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Agradecimentos
Dedicatória 5
Agradecimentos 7
Prefácio á edição original 11
Prefácio á edição brasileira 13
O que é uma igreja com propósitos 17
A história da igreja Flamingo Road 21
Introdução 25
Panorama, conteúdo e recapitulação 29
Primeira etapa: Preparar-se para a visão 33
Segunda etapa: Definir a visão 55
Terceira etapa: Implantar a visão 77
Quarta etapa: Compartilhar a visão 93
Quinta etapa: Implementar a visão 105
Sexta etapa: Lidar com a oposição 119
Sétima etapa: Fazer ajustes de percurso 137
Oitava etapa: Avaliar os resultados 157
Conclusão 175
Livro de exercícios 181
5
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'Este livro foi publicado pela Editora Vida em 1997. (N. do E.'
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GARANTIR A ACEITAÇÃO das pessoas quando o assunto é mudança não é tarefa das
mais fáceis, principalmente se a igreja é histórica ou tradicional. As pessoas se
sentem seguras em sua ZQ.na.de conforto e não querem navegar em outras águas.
Assim, muitos líderes vêem-se manobrando pesados transatlânticos, e o processo
acaba se arrastando por muito tempo. Daí a razão deste livro. Ele é muito útil para
quem deseja conduzir a igreja no processo de transição; todavia, não traz receitas
mágicas nem fórmulas instantâneas. A transição apresenta conselhos bíblicos
baseados na realidade vivida por uma igreja local, por isso ajudará você a evitar
erros e também a instituir mudanças consistentes.
Se analisarmos a história da igreja evangélica brasileira desde sua primeira
geração, com a chegada dos metodistas, congregacionais, batistas, presbiterianos,
episcopais e luteranos, até a segunda geração, em que se destacam as Assembléias
de Deus, perceberemos as grandes mudanças pelas quais ela passou após 170 anos
de existência no Brasil — especialmente nas denominações históricas. Essas
mudanças são acentuadas nos últimos anos pela nova realidade da igreja local dos
séculos XX e XXI, hoje mais do que nunca influenciada pela globalização e pelo
inchaço populacional das cidades.
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Pelos frutos que temos colhido e pelo que temos visto e ouvido, constatamos
que esse é um modelo que muito tem a contribuir para a expansão do evangelho no
Brasil do século XXI. Oro para que essa estratégia nos ajude a cumprir os propósitos
que Deus tem para esta geração de líderes.
A Deus, toda honra e glória!
Essas transições não foram fáceis nem imediatas, mas têm se mostrado eficientes.
Nossa igreja cresceu de uma freqüência de trezentas pessoas no outono de 1989
para um total de 2100 hoje em dia. Inauguramos dezesseis grupos missionários que
no momento alcançam uma média de três mil freqüentadores. E agora estamos
alcançando as pessoas que não freqüentam a igreja: aproximadamente 60%
daqueles que se juntam a nós hoje não tinham uma igreja antes de chegar à
Flamingo Road.
Temos consciência, mais do que nunca, de que Deus ainda não terminou seu
trabalho conosco. Estamos adiantados na
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programação das metas que estabelecemos anos atrás, as quais culminam em uma
assistência de dez mil pessoas no ano de 2010. Uma responsabilidade que
compartilhamos é de ajudar outras igrejas e pastores a fazer essa transição.
Acreditamos que você pode aprender com a experiência de outros e desejamos
compartilhar a nossa experiência para que qualquer pessoa possa se beneficiar com
ela.
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Introdução
cável para que homens e mulheres do mundo todo possam conhecer, amar e servir
a Jesus Cristo. Nessa segunda reforma, é o ministério da igreja que está sendo
devolvido ao povo.
Flamingo Road era uma igreja de estrutura tradicional, orientada por programas e
sem crescimento. De lá para cá, fizemos nove transições significativas, a nossa
freqüência tornou-se sete vezes maior e inauguramos dezesseis novas igrejas
missionárias. Hoje, somos uma igreja totalmente contemporânea, transformada e
com propósitos. Foi uma jornada que valeu para a vida toda, e, sinceramente,
acredito que estamos apenas no começo.
Estou convencido de que Deus nos permitiu aprender sobre a transição para que
pudéssemos compartilhar os nossos conhecimentos com outros líderes de igrejas.
O livro que você está lendo é uma compilação de tudo o que aprendemos ao longo
do caminho. Não se trata de modo algum da palavra final sobre a questão da
transição. Seriam necessários muitos outros livros como este. Mas sempre há um
primeiro. Pelo que sei, este é o primeiro livro que trata da transição na igreja como
um processo a ser conduzido.
Espero que o que vem a seguir seja usado por Deus para ajudá-lo a conduzir a
sua igreja em todas as transições que tenha de enfrentar. Oro para que você seja
enriquecido, desafiado e encorajado a conduzir a transição de uma forma intei-
ramente nova. Se isso acontecer, então a igreja fará a transição para se tornar
verdadeiramente orientada por propósitos.
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HÁ MUITOS ANOS, uma professora do ensino médio, cujo nome já esqueci, ensinou-
me/uma regra de comunicação:;Ela sugeriu que adotássemos o seguinte método:
primeiro dizer o que se pretende dizer, entregar a mensagem e depois dizer o que
foi dito. Em outras palavras, panorama, conteúdo e recapitulação. Por isso, esta é a
seção que diz o que pretendo falar.
Este livro foi organizado em torno de um processo de visão. Foi tirado do livro
de Neemias. Para reconstruir o muro, Neemias seguiu um processo de oito etapas.
Esse mesmo processo é apresentado aqui.
A primeira etapa é "Preparar-se para a visão". Antes que possamos receber a
visão de Deus, precisamos nos preparar. Particularmente, estou convencido de que
essa etapa do processo da visão é a mais negligenciada. Se ela for seguida, o palco
estará pronto para receber a visão de uma forma que honre a Deus. Não saia dessa
etapa até compreendê-la completamente. Mesmo os leitores que tiverem uma visão
plenamente definida podem descobrir algumas medidas preparatórias que precisam
de mais atenção.
A segunda etapa tratará de "Definir a visão". Nada se torna dinâmico sem
primeiro se tornar específico. Há três perguntas específicas que toda igreja deve
fazer: Qual é o nosso pro-
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pósito? Qual é o nosso alvo? Qual é a nossa estratégia? As respostas às três, juntas,
formarão a base do processo da visão. Mas definir a visão é a área mais crucial e
polêmica. Muitas igrejas param no meio dessa segunda etapa. Para os líderes que
ainda não têm uma visão definida, esse capítulo é essencial. Aqueles que têm uma
visão pronta também podem se beneficiar com uma revisão.
A terceira etapa dá início ao processo de transição em si, procurando "Implantar
a visão". A visão é uma semente viva. Antes de crescer na vida da igreja, ela precisa
ser implantada no coração dos líderes. Essa etapa explica como agir estra-
tegicamente para que os principais líderes alcancem uma posição comum, uma
visão da qual compartilhem e à qual não se oponham.
A quarta etapa aborda a questão de "Compartilhar a visão" com o restante da
igreja. Todo visionário quer que sua visão seja compreendida por toda a igreja.
Como ela precisa ser compreendida para ser ensinada, deve ser compartilhada de
todas as formas para ser efetivamente transmitida.
A quinta etapa do processo é "Implementar a visão". Nessa etapa, começa o
processo de mudança. E hora de decidir várias questões importantes: que
mudanças precisam ser feitas, de que tipo, qual o papel dos líderes de igreja nesse
processo de mudança e quais tarefas o povo deverá executar.
A sexta etapa é "Lidar com a oposição". Esse talvez seja o ponto número 1 de
desistência no processo da visão. Saber o que esperar e aprender a se manter no
caminho é vital.
A sétima etapa é "Fazer ajustes de percurso". Todo visionário precisa aprender a
fazer ajustes durante a viagem. Neemias teve de fazer três ajustes distintos no meio
de seu projeto. Os líderes de igrejas de hoje não devem esperar menos do que isso.
A oitava etapa explica com detalhes o processo de "Avaliar os resultados".
Quando a visão está completa, há oito provas
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específicas e óbvias que se apresentam. Elas podem ser usadas como referências
para qualquer transição.
O último capítulo, intitulado “Conclusão”, é uma breve descrição das cinco
realidades referentes ao processo da visão que podem encorajar qualquer líder a
continuar envolvido na transição.
32
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Terceira etapa
Implantar a visão
uma coisa. Lidar com formadores de opinião, nesse caso, é uma idéia
bíblica. Foi exatamente isso o que Neemias teve de fazer.
• o guarda da floresta
E também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, para que ele
me forneça madeira para as portas (Ne 2.8).
Para a igreja, há também dois grupos de pessoas cuja ajuda você precisa
conseguir antes de começar a transição.
é ter discrição, mas estratégia. Existe uma hora e um lugar certos em que
toda a igreja participará do processo da visão, mas não é na hora em que
ela está sendo formada. O sonho deve ser partilhado com um grupo
pequeno.
te o seu sonho para eles. Compartilhe a sua dor também. Eles precisam
saber como você chegou a esse ponto, portanto diga a eles o que Deus
está fazendo em seu coração e em sua vida.
Também lhes contei como Deus tinha sido bondoso comigo e o que o rei me
tinha dito (Ne 2.18a).
Veja a resposta que a equipe visionária de Neemias deu quando ele lhes
contou a sua visão e abriu o seu coração:
Eles responderam: "Sim, vamos começar a reconstrução". E se encheram de
coragem para a realização desse bom projeto (Ne 2.18b).
Resumo
Para implantar a visão nas igrejas com os principais líderes, você deve
voltar a sua atenção a três grupos de líderes. Deve conseguir a aprovação
dos formadores de opinião, ganhar o apoio daqueles cuja ajuda você
precisará depois e procurar se aconselhar com a sua equipe visionária.
Ter a ajuda desses três grupos de líderes é decisivo para que a visão tenha
êxito.
1 Muitas das "verdades-chave da transição" deste livro foram adaptadas do estudo de Rick Warren
intitulado Leading your church through change [Conduzindo sua igreja para a mudança], que faz parte da conferencia
da igreja Saddleback chamada Uma igreja com propósitos.
92 A TRANSIÇÃO
sejam semelhantes aos seus. Seria ótimo se você encontrasse igrejas que
estejam fazendo as. mesmas transições que você está prestes a fazer. Elas
lhe darão conselhos e idéias que podem ser úteis quando você entrar
nesse processo.
Aqueles que não concordam em estudar igrejas-modelo podem alegar
que você não segue as Escrituras. Mas aprender com igrejas-modelo é
claramente uma idéia bíblica. Veja o que Paulo escreveu sobre isso:
Vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor [...] Assim,
tornaram-se modelo para todos os crentes que estão na Macedónia e
na Acaia. [...] por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm
em Deus (l Ts 1.6-8).
Paulo foi um modelo para os tessalonicenses; então, eles se tornaram
um modelo para outras igrejas.
Sexta etapa
Lidar com a oposição
Um exercício de aprendizagem
Quando ensinamos esta etapa do processo da visão em nossas
conferências, começamos com um exercício. Dizemos o seguinte:
"Dividam-se em pares. Olhem para o seu par por alguns segundos.
Agora, fiquem de costas um para o outro e mudem cinco coisas em sua
aparência". Como dá para imaginar, a princípio ninguém se mexe.
Depois, as pessoas começam a tirar os óculos, anéis, trocar de relógios,
tirar a caneta do bolso etc. Então, peço para os pares voltarem a ficar de
frente e verifico se eles conseguem identificar as cinco mudanças.
Na segunda fase do exercício, eu digo: "Virem-se de costas de novo e
mudem mais cinco coisas em sua aparência". Agora as pessoas precisam
pensar mais. Tiram a camisa de dentro da calça, tiram casacos e suéteres,
dobram as mangas, abaixam as meias no tornozelo. Lembro-me de uma
mulher que fez um vestido longo ficar na altura dos joelhos, enrolando-o
na altura dos ombros. Elas tornam a se olhar de frente e a identificar as
mudanças. Na terceira fase, digo: "Agora façam isso mais uma vez!". As
pessoas começam a murmurar e a reclamar, até que eu diga: "Estou
brincando. Por favor, sentem-se".
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A realidade da oposição
Se existia alguém no Antigo Testamento que não deveria encontrar
nenhuma resistência, esse alguém era Neemias. Ele
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A oposição a Neemias
Neemias enfrentou cinco tipos de oposição. Conosco não será diferente.
frentará certa apatia. Ela pode estar vestida de um disfarce teológico, mas
não passa de simples apatia. Pode esperar.
Crítica. Sambalate não parou por aí. O líder do inferno quer prevalecer.
Veja o que ele disse em seguida:
"O que aqueles frágeis judeus estão fazendo? Será que vão restaurar o seu
muro?" [...] Tobias [...] completou: "Pois que construam! Basta que uma raposa
suba lá, para que esse muro de pedras desabe!" (Ne 4.2,3).
Sambalate está dizendo: "Isso não vai dar certo. Seus homens não são
capazes disso. Mesmo que consigam construir o muro, ele não vai
durar".
Algumas pessoas farão críticas. Isso me faz lembrar uma história que me
contaram sobre uma família que tinha ido à igreja e no caminho de volta
para casa ficou criticando o sermão do pastor. O pai disse: "O sermão
foi muito longo". A mãe disse: "A música foi chata". O filho adolescente
disse: "Tudo foi longo e chato". Por fim, a criança de cinco anos disse:
"Pelo preço de um dólar, o espetáculo estava
mais do que bom".
Enfrentamos dois tipos de críticos durante as transições. O primeiro; é
de cristãos com uma formação mais tradicional. Às vezes, eles se opõem
às transições na igreja. Mas nem todos os cristãos tradicionais são
críticos, só os ranzinzos. O segundo é o dos pastores de igrejas tradicio-
nais, mas, torno a dizer, nem todos são críticas, só os mesquinhos.
Acredito que seja porque eles não compreendem o que está
acontecendo. Espero que não seja por inveja de termos tido bons
resultados. Os seus críticos podem não ser do mesmo tipo que os
nossos, mas você será criticado. Pode esperar.
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Luta. Se você acha que a oposição vai sair de campo sem lutar, pode
esquecer. Haverá luta. Veja o que o grupo de oposição a Neemias queria
fazer:
Todos juntos planejaram atacar Jerusalém e causar confusão (Ne 4.8).
como eu. Sou aquele que faz de tudo para ser agradável. Quero ver todo
mundo feliz. Adoro dizer sim e odeio dizer não para os outros. Por isso,
costumo levar as críticas para um lado muito pessoal.
Aprendi uma verdade anos atrás que realmente me ajudou. Faça o que
fizer, você será criticado, então, é melhor que seja por fazer a vontade de
Deus, não é verdade? Você será criticado de qualquer maneira. Pois que
seja por fazer a coisa certa. Paulo conhecia essa verdade:
Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou
tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a
homens, não seria servo de Cristo (Gl 1.10).
Esse versículo diz que você tem de escolher o seu público!
A realidade da crítica
Estas três afirmações sobre a crítica realmente nos libertaram, na
Flamingo Road, para buscarmos fazer a vontade de Deus:
Não fique surpreso se houver oposição e crítica. Pode esperar por isso.
Não deixe que elas surjam sorrateiramente e o peguem de surpresa. Se
não estiver preparado para isso, poderá ser derrotado pela grande
dificuldade que a oposição provoca: ficará desanimado e questionará a
sua visão.
2. CONTINUE NO CAMINHO
A segunda grande dificuldade1 relacionada à oposição é que ela pode
distraí-lo e enfraquecê-lo. Ela desvia a sua atenção daquilo que realmente
importa para questões secundarias. Voce acaba pode distraí-lo e
consumido mais pelo que é urgente do enfraquecê-lo. que pelo que é
importante. Você se torna um bombeiro da igreja, em vez de construtor.
O segredo, portanto, é continuar no caminho. Se você se desviar,
perderá o controle da visão. Se o inimigo conseguir tirar o principal
visionário e sua equipe do caminho, destruirá toda a visão.
• Primeiro, não tenha medo das críticas. Você não tem controle
sobre o que as pessoas dizem ou fazem, mas tem controle sobre a sua
reação a isso. Elas prestarão contas a Deus pelo que dizem a seu
respeito. E você prestará contas a Deus pela forma como reagir.
• Segundo, lembre-se de que Deus está com você. Gosto muito do
que Paulo diz para nós em Romanos 8.31b: "Se Deus é por nós, quem
será contra nós?". E ou não é um grande versículo? Fiz a minha
própria versão desse versículo e a escrevi na margem de minha Bíblia:
"Se Deus é por nós, quem se importa com quem é contra nós?"
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Resumo
Há uma lei da física que diz que todo objeto que se move encontra
resistência. O único objeto que não encontra nenhuma resistência é o
que se encontra estacionário.
Quando começar a implementar a visão de Deus na igreja, você
encontrará oposição. A primeira etapa para lidar com ela é esperar por
ela. Apatia, raiva, ridicularização, crítica e luta podem aparecer à sua
frente. A segunda etapa para sobreviver a oposição e continuar no
caminho. Você deve continuar orando, trabalhando, encorajando,
liderando e vigiando, mesmo quando tudo indicar que você desistir.
Lembre-se do que Tiago disse sobre a perseverança:
Queridos irmãos, a vida de vocês está cheia de dificuldades e de tentações?
Então, sintam-se felizes, porque quando o caminho é áspero, a perseverança
de vocês tem uma oportunidade de crescer. Portanto, deixem-na crescer, e
não procurem desviar-se dos seus problemas. Porque quando a perseverança
de vocês estiver afinal plenamente crescida, vocês estarão preparados para
qualquer coisa, e serão fortes de caráter, íntegros e perfeitos (Tg 1.2-4, BV).
ca coisa que ele fez enquanto esteve aqui foi reclamar e murmurar. Bob e
eu tivemos algumas brigas e eu o desafiei em relação ao seu espírito
crítico. Ele acabou nos deixando e entrou para uma igreja missionária de
nosso bairro.
Encontrei-me por acaso com Bob dois anos atrás em um restaurante a
caminho do aeroporto quando ia para uma conferência. Sabia que ele
queria me dizer alguma coisa quando apertou a minha mão e exclamou:
"Que bom vê-lo novamente!". Então ele começou a me contar o quanto
amava a sua igreja. Estava mais envolvido com ela do que nunca. Dava
aulas na classe de estudo bíblico e tinha acabado de ser convidado para
se tornar diácono. Bob era um membro produtivo da igreja e um bom
líder: duas coisas que nunca tinha sido na Flamingo Road.
Mais tarde, no avião, tive oportunidade de refletir sobre o nosso
encontro no restaurante. Bob estava feliz, porque era produtivo. Eu
estava feliz, porque Bob não envenenava mais os amigos na Flamingo
Road. Deus estava feliz, porque duas de suas igrejas estão melhores
agora. Ninguém saiu perdendo. Glória a Deus!