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Resolução do Teste de Economia A, 10.º Ano, 1.

º Período – OFERTA AO PROFESSOR

AÇÃO – ECONOMIA A 10.º ANO


Adelino Teixeira
Rita Pereira Gomes

Resolução do Teste de Economia A 10.º Ano (1.º Período)

Grupo I
1.
1.1. A
1.2. C
1.3. B
1.4. A
1.5. C
1.6. D
1.7. A
1.8. D
1.9. B
1.10. A
1.11. C
1.12. B

Grupo II
1.
1.1. A Economia é uma ciência porque utiliza um método científico e socorre-se de
uma terminologia e de um corpo teórico próprios. Ao estudar a dimensão
económica dos problemas sociais, tem, também, um campo de investigação
próprio.
1.2. Todos os fenómenos são fenómenos sociais na medida em que ocorrem no
meio social. O fenómeno económico não é mais do que a perspetiva específica
da economia ao analisar a dimensão económica dos fenómenos sociais,
compartimentando-os artificialmente.
1.3. A Economia, como todas as ciências sociais, estuda o comportamento huma-
no. Os comportamentos nem sempre são previsíveis e mensuráveis, sendo
influenciados por múltiplos fatores que nem sempre se mantêm constantes,
1.4. Os fenómenos sociais são totais porque têm implicações a vários níveis do real
social.

(continua)
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AÇÃO – ECONOMIA A 10.º ANO


Adelino Teixeira
Rita Pereira Gomes

(continuação)

2.
2.1. O problema fundamental da economia resulta da inexistência de recursos
suficientes para a satisfação de todas as necessidades, que são múltiplas.
2.2. O custo de oportunidade de um bem representa a alternativa que tem de ser
sacrificada para se obter esse bem.
2.3. Os bens livres são aqueles que existem em abundância na Natureza e cuja
obtenção não exige qualquer dispêndio de dinheiro ou de força de trabalho. Os
bens económicos são relativamente escassos. Como estes existem em
quantidades limitadas, é necessário imputar-lhes um custo. Um bem
económico pressupõe, portanto, a existência de uma necessidade, a
capacidade de a satisfazer e que seja necessário um determinado esforço, o
dispêndio de moeda ou trabalho.
2.4.1. Bem imaterial ou serviço.
2.4.2. Bem material.
2.5. Os dois consumos constituem, quanto à finalidade, consumos finais.

3.
3.1. O coeficiente orçamental representa a percentagem de uma classe de
despesas de consumo relativamente ao total das despesas efetuadas por uma
família ou por um conjunto de famílias.
Valor da classe de despesa
3.2. Coeficiente orçamental = x 100
Valor total das despesas

Família A
440
Coeficiente orçamental = x 100 = 44%
1000

O coeficiente orçamental desta família relativamente à classe “alimentação e


bebidas” é 44%.

Família B
740
Coeficiente orçamental = 2000
x 100 = 37%

O coeficiente orçamental desta família relativamente à classe “alimentação e


bebidas” é 37%.

(continua)
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3.3. Podemos verificar que a família A, a família com menores rendimentos, afeta a
maior parte destes rendimentos a despesas que se prendem com a satisfação
das necessidades básicas. Já a família B, a família com maiores rendimentos,
afeta uma menor percentagem dos mesmos ao mesmo tipo de despesas.
Segundo a lei de Engel, a proporção das despesas alimentares no orçamento
das famílias diminui à medida que aumenta o seu rendimento, o que se
verificou neste caso.

4.
4.1. A população ativa é constituída por 5 512,4 milhares de indivíduos.
(10 600,8 x 0,52 = 5 512,4)
4.2. O número de desempregados é de 824,2 milhares de indivíduos (população
ativa – população empregada = 5 512,4 – 4 688,2 = 824,2 milhares de
indivíduos).
população desempregada
Tx. desemprego = x 100
população ativa
824,2
Tx. desemprego = x 100 = 14,95%
5 512,4
A taxa de desemprego é de 14,95%.

4.3. Em cada 100 elementos da população ativa, cerca de 15 estão desempre-


gados.
4.4. O desemprego é menor nos casos em que os indivíduos detêm um grau de
qualificações mais elevado, pois o facto de possuírem mais aptidões
valoriza-os, sendo vistos como recursos com maior potencial, do ponto de
vista do empregador. Maiores qualificações contribuem de forma decisiva
para o aumento do grau de empregabilidade de um indivíduo e diminuem as
taxas de desemprego.

5.
5.1. Quando a empresa produz 56 sapatos, a produtividade média é de 14 sapatos
por trabalhador, o que significa que, em média, por dia, cada trabalhador
produz 14 sapatos.
Volume de produção
Produtividade média de um fator (em termos físicos) =
Quantidade desse fator

56 unidades
Produtividade média do trabalho = = 14 unidades/trabalhador
4 trabalhadores

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5.2. O número ótimo de trabalhadores a contratar pela empresa de calçado será 3


(3 trabalhadores:44–27=17), momento em que a produtividade marginal
começa a decrescer (Lei dos rendimentos decrescentes). Nesse momento, o
acréscimo de mais unidades do fator trabalho, ceteris paribus, implica acrés-
cimos de produção cada vez menores.
Acréscimo na produção
produtividade marginal = Acréscimo do fator utilizado

N.º de Produção Produtividade


trabalhadores total marginal

0 0 –
1 12 12
2 27 13
3 44 17
4 56 12
5 62 6

5.3.1.

Custo Custo Custo Custo Total


Produção
Fixo Variável Total Médio
Total
(u.m.) (u.m.) (u.m.) (u.m.)

0 2000 0 2000 2000

12 2000 12 000 14 000 1166,66

27 2000 30 000 32 000 1185,19

44 2000 42 500 44 500 1011,36

56 2000 45 600 47 500 842,21

62 2000 62 000 64 000 1032,25

5.3.2. O número ótimo de sapatos a confecionar pela empresa é 56. Aumentando


a produção, até determinado limite, é possível diminuir o custo médio ou
unitário, como se pode verificar neste caso, obtendo-se economias de escala.
A dimensão ótima é aquela é aquela em que se conseguem os menores custos
unitários, neste caso, 56. A partir desse momento, os custos começam a
aumentar.

(continua)
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5.4. Uma economia de escala resulta de uma poupança decorrente do aumento da


dimensão de uma unidade produtiva que provoca uma diminuição dos seus
custos totais médios.

6.
6.1. Terras e minas.
6.2. O capital técnico representa o conjunto de bens que as unidades produtivas
utilizam no decurso da sua atividade e que são indispensáveis para a produção
de outros bens. Esta categoria de capital é composta por duas outras: o capital
circulante e o capital fixo.
6.3. Aumentando o conjunto de aptidões dos recursos humanos de uma unidade
produtiva, aumenta também a sua capacidade de produzir uma maior
quantidade de bens, com melhor qualidade, em menos tempo e com menos
custos.

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