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Apostila Contratos PDF
Apostila Contratos PDF
1. Definição
2. Partes
Vendedor e comprador
3. Efeitos
4. Caracteres jurídicos
CONSENSUAL OU FORMA
ONEROSOS
BILATERAIS
INDIVIDUAL
NEGOCIAVEL OU DE ADESAO
IMPESSOAL
5. Elementos
Preço – deve ser sério. Ex: se vendido por 1 real será doação e não venda-
simulação art. 167-nulidade
Consentimento - livre
6. Requisitos subjetivos
Sujeitos capazes
Capacidade negocial –
Se forem vários terá preferência aquele com benfeitorias de maior valor ou o dono do maior
quinhão, se todos iguais o que primeiro depositou o preço, deve agir em 180 dias s e ano lhe
foi dada preferência – art. 504 CC
7. Requisitos objetivos
Art. 104 CC
8.Vendas especiais
9.Requisitos formais
Cuidar da coisa como sua ate a tradição correndo por sua conta
Art 502 CC- débitos relativos a coisa móvel ou imóvel ate a tradição correm por
conta do vendedor
Pagar o preço
Não são comuns, mas podem ocorrer de forma extraordinária, devendo sempre
ser pactuada por expresso
A- Retrovenda
Prazo de validade de 3 anos, sob pena de se considerar não escrito o tempo que
ultrapassá-lo
B-Venda a contento
Prazo para que se manifeste deve ser fixado no contrato, em sua falta poderá
intimar o comprador judicialmente ou não para que exerça seu direito em prazo
determinado pelo vendedor
Contrato se reputa celebrado depois que o comprador comprovar que a coisa tem
as qualidades asseguradas pelo vendedor e seja adequada para a finalidade a que
destina
É mais restrita que a venda a contento a rejeição só será possível se a coisa não
possuir as qualidades asseguradas pelo vendedor ou não for finalidade para que
se destina
Na venda a contento basta que o produto não seja de seu agrado
D- Preempção ou preferência
Deve ser pactuada por expresso e o vendedor só terá direito se pagar o preço
exigido pelo comprador
Móvel - 3 dias
Partes podem fixar prazo maior não superior a 180 dias para móvel e 2 anos para
imóvel
E – Reserva de domínio
Apesar de já entregue a coisa o vendedor continua seu dono, comum nas vendas
a prazo
Só para móveis
Para que possa agir contra terceiros adquirentes deve ser o contrato registrado no
domicílio do comprador – no cartório de títulos e documentos
Entregue a coisa responde o comprador por todos os danos que sofrer exceção
ao res perit domino
Não paga a dívida poderá o vendedor executar a cls exigindo a restituição da coisa e
restituindo o comprador as parcelas já pagas descontados os prejuízos advindos do
inadimplemento alem da deterioração da coisa
Pode ser que não haja nada a substituir e mais que tenha que ser paga indenização
1.Conceito
Contrato pelo qual uma pessoa por liberalidade de seu patrimônio bens ou
vantagens a outra que os aceita.
3.Caracteres jurídicos
CONSENSUAL OU FORMAL
GRATUITO
UNILATERAL OU BILATERAL ( se for doação com encargo)
PRÉ-ESTIMADO OU ALEATÓRIO
INDIVIDUAL
PERSONALÍSSIMO
4. Elementos:
a-Consentimento
5. Espécies de doação
em retribuição de serviços prestados, cujo pagamento não pode ser exigido pelo
donatário
6. Tipos de doação
a-Doação conjuntiva:
Feita a mais de uma pessoa- entende-se distribuída aos beneficiários por igual
551- pode determinar direito de acrescer ao que venha a sobreviver
b-Doação inoficiosa:
art.-547
e – Doação ao concubino
Artigo 550
A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada pelo outro cônjuge, ou
por seus herdeiros necessários, até dois anos depois de dissolvida a sociedade
conjugal.
Artigo 554
A doação a entidade futura caducará se, em dois anos, esta não estiver constituída
regularmente.
g- Doação universal
Artigo 548
É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a
subsistência do doador.
Art. 158 CC
7.Revogaçao da doação
Art. 555 CC
É necessário que o donatário tenha incorrido em mora (art. 562 CC) o que
poderá ocorrer pelo seu vencimento
Contrato pelo qual uma das partes se obriga a transferir a outra a propriedade de
um bem mediante o recebimento de outro bem que não seja dinheiro
1.Conceito
Contrato pelo qual uma pessoa entrega a outra coisa móvel para vender ficando
esta com a opção de pagar o preço ou restituir a coisa dentro do prazo
combinado
2.Partes
3.Caracteres jurídicos
Bilateral
Individual
Negociável
Impessoal
3.Requisitos subjetivos
4.Prazo
5.Obrigações do consignatário
5.Obrigações do consignante
VI. DO EMPRÉSTIMO:
Comporta duas espécies: comodato e mútuo
1. Conceito
Bens fungíveis- aqueles que podem ser substituídos por outro da mesma espécie,
qualidade e quantidade. Ex: alimentos
Bens infungíveis – são bens que não podem ser substituídos por outro da mesma
espécie, qualidade e quantidade. Ex; touro reprodutor, antiguidade de família
etc.
Os bens infungíveis o são por sua própria natureza como os exemplos anteriores
ou ainda por convenção das partes. Ou seja, são naturalmente fungíveis mas as
partes o consideram infungíveis. Ex: dvds alugados, deve restituir aquele
exemplar, não bastante a substituição por outro. Pode-se convencionar assim a
princípio sobre quaisquer bens, embora seja bastante incomum e improvável
para determinados bens.
2.Partes
3.Características/Caracteres jurídicos:
Prazo: É temporário por essência, se fosse perpétuo seria doação. Pode ser por prazo
determinado ou indeterminado.
8.Obrigações do comodante:
Em princípio não tem, dado o caráter gratuito e unilateral do comodato. Podem, porém,
surgir obrigações em duas hipóteses:
9.Obrigações do comodatário:
1. O comodatário deve conservar a coisa como se fosse sua, não se escusando pelo
desleixo como as próprias coisas. Se em situação de emergência o comodatário der
preferência às suas coisas a coisa comodatada responde objetivamente pelos danos
causados.
2. Indenizar o comodante pelos danos, se houver concorrido com culpa.
3. O comodatário não tem direito a reembolso de despesas com a conservação normal
da coisa. No caso de gastos extraordinários, aplica-se a regra geral das benfeitorias
nas obrigações de restituir coisa certa.
4. Restituir a coisa comodada no prazo ajustado, ou não havendo prazo, quando lhe for
requisitada, respeitado o prazo razoável para que dela se utilize. Uma vez
constituído em mora o comodatário estará sujeito ao pagamento de aluguéis, ainda
que exorbitantes, pois sua natureza jurídica é de pena não de contraprestação.
(Orlando Gomes quase que isoladamente opinião diversa)
5. Se for mais de um comodatário, serão solidariamente responsáveis.
1.Conceito
Mutuo é o empréstimo gratuito ou oneroso de bens fungíveis. É o contrato pelo
qual uma das partes empresta a outra fungível ficando esta obrigada a restituir-
lhe coisa da mesma espécie qualidade e quantidade.
Art. 586
Art. 587
Mutuo Comodato
3.Partes:
Puro:
Ex: em caso de dinheiro, se houver juros é oneroso – limite legal – taxa que
estiver em vigor para mora do pagamento dos impostos devidos à Fazenda
Nacional- ar. 406. – taxa Selic
Para que seja oneroso é necessária cláusula expressa. Ex: acréscimo de juros
Obs. Correção monetária não o torno oneroso, é apenas recomposição do valor
devido.
o mutuante deve ser dono da coisa ou ter autorização do dono, isso porque é
translatício de domínio, opera a transferência da coisa mutuada. Ex. saco de
arroz
se o contrato for realizado por quem não é dono o verdadeiro dono poderá
reivindicar a coisa, e se esta não existir poderá exigir perdas e danos.
o mútuo feito a menor não lhe é exigível e nem a seu representante se este não o
autorizou.
Art. 588, art. 166, I, 171, I, algumas exceções a esta regra:
Art. 589
a- quando realizada ratificação pelo próprio menor quando torna-se capaz ou pelo
seu representante legal
b- quando o menor tiver patrimônio próprio, responderá dentro das forças do
patrimônio – intra vires patrimonii
c- quando dolosamente esconde a sua idade – art. 180 (ver artigo 1691 CC)
6.Requisito objetivo:
8.Prazo:
Art. 592
9.Obrigações do mutuante:
O mutuante não pode ser compelido a receber parceladamente, se assim não for
pactuado
CDC tem regra fixando que nos financiamentos para consumo o consumidor-
mutuário terá direito a abatimento de juros e demais acréscimos se efetuar o
adiantamento de parcelas
6. O comodatário deve conservar a coisa como se fosse sua, não se escusando pelo
desleixo como as próprias coisas. Se em situação de emergência o comodatário der
preferência às suas coisas à coisa emprestada responde objetivamente pelos danos
causados.
9. Restituir a coisa comodada no prazo ajustado, ou não havendo prazo, quando lhe for
requisitada, respeitado o prazo razoável para que dela se utilize. Uma vez
constituído em mora o comodatário estará sujeito ao pagamento de aluguéis, ainda
que exorbitantes, pois sua natureza jurídica é de pena não de contraprestação.
1. Conceito:
Depósito é o contrato pelo qual uma pessoa recebe objeto móvel para guardar
até que o depositante o reclame
Art. 627
2. Partes:
3. Características/Caracteres jurídicos:
Neste caso a entrega efetiva da coisa seria apenas o primeiro ato de execução
contratual.
Relembrando:
Contrato real é aquele que só se considera celebrado após a traditio rei, entrega da
coisa. Antes da entrega da coisa ele não é considerado celebrado.
Gratuito: o contrato de depósito é, por natureza, gratuito, mas pode ser oneroso
por disposição expressa.
Relembrando:
Contrato gratuito: uma das partes não adquire nenhum ônus com a celebração do
contrato. Não há contraprestação, apenas prestação. Uma das partes só tem vantagem.
Contrato oneroso: ambas as partes suportam um ônus correspondente à vantagem que
obtém.
No direito moderno, porém, mesmo que haja uma retribuição pelo depósito, ele
conserva as suas características.
Desta forma, se não houver disposição expressa no contrato, não há ônus para o
depositante.
Pré-estimado
Temporário: não pode haver depósito eterno, o que seria doação. O depositário
tem a obrigação de devolver a coisa no momento em que for pedida.
Em Roma o contrato de depósito era intuitu personae porque era celebrado com
base na confiança do depositante na pessoa do depositário. Até hoje, parte mais
tradicional da doutrina o considera intuitu personae.
4. Requisito subjetivo:
Capacidade genérica;
5. Requisitos objetivos:
6. Requisito formal:
7. Prazo:
8. Espécies de depósito:
a.Voluntário:
b.Depósito necessário:
b.1.-Depósito legal:
b.2.Depósito miserável:
Ex: ninguém viaja sem uma bagagem, assim, o depósito da bagagem de um hóspede em
um hotel é inerente ao contrato de hospedagem, é acessório ao contrato de hospedagem,
o mesmo se dá com uma companhia aérea.
1) celebrar convenção com o hóspede; assim, não basta simples declarações unilaterais
ou regulamentos internos fixados na hospedaria;
2) provar que tal prejuízo não poderia ter sido evitado, caso fortuito ou força maior,
não invalida o furto simples, este pode ser evitado.
3) se comprovar que houver culpa do hóspede
b.4.Depósito judicial:
ATENÇÃO:
Depósito irregular é aquele cujo objeto é bem fungível. Neste caso, o depositário
poderá restituir bem do mesmo gênero, qualidade e quantidade da coisa
depositada.
Warrants:
Os armazéns gerais são agentes auxiliares do comércio. Eles são os consignatários dos
produtos em circulação.
Ambos são títulos de crédito causais, podem ser transmitidos por endosso e o
depositário é obrigado a entregar a mercadoria a quem os detiver.
Título de crédito causal é o que não se desvincula de sua causa, abstrato é o que se
desvincula, tendo existência autônoma.
Ex: A deposita 1000 sacas de café. Recebe o conhecimento e o warrant. Faz uma dívida
de R$ 50.000,00 com B e lhe entrega o warrant como garantia. A só pode retirar as
1000 sacas depois de pagar a dívida, recebendo de volta o warrant. Se a não pagar a
dívida, B pode penhorar as 1000 sacas para pagamento da dívida.
1. obrigações do depositante:
c) indenizar o depositário dos prejuízos que lhe advierem do depósito. É o caso da coisa
que contém vício ou defeito que possa causar dano a outras coisas depositadas ou ao
próprio local. Não deverá indenizar se o defeito for ostensivo ou perceptível ao primeiro
exame visual, ou se ele tiver sido prevenido no momento da tradição, caso em que se
deverá entender que assumiu os riscos.
3: efetuar a remoção da coisa para um depósito público até que se liquidem as despesas.
4ª aula
2. obrigações do depositário
Em qualquer das hipóteses, responde pelos riscos, sendo obrigado a ressarcir perdas e
danos, salvo se provar que o dano ocorreria mesmo que a coisa estivesse consigo.
Se o depositário morrer tem de cumpri-la os seus herdeiros, pro rata, quando for
divisível a coisa e integralmente na indivisível. Se os herdeiros tiverem alienado a coisa
são obrigados a assistir o depositante na ação reivindicatória contra o terceiro adquirente
e restituir o comprador o preço recebido.
Pode também, ocorrer convenção beneficiando terceiro, caso em que este deverá
reclamá-lo.
E3) a coisa deve ser devolvida no local estipulado. Na ausência do contrato, no lugar do
depósito
E4) O depositário deve efetuar a restituição da coisa a qualquer momento em que lhe
seja reclamada, mesmo que o contrato fixe prazo, pois que este é convencionado a
benefício do depositante.
O depositário não pode se escusar de restituir a coisa a pretexto de suspeitar de sua
procedência. O que lhe cabe neste caso é promover o seu recolhimento a depósito
público, requerendo-o em exposição fundamentada.
1. Embargos judiciais
Se existir embargo judicial sobre o objeto depositado devidamente comunicado ao
depositário
2. Execução Judicial
Se o depositário for notificado da existência de execução judicial
3. Compensação
Quando o depósito tiver sido efetuado em garantia de outro negócio, vínculo.
A prisão civil do depositário infiel foi contestada com base em acordos internacionais
que a proibiriam. O art. 11 do Pacto internacional dos direitos civis e políticos,
aprovado pelo Decreto lei 226/91 assim prevê:
Ninguém poderá ser preso apenas por não poder cumprir com uma obrigação
contratual.
6. Riscos
Se ocorrer a perda ou deterioração do bem sem culpa do depositário o risco é assumido
pelo depositante (fortuito ou força maior) res perit domino, ele ainda é o depositário.
Se o depositário estiver em mora (possuidor de má-fé) responde mesmo que não tenha
culpa
7. Extinção do Contrato
1.Conceito
É contrato por meio do qual uma pessoa se obriga para com o credor de outra a
satisfazer a obrigação, caso o devedor não a pague.
A fiança pode ser convencional, legal ou judicial. Pode ser um pacto acessório a
outro contrato, como é o caso do contrato de locação e mútuo bancário.
Importante é destacar que a relação contratual será entre fiador e credor, mesmo
que o devedor o apresente ou pague pela fiança.
2.Características:
Típico
Puro
De Execução Futura:
Individual
Negociável
Intuitu personae: a princípio, o fiador não aceita prestar fiança a qualquer um.
Pode ser impessoal, seguro fiança.
Acessório segue o principal: se o contrato principal for nulo, nula será a fiança.
4.Requisitos objetivos:
A fiança pode ser total ou parcial, mas nunca pode ser superior à obrigação
principal, caso em que será reduzida.
5. Requisitos formais:
6. Regras especiais:
O credor pode recusar o fiador apresentado pelo devedor se for pessoa inidônea,
moralmente ou financeiramente, ou residente em outro município. 825
De coisa a coisa: se ela for só do principal ou de parte não pode ser estendida aos
acessórios ou ao valor integral
De pessoa a pessoa: se mudar o credor cessa a fiança, pois ela não pode ser
estendida a outra pessoa.
De tempo a tempo: se concedida por prazo certo, vencido este, cessa a fiança,
mesmo que o contrato principal se renove. Na fiança locatícia a presunção é de
que ela só cessará com a entrega das chaves, art. 39 da Lei 8245/90.
7.Efeitos:
Fiador/Credor:
Na fiança com prazo certo tem o direito de exigir que o devedor satisfaça a
obrigação ou o exonere da fiança, passado o termo acertado.
A morte do fiador transmite suas obrigações aos herdeiros até aquela data e
dentro dos limites da herança. Se o fiador de um contrato de locação de 02 anos
morre no primeiro mês, os herdeiros só poderão responder pelo primeiro mês de
aluguel, se houver saldo suficiente no inventário.
8. Extinção da fiança:
Ambos são garantias pessoais, o devedor apresenta uma pessoa que garantirá o débito.
1. Disposições gerais:
3. Do aluguel
X – DA GESTÃO DE NEGÓCIOS:
1. Definição:
É a administração oficiosa de interesses alheios. Dá-se quando uma pessoa realiza atos
no interesse de outra, como se fosse seu representante ou prestador de serviços, embora
não investido dos poderes respectivos. Representa ou presta serviços à outra sem que
esta o saiba.
2. Partes:
Certo é que, apesar de estar arrolada junto aos contratos no CC, a gestão
de negócios, definitivamente não é contrato.
4. Elementos:
Para que haja gestão de negócios devem estar presentes os seguintes elementos:
5.Obrigações do gestor:
Não se pode fazer substituir por outro ou promover ações arriscadas, sob pena de
responder pelos danos.
Se preterir os interesses do dono a seus próprios ou agir contra a vontade do
interessado responderá até pelo fortuito.
Art. 868. O gestor responde pelo caso fortuito quando fizer operações
arriscadas, ainda que o dono costumasse fazê-las, ou quando preterir interesse
deste em proveito de interesses seus
Responde perante as pessoas com quem tratar e perante o dono, a quem deve
comunicar, quando possível, a gestão e aguardar resposta, se da espera não
resultar perigo.
Art. 864. Tanto que se possa, comunicará o gestor ao dono do negócio a gestão
que assumiu, aguardando-lhe a resposta, se da espera não resultar perigo.
Velar pelo negócio mesmo falecendo o dono sem dar resposta, caso em que o
gestor deve esperar por providências dos herdeiros
Art. 865. Enquanto o dono não providenciar, velará o gestor pelo negócio, até o
levar a cabo, esperando, se aquele falecer durante a gestão, as instruções dos
herdeiros, sem se descuidar, entretanto, das medidas que o caso reclame.
Art. 867. Se o gestor se fizer substituir por outrem, responderá pelas faltas
do substituto, ainda que seja pessoa idônea, sem prejuízo da ação que a
ele, ou ao dono do negócio, contra ela possa caber.
6.Obrigações do gerido:
7.Aprovação da gestão
Art. 873. A ratificação pura e simples do dono do negócio retroage ao dia do começo
da gestão, e produz todos os efeitos do mandato.
8.Casos especiais:
Despesas com o enterro: desde que proporcionais aos costumes locais e às condições do
falecido.
Os dois exemplos acima não são gestão de negócios porque não serem essencialmente
patrimoniais.
Art. 871. Quando alguém, na ausência do indivíduo obrigado a alimentos, por ele
os prestar a quem se devem, poder-lhes-á reaver do devedor a importância, ainda que
este não ratifique o ato.
Art. 872. Nas despesas do enterro, proporcionadas aos usos locais e à condição do
falecido, feitas por terceiro, podem ser cobradas da pessoa que teria a obrigação de
alimentar a que veio a falecer, ainda mesmo que esta não tenha deixado bens.
Gestão contra a vontade: o CC fala neste tipo de gestão que é considerada como ato
ilícito pela doutrina. O interessante é que o CC prevê a responsabilidade mesmo no caso
de caso fortuito. A doutrina critica a menção, mas ela não diz que não seja um ato
ilícito, é um plus, mais rigorosa.
XI – DO CONTRATO DE COMISSÃO
1.Disciplina legal:
2. Conceito:
3.Partes:
4. Caracteres jurídicos:
Bilateral
Consensual
Oneroso
Não solene
5. Observações importantes:
Embora o comissário desempenhe sua atividade em seu próprio nome, não tem
liberdade absoluta.
Assim, responderá o comissário, salvo motivo de força maior, por qualquer prejuízo
que, por ação ou omissão, ocasionar ao comitente.
O comissário não responde pela insolvência das pessoas com quem tratar, exceto em
caso de culpa e no do artigo 698 (Cláusula del credere).
São aplicáveis à comissão, no que couber, a regra sobre mandato (CC, artigos 798 e
709).
6. Remuneração do comissário
No caso de morte do comissário, ou, quando, por motivo de força maior, não puder
concluir o negócio, será devida pelo comitente uma remuneração proporcional aos
trabalhos realizados (CC, art.702).
Havendo rescisão do contrato, ainda que tenha dado motivo à dispensa, terá o
comissário direito a ser remunerado pelos serviços úteis prestados ao comitente,
ressalvado a este o direito de exigir do comissário eventuais prejuízos provocados
por ele.
Questão comentada
(CESPE - 2009 - DPE-AL - Defensor Público) Marcelo tomou por empréstimo R$ 5 mil
em uma instituição financeira para pagar em vinte e quatro meses. A partir do décimo
segundo mês, Marcelo interrompeu o pagamento das prestações ante as dificuldades
financeiras por que estava passando. Comparecendo ao banco, foi informado de que no
contrato havia cláusula permitindo a cobrança de comissão de permanência. A respeito
essa situação hipotética, julgue os itens a seguir:
Certo Errado
Comentários:
Resposta: certo
Súmula 294 - STJ. Não é potestativa a cláusula contratual que prevê a comissão de
permanência, calculada pela taxa média de mercado apurada pelo Banco Central do
Brasil, limitada à taxa de contrato
II – Além dos encargos previstos no item anterior, não será permitida a cobrança de
quaisquer outras quantias compensatória pelo atraso no pagamento dos débitos
vencidos".
1.Quadro distintivo:
Haverá representação todas as vezes que uma pessoa for incumbida de realizar
declaração de vontade em seu lugar.
Há três espécies de representação: legal, convencional e judicial.
Mandato é o contrato pelo qual alguém recebe de outrem poderes para, em seu
nome, praticar atos ou administrar interesses.
O mandato possibilita que uma pessoa que não possa ou não saiba realizar
determinado ato negocial que o realize por meio de outra pessoa.
3.Caracteres jurídicos
d. Bilateral: gera obrigações e deveres tanto para o mandante como para o mandatário.
Mesmo que o mandato seja gratuito, o mandante terá sempre duas obrigações:
responder pelas obrigações licitamente assumidas pelo mandatário e facilitar a
execução do mandato.
4.Requisitos subjetivos:
o mandante deverá ser habilitado para os atos da vida civil. Se for absolutamente
incapaz não poderá celebrar mandato, uma vez que a lei já prevê a representação
legal.
Mandatário:
5.Requisitos objetivos:
O objeto do mandato deve possuir os mesmos requisitos do objeto de um
negócio jurídico, isto é, deverá ser lícito, física e juridicamente possível.
6. Requisitos formais:
Na maioria dos casos será por instrumento particular, podendo ser manuscrito,
datilografado ou impresso.
7. Aceitação:
A aceitação expressa pode ser verbal ou escrita. Na prática, na maioria das vezes
é verbal. São raras as ocasiões em que há aceitação escrita.
A aceitação tácita ocorre quando o mandatário iniciar a execução do mandato. É
a prática de atos que indicam que ele aceitou.
8. Classificação:
Mandato civil, aquele que não tem por objeto atos de comércio.
Mandato comercial, aquele que tem por objeto a prática de atos de comércio.
Mandato especial é o que confere poderes para atos determinados, como os atos
de alienação. A lei exige poderes específicos devido à importância dos atos.
9.Deveres do mandatário:
7. Não compensar os prejuízos que der causa com os proveitos que tiver auferido ao
mandante.
Revogação é ato do mandante que põe fim ao mandato. Pode se dar a qualquer
tempo sem que seja necessário ao mandante explicar os seus motivos, Por isso
diz-se que é praticado ad nutum, ou seja, pela simples vontade, é esta o único
requisito para a revogação.
A revogação pode ser expressa ou tácita. Será tácita quando o mandante assumir
os negócios que estavam a cargo do mandatário ou nomear novo mandatário.
As partes, contudo, podem convencionar que o mandato será irrevogável, neste
caso, se o mandante o revogar responderá por perdas e danos.
1. Conceito
2. Espécies:
3. Regulamentação legal:
4. Partes:
5. Caracteres jurídicos:
6. Interpretação do contrato:
7. Requisitos:
8. Obrigações do autor
O editor pode, no entanto, fixar prazo extracontratual para que o autor lhe
entregue a obra sobre pena de resolução do contrato.
O autor deve entregar os originais conforme o que foi ajustado. Mas se o editor
não os recusar em trinta dias, têm-se por aceitas as alterações introduzidas pelo
autor. Art. 58
O autor deve atualizar a obra sempre que necessário para uma nova edição. Em
caso de recusa, o editor pode pedir a outrem que o faça, mencionando o fato na
edição. Art. 67
9. Obrigações do Editor
O editor deve reproduzir mecanicamente a obra e divulgá-la.
O editor deve remunerar o autor de acordo com o contrato ou, no seu silêncio,
por arbitramento do conselho nacional de direito autoral. Tal arbitramento terá
por base os usos e costumes. Art. 57
O editor deve fixar preço razoável para a venda da obra editada. Não será nem
muito caro nem muito barato, dependendo do bom senso, das circunstâncias e do
objeto da obra. Há obras, por exemplo, que, se forem apreçadas por baixo,
simplesmente não são vendidas. O público não as valoriza, nem pode elevá-lo a
ponto de embaraçar as vendas. Art.60
Manter a obra estritamente nos parâmetros dos originais, se o autor não consentir
em modificações.
Versando o contrato sobre várias edições, uma vez que se esgote uma, o editor
estará obrigado a proceder a outra, sob pena de resolução em perdas e danos e de
perder o direito à nova edição. Além disso, no silêncio do contrato o prazo da
edição é de dois anos. Se não houver a edição neste prazo, o contrato se resolve
em perdas e danos. Art.62
Presume-se que o contrato versa apenas sobre uma edição se não houver
cláusula expressa em contrário. No silêncio do contrato, considera-se que cada
edição será de 3.000 exemplares. Art.56
O editor deve permitir ao autor emendar ou alterar sua obra nas sucessivas
edições, a não ser que tais modificações impliquem prejuízo a seus interesses,
ofendam-lhe a reputação ou aumentem-lhe a responsabilidade. Se as alterações
ou modificações implicarem em gastos extras o autor deverá indenizar o editor.
art. 66
Art. 103 quem editar obra literária, artística ou científica sem autorização do
titular perderá para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço
que as tiver vendido.
11. Extinção:
2. Conceito de distribuição
Há, porém, um sentido mais restrito, que é aquele com que a lei qualifica
o contrato de agência. No teor do art. 710 do Código Civil, a distribuição
não é a revenda feita pelo agente. Esse nunca compra a mercadoria do
preponente. É ele sempre um prestador de serviços, cuja função
econômica e jurídica ocorre pela da captação de clientela.
3.Partes:
4.Características jurídicas:
Bilateral:
Aleatório:
De execução futura:
Individual
Negociável
“Art. 710. Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e
sem vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante
retribuição, a realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se a
distribuição quando o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada”.
Pelo tratamento conferido pelo legislador, a primeira dúvida que poderia surgir:
o contrato de agência e o contrato de distribuição seriam figuras idênticas? Ou
seja, o Código Civil teria utilizado, como sinônimas, as expressões “agência” e
“distribuição”, representando uma só espécie contratual?
1.Conceito
É o contrato pelo qual uma parte recebe coisas ou pessoas para transportá-las de
um local a outro.
2. Partes
Típico
Puro
Consensual
Pré-estimado
De execução futura
Individual
Negociável, em tese
Impessoal
4.Requisitos de validade:
a- Requisitos subjetivos
b- Requisitos objetivos
Art. 83: Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside,
desacompanhada dos pais ou responsável sem expressa autorização judicial.
A autorização judicial poderá ser concedida por dois anos a pedido dos pais ou
responsáveis.
c-Requisitos formais
5.Obrigações do transportador:
Deve portar-se com decência e educação, devendo contribuir no que puder para que
o transportador desempenhe bem sua função. (indicação da rota).
No caso de coisas, a embalagem segura das mercadorias pode ser obrigação do
expedidor ou do transportador.
7. Obrigações do destinatário
Pode, por outro lado, ter a obrigação de pagar a remuneração pelo transporte.