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SUMÁRIO
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Capítulo 3. FUNDAMENTOS DE CIRCUITOS LÓGICOS
3.1 Álgebra de Boole
FACULDADE DE ENGENHARIA 3.2 Postulados e Teoremas
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA 3.3 Funções e Portas Lógicas
Electrónica Digital
3.3.1 Funções e Portas Lógicas Elementares
3.3.2 Combinação das Funções Lógicas Elementares
3.3.3 Funções Lógicas Generalizadas
3.3.4 Funções Lógicas Na Forma Canónica
3.4 Minimização ou simplificação de funções lógicas
Engº. Albino B Cuinhane 3.4.1 Minimização pelo método algébrico
3.4.2 Minimização pelo método gráfico
3.4.3 Minimização por tabelas de Quine-McCluskey
1 2
ABC UEM - Digital I, Fev_Jun ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08
Capítulo 3
FUNDAMENTOS DE
CIRCUITOS LÓGICOS
3 4
ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08 ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08
A 0, sse A 1
(3.1) Definição 3.
A 1, sse A0 Literal - é uma variável lógica ou seu complementar
Definição 6
Termo Normal – é um termo produto ou termo soma em que nenhum
literal surge mais do que uma vez. Por exemplo, não são termos
normais os seguintes: A.C.A ou Ā+X2+A.
Definição 7
Função Lógica – é uma proposição que depende de outras
proposições relacionadas por qualquer operação lógica . ou +.
Portanto, pode assumir também dois valores.
9 10
ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08 ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08
As operações lógicas + e . gozam da propriedade comutativa As operações lógicas + e . gozam da propriedade associativa
a, b K , a, b, c K ,
a) a b b a a ) a (b c) (a b) c
(p3) (p4)
b) a.b b.a b) a.(b.c) ( a.b).c
U U
b
U U
Postulado 5. Distributividade da + sobre o . e do . sobre a +
a b a a b b a
As operações lógicas + e . gozam da propriedade distributiva
a , b , c K ,
c) conjunto a reunião com d) conjunto b reunião com a ) a (b.c) (a b).(a c)
(p5)
a) conjunto a tracejado b) conjunto b tracejado
b em tracejado (a+b) o a em tracejado(b+a)
b) a.(b c) (a.b) (a.c)
Fig. 3.2 Ilustração do postulado 3
13 14
ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08 ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08
c) conjunto a + b.c
pintado
U c
U
b b
a a
conjunto a conjunto a
conjunto (a +
c
b).(a+c) pintado
Fig. 3.4 Demonstração da complementaridade (postulado 6) pelos diagramas de venn
15 16
ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08 ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08
a) a + a.b = a (T4a)
b) a (a + b) = a (T4b)
Teorema 7.
Teorema 5. Irrelevancia _
_ ab + a.bc = ab + ac (T7a)
a) a + a.b = a + b (T5a) _
_ (a + b).(a + b +c) =(a + b).(a + c) (T7b)
b) a . (a + b) = a.b (T5b)
19 20
ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08 ABC UEM - Digital I, Fev_Jun/08
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ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
3.3.1. Funções e Portas Lógicas Elementares 3.3.1. Funções e Portas Lógicas Elementares
Uma função lógica depende de uma ou várias proposições, ou seja Independentemente de quantos interruptores e como forem montados,
pode depender duma ou várias variáveis lógicas. eles só podem estar ou Abertos(K=0) ou Fechados(K=1).
Por sua vez, por mais complexo que seja o circuito estabelecido pelos
A função lógica pode comportar n(≥1) variáveis lógicas relacionadas
interruptores, a Lâmpada ou está Apagada(L=0) ou Acesa(L=1)
pelas duas operações booleanas. Como cada uma das variáveis só
pode assumir um dos dois valores lógicos, a função lógica assumirá O Estado 0 representa uma situação física determinada e contrária à
igualmente um dos dois valores do Estado 1. Aberto, Apagado, Sem tensão e Vazio representam o
Convencionemos que: Estado 0 enquanto Fechado, Aceso, Em tensão e Cheio representam
o Estado 1
Proposição VVL Valor Lógico
Interruptor Fechado K 1 O Valor Lógico 0 representa o valor assumido pela Variável Lógica
que representa uma situação física correspondente ao Estado 0.
Interruptor Aberto K 0
Luz Acesa L 1 O Valor Lógico 1 representa o valor assumido pela Variável Lógica
Luz Apagada L 0 que representa uma situação física correspondente ao Estado 1.
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ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
A L
A L 0 1 Na linha do título são colocadas as variáveis lógicas tanto de entrada
1 0 como de saída(funções lógicas). Por baixo de cada variável é colocado
o valor lógico que ela pode assumir. Em cada linha é colocada uma
a) b) c) combinação de todas as variáveis de entrada colocadas na linha do
título. É colocado também o resultado da função
Fig. 3.5. Função NOT. a) Representação esquemática. Se A está fechado, isto é A=1,
L estará apagado, i.e., L=0 e vice versa. b) Símbolo convencional. c) Tabela de
verdade
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ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
a) b) c)
XXXXXX YYY
X e Y podem ser iguais Fig. 3.7. Função AND. a) Representação esquemática. A lâmpada L estará acesa, i.e.,
L=1 sse as Chaves A e B estiverem fechados, i.e., A=1 e B=1. b) Símbolo convencional.
Fig. 3.6. Tabela de verdade
a 0 ou a 1 c) Tabela de verdade
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ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
3.3.1.3. Função OR ou OU 3.3.2. Combinação de Funções Lógicas Elementares
A função OR é definida como
L(A,B) = A+B (3.4) Com as tres funções estudadas até aqui realizam-se virtualmente
todos os restantes dispositivos digitais. No entanto foram definidas
Para que a função lógica OR assuma o valor lógico 1 é bastante e outras funções simples e que são de grande utilidade. Auxiliam na
suficiente que uma das variáveis de entrada assuma o valor lógico 1. análise, síntese e implementação das funções booleanas (lógicas).
Estas funções simples têm nomes específicos e símbolos próprios
De esquema vemos que basta qualquer uma das chaves fechar para como as elementares.
haver passagem da corrente pela lâmpada.
As funções que iremos ver a seguir são também consideradas
A B elementares, não obstante serem obtidas pela combinação das
AB
00
L
0
funções elementares vistos antes.
01 1
L 10 1
11 1 Esta posição encontra sustento no facto de que tecnicamente a porta
a) b) c) mais elementar é a NAND da qual se obtém as restantes.
Fig. 3.8 Função OR. a) Representação esquemática. A lâmpada L acende (L=1) Algumas famílias de circuitos lógicos tem a NOR como porta
bastará que qualquer uma das Chaves A ou B esteja fechada(A=1 ou B=1). b) Símbolo elementar
convencional. c) Tabela de verdade 31 32
ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
c) a) b) c)
a) b)
Fig. 3.9 Função NAND. a) Representação esquemática. A lâmpada L estará acesa, i.e., Fig. 3.10 Função NOR. a) Representação esquemática. A lâmpada L estará acesa, i.e.,
L=1 se qualquer uma das Chaves A ou B estiverem aberta, i.e., A=0 ou B=0. b) L=1 sse as Chaves A e B estiverem aberta, i.e., A=0 e B=0. b) Símbolo convencional. c)
Símbolo convencional. c) Tabela de verdade . 33 Tabela de verdade 34
ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
3.3.2.3. Função Exclusive-OR, XOR ou OU EXCLUSIVO 3.3.2.4. Função Exclusive-NOR, XNOR ou COINCIDÊNCIA
Por vezes precisamos de comparar informações. A forma mais simples A última função elementar que vamos estudar é a função XNOR ou
é comparar bit a bit essa informação. A função XOR e XNOR são as Coincidência. Esta função detecta a igualdade entre as variáveis de
mais indicadas. A função XOR detecta a diferença entre duas variáveis entrada. Realiza uma operação inversa da função XOR. Pode ser
à entrada. Então a função XOR assume o valor lógico 1 sempre que obtida pela simples inversão da saída da porta XOR. A função
forem diferentes as variáveis à entrada e é definida como: XNOR é definida como:
L( A
_
, B) AB A B A B (3.7) L( A, B) A.B A.B A B (3.8)
A
A
_ _ Fig. 3.12 Função
B
AB A XNOR. a)
_ _ A
__ Implementação. A
b)
saída do circuito é
AB
AB + A B B
igual a 1 se as
b)
AB L
_ __
00 0
AB
01 1
_
B
A B+ A B
AB L
variáveis A e B forem
10 1 AB
00 1 iguais. b) Símbolo
11 0 convencional. c)
_ 01 0
10 0
B a) c) 11 1 Tabela de verdade
Fig. 3.11 Função XOR. a) Implementação. A saída do circuito é igual a 1 se as
variáveis A e B forem diferentes. b) Símbolo convencional. c) Tabela de verdade 35
a) c)
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ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
3.3.3. Funções Lógicas Generalizadas 3.3.3. Funções Lógicas Generalizadas
Vimos nas secções 3.3.1 e 2 as funções de uma e de duas variáveis. As combinações em que colocamos x no resultado da função são
Nestas últimas as variáveis lógicas estão relacionada por uma única chamados “don’t care”, isto é, não importa o valor assumido pela
operação . ou +. As funções XOR e XNOR já são combinações das função uma vez que isso não afecta o resultado esperado.
funções elementares relacionadas pelos dois operadores lógicos. A situação de don’t care pode suceder tanto
na saída como na entrada.
No estudo das funções lógicas na forma generalizada encontraremos ABC F(A,B,C)
funções que dependem de mais de duas variáveis a relacionarem-se 000 X
1ª situação:
simultaneamente pelas duas operações lógicas. Suponha uma instalação eléctrica em que há
001 0
corte de energia. Se a lâmpada L é função do
Suponha que uma função é definida pela combinação de três variáveis 010 0
interruptor K, não importa a posição do
lógicas A, B e C de tal modo que ela assume o valor lógico 1 em x11 1 interruptor. L está sempre apagado. É don´t
certas combinações e 0 noutras combinações. Diz-se que esta função 100 0 care à entrada
existe nas combinações em que é igual a 1 e não existe nas outras. 101 1
Generalizemos ainda mais, fazendo com que em algumas 2ª situação:
combinações (que representamos por x) não exista a Tab. 3.3 Tabela de verdade
duma função qualquer de
É preciso luz para ler um livro. De dia e no
obrigatoriedade de assumir o valor lógico 0 ou 1. Construímos a três variáveis A, B e C jardim, não importa se lâmpada L (função de
seguir a tabela de verdade para esta função. K) está acesa ou não. É don´t care à saída
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ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
3.3.4. Funções Lógicas na Forma Canónica 3.3.4. Funções Lógicas na Forma Canónica
Soma de Produtos Canónicos Soma de Produtos Canónicos
Com base na codificação apresentada na tabela 3.4, a função (3.10) IMPORTANTE:
pode ser escrita assim: 1. Os don´t care à entrada não entram na função se ela não assume o
f(A,B,C) = m3 + m5 + m7 (3.11) valor 1 neles. Por outro lado, se entram, são considerado m i e não di..
A tabela de verdade de F mostrou que o primeiro termo resulta em X É que a expressão de F quer dizer que ela assume o valor lógico 1
à saída. Os termos mínimo para os quais a função é don´t care são quando as variáveis de entrada são combinadas como apresentadas
representados por di e podem ser incorporados na soma em (3.11) no lado direito do sinal de igualdade.
resultando:
f(A,B,C) = m3 + m5 + m7 +d0 =∑m(3,5,7)+d(0) (3.12) 2. A ordem das variáveis nos termos mínimos é importante, uma vez
CONCLUSÃO: que a codificação em binário nos diz apenas que a primeira variável
Duma forma geral qualquer função lógica F(A,B,C,...) pode ser assume o valor 0/1, a segunda o 0/1, a terceira idem e assim por
expressa como soma de termos mínimos ou Soma de Produtos diante. Decorre disto que para a função F(A,B,C), o termo mínimo
Canónicos(SPC): m2 quer dizer a primeira variável do argumento (A) é igual a 0; a
f ( A, B , C ,...) mi d j
segunda (B) é igual a 1 e a última (C) é igual a 0
(3.13)
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ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
3.3.4. Funções Lógicas na Forma Canónica 3.3.4. Funções Lógicas na Forma Canónica
Produto de Somas Canónicas Produto de Somas Canónicas
Já temos termos somas unidos por produto. Mas não são normalizados
Analogamente podemos apresentar a função (3.9) na forma de
ainda. Para normalizá-los temos que incorporar, sem afectar a função,
produto de somas canónicas. os literais em falta em cada um. No primeiro falta A e B, no segundo
Primeiro temos que converter os termos produtos em termos somas falta A, no terceiro falta C e no último falta B.
normalizados que são designados por Termo Máximo. Como o 0 é neutro na soma, vamos ardilosamente inseri-lo em cada
Para criarmos termos somas relacionados por produto, aplicamos soma.
_
a propriedade distributiva da soma em relação ao produto =C(B+C)(A+B)(A+C)=
_ _ _ _ _
_ _ =(AA+C)(AA+B+C)(A+B+CC)(A+BB+C)=
_ _ _ _ _ _
F(A,B,C)= B C + C B A = ( B C + C ) ( B C + B ) ( B C + A )
_ =(A+C)(A+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)=
_ _ _ _ _ _ _
= C ( B + C ) ( B + A ) ( C + A )
=(A+BB+C)(A+BB+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)=
_ _ _ _ _ _ _ _
Ordenando conforme o argumento =(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)=
_ _ _ _ _ _
= C ( B + C ) ( A + B ) ( A + C )
=(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)(A+B+C)
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3.3.4. Funções Lógicas na Forma Canónica 3.3.4. Funções Lógicas na Forma Canónica
Produto de Somas Canónicas Produto de Somas Canónicas
Está convencionado que o termo máximo é igual a 0. Quer isto dizer
que o literal na forma negada entra no termo com o valor lógico 1 e na
forma afirmativa entra com o valor lógico 0 Com base na codificação apresentada na Tab. 3.5, a função (3.14)
_ _ _ _ _ pode ser escrita assim:
F(A,B,C)=(A+B+C) (A+B+C) (A+B+C) (A+B+C)(A+B+C) (3.14)
F(A,B,C) = M0 . M1 . M2 .M4.M6 =∏M(0,1,2,4,6) (3.15)
(1 1 0 )(1 0 0)(0 1 0 )( 0 0 0 )( 0 0 1)
CONCLUSÃO:
Termo Máximo Código binário Representação Duma forma geral qualquer função lógica F(A,B,C,...) pode ser
A+B+C 000 M0 expressa como produto de termos máximos ou Produto de Somas
Canónicas(PSC):
F ( A, B , C ,...) M i * D j
A+B+C 001 M1
(3.16)
A+B+C 010 M2
A+B+C 100 M4 Tab. 3.5 Codificação
dos termos máximos
A+B+C 110 M6
49 50
ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
3.3.4. Funções Lógicas na Forma Canónica 3.3.4. Funções Lógicas na Forma Canónica
A função apresentada como Soma de Termos Mínimos assume o
Observe-se que, por exemplo, valor lógico 1 quando ocorre a combinação das variáveis de entrada
tal que o Termo Mínimo seja igual a 1.
m1 = A B C = A+B+C=M1
A função apresentada como Produto de Termos Soma assume o valor
Ou seja mi = Mi lógico 0 quando ocorre a combinação das variáveis de entrada tal
Então, f ≡ F (3.17) que o Termo Máximo seja igual a 0.
Para que isso ocorra é necessário que a variável lógica entre no
A fórmula (3.17) mostra que representar uma função como SPC ou
termo com o valor lógico segundo a tabela 3.6
PSC é equivalente. Em qualquer dos casos a função é igual a 1 onde
ela existe. Valor lógico com que entra
Forma do Literal
No termo mínimo No Termo Máximo
Se uma função é representada apenas como soma de termos mínimos
ou apenas como produto de termos máximos, ela diz-se estar Afirmativa – A 1 0
normalizada. Negada - Ā 0 1
Tab. 3.6 Relação entre a as literais e seus valores lógicos nos termos
51 mínimos e termos máximos 52
ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
•Método algébrico
•Método de diagramas
•Método de tabelas
EXEMPLO
Seja dada a função lógica:
55 56
ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
3.4.1 Minimização pelo método algébrico 3.4.1 Minimização pelo método algébrico
Podemos reorganizar os termos e, aplicando sistematicamente o E aplicando sistematicamente o teorema da adjacência segue:
__ _ _
teorema 6, computarmos como se segue:
F A, B, C , D ACD B B ABC D D ABC D D ABC D D
= A CD+ ( A + A ) B C+ A B ( C+ C) =
__
Usando a complementaridade temos:
__ _ _ = A CD+ B C+ AB (3.18)
=A C D + A B C + A B C + A B C
Que é uma expressão bem mais simples que a inicial. Para
Na expressão acima vemos que há 2 termos que diferem de termo implementarmos esta expressão precisaremos de:
ABC apenas num literal. Podemos usar o teorema 6 de novo. Mas se 3 portas AND para realizarem cada parcela;
o fizermos linearmente, um dos termos fica isolado. Com recurso a 1 porta OR para somar as parcelas e
identidade(ou idepotencia), podemos escrever a expressao assim: 2 portas NOT para realizarem o complemento de A e C.
__ _ _ A Figura seguinte ilustra a implementação do circuito da expressão
= A CD+ A B C+ A B C+ A B C+ A B C= (3.18)
57 58
ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
3.4.1 Minimização pelo método algébrico 3.4.1 Minimização pelo método algébrico
Vantagens do método:
1.Permite obter expressões mais simples de implementar
A B C D
Desvantagens do método:
1.Nem sempre é evidente a possível simplificação. Requer destreza
F(A,B,C,D)
Para colmatar essas desvantagens existem vários métodos que usam região em que A=0 região em que A=1 mapa resultante
colunas que se intersectam criando células. Para um conjunto de n região em que A=0 região em que A=1 região em que B=0 região em que B=1
é que na passagem duma célula para outra adjacente apenas uma célula em que A=0, B=0 célula em que A=0, B=1 célula em que A=1, B=0 célula em que A=1, B=1 mapa resultante
variável muda de estado. A Fig 3.15 mostra mapas de 1 a 5 variáveis. Fig. 3.15. Formação dos Mapas de V-K de varias variaveis
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ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
CD 00 01 11 10 Mapa de 5 variaveis
000 00000 00001 00011 00010
00 01 11 10
BC 001 00100 00101 00111 00110
ABC
00 01 11 10 00 0000 0001 0011 0010
011 01100 01101 01111 01110
Fig. 3.15a. Formação dos Mapas de V-K de varias variaveis Fig. 3.15a. Formação dos Mapas de V-K de varias variaveis
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ABC UEM - Digital I ABC UEM - Digital I
0 x 0 1 0 Fig. 3.17 10 1 0 0 1 10 1 1 1 1
A
1 0 1 1 0 Agrupamento 2
A
a) Não permitido b) Permitido
10 1 0 0 1 10 1 0 0 1
F( A, B, C, D) BD
F ( A, B, C, D) ABC ABD AD
Fig. 3.18a
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