IELB – IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL

59ª CONVENÇÃO NACIONAL

Abril de 2006 – GUARAPARI (ES)

COMUNICAÇÃO PESSOAL E EM GRUPOS

Família – Departamentos – Congregação – Escola

1. CONCEITOS EMBASADORES
 Todas as formas de relacionamento humano só se viabilizam através da comunicação e o ser
humano nasce com este impulso inato.
 A Comunicação permite a expressão de idéias e sentimentos / realiza empreendimentos /
soluciona ou minimiza conflitos / possibilita o consenso. Sem comunicação, não existe
atividade cooperativa e todo o esforço humano seria inútil. (Torre de Babel – Gn:11)
 O conteúdo da mensagem pretendida pelo emissor (quem faz a comunicação) tem que ser
transmitido de forma integral para o receptor ou destinatário (quem a recebe).
 Quando isto não acontece, diz-se que houve ruídos na comunicação (obstáculos, bloqueios
ou barreiras), que podem prejudicar parcial ou totalmente a transmissão da idéia desejada,
não efetivando a comunicação.
 Bloqueios mais comuns a uma perfeita comunicação:
 Falta de motivação  Egocentrismo
 Orgulho (baixa auto-estima)  Percepção incorreta / Preconceitos
 Frustrações  Stress

2. COMUNICAÇÃO NA FAMÍLIA
2.1. Clima emocional:
 Objetivos da comunicação: Afirmar afeto / Satisfazer necessidades / Formar personalidades.
 Diferenças biológicas e culturais (formação da personalidade) entre homens e mulheres.
 Outras eventuais diferenças: Faixa etária, meio sócio-econômico, escolaridade, etc.
 Clima de “apaixonamento”, durante o namoro, impede o real conhecimento do par.
 “Conflitos de gerações” entre pais e filhos e avós e netos.
 Competitividade entre irmãos ou primos e, nos novos arranjos familiares, entre ex-maridos,
ex-esposas, enteados, etc.
 Intransigência entre cônjuges de denominações ou religiões diferentes.
2.2. Influência dos meios de comunicação em massa:
 TV e computador – Isolamento e individualismo exacerbado.
 Mídia – Condicionamento de valores artificiais e consumismo desenfreado, causando
estresse devido a pressões econômicas e falta de tempo para atividades gregárias. Violência
urbana e excessiva preocupação com saúde, gerando medo e insegurança.
2.3. Medidas saneadoras:
 Motivação, interesse, desejo de aperfeiçoar a comunicação.
 Disponibilidade – Tempo para atividades em comum.
 Otimização da relação conjugal (base de todas as demais relações familiares). A importância
do consenso.
 Compreensão da perspectiva do outro.
 Discussão de valores, definição de prioridades e re-avaliação de opções de vida.
 Aprender a ouvir e a dialogar.
 Evitar posições defensivas.
 Clima de honestidade / confiança
 Satisfação pessoal (= Qualidade de vida)

(27) 3225.4206 / 9251.4629 Mona Liza Fuhrmann monafuhrmann@yahoo.com.br

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59ª CONVENÇÃO NACIONAL
Abril de 2006 – GUARAPARI (ES)

3. COMUNICAÇÃO NA CONGREGAÇÃO / DEPARTAMENTOS

 Objetivos da comunicação: Pregar Lei e Evangelho / Propiciar comunhão / Orientar
 Diferenças individuais: biológicas, culturais, sociais, étnicas, cronológicas...
 Características da comunidade onde a congregação está inserida: meio urbano ou rural;
intensidade demográfica; origens étnicas; nível sócio-econômico e cultural; linguagem, etc.
 Características pessoais do(s) pastor(es).
 Competitividade entre membros e/ou entre pastores (figuras parentais).
 Estilos de liderança: Evitar atitudes autocráticas e desenvolver gestão compartilhada, com
transparência de informações.
 Comunicação formal e informal / Boatos (fofocas).
 Criar oportunidades para comunicação face to face: reuniões e eventos sociais com
dinâmicas de grupo, gincanas, etc.
 Divulgar telefones e e-mails / Incentivar contato entre membros, fora das programações da
igreja (círculos de oração; visita a enfermos e idosos; lazer em conjunto).
 Explorar recursos tecnológicos: Internet (homepage), celular, datashow e/ou utilizar meios
tradicionais de comunicação, com criatividade: informativo, quadro mural, jornal e rádio
comunitários, etc.
 Identificar expectativas e mensurar resultados através de pesquisa de opiniões.

4. COMUNICAÇÃO NA ESCOLA
 Objetivos da comunicação: Estabelecer relação de ensino-aprendizagem com alunos /
Cientificar responsáveis acerca dos resultados e eventuais problemas.
 Considerar diferenças individuais e (havendo) sociais de alunos e familiares.
 Utilizar recursos tecnológicos compatíveis / Padronizar material didático.
 Reciclar constantemente professores e demais profissionais do segmento – e incentivá-los!
 Adotar técnicas pedagógicas baseadas no construtivismo e interdisciplinaridade, com viés
pragmático.
 Inserir o anúncio do Evangelho entre os conteúdos programáticos, de forma serena e não
agressiva, sem incompatibilizar os conhecimentos científicos, crenças não cristãs e/ou
doutrinas de outras denominações.

5. CONCLUSÃO (Válida para todo o tipo de comunicação, pessoal ou em grupos)

 “A boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34).
 Aprender a ouvir: evitar pré-julgamentos, percepções distorcidas e posições defensivas.
 Emitir ou receber a mensagem de “coração limpo”: disponíveis, desarmados, atentos e
motivados a nos comunicar adequadamente.
 Amar ao próximo – e, como pré-requisito: amar a Deus e a si mesmo.

(27) 3225.4206 / 9251.4629 Mona Liza Fuhrmann monafuhrmann@yahoo.com.br