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Diante do exposto, é importante que a família, como instituição formadora de

hábitos da criança, siga os itens elencados nesta cartilha para contribuir com
uma formação saudável para o indivíduo pré-escolar. Nesta fase, muitos são
diagnosticados, erroneamente, com anorexia, mas deve-se ter conhecimento
que é normal que o apetite modere, pois a criança reduz suas necessidades
calóricas. O que os pais precisam considerar é que muitos distúrbios
alimentares provêm de medidas coercitivas nesta faixa etária, acarretando uma
série de problemas evitáveis na vida adulta, como a diabetes tipo 2, obesidade,
hipertensão, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, osteoporose, entre
outros.
Dessa maneira, sugere-se que:
 Os pais incentivem uma alimentação variada, evitando exageros como
chantagens, recompensas e castigos, visto que, no pré-escolar, a
criança apresenta o que se conhece por neofobia, que é a aversão a
alimentos novos no cardápio.
 A integralidade nutricional também é essencial: todos os macro e
micronutrientes devem, de forma harmoniosa, ser colocados no prato da
criança, respeitando as proporções, adequando às individualidades de
cada organismo, atendendo à quantidade necessária ao bom
desenvolvimento e seguindo os padrões de qualidade já apresentados
neste manual.
 5 a 6 refeições diárias, impondo intervalos de 2 a 3 horas entre elas.
Nestes intervalos, pode-se hidratar a criança, assim evitando que ela
ingira líquidos durante a alimentação, diminuindo a distensão estomacal.
Também é importante ressaltar que não se deve substituir uma refeição
por leite.
 Deve-se atentar para a picky/fussy eating que é a criança que evita uma
variedade de alimentos no prato, se submetendo a uma pobreza
nutricional. Portanto, é fundamental o estímulo ao consumo de vegetais,
que trazem vitamina E, vitamina C, vitamina B9 (ácido fólico) e fibras.
 Além disso, os hábitos dos pais influenciam bastante na forma como a
criança se alimenta. Por isso, adote hábitos saudáveis para dar
exemplo.