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Introdução
Normatização em desenho
técnico
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Bibliografia recomendada
FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 7a. ed.
[s.l.]: Globo, 2002.
LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para engenharia:
desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2008.
PRATINI, Edison Ferreira. Do desenho técnico a modelos 3D. Brasília: Universidade de
Brasília, 2014.
RIBEIRO, Antônio; PERES, Mauro Pedro; IZIDORO, Nacir. Curso de desenho técnico e
AutoCAD. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
VENDITTI, Marcus Vinicius Ribeiro. Desenho técnico sem prancheta com AutoCAD 2010.
Florianópolis: Visual Books, 2010.
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Sites recomendados
Link para download do AutoCAD na versão educacional:
https://www.autodesk.com/education/free-software/autocad
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Desenho técnico
• Desenho utilizado para expressar ideias e informações necessárias para
a elaboração de produtos, máquinas e estruturas (diferentemente do
desenho artístico).
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Fonte: French & Vierck, 2002: 901. Fonte: French & Vierck, 2002: 860.
Desenho técnico para engenharias
• Informações de todos os detalhes de uma peça, máquina ou estrutura.
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Exemplos de um desenho artístico
Fonte: http://mycargear.com/airplane-pencil-drawing/ 7
Exemplos de um desenho técnico
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Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Concorde
Intrumentos de desenho no papel
MATERIAL BÁSICO
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Projeções
Em Geometria, projetar significa obter graficamente por meio de
projeções – sobre um plano, uma tela, um anteparo ou papel – a
representação de uma figura ou um objeto real ou concebido,
situado no espaço tridimensional.
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Símbolos gráficos
CONVENÇÕES GRÁFICAS
• Representar um objeto
• Escala reduzida do objeto real
• Blocos
• Único, simples e semelhante ao objeto real
Janela alta
Designação de portas
Cota de nível em
Indicação dos acessos e janelas
corte (cotas em mm)
Janela baixa
Beirais do telhado
Norte verdadeiro
(cotas em mm) Cota de nível em planta Numeração e títulos
dos desenhos
Fonte: GOMES, 2012:27-30.
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Símbolos gráficos
ESPESSURA DE LINHAS
linhas de superfície
corte na linha de solo
desenhos projetivos
Desenho projetivo:
Picador de Madeira. Disponível em: http://www.assessortecbrasil.com.br Empanadora para salgados. Disponível em: http://www.incalfer.com.br
Norma ABNT NBR 10647/1989
(Terminologia)
Projeto e construção de edificações, com detalhamento elétrico,
hidráulico, elevadores, etc.
Estação de tratamento de água. Disponível em: http://www.ideu.com.br Sistema de tubulações. Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/378723/
Norma ABNT NBR 10647/1989
(Terminologia)
Projeto e construção de rodovias e ferrovias, mostrando detalhes de
corte, aterro, drenagem, pontes, viadutos
Disponível em http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/Desenvolvimento_de_Projeto_Modelo_-_Parte_1
Norma ABNT NBR 10647/1989
(Terminologia)
Disponível em:
http://www.archdaily.com/35869/google-sketchup-7-1-now-available/dimensionslayout/ Disponível em http://www.aarquiteta.com.br/curso-layout-2015-sketchup/
Norma ABNT NBR 10647/1989
(Terminologia)
Disponível em:
https://br.pinterest.com/pin/566257353126868905
Norma ABNT NBR 10647/1989
(Terminologia)
Desenhos projetivos são utilizados em todas as modalidades da
engenharia e da arquitetura, com nomes específicos:
Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala
geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem;
4. Norma ABNT NBR 10068/1987 (Folha de
desenho - leiaute e dimensões)
Objetivo
Padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem
aplicadas em todos os desenhos técnicos.
As folhas de desenhos podem Legenda
ser utilizadas tanto na posição
horizontal como na vertical. A posição da legenda deve conter a identificação
do desenho (número de registro, título, origem,
etc.); situado no canto inferior direito, tanto nas
folhas posicionadas horizontalmente como
verticalmente.
Comprimento:
17,8 cm nos formatos A4, A3 e A2
17,5 cm nos formatos A1 e A0
Designação Dimensões
A0 841 x 1189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 295 x 420
Semelhança geométrica dos
A4 210 x 297 formatos da série A.
Formatos derivados - Série A.
Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o
espaço para o desenho.
A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.
As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as
dimensões constantes na tabela:
O espaço para texto deve conter: explanação; instrução; referência; localização da planta de
situação; e tábua de revisão.
Explanação
símbolos especiais;
designação;
abreviaturas; e
tipos de dimensões.
Instruções
lista de material;
estado de superfície;
local de montagem e;
número de peças.
Fonte: ABNT NBR, 1988: 2-3.
5. Norma ABNT NBR 10582/1988 (Apresentação
da folha para desenho técnico)
Planta de situação
Localizada de forma que permaneça visível
depois de dobrada a cópia do desenho
conforme padrão A4, com:
planta esquemática com marcação da área
construída,
parte da construção, etc.
a seta norte é indicada
designação da firma;
projetista, desenhista ou responsável pelo conteúdo
local, data e assinatura;
nome e localização do projeto;
conteúdo do desenho;
escala (NBR 8196);
número do desenho;
designação da revisão;
indicação do método de projeção (NBR 10067);
unidade utilizada no desenho (NBR 10126).
Fonte: ABNT NBR, 1988: 2-4.
5. Norma ABNT NBR 10582/1988 (Apresentação
da folha para desenho técnico)
5. Norma ABNT NBR 10582/1988 (Apresentação
da folha para desenho técnico)
3. Norma ABNT NBR 10067/1995 (Princípios
gerais de representação em desenho técnico)
• O desenho técnico é representado na cor preta; outras cores mencionam-se em legenda.
• O objeto deve ser colocado no 1ª diedro.
A – vista frontal
B – vista superior
C – vista lateral esquerda
D – vista lateral direita
E – vista inferior
Rebatimento para a planificação dos planos de projeção. Fonte: ABNT NBR, 1995: 2.
F - vista posterior
3. Norma ABNT NBR 10067/1995 (Princípios
gerais de representação em desenho técnico)
Escolha das vistas
• Vista principal
A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como vista frontal ou principal,
representando a peça na sua posição de utilização.
• Outras vistas
Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes e/ou seções, elas devem ser
selecionadas conforme: menor número de vistas; evitar repetição de detalhes; evitar linhas
tracejadas desnecessárias.
Rebatimento para a planificação dos planos de projeção. Fonte: ABNT NBR, 1995: 4.
3. Norma ABNT NBR 10067/1995 (Princípios
gerais de representação em desenho técnico)
Determinação do número de vistas
Devem ser executadas tantas vistas quantas forem necessárias à caracterização da forma da
peça, sendo preferíveis vistas, cortes ou seções ao emprego de grande quantidade de linhas
tracejadas.
Vistas especiais
• Vista fora de posição
Não sendo possível ou conveniente representar uma ou mais vistas na posição determinada
pelo método de projeção, pode-se localizá-las em outras posições.
• Vista auxiliar
São projeções parciais, representadas em planos auxiliares
para evitar deformações e facilitar a interpretação.
Quando a escala utilizada não permite demonstrar detalhe ou cotagem de uma parte da peça,
este é circundado com linha estreita contínua, conforme a NBR 8403, e designado com letra
maiúscula, conforme a NBR 8402.
O detalhe
correspondente é
desenhado em
escala ampliada e
identificada.
pela metade, quando a linha de simetria pela quarta parte, quando as linhas de
dividir a vista em duas partes iguais; simetrias dividirem a vista em quatro
partes iguais.
Na peça longa são representadas somente as partes da peça que contém detalhes. Os
limites das partes retidas
são traçados com linha estreita, conforme a NBR 8403.
Hachuras
Os cortes ou seções são evidenciados através de hachuras, conforme a NBR 12298.
Generalidades
Quando a localização de um plano de
A disposição dos cortes ou seções segue
corte for clara, não há necessidade de
a mesma disposição das vistas.
indicação da sua posição e identificação.
Quando a localização não for clara, ou quando for necessário distinguir entre vários planos de corte,
a posição do plano de corte deve ser indicada por meio de linha estreita-traço-ponto, larga nas
extremidades e na mudança de direção, conforme a NBR 8403. O plano de corte deve ser
identificado por letra maiúscula e o sentido de observação por meio de setas.
Designação nas
proximidades do corte
dentes de engrenagem;
parafusos;
porcas;
eixos;
raios de roda;
nervuras;
pinos;
arruelas;
contrapinos;
rebites;
chavetas;
volantes;
manípulos Fonte: ABNT NBR, 1995:10.
3. Norma ABNT NBR 10067/1995 (Princípios
gerais de representação em desenho técnico)
Corte total Meio-corte
linha contínua
estreita à mão livre;
ou linha estreita em
zigue-zague, conforme
a NBR 8403;
Corte em desvio
próxima à vista e ligada a ela por numa posição diferente; neste caso, é
meio de linha estreita-traço-ponto, identificada de maneira convencional
conforme a NBR 8403
Hachuras
As hachuras, em uma mesma peça, são feitas sempre numa mesma direção
concreto madeira
terra
4. Norma ABNT NBR 8403/1984 (Aplicação de
linhas em desenhos – tipos de linhas - larguras das linhas)
Objetivo
Largura de linhas
A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve ser inferior a 2.
As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de
linhas no desenho, de acordo com o seguinte escalonamento:
0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.
Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas devem
ser conservadas.
4. Norma ABNT NBR 8403/1984 (Aplicação de
linhas em desenhos – tipos de linhas - larguras das linhas)
Tipos de linhas
Tipos de linhas
Linha Denominação Aplicação geral
B1 linhas de interseção
imaginárias
B Contínua B2 linhas de cotas
estreita B3 linhas auxiliares
B4 linhas de chamadas
B5 hachuras
B6 contornos de seções
rebatidas na própria vista
B7 linhas de centros curtas
Tipos de linhas
C1 limites de vistas ou
C Contínua cortes parciais ou
estreita à mão interrompidas se o limite
livre não coincidir com linhas
traço e ponto
Tipos de linhas
Se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.
Fonte: ABNT NBR, 1984: 2-3.
4. Norma ABNT NBR 8403/1984 (Aplicação de
linhas em desenhos – tipos de linhas - larguras das linhas)
Tipos de linhas
G1 linhas de centro
G Traço e
ponto estreita G2 linhas de simetrias
G3 trajetórias
Tipos de linhas
H Traço e ponto
estreita, larga nas H1 planos de cortes
extremidades e na
mudança de direção
Tipos de linhas
J
Traço e J1 Indicação das linhas
ponto largo ou superfícies com
indicação especial
Tipos de linhas
K1 contornos de peças
adjacentes
As letras e algarismos também seguem uma forma definida por norma. Antigamente, as letras
eram desenhadas individualmente com o auxílio de normógrafos e aranhas. Hoje, utiliza-se um
editor de texto para descrever o desenho.
4. Norma ABNT NBR 8402/1994 (Execução de
caracter para escrita em desenho técnico)
Símbolos usados com cotas para mostrar a identificação das formas e melhorar a
interpretação de desenho (os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos
quando a forma for claramente indicada).
: Diâmetro
ESF: Diâmetro esférico
R: Raio
R ESF: Raio esférico
□ Quadrado
Cotagem em paralelo é a localização de várias cotas simples paralelas uma às outras e espaçadas
suficientemente para escrever a cota:
Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, devem aparecer adjacentes a cada ponto
ou na forma de tabela: