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Resumo:
Este artigo tem por objetivo realizar a análise da eficácia das Tecnologias da
Informação e da Comunicação no âmbito da aprendizagem, dando enfoque à utilização
de vídeos disponibilizados no popular site de carregamento e compartilhamento de
vídeos, o Youtube. O vídeo selecionado para tal estudo foi um tutorial sobre como
desenhar rosto. Escolhemos uma participante que nunca havia estudado desenho e
mostramos a ela o vídeo e pedimos para que fosse realizado o desenho. Em seguida,
escolhemos um participante que já havia estudado desenho e que, nesse momento, cursa
Artes Visuais na UNICAMP, e aplicamos a ele o mesmo procedimento. Ao final da
observação, comparamos as duas experiências e verificamos a eficácia dessa TIC na
aprendizagem do desenho de rosto, mostrando que, para um aprendizado inicial e
superficial, porém necessário, ele atinge seu objetivo.
Palavras-chave:
Introdução:
A outra vantagem do vídeo, principalmente com relação a sala de aula, e que nos
interessou e levou a escolher o tutorial como objeto de estudo, é o fato de o aluno ter a
liberdade de parar, voltar e assistir os vídeos quantas vezes quiser. Para realizar um
exercício de objetivo definido e prático, como o desenho, atividade que julgamos
melhor para análise da eficácia do instrumento, em muitos casos, mesmo que o vídeo e
o aluno sejam bons, é necessário a repetição de alguma etapas, para maximizar a
memorização e aperfeiçoar os detalhes. Existem algumas outras implicações do uso de
vídeos na multimídia educacional, conforme estudo do CINTED da UFRGS:
Objetivo Geral:
Observar e analisar como as pessoas aprendem a desenhar através de vídeos
disponibilizados no Youtube e qual a eficiência deles na aprendizagem.
Objetivos Específicos:
Metodologia:
Resultados:
Após a realização do seu desenho, Guilherme, que levou 15 minutos para fazê-
lo, também foi entrevistado por nós, da mesma forma que Juliana. Segundo ele, o
esquema mostrado no vídeo é bom, mas preferiu desenhar da forma que já está
acostumado. Apesar de ter começado pelo esquema do círculo e das retas, disse que não
costuma usar esse método. Ele afirmou também que, para quem está começando a
desenhar, o vídeo pode ser muito útil, visto que ensina passos básicos para se iniciar um
desenho de rosto, não sendo da competência ou intenção do vídeo aprofundar nos
detalhes, como olhos, boca, etc, visto que as técnicas são muito variadas e complexas.
Além disso, sugeriu que seria legal assistir vários vídeos com esse enfoque para
aprender melhor os detalhes de finalização, visto que ele é da opinião de que, na
aprendizagem de desenho por vídeos, é necessário ver o maior número possível de
variações e encontrar padrões e estilos no qual se basear. Ele propôs também que a
câmera ficasse mais tempo no desenho, não dando tanta importância em mostrar o
professor, pois, para ele, o que importa é mostrar os traços sendo feitos.
Conclusão:
Referências:
SILVA, Célia Cláudia Ormones Sérves da, O Contributo das TIC no Processo
Ensino/Aprendizagem das Artes Visuais. Tese de mestrado em Tecnologia Multimídia
pelo Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, Porto, 2002. 139
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