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Leitura da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011


A c esso à I n f orm aç ã o P ú b lic a
A c U esso à I n f orm aç ã o P ú b lic a
m a leit u ra da L ei n º 1 2 .5 2 7 , de 1 8 de n ovem b ro de 2 0 1 1
U m a leit u ra da L ei n º 1 2 .5 2 7 , de 1 8 de n ovem b ro de 2 0 1 1

F ab iana de M enezes S oares


F ab iana de M enezes S oares
T arciso Dal M aso J ardim
T arciso Dal M aso J ardim
T h iago B razileiro V ilar H ermont
T h iago B razileiro V ilar H ermont

B rasí lia
B 2013
rasí lia
2013
N ú cleo de Estudos e Pesquisas

T A R C I S O DA L M A S O J A R DI M T H I A G O B R A Z I L EI R O V I L A R H ER M ON T
C onsultor L egislativo J urislinguista do Ob servatório para Q ualidade da L ei
P PRR E EFF Á C C I O
APRESENTAÇÃO IO

A
A L ei de A cesso à I nformação ( L ei nº 12.527, de 2011) entrou em vigor no dia 16 de maio de 2012. M uitos serão os im-
pactos s instituiçõ es,entre
da nova lei, na atual quadra
os quais da h istória,
destacamos ampliam de
a formação a sua
umlegitimidade na medida
novo instrumento em que odemocratizam
de cidadania, as
reconh ecimento
suas informaçõ es j unto à sociedade organizada e à própria cidadania. Esse processo ocorre j ustamente porque
do direito à verdade h istórica, a reordenação das relaçõ es internacionais sob re polí tica de sigilo, a constituição de
o a esso in orma ão a ilita a a ão das pessoas redu tempo e ustos aumenta a efi i n ia tudo isso em
polí tica de informação de ampla ab rangê ncia e a imposição pedagógica de nova gestão pú b lica.
favor da credib ilidade institucional.
U m ch oque de gestão poderá se produzir, pedagogicamente, na medida em que o Estado, como um todo, tem
N a esfera
ob rigação do Estado,
de efetivar a informação
seu dever e o cidadãoé ,overdadeiramente, um dever
de realizar seu direito. O combdaate
administração
à corrupção,púà falta
b licade
e um direitoe
memória
consagrado
à má do ou
gestão ganh cidadão. De fato,
um aliado com no Estado
a nova Democrá
lei, resta tico
sab er emdeque
Direito,
medidatoda
seráe cumprida
qualquer atividade
e desej ada. da A dministra-
ão deve se submeter ao pro esso amplo de ustifi a ão e undamenta ão perante so iedade
Essa ob rigação de informar, contudo, incumb e a todos os poderes e órgãos pú b licos, de todos os ní veis, e de
quem mantéAli s om relacionamento
enado ederal tem comavanessesado
entesada ve mais nas
envolvendo dinh pol
eiroti púasb de
lico.transpar n ia eL de
Dessa forma, a esso Executivo,
egislativo, in orma-
ão Cabe
J udiciá rio, M ressaltar
inisté rio Púque semT rib ustos
b lico, unaisadi
de C ionais
ontas,implementamos a e retaria
F undaçõ es e Empresas da A ranspar
Pú b licas, n ia
utarquias, do enado
Economias que
M istas,
é a á rea
enfim e seusresponsá vel pela
ontratos democratização
e ontas devem ser de da ainformação
esso p blipúo b Isso
lica nesta
no plano C asa,
dainclusive
União dos comstados
a participação da
do istrito
sociedade
F ederal e dosorganizada.
M unicí pios. Estamos preparados para tal tarefa?

N essaesses
Estão todos perspectiva, é com muita
órgãos tomando satisfação
medidas que apresentamos
de capacitação de pessoal, à sociedade
designaçãob de rasileira
setor esta pub licação,
responsá cuj o
vel, de regu-
propósito da
lamentação maior
lei eé de
disseminar
organização a realdeimportâ
arquivoncia
paradaatendê
L ei nº - 12.527, de 18 de novemb
la? S eguramente estamosro longe
de 2011, de conh ecidaesse
concluir comoes-
Lor eiodeembora
A cesso diga
à I nformação ( L A I ) , numa linguagem fá cil, que irá incentivar
se muitos fi eram e estão a endo sua parte problema que a lei entrou em vigor a ainda mais a leitura e a compreensão
dos principais
ategoria mais omum de conteú dossigilo
dessaa norma. onfiden ial dei ou de e istir mil ares de do umentos serão des lassifi ados
e tornados p bli os e oram fi adas responsabilidades a agentes p bli os e privados pelo des umprimento da lei
bem omo A L A I ,seem sí ntese, ganha lei
lembrarmos a destaque no ordenamento
de responsabilidade fis al j poder
urí dico serporque temverba
ortada comopob bli
j etivo
a doprimordial
rgão p bli garantir
o que
o direito fundamental de acesso à informação, indicando
não e por publi amente in orma es relativas e e u ão or ament ria e finan eira como diretrizes b á sicas a pub licidade como princí pio
geral, o sigilo como exceção, a divulgação de informaçõ es de interesse pú b lico independentemente de solicita-
ão aessa
iante ultura da transpar
realidade a fim den iaa eilitar o ontrole
a tare asodeialimplementar
da administra a leiãodep abliessoa in orma ão sobretudo da parte
dos M unicí pios, e melh or compreendê - la, a C onsultoria L egislativa do S enado F ederal, por meio de seu N ú cleo de
Estudos Pore oportuno,
Pesquisas, registro que este
e a F aculdade de trab alh odatamb
Direito é m está inserido
U niversidade F ederalnum
de M eixo
inasestraté
G erais,gico
comde atuação
apoio da M esa
do I nterlegis,
iretora doessa
produziram enado
cartilh ederal
a detalhinstitui
ada, em ãolinguagem
que muitofáme cil eonra
ch eiapresidir efiro
de alertas. T alme
açãopol ti a deentre
parceira res os
ente estreita-
consultores
mento dase relaçõ
legislativos es do S enado
os professores com entidades
da U niversidade de M que
inasproduzem
é mais umefruto disseminam
de sucesso o conh
do A ecimento
cordo de para a educação
C ooperação T é c-
cidadã,
nica como
nº 3 , de 2010,ocorre
pactuado agora,
entrenessa fé rtil parceria
o S enado e a U F M G da
. F aculdade de Direito da U niversidade F ederal de M inas
G erais com o I nstituto L egislativo B rasileiro/ Programa I nterlegis, a C onsultoria L egislativa do S enado e o seu
N ú leitura.
B oa cleo de Estudos e Pesquisas.

speramos sin eramente que aPApresenteU L O F ERpubli


N A N DO
a ãoM OHontribua
N E S OUpara
Z A apa itar profissionais que trabal am
C onsultor- G eral L egislativo
nas instituiçõ es pú b licas e melh orar o acesso informacional para a cidadania. T emos a expectativa positiva de
que o trab alh o irá facilitar a compreensão da L ei de A cesso à I nformação, importante instrumento para ampliar
o controle social das polí ticas pú b licas do Estado b rasileiro.F A B I A N A DE M EN EZ ES S OA R ES
F ER N A N DO B . M EN EG U I N
C onsultor- G eral A dj unto/ Professora da F aculdade de Direito da U F M G
N ú cleoB de
oa Estudos
leitura a etodos.
Pesquisas

T A R C I S O DA L M A S O J A R DI M R EN A N C A L T H H EII A R G OS
O B R A Z I L EI R O V I L A R H ER M ON T
C onsultor L egislativo J urislinguista do Ob servatório para Q ualidade da L ei
Presidente do S enado F ederal
N ú cleo de Estudos e Pesquisas

T A R C I S O DA L M A S O J A R DI M T H I A G O B R A Z I L EI R O V I L A R H ER M ON T
C onsultor L egislativo J urislinguista do Ob servatório para Q ualidade da L ei
PA PRR E ESSE ENN T A A Ç Ç Ã Ã OO
A APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A L A eiL de A cesso à I à nformação
I nformação( L ( eiL einºnº12.527,
12.527,de
de2011)
2011) entrou
entrouem emvigor
vigor no
no dia
dia 1616 de
de maio de 2012.
2012. M M uitos
uitosserão
serãoososim-
im-
À
pactos
ei de
pactos dada
A cesso
frente
nova dalei,
nova Primeira
lei, entreosS os
entre ecretaria
quais do S enado
quaisdestacamos
destacamos F ederal e,de
aaformação
formação dena
umlinhnovo
um a das
novo instrumento
instrumento
maio de
açõ es promovidas
de cidadania,
de cidadania,pelaooM reconh
esa Diretora
reconh ecimento
ecimento da
doC do asa, estamos,
direito à verdade
direito cada
à verdade h vez mais,
h istórica, ampliando
a areordenação
istórica, reordenação o das
relacionamento
dasrelaçõ
relaçõ es institucional
esinternacionais
internacionais sobcom a sociedade
re polí tica de
de sigilo, organizada,
sigilo, visando,
aaconstituição
constituição de
de
políj polí
ustamente,
tica dede
tica à disseminação
informação
informação dedeampladas
ampla ab abinformaçõ
rangê nciaes
rangência eeaem b enefí cio
aimposição
imposição da cidadania.
pedagógica
pedagógica de Nnovaão temos
gestãodúpúpú vidas lica.de que a noção de
b b lica.
cidadania é ampliada à medida que incentivamos prá ticas de transparê ncia e de controle social das atividades
U m do
U m chEstado.
choque
oquededegestão
gestãopoderá
poderá seseproduzir,
produzir,pedagogicamente,
pedagogicamente, na na medida
medida em que o Estado,
Estado, como
como um umtodo,
todo,tem
tem
ob obrigação
rigação dede
efetivar
efetivarseu
seudever
devere eoocidadão
cidadãooode derealizar
realizarseu
seudireito.
direito. O
O comb
comb ate à corrupção,
corrupção, à à falta
faltade dememória
memóriaee
à máà mágestão
Em gestão
2011,ganh
ganh
o S ououum
umaliado
enado F aliado com
com
ederal a anova
aprovounova lei,resta
olei,
proj resta sab er
eto sab
que er
deu emorigem
em que medida
que medida será cumprida
à ch amada ee desej
desejà ada.
L ei de A cesso I ada.
nformação ( L A I ) ,
a L ei nº 12.527, de 2011, cumprindo mandamento constitucional que assegura aos cidadãos o direito de receb er
Essa Essa obrigação
rigaçãodedeinformar,
informar,contudo, contudo,incumb incumb eeaatodos todos osos poderes
poderes ee órgãos pú b licos, de todos os níníveis,
veis,eede
dosobórgãos pú b licos informaçõ es de seu interesse particular ou coletivo e geral. licos,
Emdesuma,todosa L os
A I prestigiade
a
quem quem mantémantém m relacionamentocom
relacionamento comesses
essesentes
entesenvolvendo
envolvendodinh dinh eiro
eiro púpú b lico. Dessa forma,
forma, L L egislativo,
egislativo, Executivo,
Executivo,
pub licidade como princí pio geral, vedando as prá ticas sigilosas, que passam a ser exceção.
J udiciário,rio,
J udiciá M inistériorioPú Púb lico,
M inisté b lico,T ribT ribunais
unaisde
deC C ontas,
ontas,F F undaçõ
undaçõ eseseeEmpresas
Empresas PúPú b b licas,
licas, A A utarquias,
utarquias, Economias
EconomiasM M istas,
istas,
enfim e seus ontratos e ontas devem ser de a esso p bli o Isso no plano da União dos stados do istrito
C ome isso,
F ederal dos ounicí
S enado F Estamos
ederal, que recentemente talimplantou, sem custos adicionais, uma á rea para cuidar da
F ederal e dos M Municí pios.Estamos
pios. preparados
preparados paratal
para tarefa?
tarefa?
sua polí tica de transparê ncia, avança agora no sentido de levar ao pú b lico uma cartilh a que pretende explicar,
de forma
Estão didáesses
todos tica,órgãos
os principais
tomando aspectos
medidasda deL capacitação
eicapacitação
de A cessode à I pessoal,
nformação. designação de
Estão todos esses órgãos tomando medidas de de pessoal, designação de setor
setor responsá
responsá vel,
vel,de deregu-
regu-
lamentação da lei e de organização de arquivo para atendê - la? S eguramente estamos longe de concluir essees-
lamentação da lei e de organização de arquivo para atendê - la? S eguramente estamos longe de concluir esse es-
G raças aos esforços do I nstituto L egislativo B rasileiro ( I L B
or o embora diga se muitos fi eram e estão a endo sua parte problema que a lei entrou em vigor a ) , que é a Escola de G overno do S enado F ederal,
da C onsultora
ategoria mais omumL egislativa do S aenado
de sigilo e de ial
onfiden seu N deiú cleo
ou dede eEstudos istir mile Pesquisas,
ares de do foi possí vel,
umentos emdes
serão parceria
lassificom
ados a
U niversidade
e tornados p bliF os ederal de M fiinas
e oram adasG responsabilidades
erais, a elab oraçãoa agentesdo presente p bli trab
os ealhprivados
o, que,pelo
como desdito, traduz para
umprimento da leio
bemcidadão
omocomum esse importante
se lembrarmos marco j urí dico que
a lei de responsabilidade fis é ala L poder
ei de A ser cessoortada
à I nformação.
verba p bli a do rgão p bli o que
não e por publi amente in orma es relativas e e u ão or ament ria e finan eira
N ossa expectativa, portanto, é de que o material sirva, efetivamente, para ampliar o exercí cio do direito à
informação
iante no B rasil,a b fim
essa realidade emdecomo o controle
a ilitar a tare adadeA implementar
dministração aPúleib lica
de apela
essosociedade,
in ormaexigê ncias que estão
ão sobretudo na
da parte
dos M unicí pios, e melh or compreendê - la, a C onsultoria L egislativa do S enado F ederal, por meio de seu N ú cleo de
dos M do
raiz unicíEstado
pios, eDemocrá
melh or compreendê - la, a C onsultoria L egislativa do S enado F ederal, por meio de seu N ú cleo de
tico de Direito.
Estudos e Pesquisas, e a F aculdade de Direito da U niversidade F ederal de M inas G erais, com apoio do I nterlegis,
Estudos e Pesquisas, e a F aculdade de Direito da U niversidade F ederal de M inas G erais, com apoio do I nterlegis,
produziram essa cartilh a detalh ada, em linguagem fá cil e ch eia de alertas. T al ação parceira entre os consultores
produziram essa cartilh a detalh ada, em linguagem fá cil e ch eia de alertas. T al ação parceira entre os consultores
legislativos e os professores da U niversidade de M inas é mais um fruto de sucesso do A cordo de C ooperação T é c-
legislativos e os professores da U niversidade de M inas é mais um fruto de sucesso do A cordo de C ooperação T é c-
nica nº 3 , de 2010, pactuado entre o S enado e a U F F L M EXG .A R I B EI R O
nica nº 3 , de 2010, pactuado entre o S enado e a U F M G .
Primeiro S ecretá rio do S enado F ederal
B oa leitura.
B oa leitura.
PA U L O F ER N A N DO M OH N E S OU Z A
PA U L O F ER N A N G DO
C onsultor- eralM L OHegislativo
N E S OU Z A
C onsultor- G eral L egislativo

F ER N A N DO B . M EN EG U I N F A B I A N A DE M EN EZ ES S OA R ES
F ERC onsultor-
N A N DO B G .eral
M EN A djEG unto/
U IN F Professora
A B I A N A DEdaM F ENaculdade
EZ ES S OAde R Direito
ES da U F M G
C onsultor-
N ú cleo de G eral A dj unto/
Estudos e Pesquisas Professora da F aculdade de Direito da U F M G
N ú cleo de Estudos e Pesquisas
T A R C I S O DA L M A S O J A R DI M T H I A G O B R A Z I L EI R O V I L A R H ER M ON T
T A C R onsultor
C I S O DA L egislativo
M A S O J A R DI M T J H urislinguista
I A G O B R A Z do
I L EIObR Oservatório
V I L A R H ERpara
M ONQ ualidade
T da L ei
C onsultor L egislativo J urislinguista do Ob servatório para Q ualidade da L ei
IN T R O D U Ç Ã O
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A L ei de A cesso à I nformação ( L ei nº 12.527, de 2011) entrou em vigor no dia 16 de maio de 2012. M uitos serão os im-
Apactos
L ei dedaA cesso
nova lei, à I nformação ( L eidestacamos
entre os quais nº 12.527, dea2011) entrou
formação deem
umvigor
novono dia 16 de maio
instrumento de 2012. M ouitos
de cidadania, reconhserão os im-
ecimento
pactos
do direito da nova lei, entre
à verdade os quais
h istórica, destacamos adas
a reordenação APRESENTAÇÃO
formação
relaçõ esdeinternacionais
um novo instrumento
sob re políde cidadania,
tica de sigilo,oareconh ecimento
constituição de
do direito
polí ticaA de à verdade h istórica, a reordenação das relaçõ es internacionais sob re polí tica de sigilo, a constituição de
L ei informação de ampla ab( L eirangê
de A cesso à I nformação nciade
nº 12.527, e a2011)
imposição pedagógica
entrou em vigor no diade
16 nova gestão
de maio pú M b lica.
de 2012. uitos serão os im-
polí tica de informação de ampla ab rangê ncia e a imposição pedagógica de nova gestão pú b lica.
pactos da nova lei, entre os quais destacamos a formação de um novo instrumento de cidadania, o reconh ecimento
U m ch do oque de à gestão
direito verdadepoderá se aproduzir,
h istórica, reordenaçãopedagogicamente, na medida
das relaçõ es internacionais empolí
sob re que ticaode
Estado,
sigilo, acomo um todo,
constituição de tem
Uob mrigação
ch polí
oque de
de de
tica gestão
efetivar poderá
seu dever
informação se produzir,
e o abcidadão
de ampla pedagogicamente,
o de
rangê ncia e arealizar na medida
seupedagógica
imposição direito. O de
comb em
nova que
ate o Estado,
à corrupção,
gestão como um todo,
pú b lica. à falta de memória teme
ob
à márigação
gestãodeganh
efetivar
ou umseualiado
devercom
e o cidadão o de
a nova lei, realizar
resta sab erseu
emdireito. O combseráatecumprida
que medida à corrupção, à falta
e desej ada.de memória e
à má gestão ganh de
U m ch oque ougestão
um aliado com
poderá seaproduzir,
nova lei,pedagogicamente,
resta sab er em que medidaem
na medida seráquecumprida
o Estado,ecomo
desejum
ada.
todo, tem
ob rigação de efetivar seu dever e o cidadão o de realizar seu direito. O comb ate à corrupção, à falta de memória e
Essa ob rigação de informar, contudo, incumb e a todos os poderes e órgãos pú b licos, de todos os ní veis, e de
Essa à má gestãodeganh ou um aliado com aincumb
nova lei,eresta sab eros
empoderes
que medida será cumprida e desej
deL ada.
quemobmanté rigação informar,
m relacionamento contudo,
com esses a todos
entes envolvendo dinh eiro púe órgãos
b lico. Dessapú b licos,
forma, todos os níExecutivo,
egislativo, veis, e de
quem manté
J udiciá Essario, M ob m relacionamento
inisté riode b lico, T ribcom
Pú informar, esses
unais entes
deincumb
C ontas,envolvendo dinh eiro pú b lico. DessaA forma, L egislativo, Executivo,
rigação contudo, e aF todos
undaçõosespoderes
e Empresas
e órgãos Pú b púlicas,
b licos,utarquias,
de todos os Economias
ní veis, e deM istas,
Jenfim
udiciá rio,
e seusM inisté rio Pú b elico,
ontratos T rib unais
ontas devem deserC ontas, F esso
undaçõ
de aenvolvendo es eoEmpresas
p bli Issopú no Pú b licas,
plano A utarquias,
daforma,
União Economias
dos stados do M istrito
istas,
quem manté m relacionamento com esses entes dinh eiro b lico. Dessa L egislativo, Executivo,
enfim
F ederalJ eudiciá
eseus
dosrio, M ontratos
M unicí
inistépios.
e ontas
rio PúEstamos
devem ser depara
b lico, T ribpreparados
a esso
unais de C ontas, F tal
p bli
tarefa?
undaçõ
o Isso no plano da União dos stados do istrito
es e Empresas Pú b licas, A utarquias, Economias M istas,
F ederalenfim
e dose M seus unicíontratos
pios. Estamos
e ontaspreparados
devem ser para
de a essotal tarefa?
p bli o Isso no plano da União dos stados do istrito
F ederalesses
Estão todos e dos órgãos
M unicí pios. Estamos
tomando preparados
medidas para tal tarefa?de pessoal, designação de setor responsá vel, de regu-
de capacitação
Estão todos da
lamentação esses
lei órgãos tomando medidas
e de organização de arquivo de capacitação
para atendê de - la? pessoal,
S eguramentedesignação
estamosde setor
longeresponsá vel, de
de concluir esse regu-
es-
Estão todos
lamentação esses órgãos tomandode medidas depara
capacitação de pessoal, designação de setorlonge
responsá vel, de regu-
or o embora diga se muitos fi eram e estão a endo sua parte problema que a lei entrou em vigores-a
da lei e de organização arquivo atendê - la? S eguramente estamos de concluir esse
or o lamentação
embora
ategoria mais diga
da lei
omum seedemuitos
de organização
sigilo a fi onfiden
de arquivo
eram e estão para atendê
ial deia ouendo - la? S parte
de esuaistir
eguramente
mil ares
estamos longe
problema que adelei
de do umentos
concluir
entrou
serão
esse es-vigor a
des emlassifi ados
or o embora diga se muitos fi eram e estão a endo sua parte problema que a lei entrou em vigor a
eategoria
tornados mais
p bliomum
os e de sigilo
oram a onfiden
fi adas ial dei oua de
responsabilidades e istirpmil
agentes bli ares
os e de do umentos
privados
ategoria mais omum de sigilo a onfiden ial dei ou de e istir mil ares de do umentos serão des lassifi ados
pelo desserão des lassifida
umprimento ados
lei
ebem
tornados
omo p bli os e
se lembrarmos oram fi
a lei deadas responsabilidades
responsabilidade a agentes
fis aalagentes
poderp ser p bli os e privados pelo des umprimento da lei
e tornados p bli os e oram fi adas responsabilidades bli osortada verba
e privados p des
pelo bli aumprimento
do rgão pdablilei o que
bem
não e omo
bem
se lembrarmos
por publi
omo se amente in aorma
lembrarmos
leia de responsabilidade
relativas e efis
esresponsabilidade
lei de u al
fis ão poder
al or
poder ament ser ortada
ser ria
ortada
e finan verba
verbaeira
p bli a do rgão p bli o que
p bli a do rgão p bli o que
não e não
porepubli amente
por publi in orma
amente in ormaes es relativas
relativas ee ee uu ão or ament
ão or amentriariae finan
e finaneiraeira
iante essa realidade a fim de a ilitar a tare a de implementar a lei de a esso in orma ão sobretudo da parte
iante
dos essa
iante
M unicí realidade
pios, melh aorfim
essaerealidade de de
a fim
compreendê a ilitar
a ilitar a tare
- la, aatare a ade
C onsultoriadeimplementar
implementar
L egislativaaaleilei
dede
do aesso
S aenadoessoF inederal,
in orma
orma ão sobretudo
ão sobretudo
por meio de seu N údacleo
da parte partede
dos M dos
unicíM unicí
pios, pios,
e e
melh melh
or or compreendê
compreendê - -
la, la,
a aC C onsultoria
onsultoria L egislativa
egislativa do do S enado
S enado F ederal,
F por
ederal, meio
por de
meioseu
de N ú
seu cleoN ú de
cleo de
Estudos e Pesquisas, e a F aculdade de Direito da U niversidade F ederal de M inas G erais, com apoio do I nterlegis,
Estudos Estudos e Pesquisas,
e Pesquisas, e a F aculdade de Direito da U niversidade F ederal de M inas G erais, com apoio do I nterlegis,
produziram essa cartilhe aaF detalh
aculdade ada,de emDireitolinguagem da U niversidade
fá cil e ch eiaF de ederalalertas.de M T alinasaçãoG erais,
parceiracomentre
apoioosdoconsultoresI nterlegis,
produziram essa cartilh a detalh ada, em linguagem fá cil e ch eia de alertas. T al ação parceira entre os consultores
produziram
legislativos eessa cartilh a detalh
os professores da U ada, em linguagem
niversidade de M inas fá cilé emais
ch eia
umdefruto alertas. T al açãodo
de sucesso parceira
A cordoentre os consultores
de C ooperação T é c-
legislativos e os professores da U niversidade de M inas é mais um fruto de sucesso do A cordo de C ooperação T é c-
legislativos
nica nºnica
3 , de e os professores da U niversidade de M inas é mais um fruto de sucesso do A cordo de C ooperação T é c-
nº 2010, pactuado
3 , de 2010, pactuado entre entreo S oenado
S enadoe ea aU U F F M M G G ..
nica nº 3 , de 2010, pactuado entre o S enado e a U F M G .
B oa leitura.
B oa leitura.
B oa leitura.
PA PAU L U OL OF ERF ER N N A A N N DO
DO M M OHOH N N EES OU
S OUZ A Z A
C onsultor-
F ER N A N G G DO
PA U L C Oonsultor- eralM L L
eral egislativo
OH N
egislativoE S OU Z A
C onsultor- G eral L egislativo

F ER N A N DO B . M EN EG U I N F A B I A N A DE M EN EZ ES S OA R ES
F ER N A C N onsultor-
DO B . M G ENeralEGA djU unto/
IN F A B I A N A DE
Professora da F M aculdade
EN EZ ES deS OA R ES da U F M G
Direito
FC ERonsultor-
N A N N ú DO B
G eral
cleo . M A dj unto/eI N Pesquisas
EN EG
de Estudos U F A B I A N A DEdaM F ENaculdade
Professora EZ ES S OAdeR Direito
ES da U F M G
NC onsultor-
ú cleo de G Estudos eral A dj eunto/
Pesquisas Professora da F aculdade de Direito da U F M G
N ú cleoT A de R C Estudos
I S O DA L M e A Pesquisas
S O J A R DI M T H I A G O B R A Z I L EI R O V I L A R H ER M ON T
T A R C I SC Oonsultor
DA L M L A egislativo
S O J A R DI M J T urislinguista
H I A G O B R A do Z I Ob
L EI servatório
R O V I L A R para
H ER Q M ualidade
ON T da L ei
TC A onsultor
R C I S O DAL egislativo
L M A S O J A R DI M JT urislinguista
H I A G O B R A Z do
I L EIObR Oservatório
V I L A R H ERpara
M ONQ ualidade
T da L ei
C onsultor L egislativo J urislinguista do Ob servatório para Q ualidade da L ei
SU M Á RIO

L ei de A cesso à I nformação no B rasil ......................................................................... 6

I nformaçõ es: acesso e divulgação .............................................................................. 7

SE N A D O F E D E R A L
Onde
P R A Ç A promover
D O S T R Ê S P O aD E L R ei
E Sde
- C E A P cesso
7 0 1 6 5 - 9 0 à 0 – I nformação
B R A SÍ L I A / D F .......................................................... 9
F O N E : ( 6 1 ) 3 3 0 3 -4 1 4 1
w w w .sen ado.g ov.b r

Ob tendo A cesso à I nformação Pú b lica ...................................................................... 12

Confiden ialidade dos do umentos 15


A n t ô n io H elder M edeiros R eb ou ç as
D iretor do Instituto Legislativo B rasileiro - ILB - S enado F ederal
C uidados com a I nformação de A cesso R estrito .......................................................
P au lo F ern an do M oh n e Sou z a
19
Consultor-Geral Legislativo do S enado F ederal

F ern an do B . M en eg u in
Dentro
D iretor doda R egulamentação
Núcleo da(NEL A PS I F ............................................................................
de E studos e Pesquisas ) 22
P rodu ç ã o de C on t eú do:
T arc iso D al M aso J ardim
N Consultor-Legislativo
ovidades em R egulamentosdo S enado F ederal da L A I .......................................................................... 25
F ab ian a de M en ez es Soares
Professora da F aculdade de D ireito da U niversidade F ederal de Minas Gerais
T h iag o B raz ileiro V ilar H erm on t
Em outras palavras
J urislinguista .......................................................................................................
do Observatório para a Qualidade da Lei - U niversidade F ederal de Minas Gerais 27
E dit oraç ã o:
J oã o C â n dido D e O liveira
T écnico legislativo do S enado F ederal
A llin ie P au liz y a N og u eira C arvalh o
E stagiária do NE PS F
V alm erson B arb osa N u n es
Pesquisador do Observatório para a Qualidade da Lei - U niversidade F ederal de Minas Gerais
C arolin e St é p h an ie F ran c is D os San t os M ac iel
Pesquisadora do Observatório para a Qualidade da Lei - U niversidade F ederal de Minas Gerais

C ap a:
B ru n o Sart ó rio e M au ric y L op es M an su r
S ubsecretaria de F ormação e Atendimento à Comunidade do Legislativo - S S F AC - S enado F ederal
D iag ram aç ã o:
M arian a M edran o R ib eiro

I m p ressã o: SE E P / Sen ado F ederal


D isp on í vel n o sí t io: w w w .in t erleg is.leg .b r
P erm it ida a rep rodu ç ã o p arc ial ou t ot al desde q u e in dic ada a f on t e
I - envia
SU M M Á ÁR RIO
IO
II - comu
SU
ou obte
L ei de A cesso à I nformação no B rasil .........................................................................
III6 1 1- com
I nformaçõ es: acesso e divulgação .............................................................................. existên
1 72
IV - indi
Onde promover a L ei de A cesso à I nformação .......................................................... 9
ou1 4 que
Ob tendo A cesso à I nformação Pú b lica ...................................................................... V 121 -7 indic
Confiden ialidade dos do umentos
§ 152 2º 0
Nas
de docu
C uidados com a I nformação de A cesso R estrito .......................................................
tramita
192 4

Dentro da R egulamentação da L A I ............................................................................ § 2223º 7 Qua

mento,
N ovidades em R egulamentos da L A I .......................................................................... 25 3 1
ponibili
Em outras palavras ....................................................................................................... 3 3
27

A N EX O I - T exto I ntegral da L A I .................................................................................................


25
3 5
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO NO BRASIL
A L ei nº 12.527 de 2011, conh ecida como L ei de A c es-
so à I n f orm aç ã o ( L A I ) , trata de assuntos de interesse
da U nião, dos Estados, do Distrito F ederal e tamb é m
dos M u n ic í p ios. C omo a própria C onstituição F ederal
de 19 8 8 prevê , todos tê m direito a receb er dos órgãos
pú b licos tanto informaçõ es de seu interesse particular,
quanto de interesse coletivo ou geral, lemb rando- se
sempre que algumas ex c eç õ es existem para a própria
segurança da sociedade e do Estado. I mportante tam-
b é m lemb rar que esta L ei inclui toda a A dm in ist raç ã o A dm in ist raç ã o D iret a: composta
1

D iret a e I n diret a1 , considerando aqui tamb é m as enti- pelos órgãos diretamente ligados ao
poder central, federal, estadual ou
dades controladas direta ou indiretamente pelos M u - municipal.
n ic í p ios. A dm in ist raç ã o I n diret a: entidades
criadas para realizar atividades de
governo de forma descentralizada.
A q u em m ais a lei at in g e?

ntidades privadas sem fins lu rativos que re ebam


para realização de açõ es de in t eresse p ú b lic o, recursos
pú b licos diretamente do orçamento ou por meio de
auxí lios sociais, contrato de gestão, termo de parceria,
convê nios, acordo, aj ustes ou por outros meios pareci-
dos . N esse caso, tais entidades devem tornar pú b lico
tudo o que se refere aos recursos pú b licos receb idos e
à sua destinação.

2
D iret riz ob etivos metas a serem
alcançadas.

16 1
INFORMAÇÕES: ACESSO E DIVULGAÇÃO
N o contexto dessa C artilh a, precisamos lemb rar que
o poder pú b lico deve garantir uma gestão transparente
da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua F iq u e
divulga ão prote ão da in orma ão garantindo se sua
disponibilidade autenti idade e integridade prote ão de olh o
da informação sigilosa e da informação pessoal, ob ser-
vada a sua disponib ilidade, autenticidade, integridade
e eventual restrição de acesso.
É dever do
Estado
garantir o
direito de acesso à
informação, atravé s
de mecanismos
ob j etivos e á geis,
de forma
transparente, clara
e em linguagem de
fá cil compreensão.

A
informação
deve
A lé m disso, é importante lemb rar que a L A I deve
sempre ser
divulgar o registro das competê ncias e estrutura orga-
nizacional, endereços e telefones das respectivas uni- primá ria,
dades e or rios de atendimento ao p bli o registros í ntegra,
de quaisquer repasses ou transferê ncias de recursos autê ntica e
finan eiros e das despesas in orma es on ernentes atualizada.
a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos
editais e resultados, b em como a todos os contratos re-
ali ados dados gerais para o a ompan amento de pro-
J amais deve
ser
gramas a es pro etos e obras de rgãos e entidades
negado
e respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
acesso à
informação
O q u e m ais a L A I n ã o ab ran g e?
necessá ria à
O tratamento de informação sigilosa resultante de tutela j udicial ou
t rat ados, ac ordos ou at os in t ern ac ion ais atenderá à s administrativa
normas e recomendaçõ es presentes nesses instrumen- de direitos
tos. fundamentais.
1 72
O q u e n u n c a divu lg ar?

F iq u e A L A I não é ab soluta, ela tem foco na divulgação


de de informaçõ es com interesse pú b lico ou geral. O que
não se pode divulgar: h ipóteses de sigilo previstas em
olh o outras leis por e emplo sigilo fis al sigilo ban rio
segredo de usti a e segredo industrial
Q uando não for
autorizado acesso O q u e n ã o divu lg ar p or det erm in ado t em p o?
integral à
informação por ser A s informaçõ es cuj o sigilo sej a considerado essen-
ela parcialmente cial à seg u ran ç a da soc iedade e do E st ado, inclusive se
sigilosa, é garantido forem sob re proj etos de pesquisa e desenvolvimento
o acesso à parte ient fi os ou te nol gi os ssas in orma es serão
não sigilosa por lassifi adas omo u lt rassec ret as, sec ret as ou reser-
meio de c ert idã o, vadas.
ex t rat o ou c ó p ia
A s in f orm aç õ es p essoais tê m acesso restrito, sendo
c om oc u lt aç ã o da
necessá rio respeitar a in t im idade, a vida p rivada, h on -
p art e sob sig ilo.
ra e im ag em das p essoas, b em como as lib erdades e
g aran t ias in dividu ais.

3
A t o adm in ist rat ivo: de forma
simples, é a declaração estatal que
produz efeitos j urí dicos imediatos.

4
P at rim ô n io p ú b lic o: b ens e di-
reitos de valor econô mico, artí stico,
esté tico, h istórico ou turí stico, colo-
cados à disposição da sociedade ou a
seu serviço.

18 3
ONDE PROMOVER A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
É dever dos órgãos e entidades pú b licas incentivar,
independentemente de requerimentos, a divulgação
em loc al de f ác il ac esso de informaçõ es de interesse
coletivo ou geral produzidas ou mantidas por eles.

A lé m das informaçõ es de cará ter pú b lico e geral,


deve ser divulgado e pub licado o R elat ó rio A n u al na I n-
ternet. A autoridade má xima de cada órgão deve pub li-
5
Sit e: conj unto de documentos
apresentados ou disponib ilizados na
car anualmente em sit e5 apropriado na I nternet ( portal
W eb por um indiví duo, instituição, de transparê ncia) , nos termos de seu R egulamento, o
empresa et e que pode ser fisi a-
mente acessado por um computador seguinte: rol das informaçõ es que tenh am sido desclas-
e em endere o espe fi o da rede sifi adas de seu sigilo nos ltimos do e meses rol
de do umentos lassifi ados em ada grau de sigilo
om identifi a ão para re er n ia utura relat rio es-
tatí stico contendo a quantidade de pedidos de infor-
mação receb idos, atendidos e indeferidos, b em como
informaçõ es gené ricas sob re os solicitantes.

Esse relatório deve ser pub licado e disponí vel nas


sedes dos órgãos e entidades para consulta pú b lica
6
E x t rat o: R esumo, sí ntese. que tamb é m manterão ex t rat o6 com a lista de informa-
es lassifi adas a ompan adas da data do grau de
sigilo e dos undamentos da lassifi a ão

F iq u e de olh o
U m b om lugar para se divulgar a
informação pú b lica de modo claro,
simples e direto pode ser na
portaria principal do pré dio
pú b lico, como, por exemplo, na entrada da
C â mara dos V ereadores.

J
amais deve ser negado
acesso à informação sob re
condutas que levem à violação de
direit os h u m an os praticada por
agente pú b lico ou por ordem deles.
91 4
I n t ern et ob rig at ó ria

Os órgãos e entidades pú b licas deverão utilizar to-


dos os meios e instrumentos legí timos disponí veis. A
7
I n t ern et : qualquer conj unto de
redes de computadores ligadas entre
divulgação na in t ern et 7 é ob rig at ó ria. Para isso, os sites
si, cuj os principais serviços oferecidos da internet deverão:
são o correio eletrô nico, o chat e a
W eb .
conter ferramenta de pesquisa de conteú do que
permita o acesso à informação de forma ob j etiva, trans-
parente lara e em linguagem de il ompreensão

F iq u e de possib ilitar a gravação de relatórios em diversos


formatos eletrô nicos, inclusive ab ertos e não proprie-
olh o tá rios, tais como planilh as e textos, de modo a facilitar
a an lise das in orma es
O s
M u n ic í p ios
possib ilitar o acesso automatizado por sistemas ex-
com
ternos em formatos ab ertos, estruturados e possí veis
população
de serem lidos por m quina
de at é
1 0 .0 0 0 ( dez divulgar em detalh es os formatos utilizados para es-
m il) h ab it an t es não trutura ão da in orma ão
precisam divulgar
ob rigatoriamente garantir a autenticidade e a integridade das infor-
pela internet. ma es dispon veis para a esso
Poré m, devem
manter a manter atualizadas as informaçõ es disponí veis para
ob rigatoriedade a esso
de divulgação, em
tempo real, de indicar local e instruçõ es que permitam ao interes-
informaçõ es sado comunicar- se, por via eletrô nica ou telefô nica,
relativas à om o rgão ou entidade detentora do s tio
execução
orçamentá ria e adotar as medidas necessá rias para garantir a aces-
finan eira sibilidade de onte do para pessoas om defi i n ia

V ej a o relatório anual do S enado:


h t t p : / / w w w 1 2 .sen ado.g ov.b r/ t ran sp aren c ia/ leg / p df / R elat orioL A I A n u al2 0 1 3 - 2 3 - M aio- 2 0 1 3 .p df

101 5
8
E x ec u ç ã o orç am en t ária: pro-
cesso que consiste em programar

F iq u e de olh o e realizar despesas levando- se em


onta a disponibilidade finan eira da
administração e o cumprimento de
exigê ncias legais.

Q uando não se 9
ecução financeira u o de
divulga as informaçõ es re ursos finan eiros ne ess rios
realização efetiva dos gastos dos re-
sob re ex ec u ç ã o cursos pú b licos para realização dos
programas de trabal o definidos
orç am en t ária8 e financeira9 ,
não se receb e transferê ncias 10
O p eraç õ es de c ré dit o: levan-
tamento de empré stimo pelas enti-
voluntá rias, alé m de garantia, direta ou dades da administração pú b lica, com
indireta, de outro ente. T amb é m não se o ob etivo de finan iar seus pro etos
e/ ou atividades, podendo ser internas
contrata op eraç õ es de c ré dit o1 0 , ressalvadas as ou externas.
destinadas ao refinan iamento da dí vida
D í vida m ob iliária: todas as dí vi-
m ob iliária1 1 e as que visem à redução das
11

das contraí das pelo G overno F ederal


despesas com pessoal. por emissão de tí tulos pú b licos para
finan iamento do seu d fi it or a-
mentá rio.
111 6
OBTENDO ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
De acordo com a L A I , o acesso à s informaçõ es pú b li-
cas pode ser garantido por meio da criação de serviço
de informaçõ es ao cidadão nos órgãos e entidades do
poder pú b lico, em local com condiçõ es apropriadas
para atender e orientar o pú b lico. Deve- se tamb é m in-
formar sob re a tramitação de documentos nas respec-
tivas unidades, alé m de protocolizar documentos e
requerimentos de acesso a informaçõ es. Outras possi-
b ilidades acontecem com a realização de consultas ou
au diê n c ias p ú b lic as1 2 , incentivo à participação popular 12
A u diê n c ia p ú b lic a: reunião re-
alizada por colegiado parlamentar
ou a outras formas de divulgação. com entidade da sociedade civil para
instruir maté ria legislativa em trâ mite
ou para deb ater assuntos de interes-
A ssim, todos tê m direito de receb er dos órgãos e en- se pú b lico relevante.
tidades pú b licas informaçõ es de interesse particular ou
pú b lico. N ão b asta que a A dministração divulgue suas
açõ es. É necessá rio tamb é m que responda a pedidos de
a esso a in orma es espe fi as ara que isso a on-
teça, o pedido precisa ser processado e o requerente
deve receb er as informaçõ es requeridas, conforme os
prazos e procedimentos estab elecidos na lei.

H á alg u m a aç ã o j u dic ial p ara ac essar a in f orm aç ã o?

A L A I é um mecanismo tí pico da cidadania e se refere


a conteú do de in t eresse c olet ivo1 3 ou geral, que pode 13
I n t eresse c olet ivo: interesses
pertencentes a grupos, categorias ou
certamente servir para algum interesse particular. A s- classes de pessoas determiná veis e
sim, se a pessoa desej ar b uscar alguma informação de ligadas entre si.

interesse pessoal, ela pode utilizar o h ab eas dat a.

14
I m p et ran t e: a pessoa que pede,
solicita.

15
etificação: correção.

16
A ssen t am en t o: registro.

121 7
M eu p edido de ac esso a in f orm aç õ es f oi n eg ado: c om o
rec orrer?

A L ei de A cesso à I nformação trata do direito de re-


curso em caso de negativa de lib eração de informação.
A ssim, se o acesso a informaçõ es for negado, ou se
não for possí vel tomar conh ecimento das razõ es dessa
negação, pode- se entrar com um recurso, em prazo de
10 dias, contados a partir do dia que se soub e da nega-
tiva de acesso. Esse recurso será dirigido à autoridade
imediatamente superior à que negou o acesso.

C aso a negativa de acesso à informação se der por


órgão ou entidades do Poder Executivo F ederal, é pos- 17
C on t roladoria- G eral da U n iã o
sí vel recorrer à C on t roladoria- G eral da U n iã o1 7 , que ( C G U ) : órgão governamental respon-
sá vel por assistir direta e imediata-
tem um prazo de 5 dias para resposta. mente ao Presidente da R epú b lica
quanto aos assuntos que, no â mb ito
do Poder Executivo, sej am relativos à
defesa do patrimô nio pú b lico e ao in-
cremento da transparê ncia da gestão,
por meio das atividades de controle
interno, auditoria pú b lica, correição,
prevenção e comb ate à corrupção e
ouvidoria.
A C G U tamb é m deve exercer,
como órgão central, a supervisão
té cnica dos órgãos que compõ em
o S istema de C ontrole I nterno e o
S istema de C orreição e das unidades
de ouvidoria do Executivo F ederal,
prestando a orientação normativa
necessá ria.

I mportante destacar que o recurso somente poderá


ser direcionado à C G U depois de sub metido a pelo me-
nos uma autoridade h ierarquicamente superior à auto-
ridade que negou o acesso à s informaçõ es.
131 8
S e a C G U tamb é m negar acesso a informaçõ es, é
possí vel recorrer à C omissão M ista de R eavaliação de
I nformaçõ es, responsá vel por decidir, no â mb ito da
administração pú b lica federal, sob re o tratamento e a
lassifi a ão de in orma es sigilosas

Caso o pedido de des lassifi a ão de in orma ão


sej a protocolado em órgão da administração pú b lica
federal e h ouver indeferimento, é possí vel recorrer
ao M inistro de Estado da á rea. Esse recurso somente 18
R ec u rso: A o recorrer de decisão
poderá ser direcionado ao M inistro da á rea correspon- que negou acesso a informaçõ es,
tem- se o direito, tamb é m, de ob ter
dente depois de analisado por pelo menos uma auto- informaçõ es sob re o andamento do
ridade h ierarquicamente superior à autoridade que in- recurso
de eriu a des lassifi a ão da in orma ão Inde erido o
rec u rso1 8 , ainda é possí vel recorrer à C om issã o M ist a 19
C om issã o M ist a de R eavaliaç ã o
de I n f orm aç õ es ( C M R I ) : o órgão co-
de R eavaliaç ã o de I n f orm aç õ es1 9 . legiado interministerial que tem por
finalidade rever a lassifi a ão pror-
rogação e os recursos sob re pedidos
A in da c om relaç ã o ao p roc esso de ac esso à in f orm a- de des lassifi a ão de in orma es
ç ã o p ú b lic a: no grau ultrassecreto e secreto, alé m
de decidir os recursos apresentados
contra as decisõ es de 3 ª instâ ncia da
deve existir a alternativa de encaminh amento de C ontroladoria- G eral da U nião relati-
vas aos pedidos de acesso à informa-
pedidos de a esso pela internet por meio dos sites ofi- ção.
iais dos rgãos p bli os A C omissão tamb é m tem a atri-
b uição de estab elecer orientaçõ es
normativas a fim de suprir eventuais
o pedido de acesso não precisa ser motivado ( não lacunas na aplicação da legislação re-
pre isa di er o porqu basta que onten a a identifi- lacionada com o acesso à informação.
a ão do requerente e espe ifi a ão da demanda

o serviço de b usca e fornecimento da informação é


gratuito, exceto em caso de cópia de documentos, no
qual poderá ser cob rado o valor de ressarcimento dos
ustos de impressão

o acesso deve ser imediato à informação disponí vel.


S e não for possí vel, o prazo é de 20 dias, prorrogá veis
por mais dias em aso de ustifi ativa e pressa

em caso de informação total ou parcialmente sigilo-


sa, é direito do requerente ob ter o inteiro teor da nega-
tiva de acesso e ser informado sob re a possib ilidade de
entrar com recurso.
141 9
CONFIDENCIALIDADE DOS DOCUMENTOS
A L A I determina, genericamente, que informaçõ es
ultrassecretas, secretas ou reservadas são aquelas
2 0
I m p resc in dí veis: que não se “ im p resc in dí veis2 0 à seg u ran ç a da soc iedade ou do E s-
pode colocar de lado, que não se
pode ab rir mão. t ado” a ora de lassifi ar deve se utili ar o rit rio
menos restritivo possí vel e ob servar o interesse pú b li-
co da informação, ao mesmo tempo em que se avalia a
gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e
2 1
P on dera: examinar com atenção do Estado e se p on dera2 1 o prazo má ximo de restrição
e min ia apre iar maduramente
considerar, medir, pesar. de a esso ou o evento que defina seu pra o final

F iq u e de olh o
Não existe mais a informação
onfiden ial salvo se prevista por
algum regime regulado por
tratado internacional.

A divulgação da informação pessoal pode ser au-


P revisã o leg al: estudo ou exame
2 2

feito com antecedê ncia sob re maté ria torizada ou acessada por terceiros por p revisã o leg al2 2
relativa à lei. ou consentimento expresso da pessoa a que elas se
referirem. Este consentimento poderá ser dispensado
se as informaçõ es forem necessá rias: à prevenção e
diagnóstico mé dico, quando a pessoa estiver fí sica ou
legalmente incapaz, e para utilização ú nica e exclusiva-
mente para o tratamento m di o reali a ão de es-
tat sti as e pesquisas ient fi as de evidente interesse
2 3
V edada: proib ida. pú b lico ou geral, previstos em lei, sendo vedada2 3 a
identifi a ão da pessoa a que as in orma es se re eri-
rem ao umprimento de ordem udi ial de esa de
direitos umanos ou prote ão do interesse p bli o e
2 4
P rep on deran t e: que tem mais geral p rep on deran t e2 4 .
in u n ia ou import n ia

I mportante lemb rar que a restrição de acesso à in-


formação pessoal não poderá ser considerada com a
2 5
A p u raç ã o: contagem, conh ecer intenção de prej udicar processo de ap u raç ã o2 5 das ir-
algo de forma certa.
regularidades em que o titular das informaçõ es estej a
envolvido. A s açõ es voltadas para a recuperação de fa-
tos h istóricos de maior relevâ ncia tamb é m entram den-
tro dessa categoria.
2 0
15
É considerada informação “ im p resc in dí vel à seg u -
ran ç a da soc iedade ou do E st ado” toda aquela que, de
uma forma ou outra:

ponh a em risco a defesa e a sob erania nacionais ou


a integridade do territ rio na ional

prej udique ou ponh a em risco a condução de nego-


ciaçõ es ou as relaçõ es internacionais do Paí s, ou as que
tenh am sido fornecidas em cará ter sigiloso por outros
stados e organismos interna ionais

ponh a em risco a vida, a segurança ou a saú de da


popula ão

o ere a elevado ris o estabilidade finan eira


e on mi a ou monet ria do a s

prej udique ou cause risco a planos ou operaçõ es es-


trat gi os das or as Armadas

prej udique ou cause risco a proj etos de pesquisa


e desenvolvimento ient fi o ou te nol gi o assim
como a sistemas, b ens, instalaçõ es ou á reas considera-
das de interesse estrat gi o na ional

ponh a em risco a segurança de instituiçõ es ou de


altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus fa-
miliares ou

comprometa atividades de inteligê ncia, b em como


de investiga ão ou fis ali a ão em andamento rela io-
nadas com a prevenção ou repressão de infraçõ es.

O q u e m ais?

T amb é m é importante lemb rar que será considera-


da reservada a informação que possa colocar em risco
tanto a segurança do Presidente e V ice- Presidente da
R epú b lica quanto de seus respectivos cô nj uges, ou
se a marido e esposa al m de fil os ou fil as
16 2 1
ue classifica a infor ação co o ultrassecreta se
se-
c ret a ou reservada?
F iq u e
a administra ão p bli a ederal lassifi a a in or-
mação: de
U lt rassec ret a residente da ep bli a i e
olh o
residente da ep bli a inistros de stado e auto-
ridades om as mesmas prerrogativas Comandantes A decisão que
da arin a do r ito e da Aeron uti a e C e es de lassifi a a
M issõ es Diplomá ticas e C onsulares permanentes no informação em
e terior qualquer grau de
sigilo ( ultrassecreta,
Sec ret a: alé m das autoridades citadas na ultrasse- secreta ou
creta, tamb é m os titulares de autarquias, fundaçõ es ou reservada) deve
empresas p bli as e so iedades de e onomia mista tratar do assunto
sob re o qual trata a
R eservada: alé m das autoridades citadas na ul- in orma ão
trassecreta e secreta, tamb é m as que exerçam fun- apresentar
es de dire ão omando ou efia n vel A fundamento da
ou superior, do G rupo- Direção e A ssessoramento S u- lassifi a ão
periores, ou de h ierarquia equivalente, de acordo com ob servados os
regulamenta ão espe fi a de ada rgão ou entidade crité rios
estab elecidos no
Importante lembrar a quem omuni ar a lassifi- art da LAI
cação da informação ultrassecreta na administração indicar o prazo de
pú b lica federal. C omandantes da M arinh a, do Exé rci- sigilo, contado em
to e da A eroná utica devem comunicar ao M inistro da anos, meses ou
Defesa. J á os C h efes de M issõ es Diplomá ticas e C on- dias, ou do evento
sulares permanentes no exterior devem comunicar ao que defina o seu
M inistro de R elaçõ es Exteriores. Q ualquer outra au- termo final e iden-
toridade ou agente pú b lico da administração pú b lica tifi ar a autoridade
ederal dever en amin ar sua de isão de lassifi ar que a lassifi ou
a informação como ultrassecreta à C omissão M ista de A ssim, a decisão
R eavaliação de I nformaçõ es. será mantida no
mesmo grau de
eve se lembrar tamb m que a lassifi a ão das in- sigilo da informação
formaçõ es pelas autoridades em ultrassecretas e secre- lassifi ada
tas podem ser trans erida a agente p bli o espe fi o
172 2
udando a classificação feita ou redu indo o pra o do
sig ilo

V ej a o p asso a p asso:
2 6
P rovoc aç ã o: C h amar algué m
para manifestar- se a propósito de um
1 º A autoridade que lassifi ou ou a autoridade ierar- assunto ou questão.
qui amente superior reavalia a lassifi a ão se a por
p rovoc aç ã o2 6 ou de of í c io2 7 2 7
D e of í c io: manifestação que se
inicia no próprio órgão ou entidade.

2 º A forma e os prazos dessa reavaliação devem estar


no egulamento

3 º Ela examinará se os motivos do sigilo permanecem


e os danos possí veis que o acesso à informação ou sua
divulga ão pode ausar

4 º la mant m a situa ão omo est ou des lassifi a


a in orma ão alterando a lassifi a ão entre ultrasse-
creta, secreta ou reservada, ou diminui o prazo para a
in orma ão se tornar p bli a

5 º S e ela reduzir o prazo de restrição da informação,


o novo prazo de restrição sempre manterá a data de
F iq u e de
produção da informação como termo inicial. olh o
A in da sob re o t em p o de rest riç ã o dos doc u m en t os Os órgãos
e entidades
I nformaçõ es que coloquem em risco a segurança pú b licas
do Presidente e V ice- Presidente da R epú b lica e respec- devem
tivos n uges e fil os as serão lassifi adas omo rever as
reservadas e fi arão sob sigilo at o t rmino do man- informaçõ es
dato em exercí cio ou do ú ltimo mandato, em caso de ultrassecretas e
reeleição. secretas no prazo
má ximo de 2 ( dois)
Pode existir uma escolh a entre a determinação de anos, contados do
p raz o ou de even t o ou f at o para acab ar a restrição iní cio de vigê ncia da
de acesso à informação. A ssim, as informaçõ es ul- L A I . A cab ado o prazo
trassecretas, secretas ou reservadas podem ter como ou acontecido o fato, a
fim da restri ão a o orr n ia de determinado evento informação passa a ser
ou fato, desde que ocorra antes do prazo má ximo de de ac esso p ú b lic o.
lassifi a ão
18 2 3
CUIDADOS COM A INFORMAÇÃO DE ACESSO RESTRITO
O acesso, a divulgação e o tratamento de informação
lassifi ada omo sigilosa fi arão restritos a p essoas
q u e t en h am n ec essidade de c on h ec ê - la e que sej am
c reden c iadas n a f orm a do R eg u lam en t o, consideran-
2 8
A g en t e p ú b lic o: todas as pes- do- se tamb é m os ag en t es p ú b lic os2 8 autorizados por
soas si as in umbidas definitiva
ou transitoriamente, do exercí cio de lei devido a suas atrib uiçõ es. A ssim, as pessoas, agen-
uma função estatal.
tes pú b licos ou não, com acesso a tais informaçõ es de-
vem guardar o sigilo, sendo que no caso de informa-
ção pessoal, o interessado tem direito de conh ecê - la.
A lé m disso, as autoridades pú b licas devem c ap ac it ar e
t rein ar seu pessoal sob re o tratamento da informação
sigilosa.

F iq u e de olh o
R
egulamento irá dispor sob re
procedimentos e medidas a serem
adotados para o tratamento de
informação sigilosa, de modo a
protegê - la contra perda, alteração
indevida, acesso, transmissão e divulgação
não autorizados.

D eix an do de c u m p rir a L ei: c on seq u ê n c ias


2 9
E x t raviar a er desapare er
fazer que não ch egue ao seu destino. C aso a informação solicitada se ex t ravie2 9 , o interes-
Perder- se no caminh o. S air fora do
caminh o.
sado pode requerer à autoridade competente a ab er-
3 0
Sin dic â n c ia: inqué rito, investi-
tura de sin dic â n c ia3 0 para apurar o desaparecimento da
gação. documentação. N esse caso, o responsá vel pela guarda
da in orma ão dever no pra o de dias ustifi ar o
fato e indicar testemunh as que comprovem sua alega-
ção.

R esp on sab ilidade de ó rg ã o e en t idades p ú b lic as


3 1
D olo: vontade conscientemente
dirigida a fim de obter um resultado R espondem pelos danos causados, cab endo a apu-
criminoso ou de assumir o risco de o
produzir. ração de responsab ilidade funcional nos casos de dolo3 1
3 2
D ireit o de reg resso: direito de ou culpa, assegurado o respectivo direit o de reg res-
ressarcir um prej uí zo causado por ter-
ceiros em j uí zo.
so3 2 , inclusive contra pessoa fí sica ou entidade privada
envolvida por ví nculo com a entidade pú b lica.
192 4
F iq u e de olh o
O
agente pú b lico m ilit ar que
descumpra a L A I pode responder por
improb idade administrativa ou
transgressão militar mé dia ou grave. J á
o c ivil responde por improb idade
administrativa ou infração administrativa,
receb endo, no mí nimo, suspensão.

I lí c it o de ag en t e p ú b lic o:

recusar- se a fornecer informação requerida, ret ar- 3 3


R et ardar ausar o atraso a er
egar ou o orrer mais tarde atrasar
dar3 3 delib eradamente o seu fornecimento ou fornecê -
la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou
impre isa

utilizar indevidamente informação que se encontre


sob sua guarda ou a que tenh a acesso ou conh ecimen-
to em ra ão do e er io de suas atribui es

agir com dolo ou m á- f é 3 4


na aná lise das solicitaçõ es 3 4
M á- f é : agir de orma p rfida
visando enganar ou ludib riar de forma
de a esso in orma ão a levar vantagem em algo ou sob re al-
gué m.

divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou per-


mitir acesso indevido à informação sigilosa ou informa-
ão pessoal

impor sigilo à informação para ob ter proveito pes-


soal ou de ter eiro ou para fins de o ulta ão de ato
ilegal cometido por si ou por ou t rem 3 5 3 5
O u t rem : outra( s) pessoa( s) .

ocultar da revisão de autoridade superior compe-


tente in orma ão sigilosa para benefi iar a si mesmo
ou a outrem ou em pre u o de ter eiros

destruir ou sub trair, por qualquer meio, documen-


tos c on c ern en t es3 6 a possí veis violaçõ es de direitos h u- 3 6
C on c ern en t e: relativo à , sob re.
manos por parte de agentes do Estado.
20
2 5
I lí c it o de p essoa f í sic a ou en t idade p rivada:

C aso algué m que não sej a agente pú b lico e detenh a


informaçõ es em virtude de ví nculo de qualquer na-
tureza com o poder pú b lico deixar de ob servar a L A I ,
poderá sofrer:

advert n ia

P oder p ú b lic o: conj unto dos


rescisão do ví nculo com o p oder p ú b lic o3 7
3 7

órgãos com autoridade para realizar


os trab alh os do Estado, constituí do
de Poder L egislativo, Poder Execu-
suspensão temporá ria de participar em licitação e tivo e Poder J udiciá rio. A expressão é
impedimento de contratar com a administração pú b li- utilizada tamb é m no plural ( poderes
pú b licos) , tamb é m ch amados de po-
a por pra o não superior a dois anos deres polí ticos. Em sentido amplo,
representa o próprio governo, o con-
j unto de atrib uiçõ es legitimadas pela
declaração de inidoneidade para licitar ou contratar sob erania popular.
com a administração pú b lica, até que sej a promovida a
reab ilitação perante a própria autoridade que aplicou a
penalidade.

V ale lemb rar que no caso de declaração de in idon ei- 3 8


I n idon eidade: quando ocorre
falta de capacidade, competê ncia ou
dade3 8 para licitar ou contratar com a administração aptidão para realizar determinado
ato.
pú b lica, a reab ilitação será autorizada somente quando
o interessado efetivar o ressarcimento ao órgão ou en-
tidade dos prej uí zos resultantes e depois de decorrido
o prazo de possí vel suspensão temporá ria. I mportante
lemb rar que apenas a autoridade má xima do órgão ou
entidade pú b lica pode aplicar essa punição, devendo
tamb é m ser respeitado o p rin c í p io do c on t radit ó rio,
da am p la def esa e do devido p roc esso leg al do agente
pú b lico civil ou militar.
21
2 6
DENTRO DA REGULAMENTAÇÃO DA LAI
R eg u lam en t an do em t odas as esf eras

Os Estados, o Distrito F ederal e os M u n ic í p ios, em


F iq u e de
legislação própria, ob edecida a L ei de A cesso à I nfor- olh o
ma ão devem onstantemente definir regras espe -
fi as a suas realidades ara isso o regulamento deve O
Poder
conter: Executivo,
incluindo
o tratamento dado in orma ão Estados e
M u n ic í p ios,
a organização do portal da transparê ncia, incluindo tinh a 18 0
a orma de divulga ão do elat rio Anual ( cento e oitenta)
dias a contar da data
a ria ão de servi o de in orma es ao idadão de pub licação da L A I
para regulamentar
a defini ão de quem serão os gestores da in orma-
a maté ria. Ou sej a,
ção sigilosa, em perspectiva h ierá rquica e com mecanis-
desde 16 de maio de
mo de segurança dessa informação e credenciamento
2012.
das pessoas envolvidas

as normas sob re recursos, com criação de órgão


similar à da C om issã o M ist a3 9 , sem esquecer sua com- 3 9
A C om issã o M ist a de R eavalia-
ç ã o de I n f orm aç õ es ( C M R I ) pode: I
posição, organização, funcionamento e mandato dos requisitar da autoridade que lassifi-
integrantes car informação como ultrassecreta e
secreta esclarecimento ou conteú do,
par ial ou integral da in orma ão II
a forma e os prazos da reavaliação do documento rever a lassifi a ão de in orma es
ultrassecretas ou secretas, de ofí cio
lassifi ado ( após reavaliação no má ximo a cada
quatro anos) ou mediante provoca-
ão de pessoa interessada e III pror-
Por ato do dirigente má ximo de cada órgão ou enti- rogar o prazo de sigilo de informa-
ão lassifi ada omo ultrasse reta
dade da administração pú b lica federal direta e indireta, sempre por prazo determinado, en-
deve- se designar autoridade que lh e sej a diretamente quanto o seu acesso ou divulgação
puder ocasionar ameaça externa à so-
sub ordinada para exercer as seguintes atrib uiçõ es: b erania nacional ou à integridade do
território nacional ou grave risco à s
relaçõ es internacionais do Paí s. Esse
assegurar o cumprimento das normas relativas ao tipo de órgão deve estar no R egula-
mento, com a composição, organiza-
a esso in orma ão de orma efi iente e adequada ção, funcionamento e mandato dos
aos ob etivos da LAI integrantes ( na C omissão M ista será
de dois anos) .

monitorar a implementação do disposto na L A I e


apresentar relatórios periódicos sob re o seu cumpri-
mento
22
2 7
recomendar as medidas indispensá veis à implemen
implemen-
tação e ao aperfeiçoamento das normas e procedimen-
tos necessá rios ao correto cumprimento do disposto
na LAI

orientar as respectivas unidades no que se refere ao


cumprimento do disposto na L A I e seus R egulamentos.

E x em p los de R eg u lam en t aç ã o da L A I :

A L A I vem sendo regulada atravé s das mais diversas


formas e nos mais variados locais. Dentre eles, é pos-
sí vel destacar a recente regulamentação por meio de
decretos, resoluçõ es e at os de m esa4 0 , apenas para dar 4 0
A t os de M esa: ato normativo
alguns exemplos. editado pela M esa Diretora da C asa
L egislativa sob re maté ria de sua com-
petê ncia.
Os Executivos da U nião, dos Estados, do Distrito
F ederal e dos M u n ic í p ios tê m regulado a maté ria por
dec ret o4 1 : 4 1
D ec ret o: ato administrativo da
competê ncia privativa do Presidente
da R epú b lica. Pode ser legislativo,
sendo compreendido como norma
Poder Executivo F ederal: Decreto nº 7.724, de 16 de aprovada pelo C ongresso N acional
maio de 2012. sob re maté ria de sua exclusiva com-
petê ncia, originado de um Proj eto de
Decreto L egislativo.
Poder Executivo Estadual ( exemplos) : Decreto nº
de de maio de stado de inas erais
Decreto nº 1.048 , de 4 de j ulh o de 2012 ( Estado de S an-
ta Catarina e reto de de outubro de
( Estado de Pernamb uco) .

Poder Executivo M unicipal ( exemplos) : Decreto


nº 3 5.6 06 , de 15 de maio de 2012 ( M unicí pio do R io de
aneiro e reto n de de ul o de
uni pio de Uberaba e reto n de
de ul o de Ca ias do ul e reto n
de 12 de dezemb ro de 2012 ( M unicí pio de S ão Paulo – 4 2
R esolu ç ã o: ato que regula maté -
S P) . rias da competê ncia privativa da C asa
legislativa, de cará ter polí tico, proces-
sual, legislativo ou administrativo.
Os T rib unais de C onta tê m regulado por resolu ç ã o4 2 : Pode tamb é m ser entendido como
ato normativo com efeitos internos
ao órgão que a criou ou a outros
R esolução T C U nº 254, de 10 de ab ril de 2013 . órgãos sub ordinados.
232 8
4 3
C â m ara dos D ep u t ados: órgão A s casas parlamentares tê m regulado a maté ria por
do C ongresso N acional composto de
representantes do povo, eleitos pelo resolução ou ato da mesa ( ou mecanismo equivalente) :
sistema proporcional, em cada Es-
tado, em cada T erritório e no Distrito
F ederal. C â m ara dos D ep u t ados4 3 : A to da M esa nº 45, de 16
de j ulh o de 2012.
4 4
Sen ado F ederal: órgão do C on-
gresso N acional composto pelos se-
nadores, representantes dos Estados Sen ado F ederal4 4 : A to da C omissão Diretora nº 9 , de
e do Distrito F ederal eleitos segundo
o princí pio maj oritá rio. 2012.

4 5
A ssem b leia L eg islat iva: órgão A ssem b leias L eg islat ivas4 5 dos Estados ( exemplos) :
do Poder L egislativo de cada uni-
dade da federação, cuj os memb ros
R esolução de M esa nº 1.114, de 15 de maio de 2012 ( Es-
são eleitos pelo povo e a quem cab e tado do io rande do ul Ato da esa n de
elab orar, discutir e aprovar as leis de
sua competê ncia. de agosto de stado do io rande do orte
Delib eração da M esa nº 2.555, de 3 de j aneiro de 2013
( Estado de M inas G erais) .
4 6
C â m ara M u n ic ip al: órgão do
legislativo local, cuj os representantes C â m aras M u n ic ip ais4 6 ( exemplos) : A to nº 153 , de 15
são eleitos pelo povo e a quem cab e
elab orar, discutir e aprovar as normas de maio de uni pio de ui de ora
j urí dicas de sua competê ncia. R esolução nº 8 .049 , de 10 de j ulh o de 2012 ( M unicí pio
do io de aneiro esolu ão n de de
agosto de 2012 ( M unicí pio de M ontenegro – R S ) .

24
2 9
SU M Á RIO

L ei de A cesso à I nformação no B rasil ......................................................................... 6

I nformaçõ es: acesso e divulgação .............................................................................. 7

Onde promover a L ei de A cesso à I nformação .......................................................... 9

Ob tendo A cesso à I nformação Pú b lica ...................................................................... 12

Confiden ialidade dos do umentos 15

C uidados com a I nformação de A cesso R estrito ....................................................... 19

Dentro da R egulamentação da L A I ............................................................................ 22

N ovidades em R egulamentos da L A I .......................................................................... 25

Em outras palavras ....................................................................................................... 27


NOVIDADES EM REGULAMENTOS DA LAI
§Salários de servidores.de
4 º Na impossibilidade Oobtenção
art. 7º do de Dec. nº 7.724,
cópia de quede 2012,
trata o §do
3º,Poder Executivo
o requerente federal
poderá so-
trouxeque,
licitar a seguinte
à s suasnorma,
expensas quee foi
sob reproduzida
supervisão de porservidor
outros órgãos:
pú b lico, a reprodução sej a
feita por outro meio que não ponh a em risco a integridade do documento original.
Art. 7º É dever de
specificação dos uais
órgãos e entidades
seria as inforpromover, independente
aç es consideradas de requerimento,
ultrassecretas a di-
secretas
vulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse
reservadas e p essoais. A maioria dos regulamentos preferiu não detalh ar tais catego- coletivo ou geral por
eles de
rias produzidas
informaçõoues, custodiadas,
poré m a C â observado o disposto nos
mara dos Deputados, porarts.
seu A 7ºtoe da
8º da Lei nº 12.527,
M esa 45, de
16de de2011. j ulh o de 2012, agiu diferente e detalh ou, por exemplo, as informaçõ es pessoais:
§ 1º Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção especí-
fica para
Art. 27. Oa tratamento
divulgação das dasinformações
informaçõesde que trata
pessoais deveo caput.
ser feito de forma transparente
e(...)
com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às
§ 3º Deverão
liberdades ser divulgadas,
e garantias na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre:
individuais.
§VI1º- S remuneração
ão consideradas e subsídio
informaçõesrecebidos por relativas
pessoais ocupanteà de cargo, posto,
intimidade, graduação,
vida privada, honrafun-e
ção e emprego
imagem, dentre outras: público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras
vantagens
nomes dopecuniárias,
c n uge e seus bemfilcomoos asproventos de aposentadoria e pensões daqueles que
IIestiverem
- endereço nacompleto
ativa, de das maneira individualizada,
residências, número de conforme
telefones ato do Ministério do Planeja-
particulares;
mento, n mero Orçamento
do e Gestão;
, da carteira de identidade e de outros documentos identificadores
(...).qualquer dado que identifique contrato firmado pelo deputado com compan ia tele-
fônica ou outros contratos por adesão passíveis de reembolso de despesas pela Câ mara
Dificuldade
dos D eputados; de atender a solicitação da pessoa física ou jurídica. O art. 15 do Decreto
Vnº- 7.724,
no caso dede 2012, do Poder
reembolso deExecutivo federal trouxe a seguinte
despesas médico-hospitalares, solução:
nos termos do Ato da Mesa
nº , de 1 3: a qualquer elemento identificador do prestador de serviço b identifica-
Art. ou
ção 15. descrição
Recebido do o pedido e estando
procedimento a informação disponível, o acesso será imediato.
realizado.
§ 1º Casodadosnão seja possível odoacesso
identificadores imediato,
denunciante, noo caso
órgãodeouden entidade deverá, nopela
ncias recebidas prazouvi-de
até vinte
doria da Câdias:
mara dos D eputados, por qualquer deputado ou unidade administrativa;
I - enviar
VII a informação
- prontuários médicos; ao endereço físico ou eletrônico informado;
II - comunicar
VIII - discriminação data, delocal e modo para
quaisquer realizar
descontos consulta à informação,
facultativos, ou decorrentes efetuar reprodução
de ação judicial,
ou obter certidão
incidentes relativa à informação;
sobre remuneração, proventos, subsídios, gratificações e vantagens.
III - comunicar que não possui a informação ou que não tem conhecimento de sua
existência;de infor aç es ue não seria de interesse p lico. A regulação do T ri-
Definição
IV - indicar,
bunal caso tenha
de Contas da Uniãoconhecimento, o órgão
resolveu definir ou entidade
sigilos que não responsável pela informação
estariam regidos pela LAI
(ou que a detenha;
R esolução nº 254,ou de 10 de ab ril de 2013 ) :
V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso.
§ 2º Nas
Art. 5º (...)hipóteses em que o pedido de acesso demandar manuseio de grande volume
§de ºdocumentos,
lassifica se comoou a movimentação
sigilosa a informação do documento
enquadrada pudernas comprometer sua regular
ipóteses de sigilo previs-
tramitação,
tas em legislação será adotada
específica, a medida
tal como prevista no inciso
a de natureza II dobanc
fiscal, § 1º. ria, a relacionada a
§ 3º Quandoe aserviços
operações manipulação puder de
no mercado prejudicar
capitais,a aintegridade
protegida por da informação ou doprofis-
sigilo comercial, docu-
mento, o órgão ou entidade deverá indicar data,
sional, industrial por segredo de justiça e aquela relativa a denúncias. local e modo para consulta, ou dis-
ponibilizar cópia, com certificação de que confere com o original.

25 263 1
NOVIDADES EM REGULAMENTOS DA LAI
§Salários
4 º Na impossibilidade
de servidores. deOobtenção
art. 7º dode cópia
Dec. de quede
nº 7.724, trata o §do
2012, 3º, Poder
o requerente
Executivo poderá so-
federal
licitar
trouxe que, à s suas norma,
a seguinte expensas quee sob supervisão de
foi reproduzida porservidor pú b lico, a reprodução sej a
outros órgãos:
feita por outro meio que não ponh a em risco a integridade do documento original.
specificação
Art. 7º É deverde dosuais
órgãos seria as infor promover,
e entidades aç es consideradas
independente ultrassecretas
de requerimento, secretas
a di-
reservadas e p essoais. A maioria dos regulamentos preferiu
vulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por não detalh ar tais catego-
rias
elesde informaçõ ou
produzidas es,custodiadas,
poré m a C â mara dos Deputados,
observado o disposto nospor arts.
seu A 7ºtoeda
8º M daesa
Lei nº
nº 45, de
12.527,
16dede j ulh o de 2012, agiu diferente e detalh ou, por exemplo, as informaçõ es pessoais:
2011.
§ 1º Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção especí-
Art.
fica 27.paraOatratamento informações de
divulgação das informações pessoais deve
que trata ser feito de forma transparente
o caput.
e(...)
com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às
liberdades
§ 3º Deverão e garantias individuais.
ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre:
§VI1º -S remuneração
ão consideradas informações
e subsídio recebidos pessoais
porrelativas
ocupante à intimidade, vida privada,
de cargo, posto, graduação,honra e
fun-
imagem,
ção e emprego dentre outras:
público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras
nomes do
vantagens pecuniárias,c n uge e seus bemfilcomo
os asproventos de aposentadoria e pensões daqueles que
IIestiverem
- endereçonacompleto ativa, dedas residências,
maneira número de
individualizada, telefonesato
conforme particulares;
do Ministério do Planeja-
mento,n mero do
Orçamento , da carteira de identidade e de outros documentos identificadores
e Gestão;
(...).qualquer dado que identifique contrato firmado pelo deputado com compan ia tele-
fônica ou outros contratos por adesão passíveis de reembolso de despesas pela Câ mara
dos D eputados;
Dificuldade de atender a solicitação da pessoa física ou jurídica. O art. 15 do Decreto
Vnº- no caso
7.724, de 2012,de reembolso
do Poder de despesas
Executivomédico-hospitalares,
federal trouxe a seguintenos termos do Ato da Mesa
solução:
nº , de 1 3: a qualquer elemento identificador do prestador de serviço b identifica-
ção
Art.ou 15.descrição
Recebidodo procedimento
o pedido e estando realizado.
a informação disponível, o acesso será imediato.
§ 1º dados
Caso não identificadores
seja possível do denunciante,
o acesso imediato, noocaso
órgãodeou den ncias recebidas
entidade deverá, no pela
prazouvi-
de
doria
até vinte da Câdias:
mara dos D eputados, por qualquer deputado ou unidade administrativa;
VII - prontuários
I - enviar a informaçãomédicos; ao endereço físico ou eletrônico informado;
VIII - discriminação
II - comunicar data,de quaisquer
local e modo descontos facultativos,
para realizar ou decorrentes
consulta à informação, de ação
efetuar judicial,
reprodução
incidentes
ou obter certidão sobre remuneração, proventos, subsídios, gratificações e vantagens.
relativa à informação;
III - comunicar que não possui a informação ou que não tem conhecimento de sua
Definição
existência;de infor aç es ue não seria de interesse p lico. A regulação do T ri-
bunal de Contas
IV - indicar, da União
caso tenha resolveu definir
conhecimento, o órgãosigilos que nãoresponsável
ou entidade estariam regidos pela LAI
pela informação
( ou
R esolução
que a detenha; nº 254, ou de 10 de ab ril de 2013 ) :
V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso.
Art.
§ 2º 5º Nas (...)
hipóteses em que o pedido de acesso demandar manuseio de grande volume
§deº documentos,
lassifica se como ou a sigilosa a informação
movimentação enquadrada
do documento nas comprometer
puder ipóteses de sigilosua previs-
regular
tas em legislação
tramitação, será específica,
adotada a medidatal comoprevista
a de natureza fiscal,
no inciso II dobanc
§ 1º. ria, a relacionada a
operações
§ 3º Quando a manipulação puder prejudicar a integridadepor
e serviços no mercado de capitais, a protegida sigilo comercial,
da informação ou doprofis-
docu-
sional, industrial ou por segredo de justiça e aquela relativa
mento, o órgão ou entidade deverá indicar data, local e modo para consulta, ou dis- a denúncias.
ponibilizar cópia, com certificação de que confere com o original.

3 2
25 26
EM OUTRAS PALAVRAS
Para
§ 4 º Naentendermosimpossibilidade a L de ei melh
obtençãoor, precisa-
de cópia de que I n f orm trataaç oã §o3º,
sig oilosa:
requerente poderá so-
moslicitarcompreender
que, à s suas expensas melh or algumas ex- A quela
e sob supervisão de servidor sub metida pú b lico, temporariamente
a reprodução sej àa
pressõ
feita por es outro
e palavras
meio que sempre não ponhestarão a em riscorestrição
a integridade de acesso pú b lico emoriginal.
do documento razão de
presentes quando se discutir sob re aces- sua
specificação de uais seria as infor aç es consideradas ultrassecretas secretas imprescindib ilidade para a segurança
so à informação.
reservadas S ão elas:
e p essoais. A maioria dos regulamentos da so iedade preferiu e do
nãostado detalh ar tais catego-
rias de informaçõ es, poré m a C â mara dos Deputados, por seu A to da M esa nº 45, de
16 de A u j ulh t en ot icde
idade
2012,( auagiut ê n diferente
t ic a) : e detalh ou, por I n t egexemplo,
ridade ( as í n t informaçõ
eg ra) : es pessoais:
Q ualidade da informação que tenh a sido ualidade da in orma ão não modifi a-
produzida,
Art. 27. O tratamento expedida, das recebinformações
ida ou modi- da, inclusive
pessoais deve ser quantofeito deà forma origem, trâ nsito e
transparente
fi ada respeito
e com por determinado
à intimidade, indiv duoprivada,
vida equi- honra
destino e imagem das pessoas, bem como às
pamento
liberdadesou sistema individuais.
e garantias
§ 1º S ão consideradas informações pessoais relativas P rim àariedade
intimidade, ( p rimvida
ária) :
privada, honra e
D isp on
imagem, dentre outras: ib ilidade ( disp on í vel) : Q ualidade da informação coletada na
Q ualidade
nomes doda c ninformação
uge e seus fil queospode as ser fonte, com o má ximo de detalh amento
conh
II - endereço ecida ecompletoutilizada das por residências,
indiví duos por número poss
de vel sem modifi
telefones particulares; a es
equipamentos
n mero do ou ,sistemas da carteira autori ados
de identidade e de outros documentos identificadores
qualquer dado que identifique contrato firmado T ratpelo
am endeputado
t o da in f com orm compan
aç ã o: ia tele-
fônica D oc ou u m outros
en t o: contratos por adesão passíveis C onjdeunto de açõ es
reembolso dereferentes
despesas pela à produção,
Câ mara
Udos nidade D eputados; de registro de informaçõ es, re ep ão lassifi a ão utili a ão a es-
qualquer
V - no caso de reembolsoque sej a o suporte ou formato
de despesas so, reprodução,
médico-hospitalares, transporte,
nos termos dotransmissão,
Ato da Mesa
(nºimagem, texto, ví deo, arquivo sonoro, distrib
, de 1 3: a qualquer elemento identificador do prestador de serviço b identifica- uição, arquivamento, armaze-
bção aseou dedescrição
dados, etc.) do procedimento realizado.namento, eliminação, avaliação, destina-
dados identificadores do denunciante, no çãocaso ou controle
de den ncias da informação.
recebidas pela uvi-
doria I n f daormCâ açmara
ã o: dos D eputados, por qualquer deputado ou unidade administrativa;
Dados,
VII - prontuários processados médicos; ou não, que podem L in g u ag em O b j et iva:
ser
VIII - utilizados
discriminação para produção descontos
de quaisquer e trans- facultativos,
stilo de es ourita simples edeefi
decorrentes açãoiente que
judicial,
missão
incidentes desobre
conh remuneração,
ecimento, contidos proventos, em subsídios,
permite gratificações
o leitor entender facilmente o
e vantagens.
qualquer meio suporte ou ormato que está escrito. É uma linguagem clara,
Definição de infor aç es ue não seria de moderna
interesse e despretensiosa,
p lico. A regulação cuidadosa-
do T ri-
bunal I n f orm aç ã o p da
de Contas essoal: União resolveu definir sigilos menteque escrita
nãopara estariam facilitar a compreen-
regidos pela LAI
A( R quela
esolução relacionada
nº 254, de à pessoa
10 de abnatural iden-) : são e o conh ecimento do que se pre-
ril de 2013
tifi ada ou identifi vel tende dizer.
Art. 5º (...)
§ º lassifica se como sigilosa a informação enquadrada nas ipóteses de sigilo previs-
tas em legislação específica, tal como a de natureza fiscal, banc ria, a relacionada a
operações e serviços no mercado de capitais, a protegida por sigilo comercial, profis-
sional, industrial ou por segredo de justiça e aquela relativa a denúncias.

27 263 3
NOVIDADES EM REGULAMENTOS DA LAI
Salários de servidores. O art. 7º do Dec. nº 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal
trouxe a seguinte norma, que foi reproduzida por outros órgãos:

Art. 7º É dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a di-


vulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por
eles produzidas ou custodiadas, observado o disposto nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.527,
de 2011.
§ 1º Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção especí-
fica para a divulgação das informações de que trata o caput.
(...)
§ 3º Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre:
VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, fun-
ção e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras
vantagens pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que
estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planeja-
mento, Orçamento e Gestão;
(...).

Dificuldade de atender a solicitação da pessoa física ou jurídica. O art. 15 do Decreto


nº 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal trouxe a seguinte solução:

Art. 15. Recebido o pedido e estando a informação disponível, o acesso será imediato.
§ 1º Caso não seja possível o acesso imediato, o órgão ou entidade deverá, no prazo de
até vinte dias:
I - enviar a informação ao endereço físico ou eletrônico informado;
II - comunicar data, local e modo para realizar consulta à informação, efetuar reprodução
ou obter certidão relativa à informação;
III - comunicar que não possui a informação ou que não tem conhecimento de sua
existência;
IV - indicar, caso tenha conhecimento, o órgão ou entidade responsável pela informação
ou que a detenha; ou
V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso.
§ 2º Nas hipóteses em que o pedido de acesso demandar manuseio de grande volume
de documentos, ou a movimentação do documento puder comprometer sua regular
tramitação, será adotada a medida prevista no inciso II do § 1º.
§ 3º Quando a manipulação puder prejudicar a integridade da informação ou do docu-
mento, o órgão ou entidade deverá indicar data, local e modo para consulta, ou dis-
ponibilizar cópia, com certificação de que confere com o original.

3 4
25
Texto Integral de Norma Jurídica

A n ex o I

Senado Federal
§ 4 º Na impossibilidade de obtenção de cópia de que
Subsecretaria de trata o § 3º, o requerente poderá so-
Informações
licitar que, à s suas expensas e sob supervisão de servidor pú b lico, a reprodução sej a
feita por outro meio que não
Este texto não ponh a em
substitui risco a integridade
o original publicado no do documento
Diário Oficial. original.
specificação de uais seria as infor aç es consideradas ultrassecretas secretas
reservadas e p essoais. A maioria
LEI Nº 12.527,dos
DEregulamentos
18 DE NOVEMBRO preferiu não detalh ar tais catego-
DE 2011
rias de informaçõ es, poré m a C â mara dos Deputados, por seu A to da M esa nº 45, de
Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art.
16 de j ulh o de 2012, agiu diferente e5º,detalh ou, por exemplo, as informaçõ es pessoais:
no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição
Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei
Art. 27. O tratamento das informações pessoais
nº 11.111, de 5 de deve
maio deser feito
2005, de formadatransparente
e dispositivos Lei nº 8.159, de 8 de
janeiro de 1991; e dá outras providências.
e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às
liberdades
A P R Ee Sgarantias
I D E N T Aindividuais.
DAREPÚBLICA
§ 1º S ão
Façoconsideradas informações
saber que o Congresso pessoais
Nacional decreta erelativas à intimidade,
eu sanciono a seguinte Lei: vida privada, honra e
imagem, dentre outras:
CAPÍTULO I
nomes do c n uge e seus fil os as
DISPOSIÇÕES GERAIS
II - endereço completo das residências, número de telefones particulares;
n Art.
mero1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e
do , da carteira de identidade e de outros documentos identificadores
Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º
qualquer dado que identifique contrato firmado pelo deputado com compan ia tele-
do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
fônicaParágrafo
ou outros contratos por adesão passíveis de reembolso de despesas pela Câ mara
único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
dos D Ieputados;
- os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as
VCortes
- no de
caso de reembolso
Contas, e Judiciário ede
do despesas médico-hospitalares, nos termos do Ato da Mesa
Ministério Público;
nº ,IIde- as 1 autarquias,
3: a qualquer elemento
as fundações identificador
públicas, as empresas dopúblicas,
prestador de serviçodebeconomia
as sociedades identifica-
mista e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
ção ou descrição do procedimento realizado.
dados identificadores
Art. 2º Aplicam-se do denunciante,
as disposições desta Lei, no queno couber,
caso de às den ncias
entidades recebidas
privadas pela
sem fins uvi- que
lucrativos
recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou
doria da Câ mara dos D eputados, por qualquer deputado ou unidade administrativa;
mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros
VII - prontuários
instrumentos médicos;
congêneres.
VIII - discriminação de quaisquer descontos facultativos, ou decorrentes de ação judicial,
Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela
incidentes
dos recursos sobre
públicosremuneração,
recebidos e à proventos,
sua destinação, subsídios, gratificações
sem prejuízo das prestaçõese vantagens.
de contas a que estejam
legalmente obrigadas.
Definição
Art. 3º de infor aç esprevistos
Os procedimentos ue não seria
nesta de interesse
Lei destinam-se p lico.
a assegurar A regulação
o direito doacesso
fundamental de T ri- à
bunal de Contas da União resolveu definir sigilos que não estariam regidos pela LAI
informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com
as seguintes diretrizes:
( R esolução nº 254, de 10 de ab ril de 2013 ) :
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;

Art. 5ºII (...)


- divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

§ º III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;


lassifica se como sigilosa a informação enquadrada nas ipóteses de sigilo previs-
IV - fomento
tas em legislação ao específica,
desenvolvimento da cultura
tal como de natureza
a de transparência na administração
fiscal, banc ria, pública;
a relacionada a
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.
operações e serviços no mercado de capitais, a protegida por sigilo comercial, profis-
sional, industrial ou por segredo de justiça e aquela relativa a denúncias.
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=264259&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB[04/07/2013 09:42:50]

263 5
Texto Integral de Norma Jurídica

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de
conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

NOVIDADES EM REGULAMENTOS DA LAI


II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
Salários de servidores. O art. 7º do Dec. nº 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
trouxe a seguinte norma, que foi reproduzida por outros órgãos:
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização,
acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação,
destinação
Art. 7º É ou controle
dever dosdaórgãos
informação;
e entidades promover, independente de requerimento, a di-
VI - em
vulgação disponibilidade:
seus sítiosqualidade da informação
na Internet que podedeser
de informações conhecidacoletivo
interesse e utilizada por indivíduos,
ou geral por
equipamentos ou sistemas autorizados;
eles produzidas ou custodiadas, observado o disposto nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.527,
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada
de determinado
por 2011. indivíduo, equipamento ou sistema;
§ 1º Os órgãos e entidades
VIII - integridade: qualidadedeverão implementar
da informação em seus sítios
não modificada,inclusive naà Internet
quanto seção
origem, trânsito especí-
e destino;
fica para a divulgação
IX - primariedade: das informações
qualidade da informação decoletada
que trata o caput.
na fonte, com o máximo de detalhamento possível,
(...)
sem modificações.

§ 3º Deverão
Art. 5º É ser
deverdivulgadas, na seção
do Estado garantir específica
o direito de que
de acesso à trata o § 1º,que
informação, informações sobre:
será franqueada, mediante
procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem
VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, fun- de fácil compreensão.

ção e emprego público, incluindo auxílios, CAPÍTULO ajudasIIde custo, jetons e quaisquer outras
vantagens pecuniárias, bem como
DO ACESSO A INFORMAÇÕES proventos de Eaposentadoria
DA SUA DIVULGAÇÃOe pensões daqueles que
estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planeja-
Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos
mento, Orçamento
aplicáveis, assegurar a: e Gestão;
(...). I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;
II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e
Dificuldade de atender
III - proteção a solicitação
da informação sigilosa da pessoa
e da físicapessoal,
informação ou jurídica. O art.a 15
observada dodisponibilidade,
sua Decreto
nº 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal trouxe a seguinte solução:
autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
Art. 15. Recebidosobre
I - orientação o pedido e estandopara
os procedimentos a informação
a consecuçãodisponível,
de acesso, bem o acesso seráo imediato.
como sobre local onde poderá
ser encontrada ou obtida a informação almejada;
§ 1º Caso não seja possível o acesso imediato, o órgão ou entidade deverá, no prazo de
II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou
até vinte dias:
entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
I - enviar a informação ao endereço físico ou eletrônico informado;
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer
II - comunicar
vínculo com seus data,
órgãoslocal e modomesmo
ou entidades, para realizar
que esse consulta à informação,
vínculo já tenha cessado; efetuar reprodução
ou obter certidãoprimária,
IV - informação relativaíntegra,
à informação;
autêntica e atualizada;
III - comunicar
V - informaçãoquesobre
não atividades
possui a exercidas
informação pelosou que não
órgãos tem conhecimento
e entidades, de sua
inclusive as relativas à sua política,
organização
existência; e serviços;
VI - informação
IV - indicar, pertinente
caso tenha à administraçãoo do
conhecimento, patrimônio
órgão público, utilização
ou entidade responsávelde recursos
pela públicos,
informaçãolicitação,
contratos administrativos; e
ou que a detenha; ou
VII - informação relativa:
V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso.
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e
§ 2º Naspúblicas,
entidades hipótesesbem emcomo que o pedido
metas de acesso
e indicadores demandar manuseio de grande volume
propostos;
de documentos,
b) ao resultadoou de ainspeções,
movimentação
auditorias,do documento
prestações puder
e tomadas de comprometer
contas realizadassua regular
pelos órgãos de
tramitação, será adotada a medida prevista no inciso II do § 1º.
controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.

§ 3º Quando a manipulação
§ 1º O acesso à informação puder
previsto prejudicar
no caput nãoacompreende
integridade da informação
as informações ou do
referentes docu- de
a projetos
mento, o órgão ou entidade deverá indicar data, local e modo para consulta, ou dis-
ponibilizar cópia, com certificação de que confere com o original.
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=264259&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB[04/07/2013 09:42:50]

3 6
25
Texto Integral de Norma Jurídica

pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado.

§ 2º Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é
assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob
sigilo.

§ 3º
§ 4 º Na O direito de acesso
impossibilidade de aos documentos
obtenção ou às informações
de cópia de que trata neles
o contidas utilizados como
§ 3º, o requerente fundamento
poderá so- da
tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo.
licitar que, à s suas expensas e sob supervisão de servidor pú b lico, a reprodução sej a
feita §por4 º A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado aos órgãos e entidades referidas no
outro meio que não ponh a em risco a integridade do documento original.
art. 1º, quando não fundamentada, sujeitará o responsável a medidas disciplinares, nos termos do art. 32 desta
specificação
Lei. de uais seria as infor aç es consideradas ultrassecretas secretas
reservadas e p essoais. A maioria dos regulamentos preferiu não detalh ar tais catego-
§ 5º Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à autoridade
rias de informaçõ
competente a imediataes, poré de
abertura msindicância
a C â maraparados Deputados,
apurar por seudaA respectiva
o desaparecimento to da M documentação.
esa nº 45, de
16 de§j ulh o de 2012, agiu diferente e detalh ou, por exemplo, as informaçõ es pessoais:
6º Verificada a hipótese prevista no § 5º deste artigo, o responsável pela guarda da informação extraviada
deverá, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação.
Art. 27. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente
Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover,independentemente de requerimentos, a
edivulgação
com respeitoem localà de
intimidade,
fácil acesso,vida privada,
no âmbito honra
de suas e imagemdedas
competências, pessoas,
informações de bem como
interesse às ou
coletivo
liberdades e garantias individuais.
geral por eles produzidas ou custodiadas.

§ 1º S ão
§ 1ºconsideradas
Na divulgação das informações
informações apessoais relativas
que se refere o caput,àdeverão
intimidade,
constar,vida privada, honra e
no mínimo:
imagem, dentre
I - registro dasoutras:
competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e
horários de atendimento ao público;
nomes do c n uge e seus fil os as
II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
II - endereço completo das residências, número de telefones particulares;
III - registros das despesas;
n mero do , da carteira de identidade e de outros documentos identificadores
IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados,
qualquer dado que identifique contrato firmado pelo deputado com compan ia tele-
bem como a todos os contratos celebrados;
fônica ou outros contratos por adesão passíveis de reembolso de despesas pela Câ mara
V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e
dos D eputados;
VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
V - no caso de reembolso de despesas médico-hospitalares, nos termos do Ato da Mesa
§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os
nº , de 1 3: a qualquer elemento identificador do prestador de serviço b identifica-
meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede
ção ou de
mundial descrição do procedimento
computadores (internet). realizado.
dados identificadores do denunciante, no caso de den ncias recebidas pela uvi-
§ 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, aos seguintes
doria da Câ mara dos D eputados, por qualquer deputado ou unidade administrativa;
requisitos:
VII - prontuários médicos;
I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva,
transparente, clara e em linguagem
VIII - discriminação de quaisquer de fácil compreensão;
descontos facultativos, ou decorrentes de ação judicial,
II - possibilitar a gravação de
incidentes sobre remuneração, proventos, subsídios,relatórios em diversos formatos eletrônicos,
gratificações inclusive abertos e não
e vantagens.
proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;
III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externo em formatos abertos, estruturados e legíveis
Definição
por máquina; de infor aç es ue não seria de interesse p lico. A regulação do T ri-
bunalIVde Contas
- divulgar emda Uniãoosresolveu
detalhes definirpara
formatos utilizados sigilos que não
estruturação estariam regidos pela LAI
da informação;
( R esolução nº a254,
V - garantir de 10 dee aba integridade
autenticidade ril de 2013das) : informações disponíveis para acesso;
VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;
Art. 5ºVII(...)
- indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica,
§comº o lassifica se como
órgão ou entidade sigilosa
detentora do asítio;
informação
e enquadrada nas ipóteses de sigilo previs-
tas em VIIIlegislação
- adotar asespecífica, tal como apara
medidas necessárias de natureza
garantir a fiscal, banc ria,
acessibilidade a relacionada
e conteúdo a
para pessoas com
deficiência, nos termos do art. 17 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
operações e serviços no mercado de capitais, a protegida por sigilo comercial, profis- e do art. 9º da Convenção sobre

sional, industrial ou por segredo de justiça e aquela relativa a denúncias.


http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=264259&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB[04/07/2013 09:42:50]

263 7
Texto Integral de Norma Jurídica

os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008.

§ 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação
obrigatória na internet a que se refere o § 2º, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de
NOVIDADES EM REGULAMENTOS DA LAI
informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Art. 9º O acesso a informações públicas será assegurado mediante:


Salários de servidores. O art. 7º do Dec. nº 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal
I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos entidades do poder público, em local com
trouxe a seguinte norma, que foi reproduzida por outros órgãos:
condições apropriadas para:
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;
Art. 7º É dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a di-
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;
vulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por
c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e,
eles produzidas ou custodiadas, observado o disposto nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.527,
II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular ou a outras formas de
de 2011.
divulgação.
§ 1º Os órgãos e entidades deverão implementar CAPÍTULO III
em seus sítios na Internet seção especí-
fica para a divulgação das informações de que trata o caput.
DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO
(...)
Seção I
§ 3º Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre:
Do Pedido de Acesso
VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, fun-
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar
ção e emprego público, incluindo auxílios, ajudas pedido de
deacesso
custo,a informações aos órgãos eoutras
jetons e quaisquer entidades
referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e
vantagens pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que
a especificação da informação requerida.
estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planeja-
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter
mento, Orçamento e Gestão;
exigências que inviabilizem a solicitação.
(...).
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos
de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
Dificuldade de atender a solicitação da pessoa física ou jurídica. O art. 15 do Decreto
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações
nº interesse
de 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal trouxe a seguinte solução:
público.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
Art. 15. Recebido o pedido e estando a informação disponível, o acesso será imediato.
disponível.

§ 1º Caso nãosendo
§ 1º Não seja possível
possível o acesso
conceder imediato,
o acesso o na
imediato, órgão
formaou entidade
disposta deverá,
no caput, noouprazo
o órgão deque
entidade
até vinte dias:
receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:

I - enviar a informação
I - comunicar ao eendereço
a data, local modo parafísico ou eletrônico
se realizar informado;
a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;

II - comunicar data,
II - indicar as razõeslocal e modo
de fato ou depara
direitorealizar
da recusa,consulta à informação,
total ou parcial, do acesso efetuar reprodução
pretendido; ou

ou obter certidãoque
III - comunicar relativa à informação;
não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade
que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da
III - comunicar
remessa que de
de seu pedido não possui a informação ou que não tem conhecimento de sua
informação.
existência;
§ 2 O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa,
o

IV qual
da - indicar, caso tenha
será cientificado conhecimento, o órgão ou entidade responsável pela informação
o requerente.
ou que a detenha; ou
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação aplicável,
oVórgão
- indicar as razões
ou entidade poderáda oferecer
negativa, total
meios paraouqueparcial,
o própriodorequerente
acesso. possa pesquisar a informação de que
§ 2º Nas hipóteses em que o pedido de acesso demandar manuseio de grande volume
necessitar.

de documentos,
§ 4º Quando não oufora movimentação
autorizado o acesso dopordocumento
se tratar de puder comprometer
informação sua regular
total ou parcialmente sigilosa, o
requerente deverá ser informado sobre a possibilidade
tramitação, será adotada a medida prevista no inciso II do § 1º. de recurso, prazos e condições para sua interposição,
devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.
§ 3º Quando a manipulação puder prejudicar a integridade da informação ou do docu-
mento, o órgão ou entidade deverá indicar data, local e modo para consulta, ou dis-
ponibilizar cópia, com certificação de que confere com o original.
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=264259&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB[04/07/2013 09:42:50]

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Texto Integral de Norma Jurídica

§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja anuência do
requerente.

§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em


qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual
se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou
entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios
§para
4 º Na impossibilidade
realizar deprocedimentos.
por si mesmo tais obtenção de cópia de que trata o § 3º, o requerente poderá so-
licitarArt.
que,
12. à Os serviço
suas expensas e sob supervisão
de busca e fornecimento de servidor
da informação é gratuito, pú b lico,
salvo a reprodução
nas hipóteses sej a de
de reprodução
documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que
feita por outro meio que não ponh a em risco a integridade do documento original. poderá ser cobrado exclusivamente o
valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.
specificação de uais seria as infor aç es consideradas ultrassecretas secretas
Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação
reservadas e p essoais. A maioria dos regulamentos preferiu não detalh ar tais catego-
econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei
rias de informaçõ
nº 7.115, de 29 de agosto es, de
poré m a C â mara dos Deputados, por seu A to da M esa nº 45, de
1983.
16 deArt.
j ulh 13.
o deQuando
2012, agiu diferente
se tratar de acessoe detalh ou, por contida
à informação exemplo, em as informaçõ
documento cuja es pessoais:
manipulação possa
prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que esta confere com o
original.
Art. 27. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente
Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, o interessado poderá solicitar que, a suas
eexpensas
com respeito à intimidade,
e sob supervisão vida
de servidor privada,
público, honra seja
a reprodução e imagem
feita por das
outro pessoas,
meio que nãobem como
ponha às a
em risco
liberdades
conservação do e garantias individuais.
documento original.

§ 1º S ão
Art.consideradas
14. É direito doinformações pessoais
requerente obter o inteirorelativas à intimidade,
teor de decisão vidadeprivada,
de negativa acesso, porhonra e ou
certidão
cópia.
imagem, dentre outras:
nomes do c n uge e seus fil os as Seção II
II - endereço completo das residências, Dos númeroRecursos
de telefones particulares;
n Art.
mero15. do
No caso, de
daindeferimento
carteira dedeidentidade
acesso a informações
e de outros ou àsdocumentos
razões da negativa do acesso, poderá o
identificadores
interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
qualquer dado que identifique contrato firmado pelo deputado com compan ia tele-
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão
fônica
impugnada,ou outros contratos
que deverá pornoadesão
se manifestar prazo de passíveis de reembolso de despesas pela Câ mara
5 (cinco) dias.
dos D Art.
eputados;
16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o
V - no caso
requerente de reembolso
poderá de despesas
recorrer à Controladoria- médico-hospitalares,
Geral da União, que deliberará nos termos
no prazo de 5 do Atodias
(cinco) dase:
Mesa
nº , de 1 3: a qualquer elemento identificador do prestador de serviço b identifica-
I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;

ção ou II -descrição
a decisão do procedimento
de negativa de acessorealizado.
à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa não
indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou
dados identificadores do denunciante, no caso de den ncias recebidas pela uvi-
desclassificação;
doriaIIIda- Câos mara dos D eputados,
procedimentos por qualquer
de classificação deputado
de informação sigilosa ou unidade administrativa;
estabelecidos nesta Lei não tiverem sido
VII - prontuários
observados; e médicos;
VIII - discriminação
IV - estiverem sendode quaisquer
descumpridosdescontos facultativos,
prazos ou outros ou decorrentes
procedimentos previstos nestade
Lei.ação judicial,

incidentes
§ 1º O sobre
recurso remuneração, proventos,
previsto neste artigo subsídios,
somente poderá gratificações
ser dirigido e vantagens.
à Controladoria-Geral da União depois de
submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão
impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.
Definição de infor aç es ue não seria de interesse p lico. A regulação do T ri-
bunal§ de2º Verificada
Contas adaprocedência das razõesdefinir
União resolveu do recurso, a Controladoria-
sigilos Geral da União
que não estariam determinará
regidos pela ao órgão
LAI
ou entidade que adote as providências necessárias para dar cumprimento ao disposto nesta Lei.
( R esolução nº 254, de 10 de ab ril de 2013 ) :
§ 3º Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recurso à
Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.
Art. 5º (...)
Art. 17. No caso de indeferimento de pedido de desclassificação de informação protocolado em órgão da
§administração
º lassificapública
se como sigilosa
federal, poderáaoinformação enquadrada
requerente recorrer nasde ipóteses
ao Ministro Estado dade sigilo
área, sem previs-
prejuízo das
tas em legislação específica, tal como a de natureza fiscal, banc ria, a relacionadanoa art. 16.
competências da Comissão Mista de Reavaliação de Informações, previstas no art. 35, e do disposto

operações
§ 1º O e serviços
recurso no neste
previsto mercado
artigo de capitais,
somente poderáa protegida por
ser dirigido às sigilo comercial,
autoridades mencionadasprofis-
depois de
sional, industrial ou por segredo de justiça e aquela relativa a denúncias.
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=264259&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB[04/07/2013 09:42:50]

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Texto Integral de Norma Jurídica

submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior à autoridade que exarou a
decisão impugnada e, no caso das Forças Armadas, ao respectivo Comando.

§ 2º Indeferido o recurso previsto no caput que tenha como objeto a desclassificação de informação secreta
NOVIDADES EM REGULAMENTOS DA LAI
ou ultrassecreta, caberá recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações prevista no art. 35.
Art. 18. Os procedimentos de revisão de decisões denegatórias proferidas no recurso previsto no art. 15 e
de revisão de classificação de documentos sigilosos serão objeto de regulamentação própria dos Poderes
Salários de
Legislativo servidores.
e Judiciário e do O art. 7º Público,
Ministério do Dec.emnºseus
7.724, de 2012,âmbitos,
respectivos do Poder Executivo
assegurado federalem
ao solicitante,
qualquer caso, o direito de ser informado sobre o andamento de seu pedido.
trouxe a seguinte norma, que foi reproduzida por outros órgãos:
Art. 19. (VETADO).

Art. 7º
§ 1ºÉ(dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a di-
VETADO).

vulgação
§ 2º Osem seusdosítios
órgãos Poderna Internet
Judiciário deMinistério
e do informações
Público de interesse
informarão coletivoNacional
ao Conselho ou geral por e
de Justiça
ao Conselho Nacional do Ministério Público, respectivamente, as decisões que, em grau
eles produzidas ou custodiadas, observado o disposto nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.527, de recurso, negarem
acesso a informações de interesse público.
de 2011.
Art. 20. Aplica-se subsidiariamente, no que couber, a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, ao
§ 1º Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção especí-
procedimento de que trata este Capítulo.
fica para a divulgação das informações de que trata o caput.
(...) CAPÍTULO IV
§ 3º Deverão ser divulgadas,DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO
na seção específica de queÀ INFORMAÇÃO
trata o § 1º, informações sobre:
Seção I
VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, fun-
ção e emprego público, incluindo auxílios, ajudas
Disposições de custo, jetons e quaisquer outras
Gerais
vantagens
Art. 21. pecuniárias,
Não poderá serbem como
negado proventos
acesso de aposentadoria
à informação e pensões
necessária à tutela daqueles
judicial ou que de
administrativa
direitos fundamentais.
estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planeja-
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos
mento, Orçamento e Gestão;
direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de
(...). de acesso.
restrição
Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça nem
as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por
Dificuldade de atender a solicitação da pessoa física ou jurídica. O art. 15 do Decreto
pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público.
nº 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal trouxe a seguinte solução:
Seção II
Da Classificação da Informação quanto ao Grau
Art. 15. Recebido o pedido e estando a informação disponível, o acesso será imediato.
e Prazos de Sigilo
§ 1º Caso não seja possível o acesso imediato, o órgão ou entidade deverá, no prazo de
Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis
até vinte dias:
de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:
I - enviar a informação ao endereço físico ou eletrônico informado;
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;
II - comunicar data, local e modo para realizar consulta à informação, efetuar reprodução
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as
ou obter
que tenham certidão relativa
sido fornecidas à informação;
em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;
III - comunicar queanão
III - pôr em risco vida,possui a informação
a segurança ou a saúde ou que não tem conhecimento de sua
da população;
existência;
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;
IV - indicar, caso ou
V - prejudicar tenha
causarconhecimento,
risco a planos ou ooperações
órgão ou entidadedas
estratégicos responsável pela informação
Forças Armadas;
ou que VI -a prejudicar
detenha;ououcausar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim
como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;
V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso.
§ 2º NasVII - hipóteses
pôr em riscoem a segurança de instituições
que o pedido de acessoou dedemandar
altas autoridades nacionais
manuseio de ou estrangeiras
grande volumee seus
familiares; ou
de documentos, ou a movimentação do documento puder comprometer sua regular
VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento,
tramitação,
relacionadas será
com adotadaouarepressão
a prevenção medidade prevista no inciso II do § 1º.
infrações.
§ 3º Quando
Art. 24. A ainformação
manipulação puder
em poder prejudicar
dos órgãos a integridade
e entidades da informação
públicas, observado o seu teor eou
emdo docu-
razão de sua
mento, o órgão ou entidade deverá indicar data, local e modo para consulta, ou dis-
ponibilizar cópia, com certificação de que confere com o original.
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Texto Integral de Norma Jurídica

imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta
ou reservada.

§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput,


vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
§ 4 º Na impossibilidade de obtenção de cópia de que trata o § 3º, o requerente poderá so-
III - reservada: 5 (cinco) anos.
licitar que, à s suas expensas e sob supervisão de servidor pú b lico, a reprodução sej a
feita §por 2º As informações
outro meio queque não
puderem
ponh colocar
a em em risco
risco a segurança do
a integridade doPresidente
documento e Vice-Presidente
original. da
República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o
specificação de uais seria as infor aç es consideradas ultrassecretas secretas
término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.
reservadas e p essoais. A maioria dos regulamentos preferiu não detalh ar tais catego-
§ 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida como termo final de restrição
rias de informaçõ es, poré m a C â mara dos Deputados, por seu A to da M esa nº 45, de
de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de
16classificação.
de j ulh o de 2012, agiu diferente e detalh ou, por exemplo, as informaçõ es pessoais:
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a
Art. 27. Otornar-se-á,
informação tratamento das informações
automaticamente, pessoais
de acesso público. deve ser feito de forma transparente
e com§ respeito à intimidade,
5º Para a classificação vida privada,
da informação honra e grau
em determinado imagem dasdeverá
de sigilo, pessoas, bem como
ser observado às
o interesse
liberdades e garantias
público da informação individuais.
e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados:
§ 1º S ão I - consideradas informações
a gravidade do risco pessoaisdarelativas
ou dano à segurança sociedadeàe intimidade,
do Estado; e vida privada, honra e
imagem, II - o dentre outras:
prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
nomes do c n uge e seus fil os as Seção III
II - endereço completoDa das residências, número
Proteção e do Controle de deInformações
telefones particulares;
Sigilosas
n Art.
mero do , da carteira de identidade e de outros documentos
25. É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas identificadores
produzidas por seus
órgãosqualquer dado
e entidades, que identifique
assegurando contrato firmado pelo deputado com compan ia tele-
a sua proteção.

fônica§ ou 1º Ooutros
acesso,contratos
a divulgação pore oadesão passíveis
tratamento de reembolso
de informação decomo
classificada despesas
sigilosapela Câ mara
ficarão restritos a
pessoas que
dos D eputados; tenham necessidade de conhecê-la e que sejam devidamente credenciadas na forma do
regulamento, sem prejuízo das atribuições dos agentes públicos autorizados por lei.
V - no caso de reembolso de despesas médico-hospitalares, nos termos do Ato da Mesa
nº ,§de 2º 1O acesso à informação
3: a qualquer classificada
elemento como sigilosa
identificador docria a obrigação
prestador de para aquele
serviço b que a obteve de
identifica-
resguardar o sigilo.
ção ou descrição do procedimento realizado.
§ 3º Regulamento disporá sobre procedimentos e medidas a serem adotados para o tratamento de
dados identificadores do denunciante, no caso de den ncias recebidas pela uvi-
informação sigilosa, de modo a protegê-la contra perda, alteração indevida, acesso, transmissão e divulgação
doria da Câ mara dos D eputados, por qualquer deputado ou unidade administrativa;
não autorizados.
VII - prontuários médicos;
Art. 26. As autoridades públicas adotarão as providências necessárias para que o pessoal a elas
VIII - discriminação
subordinado de quaisquer
hierarquicamente conheça descontos
as normas e facultativos, ou decorrentes
observe as medidas de ação
e procedimentos judicial,para
de segurança
tratamento de informações sigilosas.
incidentes sobre remuneração, proventos, subsídios, gratificações e vantagens.
Parágrafo único. A pessoa física ou entidade privada que, em razão de qualquer vínculo com o poder
público, executar atividades de tratamento de informações sigilosas adotará as providências necessárias para que
Definição de infor
seus empregados, aç es
prepostos ue não seriaobservem
ou representantes de interesse
as medidasp e lico. A regulação
procedimentos do T ri- das
de segurança
informações resultantes da aplicação desta Lei.
bunal de Contas da União resolveu definir sigilos que não estariam regidos pela LAI
( R esolução nº 254, de 10 de ab ril de 2013Seção
): IV
Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação
Art. 5º (...) e Desclassificação
§ º Art.
lassifica
27. Aseclassificação
como sigilosa a informação
do sigilo enquadrada
de informações no âmbitonas ipóteses depública
da administração sigilo previs-
federal é de
competência:
tas em legislação específica, tal como a de natureza fiscal, banc ria, a relacionada a
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
operações e serviços no mercado de capitais, a protegida por sigilo comercial, profis-
sional, industrial ou por segredo de justiça e aquela relativa a denúncias.
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Texto Integral de Norma Jurídica

a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
NOVIDADES EM REGULAMENTOS DA LAI
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
Salários degrau
II - no servidores.
de secreto,Odas
art. 7º do Dec.
autoridades nº 7.724,
referidas de 2012,
no inciso I, dos do Poder
titulares de Executivo federal ou
autarquias, fundações
empresas públicas e sociedades de economia mista; e
trouxe a seguinte norma, que foi reproduzida por outros órgãos:
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de
direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou
Art.
de 7º É dever
hierarquia dos órgãos
equivalente, e entidades
de acordo promover,
com regulamentação independente
específica de requerimento,
de cada órgão a di- o
ou entidade, observado
disposto nesta Lei.
vulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por
eles produzidas ou custodiadas,
§ 1º A competência observado
prevista nos incisos o disposto
I e II, no que se refere ànos arts. 7ºcomo
classificação e 8º ultrassecreta
da Lei nº 12.527,
e secreta,
poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a
de 2011.
subdelegação.
§ 1º Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção especí-
§ 2º A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas nas alíneas
fica para a divulgação das informações de que trata o caput.
"d" e "e" do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em
(...)
regulamento.
§ 3º Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre:
§ 3º A autoridade ou outro agente público que classificar informação como ultrassecreta deverá encaminhar
aVIdecisão
- remuneração
de que trata eo subsídio recebidos
art. 28 à Comissão por
Mista de ocupante
Reavaliação de cargo, posto,
de Informações, a quegraduação,
se refere o art.fun-
35, no
ção e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras
prazo previsto em regulamento.
vantagens
Art. 28. pecuniárias,
A classificação bem como proventos
de informação em qualquerde aposentadoria
grau de sigilo deverá eser
pensões daqueles
formalizada em decisãoqueque
conterá, no mínimo, os seguintes elementos:
estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planeja-
I - assunto sobre o qual versa a informação;
mento, Orçamento e Gestão;
II - fundamento da classificação, observados os critérios estabelecidos no art. 24;
(...).
III - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que defina o seu termo
final, conforme limites previstos no art. 24; e
Dificuldade de atender a solicitação da pessoa física ou jurídica. O art. 15 do Decreto
IV - identificação da autoridade que a classificou.
nº 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal trouxe a seguinte solução:
Parágrafo único. A decisão referida no caput será mantida no mesmo grau de sigilo da informação
classificada.
Art. 15.
Art. Recebido o pedido
29. A classificação dase informações
estando a será
informação
reavaliada disponível, o acesso
pela autoridade será imediato.
classificadora ou por autoridade
§ 1º Caso não seja possível o acesso imediato, o órgão ou entidade deverá, no
hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, nos termos e prazos previstos emprazo de
regulamento,
com vistas à sua desclassificação ou à redução do prazo de sigilo, observado o disposto no art. 24.
até vinte dias:
§ 1º a
I - enviar O informação
regulamento aoa que se refere
endereço o caput
físico deverá considerar
ou eletrônico as peculiaridades das informações
informado;
produzidas no exterior por autoridades ou agentes públicos.
II - comunicar data, local e modo para realizar consulta à informação, efetuar reprodução
§ 2º Na reavaliação a que se refere o caput, deverão ser examinadas a permanência dos motivos do sigilo
ou obter certidão relativa à informação;
e a possibilidade de danos decorrentes do acesso ou da divulgação da informação.
III - comunicar que não possui a informação ou que não tem conhecimento de sua
§ 3º Na hipótese de redução do prazo de sigilo da informação, o novo prazo de restrição manterá como
existência;
termo inicial a data da sua produção.
IV - indicar, caso tenha conhecimento, o órgão ou entidade responsável pela informação
Art. 30. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade publicará, anualmente, em sítio à disposição na
ou quee adestinado
internet detenha; ou
à veiculação de dados e informações administrativas, nos termos de regulamento:
V - indicar
I - Rol das informações que tenham total
as razões da negativa, ou parcial, do
sido desclassificadas nosacesso.
últimos 12 (doze) meses;
§ 2º Nas hipóteses em que o pedido de acesso demandar manuseio
II - rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, com identificação dereferência
para grandefutura;
volume
de documentos, ou a movimentação
III - relatório estatístico do documento
contendo a quantidade puder
de pedidos de comprometer sua regular
informação recebidos, atendidos e
indeferidos, bem como informações genéricas sobre os solicitantes.
tramitação, será adotada a medida prevista no inciso II do § 1º.
§ 3º Quando a manipulação
§ 1º Os órgãos pudermanter
e entidades deverão prejudicar
exemplar a da
integridade da informação
publicação prevista ouconsulta
no caput para do docu-
pública
mento, o órgão ou entidade deverá indicar data, local e modo para consulta, ou dis-
ponibilizar cópia, com certificação de que confere com o original.
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=264259&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB[04/07/2013 09:42:50]

4 2
25
Texto Integral de Norma Jurídica

em suas sedes.

§ 2º Os órgãos e entidades manterão extrato com a lista de informações classificadas, acompanhadas da


data, do grau de sigilo e dos fundamentos da classificação.
Seção V
Das Informações Pessoais
§ 4 º Na impossibilidade
Art. 31. O tratamento de dasobtenção depessoais
informações cópia de quesertrata
deve feito ode§ 3º, o requerente
forma transparente epoderá so- à
com respeito
intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e
licitar que, à s suas expensas e sob supervisão de servidor pú b lico, a reprodução sej a garantias individuais.

feita §por outro


1º As meio que
informações não ponh
pessoais, a quease
emrefere
riscoeste
a integridade
artigo, relativasdo à documento
intimidade, vida original.
privada, honra e
imagem:
specificação de uais seria as infor aç es consideradas ultrassecretas secretas
I - terãoeseu
reservadas acesso restrito,
p essoais. A maioriaindependentemente de classificação
dos regulamentos preferiu de não
sigilo detalh
e pelo ar
prazo
taismáximo
catego-de 100
(cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas
rias de informaçõ
se referirem; e es, poré m a C â mara dos Deputados, por seu A to da M esa nº 45, de
16 deIIj ulh- o
poderão ter agiu
de 2012, diferente
autorizada e detalh ou,
sua divulgação ou por exemplo,
acesso as informaçõ
por terceiros diante de es pessoais:
previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

Art. 27. § 2ºO tratamento


Aquele que obtiverdas informações
acesso pessoais
às informações de que deve ser artigo
trata este feitoserá
de forma transparente
responsabilizado por seu uso
indevido.
e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às
liberdades § 3º O econsentimento
garantias individuais.
referido no inciso II do § 1º não será exigido quando as informações forem
necessárias:
§ 1º S ão consideradas informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e para
imagem, dentre outras:
utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;
nomes do c n uge e seus fil os as
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previstos em
IIlei,- endereço
sendo vedada completo das da
a identificação residências,
pessoa a quenúmero de telefones
as informações particulares;
se referirem;
n IIImero do
- ao cumprimento, dadecarteira de identidade e de outros documentos identificadores
ordem judicial;
qualquer dado
IV - à defesa de que identifique
direitos humanos; ou contrato firmado pelo deputado com compan ia tele-
fônicaV ou - à outros
proteção contratos
do interesse por adesão
público e geralpassíveis de reembolso de despesas pela Câ mara
preponderante.
dos D §eputados;
4º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser
Vinvocada
- no caso comde reembolso
o intuito de despesas
de prejudicar processo médico-hospitalares,
de apuração de irregularidadesnos termos
em que odo Atodas
titular dainformações
Mesa
estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de
nº , de 1 3: a qualquer elemento identificador do prestador de serviço b identifica- fatos históricos de maior relevância.

ção ou§ descrição


5º Regulamentodo disporá
procedimento realizado. para tratamento de informação pessoal.
sobre os procedimentos
dados identificadores do denunciante, CAPÍTULO no casoVde den ncias recebidas pela uvi-
doria da Câ mara dos D eputados, por qualquer deputado ou unidade administrativa;
DAS RESPONSABILIDADES
VII - prontuários médicos;
Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:
VIII - discriminação de quaisquer descontos facultativos, ou decorrentes de ação judicial,
I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu
incidentes
fornecimento sobre remuneração,
ou fornecê-la proventos,
intencionalmente de forma subsídios, gratificações
incorreta, incompleta e vantagens.
ou imprecisa;
II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou
parcialmente,
Definição de informação
infor que
aç se
esencontre sobseria
ue não sua guarda
de ou a que tenha
interesse p acesso
lico.ouA conhecimento
regulação em dorazão
T ri- do
exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública;
bunal de Contas da União resolveu definir sigilos que não estariam regidos pela LAI
III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;
( R esolução nº 254, de 10 de ab ril de 2013 ) :
IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informação sigilosa ou
informação pessoal;
Art. 5ºV (...)
- impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação de ato
§ilegal
º cometido
lassificaporsesicomo
ou por sigilosa
outrem; a informação enquadrada nas ipóteses de sigilo previs-

tas em VI legislação
- ocultar da específica, tal comosuperior
revisão de autoridade a de natureza
competentefiscal, banc sigilosa
informação ria, a relacionada
para beneficiaraa si ou a
outrem, ou em prejuízo de terceiros; e
operações e serviços no mercado de capitais, a protegida por sigilo comercial, profis-
sional, industrial ou por segredo de justiça e aquela relativa a denúncias.
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=264259&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB[04/07/2013 09:42:50]

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Texto Integral de Norma Jurídica

VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis violações de direitos
humanos por parte de agentes do Estado.

§ 1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as condutas


NOVIDADES EM REGULAMENTOS DA LAI
descritas no caput serão consideradas:
I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, transgressões militares médias ou graves,
segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em lei como crime ou contravenção penal; ou
Salários de servidores. O art. 7º do Dec. nº 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal
II - para fins do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações, infrações
trouxe a seguinte
administrativas, norma,
que deverão que foi reproduzida
ser apenadas, no mínimo, com por outros
suspensão, órgãos:
segundo os critérios nela estabelecidos.

§ 2º Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente público responder, também, por
Art. 7º É dever
improbidade dos órgãos
administrativa, e entidades
conforme o disposto promover, independente
nas Leis nºs 1.079, de de
de 10 de abril requerimento,
1950, e 8.429, adedi-
2 de
vulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por
junho de 1992.
eles produzidas ou custodiadas,
Art. 33. A pessoa observado
física ou entidade privada queo detiver
disposto nos arts.
informações em 7º e 8º de
virtude da vínculo
Lei nº de
12.527,
qualquer
natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita às seguintes sanções:
de 2011.
I - advertência;
§ 1º Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção especí-
II - multa;
fica para a divulgação das informações de que trata o caput.
III - rescisão do vínculo com o poder público;
(...)
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a administração
§ 3º Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre:
pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e
VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, fun-
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que seja
ção e emprego
promovida público,
a reabilitação peranteincluindo auxílios,que
a própria autoridade ajudas
aplicoude custo, jetons e quaisquer outras
a penalidade.
vantagens
§ 1º As pecuniárias, bemnos
sanções previstas como proventos
incisos I, III e IV de aposentadoria
poderão ser aplicadase pensões
juntamentedaqueles que II,
com a do inciso
estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planeja-
assegurado o direito de defesa do interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias.
mento, § 2ºOrçamento
A reabilitaçãoe Gestão;
referida no inciso V será autorizada somente quando o interessado efetivar o
(...).
ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com
base no inciso IV.

§ 3º A aplicação
Dificuldade da sanção
de atender prevista no da
a solicitação inciso V é de
pessoa competência
física exclusiva
ou jurídica. da autoridade
O art. máxima do
15 do Decreto
órgão ou entidade pública, facultada a defesa do interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias
nº 7.724, de 2012, do Poder Executivo federal trouxe a seguinte solução:
da abertura de vista.
Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em decorrência da
Art. 15. Recebido
divulgação o pedido
não autorizada e estando
ou utilização a informação
indevida disponível,
de informações sigilosas ouo informações
acesso será imediato.
pessoais, cabendo a
apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa, assegurado o
§ 1º Caso não seja possível o acesso imediato, o órgão ou entidade deverá, no prazo respectivo direito de regresso.
de
Parágrafo
até vinte dias:único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade privada que, em virtude de
vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a informação sigilosa ou pessoal e a
I - enviar
submeta a informação
a tratamento ao endereço físico ou eletrônico informado;
indevido.
II - comunicar data, local e modo para realizar consulta à informação, efetuar reprodução
CAPÍTULO VI
ou obter certidão relativa à informação;
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
III - comunicar que não possui a informação ou que não tem conhecimento de sua
Art. 35. (VETADO).
existência;
§ 1º É caso
IV - indicar, instituída
tenhaa conhecimento,
Comissão Mista de Reavaliação
o órgão de Informações,
ou entidade responsável que decidirá, no âmbito da
pela informação
administração pública federal, sobre o tratamento e a classificação de informações sigilosas e terá competência
ou que a detenha; ou
para:
V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso.
I - requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecreta e secreta esclarecimento ou
§ 2º Nas parcial
conteúdo, hipóteses em da
ou integral que o pedido de acesso demandar manuseio de grande volume
informação;
de documentos, ou a movimentação
II - rever a classificação de informações do documento
ultrassecretas puder de
ou secretas, comprometer suaprovocação
ofício ou mediante regular de
tramitação,
pessoa seráobservado
interessada, adotadao adisposto
medida no prevista no inciso
art. 7 e demais
o II do desta
dispositivos § 1º. Lei; e
§ 3º Quando a manipulação
III - prorrogar o prazo de puder
sigilo deprejudicar
informaçãoa classificada
integridade da ultrassecreta,
como informação sempre
ou do docu-
por prazo
mento, o órgão ou entidade deverá indicar data, local e modo para consulta, ou dis-
ponibilizar cópia, com certificação de que confere com o original.
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=264259&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB[04/07/2013 09:42:50]

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25
Texto Integral de Norma Jurídica

determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à soberania nacional ou à
integridade do território nacional ou grave risco às relações internacionais do País, observado o prazo previsto no
§ 1º do art. 24.

§ 2º O prazo referido no inciso III é limitado a uma única renovação.

§ 3º A revisão de ofício a que se refere o inciso II do § 1º deverá ocorrer, no máximo, a cada 4 (quatro)
anos, após a reavaliação prevista no art. 39, quando se tratar de documentos ultrassecretos ou secretos.
§ 4 º Na impossibilidade de obtenção de cópia de que trata o § 3º, o requerente poderá so-
4º A não
licitar§ que, deliberação
à s suas sobre e
expensas a sob
revisão pela Comissão
supervisão Mista de Reavaliação
de servidor pú b lico, adereprodução
Informações nos
sejprazos
a
previstos no § 3º implicará a desclassificação automática das informações.
feita por outro meio que não ponh a em risco a integridade do documento original.
§ 5º Regulamento
specificação de uais disporá
seriasobreasainfor
composição,
aç esorganização
consideradase funcionamento da Comissão
ultrassecretas Mista de
secretas
Reavaliação de Informações, observado o mandato de 2 (dois) anos para seus integrantes e demais disposições
reservadas
desta Lei.
e p essoais. A maioria dos regulamentos preferiu não detalh ar tais catego-
rias de informaçõ es, poré m a C â mara dos Deputados, por seu A to da M esa nº 45, de
Art. 36. O tratamento de informação sigilosa resultante de tratados, acordos ou atos internacionais
16atenderá
de j ulhàsonormas
de 2012, agiu diferente
e recomendações e detalh
constantes ou,instrumentos.
desses por exemplo, as informaçõ es pessoais:
Art. 37. É instituído, no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o
Núcleo de Segurança e Credenciamento (NSC), que tem por objetivos:
Art. 27. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente
comI e-respeito
eórgãos promover e propor a regulamentação do credenciamento de segurança de pessoas físicas, empresas,
à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às
entidades para tratamento de informações sigilosas; e
liberdades e garantias individuais.
II - garantir a segurança de informações sigilosas, inclusive aquelas provenientes de países ou
§organizações
1º S ão consideradas
internacionaisinformações
com os quaispessoais
a Repúblicarelativas à intimidade,
Federativa vida firmado
do Brasil tenha privada, honraacordo,
tratado, e
contrato ou qualquer
imagem, dentre outras: outro ato internacional, sem prejuízo das atribuições do Ministério das Relações Exteriores e
dos demais órgãos competentes.
nomes do c n uge e seus fil os as
Parágrafo único. Regulamento disporá sobre a composição, organização e funcionamento do NSC.
II - endereço completo das residências, número de telefones particulares;
Art. 38. Aplica-se, no que couber, a Lei nº 9.507, de 12 de novembro de 1997, em relação à informação de
n mero do , da carteira de identidade e de outros documentos identificadores
pessoa, física ou jurídica, constante de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter
qualquer dado que identifique contrato firmado pelo deputado com compan ia tele-
público.
fônicaArt. ou39.
outros contratos
Os órgãos por adesão
e entidades públicaspassíveis de reembolso
deverão proceder de despesas
à reavaliação pela Câclassificadas
das informações mara
dos D eputados;
como ultrassecretas e secretas no prazo máximo de 2 (dois) anos, contado do termo inicial de vigência desta Lei.

V - no§caso de reembolso
1º A restrição de acessode a despesas
informações,médico-hospitalares,
em razão da reavaliação nos termos
prevista do Ato
no caput, daobservar
deverá Mesa os
prazos e condições previstos nesta Lei.
nº , de 1 3: a qualquer elemento identificador do prestador de serviço b identifica-
ção ou § 2ºdescrição
No âmbitodo daprocedimento realizado.
administração pública federal, a reavaliação prevista no caput poderá ser revista, a
qualquer tempo, pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações, observados os termos desta Lei.
dados identificadores do denunciante, no caso de den ncias recebidas pela uvi-
doria§da 3º Câ mara dos
Enquanto D eputados,
não transcorrido por qualquer
o prazo deputado
de reavaliação oucaput,
previsto no unidadeserá administrativa;
mantida a classificação da
informação nos termos da legislação precedente.
VII - prontuários médicos;
§ 4º As informações
VIII - discriminação classificadasdescontos
de quaisquer como secretas e ultrassecretas
facultativos, não reavaliadas
ou decorrentes deno prazo
ação previsto no
judicial,
caput serão consideradas, automaticamente, de acesso público.
incidentes sobre remuneração, proventos, subsídios, gratificações e vantagens.
Art. 40. No prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da vigência desta Lei, o dirigente máximo de cada órgão
ou entidade da administração pública federal direta e indireta designará autoridade que lhe seja diretamente
Definição de infor
subordinada para, açdoesrespectivo
no âmbito ue não seria
órgão de interesse
ou entidade, exercer as p lico.atribuições:
seguintes A regulação do T ri-
bunalI -de Contaso da
assegurar União resolveu
cumprimento definir
das normas relativassigilos quea não
ao acesso estariam
informação, regidos
de forma pela
eficiente LAI
e adequada
aos objetivos desta Lei;
( R esolução nº 254, de 10 de ab ril de 2013 ) :
II - monitorar a implementação do disposto nesta Lei e apresentar relatórios periódicos sobre o seu
cumprimento;
Art. 5ºIII (...)
- recomendar as medidas indispensáveis à implementação e ao aperfeiçoamento das normas e
§procedimentos
º lassificanecessários
se comoao sigilosa
correto a informação
cumprimento enquadrada
do disposto nas
nesta Lei; e ipóteses de sigilo previs-
tas em IV legislação
- orientar asespecífica,
respectivas tal comono
unidades a de
quenatureza
se refere fiscal, banc ria,doa disposto
ao cumprimento relacionada
nesta a
Lei e seus
regulamentos.
operações e serviços no mercado de capitais, a protegida por sigilo comercial, profis-
sional, industrial ou por segredo de justiça e aquela relativa a denúncias.
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Texto Integral de Norma Jurídica

Art. 41. O Poder Executivo Federal designará órgão da administração pública federal responsável:
I - pela promoção de campanha de abrangência nacional de fomento à cultura da transparência na
administração pública e conscientização do direito fundamental de acesso à informação;

NOVIDADES EM REGULAMENTOS DA LAI


II - pelo treinamento de agentes públicos no que se refere ao desenvolvimento de práticas relacionadas à
transparência na administração pública;
III - pelo monitoramento da aplicação da lei no âmbito da administração pública federal, concentrando e
Salários dea servidores.
consolidando O art. 7º do
publicação de informações Dec. nºrelacionadas
estatísticas 7.724, de no
2012, do Poder Executivo federal
art. 30;
trouxe
IV a
- seguinte norma, que
pelo encaminhamento ao foi reproduzida
Congresso Nacionalpor
de outros
relatório órgãos:
anual com informações atinentes à
implementação desta Lei.
Art. 42. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a
Art. 7º É dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a di-
contar da data de sua publicação.
vulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por
Art. 43. O inciso VI do art. 116 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, passa a vigorar com a
eles produzidas ou custodiadas, observado o disposto nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.527,
seguinte redação:
de 2011. "Art. 116. .................................................................................
§ 1º Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção especí-
...........................................................................................................
fica para a divulgação das informações de que trata o caput.
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da
(...) autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra
autoridade competente para apuração;
§ 3º Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º, informações sobre:
..............................................................................................." (NR)
VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, fun-
ção eArt.emprego público,
44. O Capítulo IV do incluindo
Título IV da Lei auxílios,
nº 8.112,ajudasde 1990, depassacusto, jetons
a vigorar e quaisquer
acrescido outras
do seguinte art. 126-
A:
vantagens pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que
estiveremdar na"Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por
ativa, de maneira individualizada, conforme ato do Ministério do Planeja-
ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra
mento, Orçamento e Gestão; para apuração de informação concernente à prática de crimes ou
autoridade competente
improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego
(...). ou função pública."

Art. 45. Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, em legislação própria, obedecidas as
Dificuldade
normas de atendernesta
gerais estabelecidas a solicitação
Lei, definir da pessoa
regras físicaespecialmente
específicas, ou jurídica.quanto
O art.ao15 do Decreto
disposto no art. 9º e
nº Seção
na 7.724,II de 2012, do
do Capítulo III. Poder Executivo federal trouxe a seguinte solução:
Art. 46. Revogam-se:
Art. 15.
I - aRecebido o pedido
Lei nº 11.111, e estando
de 5 de maio de 2005;a einformação disponível, o acesso será imediato.
§ 1º Caso não seja possível o acesso imediato, o órgão ou entidade deverá, no prazo de
II - os arts. 22 a 24 da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991.
até vinte dias:
Art. 47. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação.
I - enviar a informação ao endereço físico ou eletrônico informado;
Brasília, 18 de novembro de 2011; 190º da Independência e 123º da República.
II - comunicar data, local e modo para realizar consulta à informação, efetuar reprodução
ou obter certidão relativa à informação; DILMA ROUSSEFF

III - comunicar que não possui a informação ou que não tem Joséconhecimento
Eduardo Cardosode sua

existência; Celso Luiz Nunes Amorim

IV - indicar, caso tenha conhecimento, o órgão ou entidade responsável


Antonio pela informação
de Aguiar Patriota

ou que a detenha; ou Miriam Belchior

V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso. Paulo Bernardo Silva

§ 2º Nas hipóteses em que o pedido de acesso demandar manuseio de grande volume


Gleisi Hoffmann

de documentos, ou a movimentação do documento puder comprometer


José Elito sua regular
Carvalho Siqueira

tramitação, será adotada a medida prevista no inciso II do § 1º. Helena Chagas


Texto Integral de Norma Jurídica
§ 3º Quando a manipulação puder prejudicar a integridade da informação
Luís Inácio Lucena Adamsou do docu-
mento, o órgão ou entidade deverá indicar data, local eJorge modo para
Hage consulta, ou dis-
Sobrinho
ponibilizar cópia, com certificação de que confere com o original. Maria do Rosário Nunes
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=264259&tipoDocumento=LEI&tipoTexto=PUB[04/07/2013 09:42:50]

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