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PROJETO GEOMÉTRICO RODOVIÁRIO E

FERROVIÁRIO EM BIM
Profº: Anderson Santos
AGENDA
Anderson Santos de Oliveira
Diretor e Proprietário da ASETC Engenharia
Consultor BIM para projetos de Infraestrutura
MBA em Gestão de Projetos.
Engenheiro Agrimensor
Experiência em obras de engenharia desde da parte de projeto até a
execução, principalmente em obras de infraestrutura
Professor convidado de Pós Graduação em BIM
Possui certificação Profissional no software AutoCAD Civil 3D
Instrutor Certificado Autodesk
Palestrante no Autodesk University Brasil (AU) 2012 e 2013
Membro da Autodesk Expert Elite

e-mail: asetc.engenharia@gmail.com
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/engandersonsantos/
Instagram: @eng.anderson_santos
Cel.: +55 31 99386 1048
EXPECTATIVAS DO MÓDULO
• Noções básicas do projeto geométrico em BIM
• sair já com o civil 3D 💯🔝
• Tipos de curvas aplicadas no corredor do civil 3D
• Absorver o máximo possível do conteúdo
• Eu queria saber quais as partes que devemos ter mais atenção na hora de fazer um projeto
geométrico
• Conseguir entender o conceito, passos, para desenvolver um projeto geométrico do inicio ao fim
• dimensionamento e análise de perfis, greide
• Entregáveis do projeto geométrico em BIM
• Fluxo de trabalho de projeto Geométrico
• Aprender mais a questão de desenvolver uma interseção de vias.
• Preenchimento de Atributos BIM em modelos Civil 3D
• Conhecer um pouco mais da interoperabilidade entras as fases do projeto: O modelo que vem do
EV para desenvolver o geométrico e os resultados deste para as etapas seguintes.
• Quais os requisitos para recebimento da topografia BIM
OBJETIVOS DO MÓDULO

• Desenvolver visão panorâmica do processo que envolve a


elaboração da geometria viária em BIM

• Aplicar recursos dos softwares para elaboração do modelo da


geometria em BIM

• Desenvolver as habilidades relacionadas ao software


apresentado, ferramenta para elaboração da modelagem BIM

• Aplicar recursos específicos associando a parte teórica e


prática
SERÁ AVALIADO

Atividade Previa (Individual)

Participação do aluno (Individual)

Trabalho Projeto Geométrico (Grupo)


ATIVIDADE GRUPOS
Reunir em grupo nas salas simultâneas e com base no conhecimento atual, discutir
com os colegas em grupos e responder a seguinte pergunta:

Qual a importância do projeto geométrico em um


projeto de estradas, e como a metodologia BIM pode
auxiliar na elaboração do mesmo?

Enviar para o e-mail:


anderson.santos.ebpos@gmail.com

Apenas um envio por grupo, mas com o nome de todos


integrantes do grupo e o nome da Turma INFRA001
RODOVIAS NO BRASIL

De um total de 1.720.700 km de rodovias, 213.453 km


(12,4%) são pavimentadas e 1.349.938 km (78,5%)
são não pavimentadas. Dentre as rodovias pavimentadas,
30,6% são federais e 69,4% são estaduais (CNT, 2019). Nos últimos dez
anos, a malha rodoviária federal pavimentada teve um crescimento de
6,7%, saindo de 61,3 mil km para 65,4 mil km.
MAPA RODOVIAS
MAPA FERROVIAS
Classificação das Rodovias –
Quanto posição Geográfica
• RADIAIS
• Partem de Brasília, ligando as capitais e principais
cidades
• Têm a numeração de 010 a 080 no sentido
horário Ex BR 040 (Brasília-Rio de Janeiro)
• LONGITUDINAIS
• Têm direção geral norte sul Começam com o
número 1 variam de 100 a 199 ,,(em Brasília 150 Ex
BR 116 Fortaleza - Jaguarão
• TRANSVERSAIS
• Direção leste oeste A numeração varia de 200 no
extremo norte a 250 em Brasília, indo até 299 no
extremo sul Ex BR 230 ( Transamazônica)
Classificação das Rodovias –
Quanto posição Geográfica

• DIAGONAIS
• As pares têm direção noroeste sudeste
(NO SE) A numeração varia de 300 no
extremo nordeste a 398 no extremo sudeste
350 em Brasília) O número é obtido por
interpolação As ímpares têm direção
nordeste sudoeste (NE SO) e a numeração
varia de 301 no noroeste a 399 no extremo
sudeste, 351 em Brasília) Ex BR 319 (Manaus
Porto Velho)
• LIGAÇÃO
• Ligam pontos importantes das outras
categorias A numeração varia de 400 a 450
se a ligação estiver para o norte de Brasília e
de 451 a 499 se para o Sul de Brasília Apesar
de serem de ligação podem ter grandes e
pequenas extensões
Classificação das Rodovias – Quanto posição Geográfica

fonte:www.labtopope.com.br
CLASSIFICAÇÃO DE RODOVIAS
CARACTERÍSTICAS RODOVIAS
CARACTERÍSTICAS RODOVIAS
RODOVIAS
CLASSE 0
RODOVIA CLASSE 1
RODOVIA CLASSE II
RODOVIA CLASSE III
CLASSE IV
NORMAS
DNIT-RODOVIAS
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-manuais
NORMAS
DER-SP
http://www.der.sp.gov.br/WebSite/Documentos/Tecnicas.aspx
NORMAS
DNIT-FERROVIAS
https://www.gov.br/dnit/pt-br/ferrovias/instrucoes-e-procedimentos/instrucoes-de-servicos-ferroviarios?b_start:int=0
NORMAS
VALEC-FERROVIAS
https://www.valec.gov.br/a-valec/governanca/normas
FLUXO BIM PARA PROJETOS DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
PROJETO GEOMÉTRICO

Representação em planta, seção transversal e


perfil da via, apresentando todos os parâmetros
técnicos das curvas horizontais e verticais, além
dos trechos em tangente.
TRAÇADO HORIZONTAL - DETERMINAÇÃO DE PONTOS DE PASSAGEM OBRIGATÓRIOS

➢ De condição: obrigatoriamente atingidos (ou evitados), por razões sociais econômicas ou estratégicas

Ex:
• cidades
• Vilas
• Povoados
• áreas de reserva
• instalações industriais
• instalações militares
• Etc
TRAÇADO HORIZONTAL - DETERMINAÇÃO DE
PONTOS DE PASSAGEM OBRIGATÓRIOS
• De passagem: A obrigatoriedade
além de serem atingidos (ou
evitados) é devida a razões técnicas

• Ex:
• condições topográficas
• condições de geotécnicas
• condições hidrológicas
• Rios
• acidentes geográficos
• Etc
TRAÇADO HORIZONTAL - DETERMINAÇÃO DE PONTOS DE PASSAGEM OBRIGATÓRIOS
TRAÇADO HORIZONTAL - DETERMINAÇÃO DE PONTOS DE PASSAGEM OBRIGATÓRIOS
ELABORAÇÃO DO TRAÇADO HORIZONTAL

➢ Declividade muito íngreme


Desenvolver o Traçado
ELABORAÇÃO DO
TRAÇADO HORIZONTAL

• SC-390
• Serra do Rio do Rastro
ELABORAÇÃO DO TRAÇADO HORIZONTAL

➢ Traçado acompanha curva de nível


Há redução do volume escavado: plataforma cruzará menos com as curvas de nível
ELABORAÇÃO DO TRAÇADO HORIZONTAL

➢ Traçado de espigão e traçado de vale


SOFTWARES UTILIZADOS
SOFTWARES UTILIZADOS

INFRAWORKS

Software de projeto conceitual de


infraestrutura, permite que os usuários
modelem, analisem e visualizem seus
conceitos de projeto dentro de um
contexto do mundo real, melhorando a
tomada de decisões e os resultados dos
projetos
SOFTWARES UTILIZADOS

CIVIL 3D

Software para documentação e


projetos de infraestrutura civil,
oferece ferramentas para projetos
de geometria, terraplanagem,
drenagem, redes de água e
esgoto, dentre outros.
SOFTWARES UTILIZADOS

OpenRoads ConcepStation

Inicie seu processo de projeto conceitual,


localizando e baixando informações
contextuais ricas em dados para um
determinado local, a fim de modelá-los
em um ambiente do mundo real. Você
pode importar dados do seu GIS
facilmente para criar modelos 3D
inteligentes dentro do contexto com
mínimo esforço.
SOFTWARES UTILIZADOS

OpenRoads designer

O OpenRoads Designer inclui tudo o que


você precisa para documentação de
planejamento e construção,
levantamento, projeto e análise de águas
pluviais, visualização, geotécnica,
serviços públicos subterrâneos e muito
mais.
SOFTWARES UTILIZADOS

ISTRAM

O ISTRAM permite que você projete


desde a estrada mais simples até a
rodovia mais complexa. O poder de
cálculo, o controle sobre o projeto e a
filosofia de projeto baseada em
superfícies permitem lidar com qualquer
tipo de singularidade construtiva. Auxilia
no cumprimento e verificação das
normas de projeto, realizando análises
de visibilidade, diagramas de velocidade
e trajetórias de veículos.
INTEROPERABILIDADE INFRAWORKS X CIVIL 3D

• Superfície
• Alinhamento Horizontal
• Alinhamento Vertical
• Seção Tipo
imx
• Corredor
• Rede de drenagem
• Ponte/Viaduto
• Túnel
TRAÇADO HORIZONTAL

Representa espacialmente a rodovia em planta


TRAÇADO HORIZONTAL

Curva Circular
Simples

Curva Circular com


espiral de transição
TRAÇADO HORIZONTAL
PC = Ponto de Curva. É o ponto de contato entre o fim da tangente e o
começo da curva circular. Ponto inicial da curva.
PCD = Ponto de Curva a Direita. É o ponto de curva identificando que o
desenvolvimento se dá a direita da tangente.
PCE = Ponto de Curva a Esquerda. É o ponto de curva identificando que o
desenvolvimento se dá a esquerda da tangente.
PT = Ponto de Tangente. É o ponto de contato entre o fim da curva circular e o
começo da tangente seguinte. Ponto final da curva.
PCC = Ponto de Curva Composta. É o ponto de contato de duas curvas circulares de
mesmo sentido, quando o fim de uma curva coincide com o início da curva
seguinte (curvas coladas).
PCR = Ponto de Curva Reversa. É o ponto de contato de duas curvas circulares de
sentidos opostos, quando o fim de uma curva coincide com o início da curva
seguinte (curvas coladas).
PI = Ponto de Interseção. É o ponto onde se interceptam as tangentes que serão
concordadas pela curva.
Ø = Deflexão. É o ângulo formado pelo prolongamento de um alinhamento e o
alinhamento seguinte, com orientação do sentido direito ou esquerdo de medida.
T = Tangentes Externas. São os segmentos retos das tangentes originais,
compreendidos entre o PC e o PI ou também entre o PT e o PI.
C = Corda. É a distância, em reta, entre o PC e o PT.
TRAÇADO HORIZONTAL cb = Corda Base. É uma corda de comprimento pré-estabelecido, podendo ser 50,
20, 10 ou 5m dependendo do raio da curva, que corresponde a subdivisões iguais
da curva, aproximando-se do arco. Na prática confundem-se corda base e arco
correspondente.
D = Desenvolvimento. É o comprimento do arco da curva de concordância, do
ponto PC ao ponto PT, medido em função da corda base adotada e suas frações.
E = Afastamento. É a distância entre o PI e a curva, medida sobre a reta que une o
PI ao centro da curva.
f = Flecha. É a distância entre o ponto médio do arco de curva e a sua corda,
medida sobre a reta que une o PI ao centro da curva; é a maior distância radial
entre arco e corda.
R = Raio da Curva. É a distância do centro da curva ao ponto PC ou PT.
AC = Ângulo Central. É o ângulo formado pelos raios que passam pelos extremos
do arco da curva, ou seja, pelos pontos PC e PT.
ØC = Deflexão da Corda. É o ângulo formado pelo primeiro alinhamento reto e a
corda da curva circular.
Øcb = Deflexão da Corda Base. É a deflexão da corda base adotada em relação a
primeira tangente ou a qualquer tangente à curva, no ponto de início da corda;
pode-se ter deflexão para corda base de 50, 20, 10 ou 5m conforme o caso.
Øm = Deflexão por metro. É a deflexão de uma corda de 1,00m em relação a
primeira ou qualquer outra tangente a curva, no ponto de início da corda.
G = Grau da Curva. É o ângulo central formado pelos raios que passam pelos
extremos da corda base adotada
TRAÇADO HORIZONTAL

O’ = Centro do trecho circular afastado


PI = Ponto de Interseção das tangentes
Xs = Abscissa dos pontos SC e CS
Ys = Ordenada dos pontos SC e CS
K = Abscissa do centro O’
P = Afastamento da curva circular
θs = Ângulo de transição
ɸ= Ângulo central do trecho circular
AC = Ângulo Central
Rc = Raio da curva circular
E= Distância do PI a Circular da Curva
Lc = Comprimento da Espiral de Transição
D= Desenvolvimento do Trecho Circular
TT = Tangente Total
TRAÇADO HORIZONTAL
ESTACA
ESTACA
SUPERELEVAÇÃO

• Superelevação é a inclinação transversal


em relação a um plano horizontal que tem
por finalidade minimizar a ação da força
centrifuga sobre o veiculo em movimento
em uma curva, portanto o seu valor é ligado
diretamente à velocidade do veiculo que é
ligado a um raio mínimo podendo este raio
variar somente acima do seu valor mínimo,
a superelevação é representada em
porcentagem.
GRÁFICO SUPERELEVAÇÃO
VALORES MÁXIMOS DE SUPERELEVAÇÃO ADMISSÍVEL
CALCULO SUPERELEVAÇÃO
CALCULO SUPERELEVAÇÃO

Ex.: Rodovia classe II


terreno Ondulado raio da
curva em estudo igual a
250,00m
CALCULO SUPERELEVAÇÃO

2
2𝑅𝑚𝑖𝑛 𝑅𝑚𝑖𝑛
𝑒 = 𝑒𝑚𝑎𝑥 − 2
𝑅 𝑅

2 ∗ 170𝑚 170𝑚2
𝑒 = 0,08𝑚/𝑚 −
250𝑚 250𝑚2

340𝑚 28900𝑚
𝑒 = 0,08𝑚/𝑚 −
250𝑚 62500𝑚

𝑒 = 0,08𝑚/𝑚 1,36 − 0,462

𝑒 = 0,08𝑚/𝑚 0,898

𝑒 = 0,072 𝑚/𝑚

𝑒 = 0,072 𝑚Τ𝑚 ∗ 100

𝑒 = 7,20%
CALCULO SUPERELEVAÇÃO
CALCULO SUPERELEVAÇÃO - FERROVIA

É o incremento de altura que se dá à fila externa dos trilhos nas curvas para que
seja possível compensar num todo ou em parte a ação da força centrípeta. Este
incremento é calculado em função do raio de curva e da velocidade máxima dos
trens.
Principais funções da superelevação na linha:
• Produzir uma melhor distribuição de cargas em ambos os trilhos;
• Reduzir os defeitos superficiais e desgastes dos trilhos e materiais rodantes;
• Compensar parcial ou totalmente o efeito da força centrífuga com redução de
suas consequências;
• Proporcionar conforto aos passageiros.
CALCULO SUPERELEVAÇÃO - FERROVIA

Superelevação teórica: É aquela na qual a resultante do peso e da força


centrifuga é perpendicular ao plano dos trilhos. Neste caso ocorre uma distribuição
uniforme da carga do eixo do veículo nos dois trilhos.
CALCULO SUPERELEVAÇÃO - FERROVIA

Superelevação prática: Como na pratica os trens não operam sempre na VMA do


trecho necessita-se adotar um critério no sentido de obter uma melhor situação
entre os trens rápidos (vazios) e pesados (lentos), garantindo um valor mínimo de
superelevação capaz de garantir completa segurança contra tombamento para o
lado
CALCULO SUPERELEVAÇÃO - FERROVIA
SUPERLARGURA

Acréscimo de largura necessário em uma curva de uma rodovia para manter as condições de conforto e segurança dos
trechos em tangente

Fonte: Manual Projeto


Geométrico - DNER
SUPERLARGURA

Superlargura
Simétrica
SUPERLARGURA

Superlargura
Assimétrica
SUPERLARGURA

Superlargura
Assimétrica
FLUXO BIM PROJETOS DE INFRAESTRUTURA
FLUXO BIM PARA PROJETOS DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA - GEOMETRIA

XLS, DOC,
XML, DWG DWG, DST
PDF

Superfície
Pranchas Relatório
Projeto

Topografia

Extrair SIM
Inserir Estudo Aplicar Critérios Modelar Entrega dos Disponibilizar Compartilhar
Sólidos Aprovado?
Dados Traçado do Projeto Corredor Corredor Produtos na pasta com a Equipe

NÃO

Data
Xref
Shortcut
DATA SHORTCUTS

• Data ShortCut
Funciona como X-Ref do Autocad, porém para elementos do Civil 3D
CIVIL 3D
CIVIL 3D-ALINHAMENTO HORIZONTAL
ATIVIDADE PREMISSAS

• Rodovia = Classe I
• Região = Ondulada
• Velocidade Diretriz = 80km/h
• Raio mínimo (e=10%)= 210m
• Adotar paralelismo horizontal com relação a via existente
TRAÇADO VERTICAL

Curva vertical
Convexa

Curva vertical
Côncava
TRAÇADO VERTICAL – TIPOS DE CURVAS VERTICAIS

É numericamente igual à diferença algébrica das declividades dos


greides retos a concordar, ou seja:

g=i1 - i2
g > 0 = Curva vertical parabólica CONVEXA

g < 0 = Curva vertical parabólica CÔNCAVA

Obs.: Podem ser dispensadas curvas verticais quando a diferença


algébrica entre as rampas contíguas for inferior a 0,5%
TRAÇADO VERTICAL – TIPOS DE CURVAS VERTICAIS
TRAÇADO VERTICAL

A função das curvas verticais é a


concordar as tangentes verticais
dos greides

Normalmente são adotadas


parábolas do 2º grau

As parábolas são definidas pelo


parâmetro de curvatura K

K – traduz a taxa de variação de


declividade longitudinal na
unidade do comprimento
estabelecida para cada velocidade
TRAÇADO VERTICAL

O projeto do greide deve evitar


frequentes alterações de menor
vulto nos valores das rampas
TRAÇADO VERTICAL – RAMPAS MÁXIMAS
TRAÇADO VERTICAL – VALORES DE K

• Os valores de K são estabelecidos levando


simultaneamente em conta a máxima aceleração
centrífuga admissível, a menor distância de visibilidade
requerida e um valor mínimo absoluto que considera
aspectos de visibilidade e aparência
TRAÇADO VERTICAL – RAMPAS MÁXIMAS - FERROVIAS
FLUXO BIM PARA PROJETOS DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA - GEOMETRIA
TRAÇADO
VERTICAL
• O valor mínimo absoluto de
rampas para fins de drenagem é de
0,35% limitando a 30metros a
extensão do referido trecho.
FLUXO BIM PARA PROJETOS DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA - GEOMETRIA

EBPOS-GM- EBPOS-GM-
CANTEIRO PISTA
EBPOS-GM-
TALUDE

EBPOS-GM- EBPOS-GM-
REFUGIO ACOSTAMENTO
ELEMENTOS BÁSICOS DE UMA ESTRADA

Acostamento

Talude de
Corte

Pista

Talude de
Aterro

Canteiro
Central
ELEMENTOS SEÇÃO TIPO

COMPONENTE DE ESTRADAS -
SUBASSEMBLIE– CIVIL 3D
INFRAWORKS
APLICAÇÕES DAS NORMAS DE PROJETO NO MODELO
APLICAÇÕES DAS NORMAS DE PROJETO NO MODELO
VERIFICAÇÃO TRAÇADO HORIZONTAL

•Utilizar um template já configurado, é de fundamental importância para acelerar a verificação e os ajustes necessários
VERIFICAÇÃO TRAÇADO HORIZONTAL

•Ferramentas de edição varias opções de criação de traçado


ELEMENTOS DAS SUBMONTAGENS DA SEÇÃO TIPO ( CIVIL 3D)

Points Links Shape


ELEMENTOS DAS SUBMONTAGENS DA SEÇÃO TIPO ( CIVIL 3D)

•Points (Pontos) – Especifica os nós da geometria da submontagem

•Link ( Vinculo) – Conecta os pontos da submontagem

•Shape (Forma) – Cria uma área de corte transversal fechada que define o material usado em uma determinada área de
uma submontagem.

Cada elemento que compões a sumbmontagem, podem carregar diversas informações, como por exemplo:
• Código,
• Coordenadas X,Y,Z,
• Distancia
• Inclinação
Entre outros
ELEMENTOS DAS SUBMONTAGENS DA SEÇÃO TIPO ( CIVIL 3D)

Os softwares como Civil 3D e Open Roads Design já possuem


uma biblioteca com vários tipos de submontagens, as quais
atende grande parte dos projetos.
Representam objetos como por exemplo:
Pistas, como pode ser observado na imagem ao lado.
ELEMENTOS DAS SUBMONTAGENS DA SEÇÃO TIPO ( CIVIL 3D)

Acostamento ( Shoulder) Canteiro central (Medians)


ELEMENTOS DAS SUBMONTAGENS DA SEÇÃO TIPO ( CIVIL 3D)

Meio fio (Curb)

Taludes ( Daylight)
ELEMENTOS
DAS
SUBMONTAGE
NS DA SEÇÃO
TIPO ( CIVIL 3D)
ELEMENTOS DO CORREDOR

Points

Feature
Lines

Link

Shape
ELEMENTOS DO CORREDOR
ELEMENTOS DO CORREDOR
EXTRAINDO SÓLIDOS DO CORREDOR

Quanto menor a frequência maior a quantidade de vértices dos sólidos

Os sólidos gerados a partir do corredor, pode ficar vinculado ao mesmo, assim caso haja a
alguma mudança no projeto, o sólidos são reconstruídos automaticamente, porém
dependendo do tamanho do seu projeto, esse processo pode levar mais tempo para ser
processado
EXTRAINDO SÓLIDOS DO CORREDOR
INFORMAÇÕES DOS OBJETOS MODELADOS
INFORMAÇÕES DOS OBJETOS MODELADOS
INFORMAÇÕES DOS OBJETOS MODELADOS

Property Set
INFORMAÇÕES DOS OBJETOS MODELADOS

Property Set
INFORMAÇÕES DOS OBJETOS MODELADOS

Property Set

Inserir as informações manualmente

Inserir as informações automaticamente, as informações disponíveis nesse campo,


diferencial para cada tipo de objeto

Inserir as informações automaticamente, através de formulas


ENTREGAVEIS DO PROJETO GEOMÉTRICO

• Arquivo .zip do projeto utilizando a ferramenta eTrasmit, contendo o dwg e os layout


das pranchas

• Arquivo dwg com os sólidos do corredor

• Relatório alinhamento Horizontal

• Relatório alinhamento vertical

anderson.santos.ebpos@gmail.com
Interseções
TIPOS DE INTERSEÇÃO – INTERSEÇÃO EM NÍVEL
GOTA VAZADA
TIPOS DE INTERSEÇÃO – INTERSEÇÃO EM NÍVEL
GOTA VAZADA
TIPOS DE INTERSEÇÃO – INTERSEÇÃO EM NÍVEL
RÓTULA
TIPOS DE INTERSEÇÃO – INTERSEÇÃO EM NÍVEL
RÓTULA VAZADA
TIPOS DE INTERSEÇÃO – INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL
TROMBETA
TIPOS DE INTERSEÇÃO – INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL
DIAMANTE SIMPLES
TIPOS DE INTERSEÇÃO – INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL
TREVO DE QUATRO FOLHAS COMPLETO
TIPOS DE INTERSEÇÃO – INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL
TREVO PARCIAL
TIPOS DE INTERSEÇÃO – INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL
SEMIDIRECIONAL
https://camargocorreainfra.com/ccinfra-e-referencia-em-bim-na-construcao-pesada/
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

• Antas, P., Vieira, A., Gonçalo, E., & Lopes, L. (2010). Estradas, Projeto Geométrico e de Terraplenagem. Rio
de Janeiro: Interciência.

• DNIT. (1999). Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Rio de Janeiro.

• DNIT. (2005). Manual de Projetos de Interseções. Rio de Janeiro.

• Pimenta, C., da Silva, I., Oliveira, M., & Segantine, P. (2017). Projeto Geométrico de Rodovias. Rio de
Janeiro: Elsevier.

• Sacks, R., Eastman, C., Lee, G., & Teicholz, P. (2021). Manual de BIM. Porto Alegre: Bookman.

• VALEC. (2011). Projeto Geométrico Ferroviário. Brasilia.

https://camargocorreainfra.com/ccinfra-e-referencia-em-bim-na-construcao-pesada/

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