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A seleção adequada de valores de DOPs para a definição da janela de observação (período de coleta dos
dados) não é mais crítica nos dias atuais, haja vista que, a partir do momento em que a constelação GPS
tornou-se completa, em 8 de dezembro de 1993, os valores dos PDOPs passaram a ser relativamente baixos.
Em geral, dispõe-se de um número de satélites maior que os quatro utilizados na definição de DOP, tal como
mostrado na figura ao lado, e os valores são adequados para a maioria das aplicações. Nesta figura mostram-
se duas situações: (a) uma configuração que proporciona bom valor de PDOP; (b) uma configuração que
proporciona PDOP ruim.
Nas aplicações geodésicas, os valores DOPs são de menor importância, pois os receptores modernos são
capazes de rastrear todos os satélites visíveis. No entanto, eles são úteis nas operações de planejamento dos
levantamentos quando há possibilidade de ocorrer obstrução do sinal. A inclusão dessa informação nos
programas de planejamento pode auxiliar na definição do intervalo de coleta de dados. Nas aplicações
geodésicas, faz-se, em geral, o uso de posicionamento relativo, e nesse caso tem-se maior importância a
análise do Relative DOP (RDOP), introduzido pelo Prof. Clyde C. Goad em 1988.
Mais recentemente, foi introduzido pelo Prof. Teunissen e seu grupo, em 1997, o conceito de Ambiguity DOP
(ADOP), ou seja, o DOP vinculado com as ambiguidades, o qual está relacionado com a capacidade de solução
das ambiguidades GNSS, importante no RTK e RTK em Rede, bem como no PPP. Quanto menor o valor do
ADOP, maior a probabilidade de se obter a solução das ambiguidades. A seguinte expressão proporciona seu
valor:
O lado direito da expressão é dado pelo determinante da Matriz Variância e Covariância das ambiguidades
antes da solução como número inteiro (número real) e n é o número de ambiguidades envolvidas. O resultado é
dado em ciclos.