 Glicerina..............................20ml
 Essência de hortelã..............qs
 Sacarina sódica....................0,5g
 Álcool....................................qs
 Água destilada qsp...............100ml

TÉCNICA DE PREPARO

Uso: antiácido
29

4.4. Emulsões
São sistemas dispersos constituídos de duas fases líquidas imiscíveis
(oleosa/aquosa), onde a fase dispersa ou interna é finamente dividida e
distribuída em outra fase contínua ou externa. Temos emulsões do tipo óleo em
água (O/A: fase externa aquosa) e água em óleo (A/O: fase externa oleosa).

4.4.1. Base cremosa

 Monoestearato de glicerila................................8%
 Ácido esteárico..................................................7%
 Álcool cetílico.....................................................0,5%
 Vaselina líquida..................................................6%
 Propilparabeno...................................................0,1%
 Glicerina..............................................................4%
 Trietanolamina.....................................................2,3%
 Metilparabeno......................................................0,2%
 Água destilada qsp...............................................100

TÉCNICA DE PREPARO
30

4.4.2. Creme não iônico

 Crodabase CR2..................20g
 Nipagin...............................0,15g
 Nipazol...............................0,05g
 Propilenoglicol...................5g
 Água destilada qsp.............100

TÉCNICA DE PREPARO

4.4.3. Loção cremosa hidratante

 Incroquat behenyl TMS.................1g


 Crodabase CR2.............................6g
 Óleo mineral...................................2g
 Nipazol............................................0,05g
 Crovol..............................................1,5g
 Incromectant AMEA 75....................2g
 Propilenoglicol..................................4g
 Nipagin..............................................0,15
 Água destilada qsp............................100

TÉCNICA DE PREPARO
31

4.5. Formas farmacêuticas plásticas

São preparações farmacêuticas que empregam excipientes lipofilicos ou


hidrofílicos e que apresentam em comum o fato de serem moldáveis.
Compreendem as pomadas, os cremes e loções, géis, pastas, supositórios e
os óvulos.

4.5.1. Pomada branca

 cera branca..................50g
 vaselina branca...........950g

técnica de preparo

Uso: amaciante, emoliente, e excipiente lipófilo na preparação de outras


pomadas medicamentosas.

4.5.2. Pomada de óxido de zinco

 óxido de zinco.....200g
 vaselina líquida....150g
 pomada branca....650g

técnica de preparo

Uso: ação secativa, cicatrizante, antisséptica e antieczematosa. Empregada em


assaduras, acne, impetigo, psoríase, etc.
32

4.5.3. Pomada de nitrofurazona

 nitrofurazona..................0,2g
 polietilenoglicol 4000......20g
 polietilenoglicol 1500......24g
 polietilenoglicol 400.........16g
 propilenoglicol qso...........100g

técnica de preparo

Uso: pomada hidrófila, lavável, de aplicação tópica no tratamento de infecções


bacterianas. Usada em queimaduras de 2º e 3º graus, onde existe o risco de
infecções. Pode ser usada nas infecções oculares, do ouvido, nariz, uretra e
vagina.

4.5.4. Pasta d’água

 óxido de zinco.........25g
 talco.........................
 glicerina...................
 água de cal..............aã

técnica de preparo

Uso: cicatrizante e neutralizante, adstringente, eczemas com exsudação ácida


e antisséptico.
33

Água de cal (solução de hidróxido de cálcio)

 óxido de cálcio.........................10g
 água destilada qsp..................1000ml

4.5.5. Creme salicilado com uréia

 uréia..............................20g
 ácido salicilico................3g
 cód cream qsp................100g

técnica de preparo

Uso: hiperqueratinose, dermatite seborreica, psoríase, eczema e ictiose.

4.5.6. Diadermina

 ácido esteárico..........................24g
 trietanolamina............................1,2g
 glicerina......................................13,5g
 água dest.....................................61,3g
 nipagin.........................................0,1g

técnica de preparo

Uso: emulsão O/A de grande poder de penetração, com ação emoliente e


hidratante para pele, podendo ser empregada tal qual e como excipiente em
outras preparações farmacêuticas.
34

4.5.7. Pasta de Lassar

 óxido de zinco...............25g
 amido.............................25g
 vaselina..........................50g

técnica de preparo

4.5.8. Glicerato de amido

 amido.....................5g
 água......................10g
 glicerina.................85g

técnica de preparo
35

4.5.9. Pomada hidrófila

 lauril sulfato de sódio....................1g


 álcool cetílico.................................9g
 vaselina..........................................5g
 parafina..........................................10g
 glicerina..........................................10g
 água dest.......................................65g

técnica de preparo

4.6. Supositórios

São formas farmacêuticas de consistência firme, de forma cônica ou


ovóide, destinadas a serem inseridas no reto, onde devem desintegra-se ou
dissolver-se à temperatura do organismo, liberando assim o princípio ativo e
exercendo efeito local ou sistêmico. Podem ser obtidos por solidificação ou
compressão em moldes de massa adequada, contendo além de substâncias
medicamentosas, o excipiente.
36

4.6.1. Supositório de glicerina

 glicerina....................30g
 carbonato de sódio....0,5g
 ácido esteárico...........2g
 água............................5ml

fórmula para obter 10 supositórios

técnica de preparo

Uso: laxante

4.6.2. supositório de glicerina

 glicerina.....................65g
 gelatina......................11g
 água...........................24g

técnica de preparo
37

4.7. Formas Farmacêuticas sólidas

4.7.1. Pós
São formas farmacêuticas provenientes de drogas vegetais ou animais,
assim como substâncias químicas submetidas a um grau de divisão suficiente
para lhes assegurar homogeneidade e lhes facilitar a extração ou
administração dos princípios ativos.
Temos pós simples (constituídos por um tipo de substância) e pós
compostos (resultantes da mistura de dois ou mais pós simples, todos com a
mesma tenuidade, afim de obter uma mistura homogênea).

4.7.1.1. Talco antisséptico e desodorante

 Talco..................................88g
 Borato de sódio (60)...........10g
 Mentol.................................0,01g
 Irgasan R............................1g
 Essência de alfazema

TÉCNICA DE PREPARO

Uso: desodorante, antisséptico e antipruriginoso. Combate suor dos pés e


axilas
38

4.7.1.2. Pó antisséptico

 Ácido bórico.................5g
 Óxido de zinco.............40g
 Talco.............................55g

TÉCNICA DE PREPARO

4.7.1.3. Talco mentolado

 Mentol........1g
 Talco...........99g

TÉCNICA DE PREPARO

4.7.1.4. Prática de propriedade de escoamento e avaliação da


compressibilidade dos pós e granulados.

4.7.2. Granulados

São formas farmacêuticas constituídas de grânulos homogêneos,


contendo: princípios ativos, corretivos e excipientes, sob a forma de grãos ou
fragmentos cilíndricos.
Os granulados contêm grande quantidade de açúcar, o que lhes
conferem propriedades aglutinantes e edulcorantes. Podem ser administrados
às colheradas, ou serem previamente dissolvidos em água.
39

4.7.2.1. Granulado de dipirona

 Dipirona.......................12g
 Açúcar..........................108
 Álcool 70ºGL.................qs

TÉCNICA DE PREPARO

4.7.2.2. Granulado de cafeína efervescente

 Cafeína........................
 Ácido tartárico..............
 Ácido cítrico.................
 Bicarbonato de sódio...
 Aglutinante...................

TÉCNICA DE PREPARO
40

4.7.2.3. Granulado efervescente

 Carbonato de lítio...........................10g
 Bicarbonato de sódio......................20g
 Açúcar.............................................40g
 Ácido tartárico em pó.......................30
 Álcool................................................qs

TÉCNICA DE PREPARO

4.7.3. Cápsulas

São preparações farmacêuticas sólidas, constituídas de um invólucro,


duro ou mole de gelatina, com dimensões e formas variadas, contendo em seu
interior um ou mais princípios ativos sólidos, semi-sólidos, líquidos ou ainda
uma forma farmacêutica (granulado, micro-encapsulado).
41

4.7.3.1. Cápsulas para emagrecimento natural

 Cáscara sagrada...................300mg
 Agar.......................................200mg
 Lactose qsp...........................1 cápsula

TÉCNICA DE PREPARO

Uso: auxiliar no tratamento de obesidade, nos regimes de emagrecimento.

4.7.3.2. Cápsula inerte

 Amido.................... qsp............1 cápsula

TÉCNICA DE PREPARO
42

4.7.3.3. Cápsula de ácido fólico 5 mg

 Ácido fólico.......................5mg
 Amido qsp..........................1 cápsula

TÉCNICA DE PREPARO

Uso: no tratamento de anemias megaloblásticas e macricíticas.

4.7.4. Comprimidos

São formas farmacêuticas sólidas, de tamanhos e formas variadas, de


faces planas ou lenticulares, obtidas pela compressão de substâncias
medicamentosas secas, sob a forma de pó (compressão direta) ou granulado,
ambos com tenuidade controlada, adicionadas ou não, de excipiente adequado
(diluentes, aglutinantes, desagregantes, lubrificantes, adsorventes e corretivos).
Podem ser constituídos por várias camadas e revestimentos.
43

4.7.4.1 Placebo

 Lactose..........................2Kg
 Amido.............................3Kg
 Goma de amido..............1Kg
 Estearato de magnésio....100g

TÉCNICA DE PREPARO

4.7.4.2. Caracterização do granulado e comprimidos


 Ângulo de repouso
 Compressibilidade
 Friabilidade
 Tempo de desagregação
 Peso médio
 dissolução
44

4.7.4.3. Comprimido de dipirona (500mg)

 dipirona....................300mg
 avicel pH...................100mg
 amido.........................52mg
 ácido esteárico...........15mg
 aerosil..........................3mg

técnica de preparo

4.7.4.4. Comprimido de dipirona

 dipirona........................0,500g
 amido (cozimento)........0,020g
 amido seco...................0,074g
 estearato de magnésio..0,006g

técnica de preparo

Uso: como antitérmico e analgésico


45

Bibliografia
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systems. 6 ed. Philadelphi: Lea & Febiger, 1995.

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5. FARMACOPÉIA dos Estados Unidos do Brasil. 1 ed. São Paulo: Companhia


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6. FARMACOPÉIA dos Estados Unidos do Brasil. 2 ed. São Paulo: Siqueira,


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7. Formulário Médico Manifarma Arte Fórmulas, 1991.

8. HELOU, J.H., CIMINO, J.S., DAFRE, C. Farmacotécnica. São Paulo:


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9. LACHMAN, N.L., LIEBERMAN, H.A., KANIG, I.L. The theory and practice of
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10. MARTINDALE the extra pharmacopeia. 29 ed. London: Pharmaceutical


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11. MERCK index. 11 ed. Rahway: Merck & Co., 1989.

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13. PRISTA, L.N., ALVES, A.C., MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 4


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15. UNITED States Pharmacopoea. 23 ed. Rockville, United States


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