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Acontece que o livro em questão nunca fez parte do projeto Escola sem Homofobia. E
mais: sequer foi adquirido ou fez parte de algum programa do Ministério de Educação.
"Ao contrário do que afirmou erroneamente o candidato à presidência em entrevista ao
Jornal Nacional na noite de 28 de agosto, ele [o livro] nunca foi comprado pelo MEC,
como tampouco fez parte de nenhum suposto kit gay", disse, em nota, a Companhia das
Letras, editora que lançou Aparelho sexual e cia em 2007. O MEC confirmou a
informação. O que há registrado é uma compra, por parte do Ministério da Cultura em
2011, de apenas 28 exemplares da publicação para o programa Livro Aberto. Os livros
foram entregues a diferentes bibliotecas públicas do País. Segundo a pasta da Cultura,
nenhum foi distribuído para escolas.
Outro ponto da resposta de Bolsonaro contestado logo após o fim da entrevista foi a
menção a um suposto Seminário LGBT Infantil. Trata-se do Seminário Nacional LGBT,
realizado anualmente por comissões da Câmara que atuam na defesa dos direitos
dessas comunidades. De acordo com o deputado Jean Wyllys (PSOL), coordenador da