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Espacialidades híbridas como instâncias de subjetivação coletiva na

contemporaneidade:
possibilidades de experimentações em jogos baseados em geolocalização 1

Daniel dos Santos Cunha2

RESUMO: a contemporaneidade apresenta-se como um cenário de múltiplos


atravessamentos e relações que se subscrevem nas interações, modos de ser e
fazer dos sujeitos. Considerando as tecnologias, sua abrangência e níveis de
profundidade, a própria noção de espaço encontra-se difusa e em aberto conforme
suas utilizações e dinâmicas que a todo momento mutacionam-se. O presente
ensaio propõe um ângulo sobre estas espacialidades que considere sua participação
no engendramento das subjetividades contemporâneas a partir das
experimentações em determinados jogos baseados em geolocalização, que
segundo nossa abordagem (re)introduzem uma noção de espaço híbrido nas
práticas dos sujeitos.

PALAVRAS-CHAVE: subjetividade; espaço; contemporaneidade; jogos..

Introdução

As questões relativas ao contemporâneo envolvem um conjunto de elementos


e instâncias que se relacionam numa série de dinâmicas, muitas vezes em relações
ainda pouco compreendidas por suas multiplicidades de angulações e
desdobramentos, nem sempre previsíveis ou mesmo definidos em termos de causas
e consequências. As subjetividades inscrevem-se neste emaranhado de
possibilidades, emergindo como um dos pontos de maior esforço por parte dos
pensadores da modernidade no sentido de compreendê-las e assim avançar
também na compreensão de nosso tempo.
Inscrito nesta de rede de multiplicidades também percebemos o espaço e
suas dinâmicas, as variadas formas como é percebido pelos sujeitos, bem como os
diversos usos que oferecem como potencial. Entender o espaço como um dos
componentes e produtores das subjetividades na contemporaneidade tem se
apresentado como uma linha de pensamento crescente nas interpretações atuais.

1 Trabalho apresentado como requisito de avaliação da Disciplina Identidades Culturais e


Subjetividades na Mídia, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal
do Piauí, ministrada pela Profa. Dra Marta Maria Azevedo Queiroz, período 2016.2
2 Mestrando do Programa de Pós-Graduação de Comunicação pela Universidade Federal do Piauí,

sob orientação da Profa. Dra. Monalisa Pontes Xavier. Bolsista da CAPES. E-mail:
deutiltdaniel@gmail.com
Pensando nestas questões, o presente ensaio traz um conjunto de
abordagens modernas sobre o espaço e oferece uma possibilidade de interpretação
e de conexão com a também pertinente questão da produção de subjetividades.
Concebendo o espaço da contemporaneidade como múltiplo e investido de
diferentes naturezas que não necessariamente se eliminam, propomos uma noção
de espacialidade híbrida como instância de subjetivação a partir de considerações
sobre as experimentações no jogo de geolocalização Pokémon GO.
Abordagens contemporâneas do espaço

Para Virilio (2008) há um apagamento das confrontações das ruas e


avenidas, um apagamento da diferença de posição, engendradas principalmente a
partir do desenvolvimento dos meios de comunicação e das tecnologias telemáticas.
Segundo o autor, devido à instantaneidade proporcionada pelos usos de tais
técnicas, ninguém pode mais se considerar, de fato, separado por obstáculos de
natureza física ou por consideráveis “distâncias de tempo”. Logo, o espaço está
inscrito numa espécie de topologia eletrônica, sem uma separação definida entre o
que está próximo e o que se encontra distante, visto que a instantaneidade reduz
ambas as noções a um mesmo recorte redundante: o instante. Esta indefinição entre
o próximo e distante evidencia também uma mudança na noção de limite.
Ao considerar esta mutação, Virilio (2008) propõe outras possibilidades para o
que antes se definia claramente em seus limites e fronteiras. A partir da nova
definição científica da noção de superfície (como uma interface entre dois meios
onde ocorrem atividades constantes em forma de trocas), a limitação transforma-se:
o que era fronteira entre matérias, converte-se em via de acesso; o que antes era
separação radical transforma-se em passagem, trânsito, troca incessante. Inserido
nesta dinâmica, o urbano, especialmente em seu caráter arquitetônico também se
modifica: “privado de limites objetivos, o elemento arquitetônico passa a estar à
deriva, a flutuar em um éter eletrônico desprovido de dimensões espaciais, mas
inscrito na temporalidade única de uma difusão instantânea” (p. 09 – 10). A esta
característica de ausência de dimensões espaciais, pode-se atribuir a uma crise do
inteiro, que o autor atribui afetar principalmente a topografia urbana.
A crise da noção de dimensão surge portanto como a crise do inteiro,
ou seja, de um espaço substancial, homogêneo, herdado da
geometria grega arcaica, em benefício de uma espaço acidental,
heterogêneo, em que as partes, as frações, novamente tornam-se
essenciais, atomização, desintegração das figuras, dos referenciais
visíveis que favorecem todas as transmigrações, todas as
transfigurações, mas sempre a custo da topografia urbana, assim
como as paisagens e o solo pagaram o preço da mecanização dos
empreendimentos agrícolas (VIRILIO, 2008, p. 19).

Apesar da abordagem a priori pessimista, Virilio (2008) abre um parêntesis


em relação a esta crise que denuncia. Para o filósofo, mesmo com a imagem das
coisas, em especial a da Cidade sendo colocada em questão, trata-se
primeiramente de uma relativização, em que o espaço substancial – contínuo e
homogêneo – herdeiro da geometria arcaica passa a outro plano, menos evidente,
em relação ao espaço acidental – descontínuo e heterogêneo –, dinâmica esta em
que as partes, as frações, pontos e fragmentos tornam-se novamente essenciais,
investem-se de relevância, juntamente com o instante ou fratura do tempo. Os
fragmentos e fraturas passam a serem notados, e muito mais que isso, convertem-
se na lógica que organiza e desorganiza as dinâmicas e estruturas sociais.
Outra abordagem contemporânea em relação ao espaço é aquela trazida por
Jean Chesneaux (1995), com a ideia de espaços em situação de “fora do chão”. A
perspectiva considera as lógicas de interconexão circular presentes na
contemporaneidade, que por conta da interdependência criada pelas redes técnicas
e de comunicação, estaria sendo estabelecida uma relação de onipresença
congênita que envolve todos os processos sociais, as atividades e os espaços do
sujeito contemporâneo.
Para o autor (1995), esta onipresença estaria alterando a natureza do espaço,
onde seus elementos (principalmente aqueles de constituição concreta) estariam
sendo relegados a um segundo plano em relação a uma lógica circular e de
mobilidade. Segundo Chesneaux (1995):
Ele [o espaço] cessa de se organizar como estrutura coerente e
hierarquizada, fundada sobre as diversidades de distância, sobre os
níveis de aproximação, sobre as orientações privilegiadas, sobre
eixos preferenciais. O espaço se decompõe, dissolve-se em proveito
de sistemas que giram sobre si mesmos segundo sua lógica
particular, que ela seja técnica, econômica quer da mídia. Cada
elemento desses sistemas – por exemplo uma retransmissão de TV
– só existe em relação com o conjunto ao qual está integrado, não
tendo necessidade de se inscrever no espaço real, ele está em
situação de “fora do chão” (p. 19 – 20).

Chesneaux (1995) coloca os lugares “fora do chão” como uma categoria


pertencente à modernidade, que estariam dissociados do ambiente natural, social,
histórico e cultural, existindo mesmo segundo sua funcionalidade, que é constituída
respeitando a lógica de interconexão e circulação. Neste sentido, o espaço urbano
também é afetado por esta lógica funcional: encerradas segundo as prioridades de
circulação e movimento, a cidade se desarticula e fragmenta-se em zonas
monofuncionais, separadas entre si no tempo e no espaço, a exemplo de vias de
acesso, túneis, estacionamentos, cuja existência apresenta-se exclusivamente a
partir de sua função específica: dar/ser a própria passagem.
Quem também realiza uma análise particular a respeito do espaço no
contexto da contemporaneidade é o etnólogo e antropólogo francês Mar Augé
(2007). A proposição do autor se baseia nas considerações que faz a partir dos
fenômenos de aceleração presentes no cenário contemporâneo, que ele elege a
partir de três figuras: o tempo, o espaço e as produções individuais de sentido3.
Concentrado na figura do espaço como excesso presente na
contemporaneidade, Augé (2007) coloca essa superabundância espacial como
marca paradoxal do “encolhimento do planeta”, das mudanças de escala e de nossa
relação com as distâncias e com o tempo, proporcionadas principalmente pelo
incremento das tecnologias telemáticas e pelo avanço nas tecnologias de transporte,
que se aceleraram ao ponto tanto de cobrir enormes superfícies do globo, quanto
diminuindo o tempo necessário para tais traslados.
Estas outras relações constituídas entre o próximo e o distante, de velocidade
e instantaneidade acaba por relativizar a organização tradicional do espaço,
proporcionando a emergência de lugares em oposição à noção sociológica de lugar
(situado no tempo e no espaço): os “não-lugares” (AUGÉ, 2007), que seriam um
conjunto de “materializações” das mudanças provocadas pelo excesso, pela

3 Segundo Augé (2007), o tempo se presta como uma figura de excesso no contemporâneo
principalmente a partir do que ele define como a “aceleração da história”, proporcionada a priori pela
superabundância de acontecimentos, que inserem os sujeitos numa história próxima e que exige
destes um superinvestimento de sentidos para situarem-se neste fluxo constante de fatos. Em sua
análise, as produções individuais de sentido, ou o “excesso” da figura do ego se expressa a partir da
expressão massiva das histórias particulares, bem como das produções individuais de sentido, que
além de abundantes, são consideradas por ele como necessárias.
superabundância espacial: instalações necessárias à circulação acelerada de
pessoas e de bens; os meios de transporte e as instalações comerciais; os campos
de trânsito, redes e mesmo os espaços onde se alojam refugiados e sujeitos em
“constante passagem”.
Cabe esclarecer que Augé (2007) não oferece o conceito de não-lugar como
um substituto do lugar antropológico tradicional, numa relação em que um extingue o
outro. Na concepção do autor, há uma espécie de “sobreposição” entre os lugares e
não-lugares, onde estes coexistem e se entrelaçam nas diferentes dinâmicas
humanas.

Um espaço ressignificado

A partir da relação percebida entre movimentos sociais e as redes digitais,


Ferrara (2013) repercute a emergência de um espaço que se redescobre como
público é auto-assumido a partir da presença das multidões nas ruas, como
consequência (embora não determinante) das articulações realizadas nas
ambiências virtuais. Para a autora, o espaço público se reinventa e se expande
conforme os corpos dele fazem uso e interagem.
Chegamos ao século XXI e o espaço público reencontra sua identidade, na
medida em que se desfuncionaliza de programas de poder ou de normas
que o devem instituir e normatizar seu uso. Chegamos ao século XXI e o
espaço público não é mais uma possibilidade virtual, mas tem sua imagem
transformada em virtude real que faz com que ele não se situe, pois está em
todos os lugares, em todas as praças, em todos os espaços vagos, em
todas as avenidas que têm suas horizontalidades transformadas em
circularidades convergentes de vozes, gestos, palavras onde tudo pode
acontecer da revolução ao vandalismo, da cidadania ao roubo, da
participação à desordem (FERRARA, 2013, p. 47 – 48).

Esta “desfuncionalização” colocada por Ferrara (2013) instiga-nos a


(re)imaginar todas as possibilidades para estes espaços, então mais ainda
complexificados e entendidos aqui como potências, seja em seu caráter de exigir
novos esquemas de ocupação, de ação, posturas, gestos, etc., seja em seu caráter
de adaptar-se aos usos até então não previstos, insubordinados e ou mesmo
subversivos.
Espaço e subjetividade

Ao concordar com a noção proposta por teóricos como Deleuze e Guattari,


percebemos a subjetividade a partir de seu caráter múltiplo, descentrado, cambiante
e fronteiriço. Desvinculando-se das polarizações geralmente divergentes entre um
sujeito psicológico, ou interior, e um sujeito social, ou exterior, os pensadores
oferecem uma abordagem que relaciona as diversas nuances da subjetividade e de
seus engendramentos, inclusive considerando a natureza não unívoca de sua
produção, onde um conjunto heterogêneo e não hierárquico de elementos
competem para este fim.
Nesta perspectiva, observamos como bem-vinda a abordagem que o autor faz
das atividades de produção de subjetividades individuais e coletivas que se
relacionam ao corpo, ao espaço (vivido), articulados com apreensões estéticas,
sensíveis, entrecruzando a natureza polifônica das formações subjetivas às
características, também polifônicas, destes elementos, que competem, coexistem e
se tensionam nestas modalidades de engendramento de subjetividades.
Como possibilidade de desenvolver melhor estas relações, podemos
considerar o caráter maquínico conferido por Guattari aos espaços construídos,
entendidos por ele como máquinas enunciadoras, na medida em que produzem uma
subjetivação parcial que se acumula com outros agenciamentos de subjetivação de
naturezas diversas. Expandindo a noção de máquina para além de sua variante
conceitual de constructo técnico, o autor nos provoca a perceber os espaços
construídos e a própria cidade e suas composições em suas capacidades de nos
interpelarem sob diversos ângulos, seja em suas características estilísticas,
históricas, funcionais ou afetivas (GUATTARI, 2012, p. 140), faz um convite à
percepção destes elementos para além de sua apresentação como estruturas.
Corroborando neste entendimento, Guattari faz uma ressalva quanto ao
deslocamento da subjetividade para conjuntos materiais (que a primeira vista
poderia soar paradoxal), assumindo para estes uma subjetividade parcial – onde os
edifícios, a cidade, as ruas, os corredores não estariam limitados às suas condições
unicamente materiais, mas, envolvendo ainda possibilidades de “dimensões
maquínicas e universos incorporais” capazes de lhes conferirem uma
“autoconsciência subjetiva”, de constituírem, dentro de composições mais globais,
“focos de subjetivação” (GUATTARI, 2012, p. 142 – 143), ou seja, a qualidade que
um determinado ambiente tem de nos afetar, de nos arrebatar, ou de nos transportar
a um “clima”.
A noção que pretendemos eleger como eixo de articulação entre as
espacialidades híbridas e subjetividades reside na própria raiz da expressão
subjetividade à qual nos reportamos.Este ponto de diálogo que observamos na
questão da subjetividade também é acionado por nós quando nos referimos ao
espaço, ou às espacialidades híbridas. O diálogo, ou interface - no sentido que Virilio
(2008) dá destaque, como sendo uma espécie de camada que permite um conjunto
de trocas entre duas superfícies distintas - que propomos aqui é aquela relativa à
relação entre as noções de espaço concreto e o espaço imaterial, simbólico, virtual
ou potencial. Como geralmente se apresenta encaixado em certas polarizações, o
espaço converte-se quase sempre numa instância que ora encontra-se ocupado, ora
está vazio, ou que num dado momento possui uma localização, ou então encontra-
se deslocado. Nossa abordagem reside na tentativa de inscrever este espaço numa
relação de comutação, ou de sobreposição entre espaços de naturezas distintas,
mas que nem por isso se anulam ou cuja finalidade é solapar ou reduzir seu
concorrente. Analogamente às instâncias que competem entre si na produção de
subjetividades, os múltiplos espaços atravessam-se e se hibridizam em seus usos e
identificações.

Possibilidades e considerações

Acionamos estas abordagens a respeito do espaço e também da


subjetividade não no intuito de assumi-los no mesmo lugar de fala, mas com a
finalidade de “provocar” a perspectiva das relações que avaliamos como pertinentes.
O que percebemos como “crise do interiro”, “lugar fraturado”, lugares “acima do
chão”, “não-lugares”, ou mesmo o espaço público vibrante com os corpos que lhe
atribuem sentidos, são desdobramentos das transformações que a
contemporaneidade nos coloca, e quer sejam tomadas em ângulos que aceitem ou
que neguem os espaços, não podem desconsiderar as mutações que ali se
instauram.
Neste sentido, propomos levar em consideração como exemplos destas
transformações as espacialidades híbridas, e para tanto, esboçamos então uma
modalidade desta categoria circunscrita das práticas atuais: as dinâmicas
envolvendo o jogo de realidade aumentada baseado em geolocalização Pokémon
Go.
O App lançado em julho de 2016 numa parceria entre a Nintendo e a
desenvolvedora Nyantic tem como proposta um conjunto de atividades envolvendo o
universo ficcional dos Pokémons, que são monstros virtuais que quando capturados
podem ser utilizados em batalhas, ou rinhas eletrônicas entre os jogadores. Para
tanto, os jogadores (ou mestre Pokémons) devem deslocar-se através do espaço ao
seu redor até localizar e capturar estes monstros. O sistema de geolocalização (ou
de georreferenciamento) do aparelho smartphone localiza a posição do jogador e
através da interface em sua tela, guia-o até o seu objetivo. A captura do Pokémon é
realizada através da integração do aplicativo com a câmera do aparelho, que “capta”
a criatura no ambiente.

Figura 01: O PokeStop, no jogo Pokémon GO constituiria uma espacialidade híbrida entre o
concreto e o virtual. Disponível em: http://malditolag.com.br/guia/pokemon-go/pokestops-
como-usar-e-lista-de-items/. Acesso em: 13 dez. 2016.

Outra característica do jogo é a de apresentar determinados lugares especiais


aos seus jogadores, onde estes coletam certos itens importantes no cenário do jogo,
e também onde podem interagir entre si, inclusive organizando competições onde
colocam seus Pokémon para batalhar. Estes locais são os PokeStops e os Ginásios
Pokémon respectivamente, também localizáveis através do sistema de
geolocalização do aparelho.

Figura 02: Um “mapa” de localização de Pokémons situados em Teresina-PI. Disponível em:


https://www.mapapokemongo.com/pokemons/?new. Acesso em: 13 dez. 2016.
Com base nestes pressupostos da ferramenta de entretenimento, nossa
análise, mesmo que ainda incipiente, leva-nos a perceber estas instâncias locais
como hibridadas, uma vez que dinâmicas que investidas de sentidos apenas na
realidade limitada do jogo se prestam a interagir com dinâmicas outras circunscritas
no espaço concreto em questão. Em outras palavras: as práticas dos jogadores de
Pokémon GO se realizam em coexistência com outras atividades destes lugares
(sejam estas já estabelecidas ou ainda em emergência). E por conta destas
atividades, gestos, corpos e universos simbólicos múltiplos, o próprio espaço passa
a ser informado e também a ser reconhecido.

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