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QUESTÃO 4
Quanto à 4º questão, na letra B, a pergunta formulada pelo senhor não libera possibilidades
para uma resposta como ''lesões recentes e tardias'', pois a pergunta não foi ''é possível identificar a
data?'', ou até, ''é possível inferir que a data do ocorrido é recente ou tardia?''
LETRA B
Questão 05
5. Com base nas informações do exame cadavérico, a perícia criminal sustentou que houve
homicídio e o legista refutou a tese de homicídio, informando na conclusão do laudo que foi
suicídio. Quais os argumentos que reforçam o posicionamento dos peritos? (2,0) 0,0
De acordo com o exame necroscópico, há fortes evidências de que houve estrangulamento
na vítima. Segundo Croce e Croce Júnior (2004, p.370) há sinais externos que evidenciam a
hipótese de estrangulamento: sulco contínuo, lago, raso, transversal, de trás para frente,
com nó na região anterior do pescoço (denotando lesão constritiva típica de
estrangulamento), otorragia, secreção de espuma serohemática através da boca, hiperemia
conjuntival, protusão da língua e dos globos oculares, e liberação dos esfíncteres (fezes e
urina nas vestes). Também segundo Croce e Croce Júnior (2004, p.370) há sinais internos
de estrangulamento: pequeno infiltrado hemorrágico no osso hióide. Além disso, como visto
em Croce e Croce Júnior (2004, p. 360 e 361), há outros sinais gerais que caracterizam o
precesso asfixo, que são: as manchas de Tardieu, edema pulmonar leve e cianose á
distância. Diante disso, como exposto por Croce e Croce Júnior (2004, p.371), o homicídio é
a etiologia mais comum de estrangulamento, e sendo raríssimo o suicídio e a morte
acidental, esses argumentos reforçam a posição dos peritos.
1) Houve um erro na questão que não permite diferenciar com total clareza entre
estrangulamento e enforcamento.
Neste trecho retirado da prova são citadas as características do laço. Mas possui características tanto
de estrangulamento como enforcamento.
Sulco contínuo é uma das principais características em estrangulamento como mostrado em Croce e
Croce Júnior (2004, p. 371):
Sulco transversal pode ser característica de ambos como mostrado em Croce e Croce Júnior (2004, p.
371):
Logo, o nó é uma pista importante para elucidar o tipo de asfixia, mas na prova não foi possível essa
diferenciação.
2) As outras características indicavam para estrangulamento
Neste trecho retirado da prova são citadas características condizentes com estrangulamento como
mostrado em Croce e Croce Júnior (2004, p. 370):
Conclusão:
1) Solicitamos que a nota da questão seja revista, pois como mostrado nos argumentos, é provavel
que tenha ocorrido um estrangulamento, e estrangulamento em sua maioria da vezes ocorre por
homicidio. Logo, a pergunta teria sido respondido de forma correta, uma vez que, o enunciado
solicitava argumentos condizentes com homicidio.
2) Também solicitamos que a questão seja revista, afinal há um erro, uma vez que, não seria
possível o laço ser contínuo e possuir nó na região anterior, e esse erro leva a uma má
interpretação da questão. Consequemente uma resolução completamente correta não se torna
possível.
Referência: CROCE, D; CROCE JÚNIOR, D. Manual de Medicina Legal. 5 edição. São
Paulo: Editora Saraiva, 2004. Capítulo 6, páginas 264-397.
QUESTÃO 6
Nesta situação, na questão 06 da prova modelo 05 realizada pelo grupo 05 referente a 2ª
nota do semestre 2020.1 da disciplina de Medicina Legal e Deontologia, foi indagado ao aluno quais
as limitações referentes ao método de identificação “FOTOGRAFIA” – segue foto abaixo. Em que, o
grupo, embasado em referências indicadas na ementa da disciplina, respondeu o enunciado e foi
atribuída pontuação 0(ZERO) a questão.
Percebe-se que, embora o texto fale sobre bertillonagem, o enunciado da questão restringe
a fotografia.
Abaixo seguem os trechos retirados de livros indicados na Ementa.
DEL CAMPO:
FRANÇA:
Como exposto, o grupo respondeu à questão de acordo com os livros-base, atendendo as
demandas do enunciado da questão e formulou referências seguindo as normas vigentes (2020) da
ABNT. Protestamos a questão devido aos fatos supra-citados.