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Precipitação
› Humidade absoluta: quantidade de vapor de água que existe por unidade de volume de ar
expressa em g/m3.
› Humidade relativa: é a relação entre a quantidade de vapor de água existente num dado
volume de ar, a uma determinada temperatura, e a quantidade máxima de vapor de água que
esse volume de ar pode conter, expressa em percentagem.
› Ponto de saturação: quantidade de vapor de água que o ar pode conter a uma determinada
temperatura. O ponto de saturação varia na razão direta da temperatura, ou seja, quando a
temperatura aumenta, o ar tem maior capacidade para conter vapor de água e vice-versa. Já
a humidade relativa varia na razão inversa da temperatura, isto é, a humidade relativa
aumenta com a diminuição da temperatura do ar e vice-versa. Quando o ar atmosférico atinge
a saturação, o vapor de água condensa-se à volta de partículas sólidas existentes na atmosfera
(núcleos de condensação como o pó, pólen, fumos, partículas de sal ou cinzas vulcânicas).
› Relevo
A precipitação é influenciada pela altitude e pela exposição do relevo em relação à linha de costa.
A precipitação é mais elevada nas áreas de maior altitude e nas áreas de montanhas concordantes
(paralelas à linha de costa e influenciadas pelos ventos húmidos). Nas vertentes barlavento
(voltadas para o mar), a precipitação é mais elevada, pois o ar húmido do mar é obrigado a
ascender, o que conduz à queda de chuva orográfica. Nas vertentes sotavento (abrigadas), o ar
já é mais seco, o que leva a uma diminuição da precipitação.
› Continentalidade
As áreas próximas do mar são influenciadas pelos ventos húmidos marítimos, registando valores
elevados de precipitação. À medida que os ventos marítimos vão avançando para o interior do
território, perdem humidade, diminuindo a possibilidade da ocorrência de precipitação.
› Latitude
A variação da precipitação com a latitude deve-se, essencialmente, à localização dos centros de
pressão atmosférica. Assim, as áreas do globo com maiores valores de precipitação são as regiões
onde se localizam os centros de baixas pressões, enquanto as regiões de altas pressões registam
valores de precipitação menores.
› Correntes marítimas
As correntes marítimas quentes dão origem a precipitações elevadas, pois o ar é muito húmido e
há uma elevada evaporação. Pelo contrário, nas áreas influenciadas por correntes marítimas frias
a precipitação é mais fraca, pelas razões inversas.