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Nos próximos três anos, um financiamento de pouco mais de 200 mil libras
(aproximadamente 250 mil euros) vai permitir que se investiguem os factores que
tornam a ave (da família dos papagaios) susceptível à infecção por um vírus aviário,
muitas vezes letal, e sobretudo que se investigue também a rápida propagação da
doença causada por esse vírus, a PBFD (“Psittacine Beak and Feather Disease”), que
recentemente foi detectada nesta ave.
A doença é altamente contagiosa, o que é uma péssima notícia para uma espécie que
já esteve reduzida a 12 indivíduos, em 1987, depois de um século de luta inglória
contra a perda de habitat e a competição com uma espécie introduzida, o Periquito
rabo-de-junco.
Graças a um bom programa de recuperação e conservação, as populações de
periquito de garganta azul recuperaram para um número de 350 indivíduos, o que
valeu à espécie passar da classificação de Criticamente Ameaçada para Ameaçada,
mas em 2004 a doença anunciou-se, voltando a ameaçar a ave e pondo em causa
todo o trabalho desenvolvido.