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Sequências tipológicas
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centenas de anos de evolução. O resultado é, portanto, que quando nos enfrentamos à
uma série de punhais de data desconhecida, será lógico que os ordenemos primeiro em
uma sequência, de forma que os mais parecidos se situem uns juntos aos outros. Em
consequência, é provável que esta seja a sequência cronológica correta, e a que reflita
no possível princípio de "cada ovelha com sua parelha".
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Bronze europeia se utiliza de forma eficaz do modo como reformulou o pré-historiador
alemão Paul Reinecke, entre outros).
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Vale a pena destacar que os diferentes tipos de artefatos mudam de estilo
(decoração e forma) em ritmos diferentes e, portanto, as diferenciações cronológicas
que indicam, variam. Por exemplo, as mudanças na decoração da cerâmica Micênica
pintada, antes mencionada, podem ter sido produzidas num intervalo de 20 anos,
enquanto que outros tipos de cerâmica decorada duraram, muitas vezes, mais de um
século. A cerâmica lisa pode conservar quase a mesma forma durante vários séculos.
Em geral, a decoração superficial da cerâmica muda mais rapidamente que a forma e
constituem, portanto, um atributo cronologicamente mais sensível para utilizar em uma
sequência tipológica. A forma de um vaso ou recipiente pode, em qualquer caso, sofrer
com mais força as influências de uma necessidade prática, como o armazenamento
d'água, que não tem porque se alterar em centenas de anos.
Outros artefatos como armas ou utensílios de metal, podem variar em seu estilo
com bastante rapidez e, portanto, serem indicadores cronológicos úteis. Ao contrário, a
forma dos instrumentos líticos, como os bifaces, geralmente mudam com grande
lentidão e, em consequência, raras vezes é um indicador sensível do passar do tempo.
Seriação
• Seriação contextual:
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Situada próximo à Dendera.
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dinásticas que não podiam ser relacionadas estratigraficamente entre si, nem incluir-se
dentro das litas de reis pré-históricos do período dinástico posterior. Petrie queria
ordenar cronologicamente as tumbas, de modo que começou a inventariar seus
conteúdos. Assinalou, para cada tumba, uma ficha de papel independente com a lista de
seus tipos de artefatos. Depois, Petrie colocou as fichas paralelamente entre si, uma
sobre a outra, formando uma coluna e seguiu reordenando suas posições acima e abaixo
na coluna. Pensou que a ordem mais adequada seria aquela em que o maior número de
tipos distintos tivesse uma duração mais breve nas fichas. Desta forma chegou a uma
sequência de conjuntos – e, portanto, de tumbas – dispostos no que considerou uma
ordem cronológica relativa.
• Seriação de frequência:
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necessário situá-los em uma ordem sucessiva para construir uma cronologia relativa dos
edifícios e monumentos associados a eles.
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estudaram conjuntos cerâmicos todos procedentes de escavações estratigráficas.
Puderam comparar sequências obtidas mediante a seriação de frequência com as séries
estratigráficas reais das escavações. Não havia contradições sérias.
Contudo, deve ser lembrado que a seriação não nos diz por si só qual
extremidade de uma sequência dada é a inicial e qual é a final - a cronologia real tem de
se determinar por outros meios, com suas conexões com as sequências estratigráficas já
mencionadas.