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Global Investigative Journalism

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de investigação que você nunca ouviu falar - Global Investigative Journalism Network
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TIPS & TOOLS

10 ferramentas de investigação
que você nunca ouviu falar
By Samantha Sunne | August 28, 2018

English (https://gijn.org/2018/08/28/10-investigative-tools-you-probably-havent-heard-of/)

Investigações, diz o senso comum, são apenas histórias normais com muito mais
trabalho. Repórteres investigativos gastam muito tempo analisando documentos,
verificando fontes e analisando dados – e isso se eles conseguirem mesmo obter os dados
e informações. Como uma repórter investigativa com várias apurações que eu gostaria de
fazer, essas são as ferramentas que eu uso para acompanhar fontes, histórias e dicas
rapidamente.

Vamos dar uma olhada em dez das melhores novas ferramentas para iniciar, acelerar e
acompanhar investigações:

Hunter.io (https://hunter.io/)

Descobrir as informações de contato das pessoas é uma grande parte do trabalho e o


Hunter.io (https://hunter.io/) é um recurso bacana. Ele detecta endereços de e-mail em um
determinado domínio – como um órgão do governo, por exemplo. Mesmo que não
apareça o e-mail que está procurando, a Hunter dará a você o melhor palpite para a
fórmula que eles usam ({primeiro nome}.{último nome}@{empresa.com}, por exemplo).
Então você pode pular para o Email Verifier (https://hunter.io/verify) para ter certeza de que
ele não vai voltar. Eu tenho uma extensão para o Google Chrome
(https://chrome.google.com/webstore/detail/hunter/hgmhmanijnjhaffoampdlllchpolkdnj) instalada, que
adiciona um botão “Encontre seu e-mail” aos perfis do LinkedIn.

IntelTechniques (https://inteltechniques.com/menu.html)

Todos somos um pouco stalkers no Facebook em algum momento do dia – bem, ok, eu
sou. A IntelTechniques (https://inteltechniques.com/menu.html) é uma plataforma que permite
pesquisar de uma só vez em dezenas de sites e redes sociais. Você pode usar o sistema
para saber mais detalhes de uma fonte, para rastrear alguém ou mesmo para se
aprofundar na vida online de alguém. As ferramentas do Facebook, por exemplo,
mostram todas as fotos que um usuário do Facebook curtiu ou os vídeos em que ele foi
marcado.

InVID (http://www.invid-project.eu/)

Examinar imagens e vídeos na web é uma arte ainda em desenvolvimento. Vídeos são
mais difíceis do que imagens estáticas, na verdade. Criada por um consórcio de
jornalistas e designers de produtos na Europa, a extensão do InVID para navegadores
(http://www.invid-project.eu/tools-and-services/invid-verification-plugin/) é uma das ferramentas mais
sofisticadas para isso até o momento. Ela extrai thumbnails, frames, metadados e outras
informações que podem ajudar a determinar o background de um vídeo. Infelizmente, até
agora ele só consegue analisar vídeos do YouTube e do Facebook. Um aplicativo de
desktop será lançado em breve.

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(http://www.invid-project.eu/)

YouTube DataViewer (https://citizenevidence.amnestyusa.org/)

Grupos de direitos humanos também estão muito interessados em garantir que


conteúdos gerados por usuários sejam legítimos. O YouTube DataViewer
(https://citizenevidence.amnestyusa.org/) foi criado pela Anistia Internacional e ajuda a
encontrar a origem dos vídeos do YouTube. Se você não estiver muito interessado no
vídeo em si, você pode jogar os thumbnails gerados no sistema de busca reversa.
Infelizmente, no momento, isso é o máximo que existe hoje para a verificação de vídeos
online – com exceção, é claro, da apuração tradicional.

Sqoop (https://sqoop.com/)

O que diferencia os repórteres investigativos dos repórteres em geral? Documentos. O


Sqoop (https://sqoop.com/) é um site focado nos Estados Unidos que oferece uma maneira
de pesquisar registros judiciais, registros comerciais e outros documentos em nível
nacional. Você também pode usá-lo para acompanhar processos ou definir alertas para
novos documentos. O custo geral é de US$ 99 por mês, mas é gratuito para jornalistas.

Evernote (https://evernote.com/)

Outra coisa que separa os jornais investigativos? O gigantesco volume de notas,


gravações, entrevistas e outros tijolos necessários numa investigação. O Evernote
(https://evernote.com/) tem
dois recursos que eu acho que fazem dele uma das ferramentas
mais valiosas para repórteres. Em primeiro lugar, o app mobile gratuito tem o melhor
scanner e buscador de texto que você poderia ter no seu bolso. Em segundo lugar, é uma
força e tanto para o acompanhamento de uma apuração em andamento. Uma história na
qual estou trabalhando atualmente tem quase 100 notas, entre entrevistas, notícias,
estudos acadêmicos e outros registros.

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(https://evernote.com/)

Klaxon (https://newsklaxon.org/)

Este requer um pouco mais de conhecimento para operar, mas vale a pena. O Klaxon
(https://newsklaxon.org/) é
a melhor ferramenta disponível para rastrear sites e como eles são
alterados ao longo do tempo. Foi desenvolvido por jornalistas do The Marshall Project
(https://www.themarshallproject.org/) ,
um site sem fins lucrativos sobre justiça criminal nos
Estados Unidos, mas funciona para qualquer site em qualquer idioma. Para configurá-lo,
você precisa criar uma conta no Heroku (https://heroku.com/) e seguir as instruções
(https://github.com/themarshallproject/klaxon/blob/develop/README.md) do
The Marshall Project
no Github. Uma vez que você tenha passado por esses obstáculos, você pode configurar o
sistema para receber notificações por e-mail e no Slack sempre que uma página for
alterada.

Botometer (https://botometer.iuni.iu.edu/#!/)

Com todos os trolls, críticos e espiões de verdade por aí, saber se uma persona online é
real pode lhe poupar muitas dores de cabeça – ou erros. O Botometer
(https://botometer.iuni.iu.edu/#!/) , criado por pesquisadores universitários nos EUA, mede a
probabilidade de uma conta no Twitter ser um robô. Não é garantido que esteja certo,
mas é um dos melhores identificadores de bot por aí. Você também pode analisar os
seguidores de um usuário, para ter uma ideia se eles são seguidos por bots.

(https://botometer.iuni.iu.edu/#!/)

Burner (https://app.burnerapp.com)

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16/01/2019 Privacidade e segurança
10 ferramentas deestão na mente
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nunca repórteres
ouviu investigativos
falar - Global têm
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Journalism
motivos para se preocupar. Não importa o quanto você criptografe suas mensagens ou
ative uma VPN, você ainda está deixando vestígios, muitas vezes nos metadados. Uma
rota lateral é criar uma linha telefônica provisória. O Burner (https://app.burnerapp.com/) lhe
dá um “número de telefone”, com código de área do Canadá ou dos EUA, por US$ 5 ou
menos. Chamadas internacionais ainda não estão disponíveis, infelizmente.

Oligrapher (https://littlesis.org/oligrapher)

Este é menos para reportagem e mais para publicação e aspectos visuais. Oligrapher
(https://littlesis.org/oligrapher) , como o nome sugere, é projetado para representar oligarcas
graficamente. Ele permite criar mapas de pessoas e organizações. É mais fácil fazer um
gráfico usando os grupos e entidades listados no banco de dados do LittleSis
(https://littlesis.org/) , que, felizmente, contém milhões de registros em todo o mundo. Se a
pessoa ou empresa que você deseja incluir não estiver no banco de dados, você poderá
adicioná-la por conta própria.

(https://littlesis.org/oligrapher)

O que você usa para as suas investigações? Para mais ferramentas, acesse GIJN’s
Resource Center (https://helpdesk.gijn.org/support/solutions/articles/14000036502-reporting-tips-and-
tools) ou assine minha newsletter Tools for Reporters (http://toolsforreporters.com/) .

Samantha Sunne (https://twitter.com/SamanthaSunne) é


uma repórter freelance baseada em New Orleans, nos
Estados Unidos, onde escreve histórias investigativas e de
dados. Ela também dá aulas sobre ferramentas digitais
para jornalistas ao redor do mundo e publica uma
newsletter chamada Tools for Reporters
(http://toolsforreporters.com/) .

https://gijn.org/2018/08/28/10-ferramentas-de-investigacao-que-voce-nunca-ouviu-falar/ 4/4

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