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DINÂMICAS DE AUTOCONHECIMENTO
1 - BOAS NOTÍCIAS em tudo o que o condutor da dinâmica
estiver falando.
Objetivo: Avaliar os fatos bons de nossa vida  Após o ambiente estar em condições ideais,
e todos já estiverem prontos, aí então,
Participantes: Todos os presentes no encontro começa-se dinâmica.
 Começamos fazendo com que os
Material: Uma folha de papel e lápis para cada participantes mentalmente criem um painel
pessoa. (da maneira que imaginarem), posterior a
isto, vão pensar na família (Pai, Mãe, Irmãos
Desenvolvimento: enfim todos aqueles que convivem em seu
lar) e tirar uma fotografia (mental) e colocar
 O animador pode motivar o exercício da no painel, vão pensar em amigos, inimigos,
seguinte maneira: “Diariamente, todos nós namorado(a), enfim as coisas mais
recebemos notícias, boas ou más. Algumas importantes da sua vida, fará um retrato
delas foram motivo de grande alegria e por mental e colocará no painel, sendo que o
isso as guardamos com perfeita nitidez. retrato mais importante virá por último (Cada
Vamos hoje recordar algumas dessas boas um irá imaginar Jesus Cristo a sua maneira
notícias“. e o colocará no centro do painel) o condutor
 Logo após, explica como fazer o exercício: da dinâmica, com a luz do Espírito Santo,
os participantes dispõem de 15 minutos para acrescentará com mais palavras e
anotar na folha as três notícias mais felizes colocações.
de sua vida.  Com todos no painel, cada um pensará
 As pessoas comentam suas notícias em como é a convivência com todas essas
plenário, a começar pelo animador, seguido pessoas, sabem agradecer, sabem pedir
pelo vizinho da direita e, assim, perdão, sabem perdoar, sabem reconhecer
sucessivamente, até que todos o façam. Em os erros, enfim como são as suas atitudes, e
cada uma das vezes, os demais principalmente como é a sua convivência
participantes podem dar seu parecer e fazer com Deus. (o condutor da dinâmica, também
perguntas. com a luz do Espírito Santo, acrescentará
com mais palavras e colocações).
Avaliação:  Após todos estarem refletindo sobre suas
vidas, o condutor diz aos participantes:
 Para que serviu a dinâmica? imaginem agora seu cotidiano, sinta-se no
 O que descobrimos acerca dos demais? seu trabalho, nos seus estudos, com a
sociedade. Imaginem-se em seu dia-a-dia.
2 - MEU MUNDO INTERIOR Conforme se passam os dias, você começa
a sentir sintomas estranhos em seu
Participantes: todos organismo, mas a princípio não liga. O
tempo vai passando e os sintomas vão
Tempo: 45 minutos. aumentando, e por fim decide ir ao médico.
Começa-se então uma série de exames, e
Objetivos: Reflexão interior terminados os mesmos você fica a aguardar.
Até que chega o dia de ir ao consultório ver
Material: papel e lápis suficiente para todos os o resultado (Neste momento quem estiver a
participantes. conduzir, vai dizer a todos para que
imaginem entrando no consultório vendo a
Desenvolvimento: face do médico constrangida) e eis que o
mesmo não é dos mais satisfatórios, você
 Todos devem fazer silêncio total. descobre que está com uma doença rara,, e
infelizmente não tem cura, e para piorar você
 A sala deve estar apenas com a claridade de
tem apenas 2 (duas) semanas de vida.”
velas.
 E agora?
 Os participantes podem baixar a cabeça e
 E seus pais? seus irmãos? seus amigos? E
fechar os olhos, ou cada qual pode ficar da
maneira que se sentirem mais a vontade, aquelas pessoas que te magoaram e as que
devem concentrar-se, entrando no clima da também tu magoaste, e que talvez por um
dinâmica, esquecendo de tudo, por alguns orgulho não deste o perdão. E Jesus? O que
momentos, deixarem a mente totalmente fizeste para Deus em sua vida. Será que fez
limpa. Ê importante lembrar aos tudo o que ele lhe pediu?
participantes, que não devem ficar tentando  Meu Deus, e agora?
imaginar o que será feito nesta dinâmica,  O condutor da dinâmica,começa então a
eles apenas devem manter a concentração citar coisas que geralmente acontecem no
dia a dia.
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 Ele diz: Você que algumas vezes reclamava  O condutor diz: Você que algumas vezes
da vida, agora se encontra com apenas duas reclamava da vida, agora se encontra com
semanas de vida. Quantas vezes você apenas duas semanas de vida. Quantas
reclamou que sua vida era monótona, e vezes você reclamou que sua vida era
agora você se vê cheio de vontade de viver. monótona, e agora você se vê cheio de
Quantas não foram as vezes que você vontade de viver. Quantas não foram as
reclamou de sua casa, de suas roupas, de vezes que você reclamou de sua casa, de
todas as suas coisas, e quantas não foram suas roupas, de todas as suas coisas, e
as vezes que você chegou a casa, e sua quantas não foram as vezes que você
mãe com todo o amor e carinho havia chegou em casa, e sua mãe com todo o
preparado a refeição, e você olhava para a amor e carinho havia preparado a refeição, e
comida, em sem se importar com os você olhava para a comida, em sem se
sentimentos de sua mãe você reclamava. importar com os sentimentos de sua mãe
Quantas vezes seu pai lhe deu conselhos, você reclamava. Quantas vezes seu pai lhe
para o seu próprio bem, e você não aceitou, deu conselhos, para o seu próprio bem, e
fez tudo errado, e seu pai e sua mãe ficaram você não aceitou, fez tudo errado, e seu pai
tristes e magoados, porque o ama. E seus e sua mãe ficaram tristes e magoados,
irmãos, aqueles com quem você vive porque o ama.
brigando, xingando, e agora? Como fazer  E seus irmãos, aqueles com quem você vive
para dizer-lhes que no fundo, você os ama? brigando, xingando, e agora? Como fazer
 E seus amigos, você agiu realmente como para dizer-lhes que no fundo, você os ama?
amigo deles. E aquelas pessoas que você  E seus amigos, você agiu realmente como
magoou, ou que te magoaram? Você amigo deles. E aquelas pessoas que você
gostaria de reconciliar-se? E o mais magoou, ou que te magoaram? Você
importante, Deus, você não tem o que gostaria de reconciliar-se? E o mais
acertar com Deus? Você deu a Deus a importante, Deus, você não tem o que
chance de participar de sua vida? E agora? acertar com Deus? Você deu a Deus a
Será que dá tempo de concertar todos esses chance de participar de sua vida? E agora?
desacertos em sua vida? O condutor pode Será que dá tempo de concertar todos esses
acrescentar mais situações e ações. desacertos em sua vida?
 No final (após um grande período de  O condutor pode acrescentar mais situações
reflexão) pede-se para mentalizarem o e ações.
painel novamente, olhar cada pessoa ali  No final (após um grande período de
colocada e principalmente a Jesus. Pede-se reflexão) pede-se para mentalizarem o
também para todos refletirem o quanto é painel novamente, olhar cada pessoa ali
bom viver e que hoje nós não temos duas colocada e principalmente a Jesus. Pede-se
semanas mas uma vida inteira pela frente, também para todos refletirem o quanto é
se pisamos na bola várias vezes, porque bom viver e que hoje nós não temos duas
então não começamos hoje mesmo a mudar semanas mas uma vida inteira pela frente,
isso? Pois temos saúde, e uma vida, se pisamos na bola várias vezes, porque
louvemos a Deus por isso,... então não começamos hoje mesmo a mudar
 Após esta forte reflexão faz-se então grande isso? Pois temos saúde, e uma vida,
oração pedindo a presença de Jesus e do louvemos a Deus por isso,...
Espírito Santo. Detalhe: o condutor terminará  Após esta forte reflexão faz-se então grande
esta dinâmica da maneira que quiser, mas o oração pedindo a presença de Jesus e do
importante é que toque fundo no coração Espírito Santo. Detalhe: o condutor terminará
das pessoas e que as faça refletir. esta dinâmica da maneira que quiser, mas o
importante é que toque fundo no coração
3 - MEU DEUS, E AGORA? das pessoas e que as faça refletir.

Participantes: todos 4 - NOME E SIGNIFICADO

Tempo: 45 minutos. Participantes: Indefinido.

Objetivos: Reflexão interior Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.

Desenvolvimento: Material: Livro com o significado dos nomes (veja no


nosso site)
 O condutor da dinâmica, começa então a
citar coisas que geralmente acontecem no Desenvolvimento:
dia a dia.
 O condutor pede para que cada um reflita  Pesquise os nomes de todas as pessoas do
em cada colocação ele irá fazer. Que cada seu grupo, e os significados.
um vá imaginado um painel e colocando ali  Prepare fichas, na forma de quebra-cabeça,
todas as pessoas e os fatos. uma parte é o nome, a outra é o significado.
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 Distribua duas partes para cada pessoa: a Jesus. Depois se pede para desenhar outra maçã
pode ser dela mesma, ou outro nome, e e no meio dela colocar o nome de quatro amigos que
sempre com o significado desencontrado. levaríamos para Jesus.
 Diga aos participantes que andem pela sala,
procurando encontrar pares corretos de
nome e significado, montando cada quebra-
cabeça numa mesa ou no chão, a medida Plenário:
que encontram os pares; até que todos os
nomes tenham sido montados.  Assumimos nossa condição de amigo de levar
 Cada um deve então pegar o seu próprio nossos amigos até Jesus?
nome com o significado correto e depois, um  Existem quatro amigos verdadeiros que se
a um lê em voz alta o seu nome e o tenham comprometido a suportar-me sempre?
significado para os demais.
 Você pode então promover uma conversa
 Conto incondicionalmente com quatro pessoas
com os participantes: para as quais eu sou mais importante de que
qualquer coisa?
 Quem se surpreendeu com o significado do
seu nome? Porque?  Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio,
 Quem passou a gostar mais do seu nome e corrigem, se erro, que me animam quando
depois de saber o que significa? desanimo?
 Por que nosso nome é importante para nós?  Tenho quatro confidentes, aos quais posso
 Será que Deus sabe o nosso nome? compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e
 O que quer dizer o texto de Isaías “Chamei- tentações?
te pelo teu nome, tu és meu!” e o que isso  Existem quatro pessoas com quem eu não divido
tem de importante na nossa vida? um trabalho e sim uma vida?
 Quais eram os nomes de Jesus (Emmanuel,  Posso contar com quatro amigos verdadeiros,
Cristo, Nazareno, etc.) - pesquisar na Bíblia que não me abandonariam nos momentos
os seus significados, etc. difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas,
pelo que sou?
5 - A PALAVRA – IMÃ  Sou incondicional de quatro pessoas?
 Há quatro pessoas que podem tocar na porta da
Participantes: indefinido. minha casa a qualquer hora?
 Há quatro pessoas que, em dificuldades
Tempo Estimado: 25 minutos. econômicas, recorreriam a mim?
Material: Cartolina ou papel, pincel atômicos ou
 Há quatro pessoas que sabem serem mais
importantes para mim, que meu trabalho,
canetas.
descanso ou planos?
Desenvolvimento:
No trecho do evangelho observamos algumas
coisas como?
 Dispor os participantes em círculo.
 O coordenador deverá escrever no centro de
uma cartolina a palavra-chave, o tema do  Lugar onde uns necessitam ajuda e outros
encontro. (Por exemplo:Escrever a palavra prestam o serviço necessário.
amor)  O ambiente de amor, onde os amigos carregam
 Pedir para cada participante escrever em o mais necessitado que não pode caminhar por
torno da palavra-chave aquilo que lhe vier à si mesmo.
cabeça sobre a palavra-chave.  Os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus,
 No final da dinâmica, todos conversarão conduzindo o enfermo para que seja curado por
sobre o que escreveram, o que sentiram. ele.
 Deixar-se servir pelos irmãos.
Mensagem: Todas as pessoas possuem no seu  Uma vez curado, carregar o peso da
interior uma parcela de verdade que necessita vir à responsabilidade.
tona algum dia.
7 - SENSAÇÕES DE VIDA OU MORTE
6 - MAÇÃ
Objetivo: analisar a pratica e revisão de vida.
Material: papel e caneta para cada um
Material: duas velas uma nova e outra velha.
Desenvolvimento: Primeiro se lê o texto base do
evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos Desenvolvimento:
seus amigos. (Lc 5, 17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8).
Assim coordenador distribui a folha e caneta para  Grupo em círculo e ambiente escuro.
todos, e pede para que cada um desenhe uma maçã  Eu..., tenho apenas cinco minutos de vida.
em sua folha. E na ponta de cada braço cada um Poderia ser feita em minha existência e
deve escrever o nome de um amigo que nos levaria
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deixar de fazer... (a vela gasta, acesa, vai lhe chama a atenção e reflete: Porque o
passando de mão em mão). escolhi? O que ele me diz?
 Apaga-se a vela gasta e acenda a nova.  Formação de pequenos grupos para partilha.
Ilumina-se o ambiente. A vela passa de mão  Cada pequeno grupo se junta com o outro e
em mão e cada um completa a frase: Eu..., faz uma nova partilha. O grupo escolhe um
tenho a vida inteira pela frente e o que eu como símbolo e formula uma prece.
posso fazer e desejo é...  Um representante de cada grupo apresenta
 Analisar a dinâmica e os sentimentos. o símbolo ao grupo, fazendo uma prece.

Iluminação Bíblica: Mt 6,19-24 Sl 1. Iluminação Bíblica: Gn 1,1-25

8 - NÚMEROS 11 - QUEM SOU EU?


Objetivos: Conhecimentos Pessoais. Objetivo: Conhecimento Pessoal

Material: Cartões com números diferentes.


Material: papel e caneta
Desenvolvimento:
Desenvolvimento:
 Cada participante recebe um número que
não deve ser mostrado para ninguém.  Refletir individualmente:
 Dada a ordem, cada um vai procurar o - A vida merece ser vivida?
número igual e não acha. - Somente a vivem os que lutam, os que querem
 Comentam-se as conclusões tiradas (Somos ser alguém?
únicos e ir repetíveis perante o outro).
 Escrever numa folha
Iluminação Bíblica: Lc 15.3-7 Sl 8.
- Quem sou eu? (enumerar seus valores,
9 - MANCHA OU PONTO qualidades e defeitos).
- O que eu quero ser? (escrever o que quer com
Objetivo: oração, pedido de perdão, preces, revisão a vida, os seus objetivos e ilusões).
de vida... - Como atuo para chegar ao que quero?

Material: uma folha branca com um ponto escuro ou  Terminada a reflexão pessoal, formar grupos
mancha, bem no centro da mesa. para partilhar.

Desenvolvimento: Avaliação:

 Mostrar ao grupo a folha com o ponto ou  Como cada um se sentiu ao se comunicar?


mancha no centro.  E depois da dinâmica?
 Depois de um minuto de observação
silenciosa, pedir que se expressem Iluminação Bíblica: Gn 1,26-31; Sl 139
descrevendo o que viram.
 Provavelmente a maioria se deterá no ponto 12 - DNA/HERANÇA GENÉTICA
escuro.
 Pedir, então, que tirem conclusões práticas. Objetivo: Descobrir os traços de personalidade
 Exemplo: em geral, nos apresentamos nos herdados da família
aspectos negativos dos acontecimentos, das
pessoas, esquecendo-nos do seu lado Material: 1 Folha A4 para cada participante, Canetas
luminoso que, quase sempre, é maior. hidrocor, lápis de cor ou giz de cera, Música
ambiente.
Iluminação Bíblica: 1 Cor 3,1-4 Sl 51
Participantes: Deve ser acima de 15 participantes .
10 - IDENTIFICAÇÃO PESSOAL COM A
Tempo: 25 min.
NATUREZA
Desenvolvimento:
Objetivos: Auto-conhecimento e preces

Material: Símbolos da natureza, papel e caneta.  O coordenador reflete com o grupo as


características genéticas que herdamos de
Desenvolvimento: nossos parentes mais próximos. Às vezes
um comportamento ou atitude revela uma
 Contemplação da natureza. Cada um característica do avô, do pai, da tia... Este
procura um elemento na natureza que mais exercício irá promover no grupo uma
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apresentação grupal a partir das qualidades  Dentre os assuntos, abordar: como se sente
da árvore genealógica de cada um. no momento, o que espera do grupo, como
 Entregue uma folha A4 para cada espera estar pessoal e profissionalmente
participante. Dobre-a em 4 partes e nomeie daqui a 30 dias.
as partes com sendo A, B, C e D. Coloque  Destinar o envelope a si próprio (nome e
música ambiente. endereço completo para remessa).
 Na parte A o participante deverá desenhar  O facilitador recolhe os envelopes
livremente como ele enxerga os avós endereçados, cola-os perante o grupo e,
maternos (colorindo bem o desenho) e ao após 45 dias aproximadamente, remete ao
lado de cada um vai anotar uma qualidade e integrante (via correio).
uma falha que percebe em cada um dos
avós maternos.
 Na parte B o participante deverá desenhar
livremente como ele enxerga os avós
paternos (colorindo bem o desenho) e ao 14 - MEUS SENTIMENTOS
lado de cada um também vai anotar uma
qualidade e uma falha que percebe em cada Objetivo: apresentação e entrosamento
um deles.
 Na parte C o participante deverá desenhar Material: papel, lápis de cor.
Pai e Mãe e seguir o exercício anotando a
principal qualidade que nota nos pais e Desenvolvimento:
também a principal falha.
 Na parte D ele deverá desenhar um auto-  Cada um deve retratar num desenho os
retrato (como ele se vê)e observando as sentimentos, as perspectivas que têm.
qualidades e falhas da família, deverá anotar  Dar um tempo para este trabalho individual
que características herdou e de quem que deve ser feito em silêncio, sem
herdou. Escrever também na folha o nome e nenhuma comunicação.
a idade.  Num segundo momento as pessoas se
 Após o término dos desenhos, o reúnem em subgrupos e se apresentam
coordenador orienta o grupo a sentarem-se dizendo o nome, de onde vem, mostrando o
em trio e comentar sobre suas heranças. seu desenho explicado-o.
 O grupo escolhe um dos desenhos para ser
Avaliação: o seu símbolo apresentando-o e justificando.
 Pode-se também fazer um grupão onde
 A análise deste jogo se dá pela valorização cada um apresenta mostrando e
que damos à genética, à nossa história de comentando o seu desenho.
vida pessoal baseada nos valores e
comportamentos familiares. Da percepção Iluminação Bíblica: Fl. 1,3-11 SL 6.
que temos do espaço social chamado
Família.
 Que personagem da família foi mais fácil
15 - O QUE VEJO E O QUE SINTO
desenhar?
Objetivo: Provocar no jovem a reflexão sobre o
 Dentre as qualidades que você herdou, qual
estado de espírito dos outros por meio de hipóteses.
foi mais confortável anotar? Por que?
Pensar sobre como alguém se sente é pressuposto
 Que característica você nota em seus para ações generosas.
familiares e você ainda não possui? Deseja
possuir? Desenvolvimento: Selecione em jornais e revistas,
 Que sentimentos este exercício trouxe à fotos de situações opostas - pessoas em um parque
tona? e em lixão, por exemplo. Prefira as que não mostrem
 Que herança é mais fácil herdar? o rosto. Peça para os alunos analisarem e
Características ou valores financeiros? descreverem o que estão vendo e pergunte como
acham que essas pessoas estão se sentindo.
13 - CARTA A SI PRÓPRIO
16 - JOGO DAS CADEIRAS
Objetivo: Levantamento de expectativas individuais,
compromisso consigo próprio, percepção de si, auto-
Objetivo: Estimular o estudante a refletir sobre
conhecimento, sensibilização, reflexão, auto-
como agiria em situações diversas. Desafiá-lo a
motivação, absorção teórica.
sustentar opiniões e expor o que pensa e sente,
mesmo que isso seja constrangedor no começo.
Material: Envelope, papel e caneta.
Desenvolver o autoconhecimento (ao fazer isso, ele
consegue estabelecer relações com os sentimentos
Desenvolvimento:
dos outros).
 Individualmente, cada integrante escreve Desenvolvimento:
uma carta a si próprio, como se estivesse
escrevendo a seu(sua) melhor amigo(a).
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 Posicione quatro cadeiras em torno de uma  Repetir umas quatro vezes, e cada vez que
mesa. repetir diminuir os jornais.
 Prepare quatro envelopes, cada um com  Em uma palavra cada pessoa dizer o que
cinco frases, que podem ser sobre atitudes. sentiu.
 (Quando vejo uma briga eu...) ou
sentimentos (Fico triste quando...) 19 - JOGO DAS MÃOS
 Numere as cadeiras de um a quatro. Cada
número corresponde a um envelope. Objetivo: Refletir sobre a importância da
 Quem discordar dele deve se levantar, participação na resolução de problemas.
completar a frase com a sua opinião e
retornar à mesa somente ao concordar com Participantes: de seis até 25 participantes (grupos
alguma afirmação, numa próxima rodada. muito grandes deverão ser subdivididos)

17 - FLORESTA DOS SONS


Desenvolvimento: Desenvolvimento:

 Convidar os participantes a formarem  Os participantes deverão ficar de pé, dando-


duplas, sem se darem as mãos, colocando- se as mãos, como para uma brincadeira de
se um, defronte o outro. roda.
 Tirar par ou ímpar.  O moderador explica que o grupo terá como
 Os que ganharem, levantam a mão. objetivo “virar toda a roda ao contrário”, ou
 Cada dupla combina entre si um som seja, todos deverão ficar de costas para o
qualquer que será emitido por aquele que centro do círculo com os braços esticados
ganhar, enquanto o outro, deverá fechar os (não vale ficar com os braços cruzados
olhos e não abrir em hipótese alguma. sobre o peito).
 Quem ganhar emite sempre o mesmo som  O jogo tem regras: os participantes não
para guiar o companheiro cego, poderão soltar as mãos, nem falar, até
mergulhando no meio de todos os outros. conseguirem alcançar a posição.
 Após três ou quatro minutos, inverter os  O monitor dá início ao jogo, reforçando que o
papéis. grupo deverá buscar uma maneira
 Finalizar o exercício, recolhendo as reações (estratégia) de atingir o objetivo, respeitando
dos participantes, através da verbalização. as regras estabelecidas.
 A solução para este “problema”, que no
Possibilidade de Aplicação: início não parece ter solução, é simples: um
dos participantes deverá erguer o braço do
 Aprender a ouvir colega formando um arco ao alto pelo qual
todos, ligeiramente agachados, passarão.
 Respeitar o corpo do outro
 Desinibir
aquecer 20 - DESENHO DE GIZ
 Confiar no outro
Objetivo: Avaliar a caminhada do grupo ou o
 Trabalhar temas específicos identificar o
andamento de uma reunião através de
outro, confiança, comunhão, sentidos, nova
manifestações simbólicas dos participantes.
linguagem etc.
Participantes: Funciona muito bem para grupos de
18 - ILHAS EM ALTO MAR tamanho médio, até trinta pessoas.
Desenvolvimento: Material necessário: Lousa e giz colorido ou
papelógrafo (bem grande) e lápis de cor, giz de cera
 Distribuir jornais pela sala (5 folhas) pedir ou outro material, com várias opções de cor.
para que os participantes caminhem
sentindo o chão, o peso do corpo, observar Desenvolvimento:
as pessoas que se cruzam.
 Imaginar que o grupo estava em um  O coordenador orienta os participantes a
cruzeiro, aconteceu um acidente e o navio irem até a lousa (ou papelógrafo) para
naufragou, as pessoas vão movimentando desenharem algumas coisas que indiquem
os braços como se tivessem nadando, como estavam quando começou o curso (ou
colocar para o grupo que as águas são o grupo, no caso de se avaliar a caminhada
perigosas cheias de tubarões e os jornais do grupo) e outro desenho que indique como
são pequenas ilhas. Quando o instrutor gritar estão agora, passado algum tempo desde o
“Tubarão” todos sobem nas ilhas, os início do processo.
tubarões vão embora as pessoas voltam a  Quando todos tiverem feito os seus
nadar. desenhos, o coordenador convida quatro
pessoas para falarem da mudança que
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percebem em si mesmos e outros quatro
para falarem um pouco do que estão vendo a) —> Flecha com a ponta para fora: pessoas
no quadro. que influencio ou que aprecio.
 É importante o coordenador ficar atento e b) <— Flecha com a ponta para dentro: pessoas
“puxar” a avaliação para o que realmente se que me influenciam, ou que gostam de mim.
quer avaliar. c) <—> Flecha em duplo sentido: a relação com
esta pessoa é mutuamente respondida.
21 - CONHECIMENTO MÚTUO d) <- -> Flecha interrompida: relação cortada.
e) <-/-> Flecha interrompida por uma barra:
Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si relação através de intermediários.
mesmo e facilitar melhor relacionamento e f) <-#-> Flecha interrompida por muro: relação
integração interpessoal. com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.

Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.  Em grupos de três ou quatro pessoas,


partilhar sobre o que tentou expressar com o
Material necessário: Lápis e uma folha de papel em seu desenho. Responder:
branco para todos os participantes.
a) Ficou fora do meu desenho algum
Ambiente físico: Uma sala, com cadeiras e mesas, parente mais próximo?
suficientemente ampla, para acomodar todos os b) As relações que me influenciam
participantes. estão me ajudando?
c) As relações que possuem barreiras
Desenvolvimento: ou que estão interrompidas podem
ser restauradas? Seria importante?
 O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica d) Nosso grupo está nestes desenhos?
do exercício.
 Em continuação, pede que cada um escreva,  Fazer um grande painel afixando os
na folha em branco, alguns dados de sua desenhos e abrindo para que todos possam
vida, fazendo isso anonimamente e com comentar.
letra de fôrma, levando para isso seis a sete  Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de
minutos. bem em minha vida e na vida do grupo.
 A seguir, o facilitador recolhe as folhas, Descobri algo?
redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler
em voz alta a folha que recebeu, uma por 23 - NEM O MEU, NEM O SEU, O NOSSO
uma.
 Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a Objetivo: Propiciar um clima de descontração e
quem se refere o conteúdo que acaba de ser integração entre os participantes do grupo.
lido, justificando a indicação da pessoa.
 Após um espaço de discussão sobre alguns Material necessário: Gravador, fita cassete ou CD.
aspectos da autobiografia de cada um,
seguem-se os comentários e a avaliação do Desenvolvimento:
exercício.
 Grupo espalhado pela sala, de pé.
22 - CONSTELAÇÃO DE AMIGOS  Pedir que todos se movimentem pela sala de
acordo com a música, explorando os
Objetivo: Conhecer mais nossas relações com as movimentos do corpo. Pôr música com ritmo
pessoas e perceber qual a influência delas sobre cadenciado. Tempo.
nossa vida.  Parar a música. Solicitar que formem dupla
com a pessoa mais próxima e que, de
Material necessário: Papel em branco e caneta braços dados, continuem a se movimentar
para todos os participantes. no mesmo ritmo, procurando um passo
comum, quando a música recomeçar.
Desenvolvimento:  Após um tempo, formar quartetos, e assim
sucessivamente, até que todo o grupo esteja
 Todos recebem uma folha em branco e se movimentando junto, no mesmo passo.
marcam um ponto bem no centro dela. Este  Pedir que se espalhem novamente pela sala,
ponto representa o desenhista. parando num lugar e fechando os olhos.
 Desenhar diversos pontos nas extremidades  Solicitar que respirem lentamente, até que
da folha, significando cada pessoa com que se acalmem.
você tenha relação, seja boa ou má;  Abrir os olhos, sentar em círculo.
pessoas que você influencia ou que  Plenário - refletir sobre os seguintes pontos:
influenciam você (pode-se escrever junto o
nome ou as iniciais). - O que pôde perceber com esta atividade?
 Traçar flechas do ponto central, você, para - Que dificuldades encontrou na realização da
os pontos periféricos, as pessoas que estão dinâmica?
em sua volta, segundo o código que segue: - Como está se sentindo?
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Comentários:

 Este é um trabalho leve e de muita alegria. O


grupo se movimenta de forma descontraída,
o que cria um clima propício para se
trabalhar a integração entre os
componentes. Pode ser enriquecido e
acrescido de novas solicitações.
 A atividade propicia, também, uma reflexão
sobre a identidade do grupo, as diferenças
de ritmo entre os participantes, a facilidade
ou a dificuldade com que alcançam a
harmonia, chegando a um passo comum.
 O facilitador pode explorar a atividade,
criando movimentos e formas que desafiem
o ritmo grupal.

24 - NOME E QUALIDADE
Objetivo: Aprender o nome dos participantes do
grupo de forma lúdica; facilitar a integração entre os
adolescentes.

Desenvolvimento:

 Grupo em círculo, sentado.


 O facilitador inicia dizendo alto seu nome,
seguido de uma qualidade que julga possuir.
 Cada participante, na seqüência a partir do
facilitador, repete os nomes e qualidades
ditos anteriormente, na ordem,
acrescentando ao final seu próprio nome e
qualidade.

Comentários:

 O desafio desta dinâmica é aprender de


forma lúcida como chamar os participantes
do grupo, repetindo na seqüência todos os
nomes e qualidades ditos anteriormente no
círculo, antes de dizer o seu próprio nome.
 Havendo dificuldade na memorização da
seqüência, o facilitador e/ou o grupo auxiliam
a quem estiver falando, pois o importante
nesta dinâmica é que, ao finalizá-la, todos
tenham aprendido o nome dos
companheiros.
 Nesta atividade, trabalha-se também a
identidade - Como me chamam? Quem sou
eu? - podendo surgir apelidos carinhosos ou
depreciativos. É importante que o facilitador
esteja atento no sentido de perceber e
explorar o sentimento subjacente ao modo
como cada indivíduo se apresenta.
 É uma dinâmica que pode ser usada no
início do trabalho, quando o grupo ainda não
se conhece ou após um tempo de
convivência, enfatizando as qualidades
pessoais e/ou englobando outras questões,
como: algo de que se goste muito, o nome
de um amigo, divertimento preferido etc.

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