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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS


FACULDADE DE ENGENHARIA
LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO DO CICLO BÁSICO

Um Curso
Básico
L A BBA S

de Ansys
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Engenharia
Laboratório de Computação do Ciclo Básico

Coordenação
Prof. José Guilherme Santos da Silva

Funcionários
Maurício Barradas Machado
Rodolfo de Faria Santos

Estagiários
Alessandra Rodrigues Ferreira
Alex da Rocha Mattos
Ana Emília de Souza Silva
Eduardo Martins Rocha
Saulo Moura da Silva

Criação
Marcel I.R. de Oliveira
Gustavo S. Trigueiro
Rita de Kassia Dias Lopes
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

1. OBJETIVO

Esta apostila foi elaborada como material de apoio para o curso de ANSYS oferecido,
semestralmente, pelo Laboratório de Computação do Ciclo Básico de Engenharia da UERJ. O
principal enfoque do curso são os exemplos práticos de utilização do programa, voltados para
aplicações da engenharia civil e mecânica, sendo indispensável, contudo, uma breve
introdução teórica aos conceitos e métodos utilizados no programa.

2. INTRODUÇÃO AO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

Definição
O Método dos Elementos Finitos, MEF, é um procedimento numérico para solução de
problemas da mecânica do contínuo dentro de uma tolerância aceitável. Tal método é
aplicado, inicialmente, a partir da divisão de um sistema, a ser analisado, em partes discretas
menores (discretização do modelo). A discretização consiste em modelar o corpo pela divisão
em um sistema equivalente de corpos menores, ou unidades, (elementos finitos)
interconectados em pontos comuns a dois ou mais elementos (nós ou pontos nodais),
incluindo as condições de contorno (apoios) e os carregamentos. A figura abaixo mostra como
é feita a construção de um modelo físico, baseado no MEF, a partir de uma estrutura real a ser
analisada.
Forças Equivalentes
Nodais

Nós F
Estrutura real
a ser analisada
q

Condições de Elementos
Contorno

A idéia de se dividir o domínio em estudo em diversas regiões menores soluciona um


problema referente à dificuldade de se escolher funções de interpolação que descrevam o
comportamento das variáveis do problema ao longo de todo o domínio, as quais devem
satisfazer as condições de contorno do problema, como também representar satisfatoriamente
a geometria e o comportamento do material. Desta forma, obtem-se um conjunto de equações
algébricas para a determinação da grandeza nodal desconhecida (p.ex. deslocamentos).As
grandezas secundárias (p.ex. tensões e deformações) são expressas em termos dos valores
nodais das grandezas primárias.

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Vantagens
Uma das maiores vantagens do método é a sua capacidade de resolução de problemas
cuja solução analítica seria excessivamente complexa ou até mesmo inexistente. A utilização
do MEF permite a construção de modelos com geometria irregular, carregamentos gerais,
materiais diferentes, condições de contorno diversas, diferentes tipos de análises e tratamento
de não linearidades (geométricas ou do material).

Aplicações
A evolução da informática foi de fundamental importância no desenvolvimento e
viabilidade de utilização do MEF. Isto ocorre porque, sendo o MEF um método
essencialmente numérico, de acordo com o modelo em estudo pode-se empregar um número
elevado de equações diferenciais. O número de elementos finitos utilizados na análise irá
influenciar na precisão dos resultados obtidos e quanto maior o número de elementos maior o
número de equações diferenciais que serão resolvidas.
Assim, a partir da crescente evolução dos recursos computacionais, o MEF deixou de
ser apenas mais um método restrito ao uso acadêmico para se tornar uma metodologia
corrente de análise e projeto, empregado em diversas áreas de conhecimento, respaldado pelo
emprego de programas computacionais como o ANSYS. Atualmente o programa ANSYS é
utilizado correntemente nas diversas áreas da engenharia, em análises estruturais, de tensões,
campos eletro-magnéticos, transmissão de calor, mecânica dos solos, escoamento de fluidos,
acústica e biomecânica.

3. O PROGRAMA DE ELEMENTOS FINITOS ANSYS


Ansys Multiphisics é um conjunto de sistemas computacionais cujo procedimento de
análise e cálculo se baseia no Método dos Elementos Finitos. Cada sistema contido no
programa Ansys se destina a um determinado tipo de análise. As principais análises que
podem ser processadas pelo programa são:
 Mecânica estrutural;
 Transmissão de calor;
 Escoamento interno e externo de fluidos;
 Eletromagnetismo.
Dentre estas, o que mais se destaca é, sem dúvida, a mecânica estrutural, que é objeto
principal do nosso curso. As análises relacionadas à mecânica estrutural que podem ser
desenvolvidas com auxílio do Ansys são: estática, modal, fadiga, fluência, harmônica,
transiente, espectral e flambagem.
Nosso curso tratará apenas do primeiro caso, onde se procede a uma análise linear
elástica. Os outros tipos de análise exigem conhecimentos teóricos não apresentados no curso
de graduação.
A estrutura de utilização do programa é bem definida em três etapas principais,
conforme descritos a seguir:

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Pré-Processamento (Preprocessor)
É nesta fase que devemos fornecer ao programa os dados de entrada do problema, que
antecedem o processamento da análise. Os comandos associados ao Preprocessor do Ansys
podem ser acessados através do menu principal (Main Menu) ou digitando-se /prep7 na linha
de comando. Os principais dados a serem inseridos são:

Tipo de elemento
Depende do tipo de estrutura que se pretende modelar e define o seu comportamento (esforços
e deformações). O ANSYS possui uma biblioteca com mais de 150 elementos, cada um com
uma numeração única e um prefixo que identifica a categoria do elemento (BEAM4,
PLANE77, SOLID96). Basicamente, as simplificações estruturais resultam em modelos:
Unidimensionais – Elementos lineares: Treliça, Viga.
Bidimensionais – Elementos planos: Casca, Placa.
Tridimensionais – Elementos sólidos, neste caso, há simplificações geométricas.
Pode-se definir o elemento através do Main Menu ou através da linha de comando. O
comando para a definição do elemento é o ET, que segue a seguinte sintaxe:
ET, nº de identificação, nome do elemento
Exemplo: ET,1, beam3

Geometria
O sistema apresenta diversos recursos de criação de geometria, incluindo definição de
primitivas e álgebra boleana. Os principais recursos de criação de geometria são:
Keypoints - pontos
Lines - linhas
Areas - áreas
Volumes - volumes
Além disso, o programa utiliza uma arquitetura aberta permitindo a integração com os
principais aplicativos para o desenvolvimento de projetos de engenharia, tais como o
Mechanical Desktop, AutoCad, dentre outros. Tal característica permite que geometrias
associadas a modelos mais complexos possam ser geradas em um outro aplicativo, com mais
recursos gráficos e, em seguida, importadas para serem analisadas no ambiente ANSYS.
Quanto aos parâmetros geométricos deve-se definir também, quando necessário, as dimensões
das seções transversais dos elementos estruturais, o que é feito através da atribuição de “Real
constants” aos elementos. Para os elementos sólidos não é necessário definir “Real constants”,
pois, neste caso, o sistema já é representado como um todo, em suas três dimensões. As
principais real constants utilizadas são:
AREA – Área da seção transversal
IZZ – Momento de Inércia em relação ao eixo z local do elemento
HEIGHT – Altura da seção transversal do elemento
THCK – Espessura do elemento

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Definição de uma “Real constant” através da linha de comando:


R, nº da seção transversal, Par1, Par2, ..., ParN
A ordem de entrada dos parâmetros (Par1,Par2,...,ParN) deve ser observada no Help do ansys
na seção Input Data do elemento utilizado.

Materiais
Devemos fornecer ao programa as características dos materiais componentes dos elementos
da estrutura. As características principais são: módulo de elasticidade (E), coeficiente de
Poisson (), massa específica () e coeficiente de dilatação térmica (). Estes dados,
juntamente à geometria do problema, tornarão possível a determinação das características de
rigidez do sistema.
Definição das propriedades de um material através da linha de comando:
MP, Label, nº do material, Valor
Exemplo: MP, ex, 1, 205000 (define que o módulo de elasticidade do material 1 tem módulo
de elasticidade igual a 205000).
Obs.: para saber o label a ser utilizado, basta consultar os dados referentes ao comando MP
através do Help do Ansys.

Geração de malha
Após todas as fases anteriores, é necessário definirmos as características da malha de
elementos, que dependerão do quão refinados devem ser os resultados obtidos. Com a
modelagem sólida, o programa gera uma malha automática, com ou sem o controle do
usuário, a partir das entidades geométricas previamente criadas. Com a geração direta, a
localização de cada nó e a conectividade de cada elemento é fornecida manualmente.

Solução (Solution)
Após o pré-processamento do modelo de análise, devemos informar o tipo de solução
a ser efetuada pelo programa. De forma geral, podemos dizer que as informações a serem
transmitidas para o software são:
 Hipóteses de carregamento – Os carregamentos possíveis em análise estrutural são:
temperatura, força, pressão e deslocamento.
 Restrição do modelo – A restrição do modelo é feita com base nas condições de apoio
da estrutura em estudo. Podem ser restrições de deslocamentos e/ou rotações e devem
ser definidas de forma a garantir a inexistência de modos de deformação de corpo
rígido.
 Tipo de análise a ser efetuada;
 Procedimento numérico a ser adotado.
Terminada a transmissão destas informações, devemos “rodar” a solução do problema.
Em nosso curso, efetuaremos apenas a análise estática.

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Pós-Processamento (General Postprocessor)


Etapa na qual o usuário extrai as respostas que deseja obter a respeito do
comportamento do sistema estrutural em estudo. São exemplos de respostas a serem obtidas:
 Deslocamentos;
 Esforços;
 Tensões;
 Freqüências;
 Modos de vibração.
Como o pré-processamento, o pós-processamento também pode ser auxiliado pela
interface gráfica do Ansys. O sistema de pós-processamento também permite a análise dos
resultados através de listagens das respostas.

Em todas as etapas descritas acima o ANSYS apresenta duas formas de entrada de dados:
 GUI (“Graphical User Interface”) – Para iniciantes é a maneira mais fácil de utilizar o
programa. Os comandos são apresentados na tela como botões em ambiente windows
e o usuário mantém uma relação interativa com o programa.
 APDL (“ANSYS Parametric Design Language”) – É uma linguagem de programação
própria do ANSYS, baseada na linguagem Fortran, através da qual torna-se possível
automatizar o uso de comandos e eventualmente criar modelos com variáveis
paramétricas.
Em ambos os casos, o programa grava todos os comandos que foram executados,
gerando dois tipos de arquivo capazes de reproduzir o modelo: “jobname.db” e
“jobname.log”, onde jobname é o nome dado, pelo usuário, ao modelo. O arquivo
“jobname.log” é um arquivo de texto, onde o usuário pode verificar os comandos utilizados
fazendo uma revisão do mesmo. A seguir são apresentados alguns comandos básicos da
linguagem APDL:

! Uma exclamação no início da linha significa que tudo o que for escrito nessa
linha é comentário, ou seja, durante a leitura do arquivo texto pelo programa
esta linha será ignorada
/PREP 7 Inicia o módulo de pré-processamento
/SOLU Inicia o módulo de solução
/POST1 Inicia o módulo de pós-processamento geral
FINISH Fecha qualquer dos módulos acima
ET Define o tipo de elemento que será usado na análise
MP Define as propriedades do material que será usado na análise
R Define as “real constants” do elemento que será usado na análise
OBS: A sintaxe dos comandos devem ser verificadas no help do programa.

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4. EXEMPLOS

São apresentados a seguir alguns modelos representativos de estruturas clássicas


estudadas na engenharia civil e mecânica, referentes somente ao sistema estrutural do
programa.

Exemplo 1 – Modelagem de uma treliça plana


Modelo Estrutural

Tabela 1.1 - Propriedades do Material


Modulo de Elasticidade (EX) 205000 MPa
Coeficiente de Poisson (NUXY ou PRXY) 0.3

Tabela 1.2 - Seção Transversal


Elementos Real Constant Área (mm2)
Todos 1 1200

Tabela 1.3 - Coordenadas dos nós


Nº do nó x (mm) y (mm)
1 0 1000
2 1000 1000
3 2000 1000
4 3000 1000
5 0 0
6 1000 0
7 2000 0

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Pré-processamento
 Preferences...  Seleccionar “Structural”  Ok
 Preprocessor  Element type  Add/Edit/Delete  Add  Link  2D Spar  Ok
(define o tipo de elemento a ser utilizado: treliça 2D).
 Preprocessor  Real constant  Add  Ok  Area = 1200  Ok (define a seção
transversal das barras).
 Preprocessor  Material props  Material Models...  Duplo clic em : Structural,
Linear, Elastic, Isotropic  EX = 205000; PRXY = 0.3 (define as propriedades do
material).
 Preprocessor  Modeling  Create  Nodes  In active CS  Entrar com os
valores da Tabela 1.3 de coordenadas dos nós  Apply  Ok (define os nós da
treliça).
 Preprocessor  Modeling  Create  Elements  Thru nodes  Clicar nos nós
iniciais e finais das barras (define os barras das treliças).
 Preprocessor  Loads  Apply  Displacement  On nodes  Selecionar o nó 1
 Ok  restringir UX e UY  Apply  Selecionar o nó 5  Ok  restringir UX
 Ok (define as condições de apoio da estrutura).
 Preprocessor  Loads  Apply  Force/Moment  On nodes  Selecionar o nó 4
 Ok  optar por FY  Entrar com o valor da força = -10000  Ok (insere o
carregamento na estrutura).

Solução
 Solution  Current LS  Ok (executa a solução do problema).

Pós-processamento
 General postprocessor  Plot results  Deformed shape  Deformed + Undeformed
 Ok (visualização da deformada da estrutura).
 General postprocessor  List results  Reaction solution  All struc forc  Ok
(lista as reações de apoio).
 General postprocessor  Element table  Define table  Add  By sequence num
 SMISC,1  Ok  Close  Plot element table  Ok (exibe a distribuição de
esforços normais nas barras).

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Figura 1.1 – Deformada da estrutura

PRINT F REACTION SOLUTIONS PER NODE

***** POST1 TOTAL REACTION SOLUTION LISTING *****

LOAD STEP= 1 SUBSTEP= 1


TIME= 1.0000 LOAD CASE= 0

THE FOLLOWING X,Y,Z SOLUTIONS ARE IN GLOBAL COORDINATES

NODE FX FY
1 -30000. 10000.
5 30000.

TOTAL VALUES
VALUE 0.14552E-10 10000.

Figura 1.2 – Listagem das reações de apoio

Figura 1.3 – Esforços normais atuantes

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Linguagem APDL
Outra forma de construir o modelo acima é utilizando a linguagem APDL. A seguir
são listados os comandos necessários para a construção deste modelo. As linhas de comando
devem ser transcritas para as caixas de diálogo do ANSYS, ou o arquivo de texto pode ser
lido integralmente pelo programa através do menu File  Read input from....

! ***** EXEMPLO 1 - Treliça plana *****

/NOPR
/PMETH,OFF,0
KEYW,PR_SET,1
KEYW,PR_STRUC,1

/PREP7

ET,1,LINK1 ! TIPO DE ELEMENTO (TRELIÇA 2D)


R,1,1200, , ! PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS (ÁREA)

MP,EX,1,205000 ! PROPRIEDADES DO MATERIAL (MÓDULO DE ELASTICIDADE)


MP,PRXY,1,0.3 ! COEFICIENTE DE POISSON

! *** DEFINIÇÃO DOS NÓS ***


N,1,0,1000,0
N,2,1000,1000,0
N,3,2000,1000,0
N,4,3000,1000,0
N,5,0,0,0
N,6,1000,0,0
N,7,2000,0,0

! *** DEFINIÇÃO DOS ELEMENTOS ***


E,1,2
E,2,3
E,3,4
E,5,6
E,6,7
E,7,4
E,1,5
E,5,2
E,2,6
E,6,3
E,3,7

! *** DEFINIÇÃO DOS APOIOS ***


D,1,UX,,,,,UY
D,5,UX

! *** CARREGAMENTO ***


F,4,FY,-10000

FINISH

/SOLU
SOLVE
FINISH

/POST1
PLDISP,1 ! VISUALIZAÇÃO DA DEFORMADA DA ESTRUTURA
PRRSOL,F ! LISTA AS REAÇÕES DOS APOIOS

ETABLE,Snormal,SMISC,1 ! DEFINE 'ETABLE' PARA ESFORÇO NORMAL


PLETAB,Snormal,NOAV ! PLOTA DISTRIBUIÇÃO DO ESFORÇO NORMAL

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Exemplo 2 – Modelagem de um pórtico plano


Modelo Estrutural

Tabela 2.1 - Propriedades do Material

Modulo de Elasticidade (EX) 205000 MPa


Coeficiente de Poisson (NUXY ou PRXY) 0.3

Tabela 2.2 - Seção Transversal

Elemento Real Constant Área (mm2) Inércia (mm4) Altura (mm)


L1 (coluna 1) 1 3560 9.97x106 127
6
L2, L3 (viga) 2 7590 66.3x10 254
6
L4 (coluna 2) 3 2610 4.49x10 101.6

Tabela 2.3 - Coordenadas dos keypoints

Nº do kpt x (mm) y (mm)


1 0 0
2 0 3500
3 3000 3500
4 6000 3500
5 6000 0

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Pré-processamento
 Preferences...  Seleccionar “Structural”  Ok
 Preprocessor  Element type  Add/Edit/Delete  Add  Beam  2D Elastic 
Ok (define o tipo de elemento a ser utilizado: viga 2D).
 Preprocessor  Real constant  Add  Ok  Num = 1, Area = 3560, Izz = 9.97e6,
Height = 127  Apply (define a seção transversal da coluna 1); Repetir o mesmo
procedimento para as outros valores listados na Tabela 2.2  Ok.
 Preprocessor  Material props  Material Models...  Duplo clic em : Structural,
Linear, Elastic, Isotropic  EX = 205000; PRXY = 0.3 (define as propriedades do
material).
 Preprocessor  Modeling  Create  Keypoints  In active CS  Entrar com os
valores da Tabela 2.3  Apply  Ok (define os keypoints).
 Preprocessor  Modeling  Create  Lines  Straigt Line  Clicar nos keypoints
iniciais e finais das linhas que definem as colunas e vigas.
 Preprocessor  Attribute  Define  Picked Lines  Selecionar a coluna 1 (L1) 
Ok  Confirmar Real Constant = 1  Ok.
 Preprocessor  Attribute  Define  Picked Lines  Selecionar a viga (L2, L3) 
Ok  Confirmar Real Constant = 2  Ok.
 Preprocessor  Attribute  Define  Picked Lines  Selecionar a coluna 2 (L4) 
Ok  Confirmar Real Constant = 3  Ok.
 Preprocessor  Loads  Apply  Displacement  On keypoints  Selecionar o
kpt 1  Ok  restringir todos os deslocamentos e rotações (all dof)  Apply 
Selecionar o kpt 5  Ok  restringir UX e UY  Ok (define as condições de apoio
da estrutura).
 Preprocessor  Meshing  SizeCntrls  SmartSize  Basic  1 (fine).
 Preprocessor  Meshing  Mesh  Lines  Pick All.

Solução
 Solution  Loads  Apply  Pressure  On beams  Clicar em todos os
elementos da linha 1 (coluna 1)  Ok  Load press value = 10000 (insere a carga
distribuída na coluna 1).
 Solution  Loads  Apply  Pressure  On beams  Clicar em todos os
elementos das linhas 2 e 3 (viga)  Ok  Load press value = 20000 (insere a carga
distribuída na viga).
 Solution  Loads  Apply  Force/Moment  On keypoints  Clicar no kpt 3 
Ok  Direction of force/mom = FY, Force/moment value = -15000  Ok (insere a
carga concentrada no meio do vão da viga).
 Solution  Current LS  Ok (executa a solução do problema).

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Pós-processamento
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  UY  Deformed +
Undeformed  Ok (visualização da deformada da estrutura).
 General postprocessor  List results  Reaction solution  All items  Ok (lista as
reações de apoio).
 General postprocessor  Element table  Define table  Add  By sequence num
 NMISC,2  Ok  Close  Plot element table  Ok (exibe a distribuição de
tensões normais nos elementos).
 General postprocessor  Element table  Define table  Add  By sequence num
 SMISC,6  Apply (guarda os momentos fletores atuantes no “Nó I”).
 General postprocessor  Element table  Define table  Add  By sequence num
 SMISC,12  Ok  Close (guarda os momentos fletores atuantes no “Nó J”).
 General postprocessor  Plot Results  Contour Plot  Line Element Results 
Selecionar os “Nós I e J” (LabI e LabJ)  Ok (exibe na tela os momentos fletores
atuantes no plano da estrutura).

Figura 2.1 – Deformada da estrutura

PRINT REACTION SOLUTIONS PER NODE

***** POST1 TOTAL REACTION SOLUTION LISTING *****

LOAD STEP= 1 SUBSTEP= 1


TIME= 1.0000 LOAD CASE= 0

THE FOLLOWING X,Y,Z SOLUTIONS ARE IN GLOBAL COORDINATES

NODE FX FY MZ
1 -0.29771E+08 0.56297E+08 0.38986E+11
11 -0.52289E+07 0.63718E+08

TOTAL VALUES
VALUE -0.35000E+08 0.12002E+09 0.38986E+11

Figura 2.2 – Listagem das reações de apoio

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Figura 2.3 – Tensões normais

Figura 2.4 – Momentos fletores

Linguagem APDL
Outra forma de construir o modelo acima é utilizando a linguagem APDL. A seguir
são listados os comandos necessários para a construção deste modelo. As linhas de comando
devem ser transcritas para as caixas de diálogo do ANSYS, ou o arquivo de texto pode ser
lido integralmente pelo programa através do menu File  Read input from....

! ***** EXEMPLO 2 - Pórtico Plano *****

/NOPR
/PMETH,OFF
KEYW,PR_SET,1
KEYW,PR_STRUC,1

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/PREP7

ET,1,BEAM3 ! TIPO DE ELEMENTO (TRELIÇA 2D)

! *** PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO DA VIGA ***


R,1,3560,9.97e6,127, , , ,
R,2,7590,66.3e6,254, , , ,
R,3,2610,4.49e6,101.6,0,0,0,

! *** PROPRIEDADES DO MATERIAL ***


MP,EX,1,205000 !(MÓDULO DE ELASTICIDADE)
MP,PRXY,1,0.3 ! COEFICIENTE DE POISSON

! *** DEFINIÇÃO DOS KEYPOINTS ***


K,1,0,0,0,
K,2,0,3500,0,
K,3,3000,3500,0,
K,4,6000,3500,0,
K,5,6000,0,0,

! *** DEFINIÇÃO DAS LINHAS ***


LSTR,1,2
LSTR,2,3
LSTR,3,4
LSTR,4,5

! *** DEFINIÇÃO DOS APOIOS ***


DK,1,all
DK,5,UX,,,,,UY

! *** DISCRETIZAÇÃO DO MODELO ***

SMRTSIZE,1 ! define a precisão na discretização do elemento

Real,1 ! associa a RC 1 à linha que será discretizada a seguir


LMESH,1 ! discretiza a linha 1
Real,2
LMESH,2,3,1
Real,3
LMESH,4

! *** CARREGAMENTO ***

ESEL,S,REAL,,1 ! seleciona os elementos relacionados a RC 1


SFBEAM,all,1,PRES,10000 ! aplica carga distribuida nos elementos selecionados
ESEL,S,REAL,,2
SFBEAM,all,1,PRES,20000
ALLSEL ! seleciona todos os elementos novamente

FK,3,FY,-15000 ! aplica força concentrada no kp 3


FINISH

/SOLU
SOLVE
FINISH

/POST1

PLNSOL,U,Y,1,1 ! VISUALIZAÇÃO DA DEFORMADA DA ESTRUTURA


PRRSOL, ! LISTA AS REAÇÕES DOS APOIOS
ETABLE,TensN,NMISC, 2 ! DEFINE 'ETABLE' PARA TENSÃO NORMAL
ETABLE,MomFi,SMISC, 6 ! DEFINE 'ETABLE' PARA MOMENTO FLETOR NO NÓ “I”
ETABLE,MomFj,SMISC, 12 ! DEFINE 'ETABLE' PARA MOMENTO FLETOR NO NÓ “J”
PLLS,MomFi,MomFj,-1,0 ! PLOTA DISTRIBUIÇÃO DO MOMENTO FLETOR

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Exemplo 3 – Modelagem de uma grelha


Modelo Estrutural

Tabela 3.1 - Propriedades do Material

Modulo de Elasticidade (EX) 205000 MPa


Coeficiente de Poisson (NUXY ou PRXY) 0.3

Tabela 3.2 - Seção Transversal

OD - diâmetro externo 80mm


TKWALL – espessura da parede 8 mm

Tabela 3.3 - Coordenadas dos keypoints

Nº do kpt x (mm) y (mm) z (mm)


1 0 0 0
2 1500 0 0
3 1500 0 1000
4 2500 0 1000

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Pré-processamento
 Preferences...  Seleccionar “Structural”  Ok
 Preprocessor  Element type  Add/Edit/Delete  Add  Pipe  Elast straight16
 Ok (define o tipo de elemento a ser utilizado: tubo 3D).
 Preprocessor  Real constant  Add/Edit/Delete  Add  Ok  OD = 80 
TKWALL = 8  Ok (define a seção transversal da tubulação).
 Preprocessor  Material props  Material Models...  Duplo clic em : Structural,
Linear, Elastic, Isotropic  EX = 205000; PRXY = 0.3 (define as propriedades do
material).
 Preprocessor  Modeling  Create  Keypoints  In active CS  Entrar com os
valores da Tabela 3.3  Apply  Ok (define os keypoints).
 Preprocessor  Modeling  Create  Lines  Straigt Line  Clicar nos keypoints
iniciais e finais das linhas que definem as linhas.
 Preprocessor  Meshing  SizeCntrls  SmartSize  Basic  1 (fine).
 Preprocessor  Meshing  Mesh  Lines  Pick All.
 Preprocessor  Meshing  Clear  Lines  Pick All.
 Preprocessor  Meshing  SizeCntrls  ManualSize  Global  Size  SIZE =
100; NDIV = 0.
 Preprocessor  Meshing  Mesh  Lines  Pick All.

Solução
 Solution  Loads  Apply  Pressure  On Elements  Pick All  Ok 
LKEY = 1; VALUE = 180 (insere pressão interna nas barras).
 Solution  Loads  Apply  Displacement  On keypoints  Clicar no kpt 1 
Ok  All dof  Ok (define as condições de apoio da estrutura).
 Solution  Loads  Apply  Force/Moment  On keypoints  Clicar no kpt 4 
Ok  Direction of force/mom = FY, Force/moment value = -2500  Apply  Clicar
no kpt 4  Ok  Direction of force/mom = FZ, Force/moment value = -2500  Ok
(insere carga concentrada no final da tubulação).
 Solution  Current LS  Ok (executa a solução do problema).

Pós-processamento
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  UY  Deformed +
Undeformed  Ok (visualização da deformada da estrutura).
 General postprocessor  List results  Reaction Solution  All items  Ok (lista as
reações no engaste).
 General postprocessor  Element table  Define table  Add  Lab = MomF;
Item,Comp = By sequence num; SMISC,6 (Momentos Fletores)  Apply  Lab =
SINT; Item,Comp = By sequence num; NMISC,4 (Tensão SINT – Critério de Tresca

16
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– no topo do tubo)  Apply  Lab = SDIR; Item,Comp = By sequence num;


SMISC,13 (Tensão axial média)  Apply  Lab = SBEND; Item,Comp = By
sequence num; NMISC,90 (Tensão de flexão no topo do tubo)  Apply  Lab =
SAXLT; Item,Comp = By sequence num; LS,1 (Tensão axial no topo do tubo) 
Apply  Lab = SAXLM; Item,Comp = By sequence num; LS,9 (Tensão axial no
meio do tubo)  Ok  Close  (cria as “tables” para posterior apresentação).
 General postprocessor  Element table  Plot element table  Escolhe-se uma das
“tables” criadas acima  Ok (exibe os resultados).

Figura 3.1 – Deformada da estrutura

***** POST1 TOTAL REACTION SOLUTION LISTING *****

LOAD STEP= 1 SUBSTEP= 1


TIME= 1.0000 LOAD CASE= 0

THE FOLLOWING X,Y,Z SOLUTIONS ARE IN GLOBAL COORDINATES

NODE FX FY FZ MX MY MZ
1 0.91095E-08 2500.0 2500.0 -0.25000E+07-0.62500E+07 0.62500E+07

TOTAL VALUES
VALUE 0.91095E-08 2500.0 2500.0 -0.25000E+07-0.62500E+07 0.62500E+07

Figura 3.2 – Listagem das reações de apoio

17
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Figura 3.3 – Momentos fletores

Figura 3.3 – Tensão de flexão no topo do tubo

18
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Figura 3.4 – Tensão axial no topo do tubo


Linguagem APDL
Outra forma de construir o modelo acima é utilizando a linguagem APDL. A seguir
são listados os comandos necessários para a construção deste modelo. As linhas de comando
devem ser transcritas para as caixas de diálogo do ANSYS, ou o arquivo de texto pode ser
lido integralmente pelo programa através do menu File  Read input from....

! ***** EXEMPLO 3 - Grelha *****

/NOPR
/PMETH,OFF
KEYW,PR_SET,1
KEYW,PR_STRUC,1

/PREP7 ! *** INÍCIO DO PREPROCESSAMENTO ***


ET,1,pipe16 ! TIPO DE ELEMENTO (ELEMENTO TUBULAR RETO 3D)

! *** PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO DA VIGA ***


R,1,80,8

! *** PROPRIEDADES DO MATERIAL ***


MP,EX,1,205000 !(MÓDULO DE ELASTICIDADE)
MP,PRXY,1,0.3 ! COEFICIENTE DE POISSON

! *** DEFINIÇÃO DOS KEYPOINTS ***


K,1,0,0,0,
K,2,1500,0,0,
K,3,1500,0,1000,
K,4,2500,0,1000,
/VIEW, 1 ,1,1,1
/ANG, 1

! *** DEFINIÇÃO DAS LINHAS ***


LSTR, 1, 2
LSTR, 2, 3
LSTR, 3, 4

! *** DISCRETIZAÇÃO DO MODELO ***


ESIZE,100,0,
LMESH,all
FINISH ! *** FIM DO PREPROCESSAMENTO ***

19
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

/SOLU ! *** INÍCIO DA SOLUÇÃO ***


DK,1,all ! DEFINIÇÃO DOS APOIOS
FK,4,FY,-2500 ! CARGA CONCENTRADA
FK,4,FZ,-2500 ! CARGA CONCENTRADA
SFE,ALL,1,PRESS,,180 ! PRESSÃO INTERNA
SOLVE
FINISH ! *** FIM DO SOLUÇÃO ***

/POST1 ! *** INÍCIO DO PÓS PROCESSAMENTO ***

PLNSOL,U,Y,1,2
PRRSOL,

ETABLE,SINT,NMISC,4 ! TENSÃO SINT (CRITÉRIO DE TRESCA) NO TOPO DO TUBO


ETABLE,SDIR,SMISC,13 ! TENSÃO AXIAL MÉDIA
ETABLE,SBEND,NMISC,90 ! MÁXIMA TENSÃO DE FLEXÃO NA SUPERFÍCIE EXTERNA
ETABLE,SAXLT,LS,1 ! TENSÃO AXIAL NO TOPO DO TUBO
ETABLE,SAXLM,LS,9 ! TENSÃO AXIAL NO MEIO DO TUBO

ETABLE,MomFi,SMISC,6 ! MOMENTO NO NÓ I
ETABLE,MomFj,SMISC,12 ! MOMENTO NO NÓ J
PLLS,MOMFI,MOMFJ,1,0 ! PLOTA O DIAGRAMA DE MOMENTOS

20
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Exemplo 4 – Análise de concentração de tensões em uma chapa furada


Modelo Estrutural

O modelo apresenta dupla condição de simetria, o que possibilita que o modelo


estudado neste exemplo seja reduzido a ¼ do original, conforme mostrado abaixo:

Tabela 4.1 - Propriedades do Material

Modulo de Elasticidade (EX) 205000 MPa


Coeficiente de Poisson (NUXY ou PRXY) 0.3

Pré-processamento
 Preferences...  Seleccionar “Structural”  Ok
 Preprocessor  Element type  Add/Edit/Delete  Add  Solid  4node 42  Ok
(define o tipo de elemento a ser utilizado: plano 2D).
 Preprocessor  Material props  Material Models...  Duplo clic em : Structural,
Linear, Elastic, Isotropic  EX = 205000; PRXY = 0.3 (define as propriedades do
material).

21
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

 Preprocessor  Modeling  Create  Rectangle  By 2 corners  WP X = 0, WP


Y = 0, Width = 60, Height = 25  Ok.
 Preprocessor  Modeling  Create  Circle  Solid Circle  WP X = 0, WP Y =
0, Radius = 10  Ok.
 Preprocessor  Modeling  Operate  Subtract  Áreas  Clicar na área 1  Ok
 Clicar na área 2  Ok.
 Preprocessor  Meshing  SizeCntrls  SmartSize  Basic  3.
 Preprocessor  Meshing  Mesh  – Areas – Free  Clicar na área 3  Ok.

Solução
 Solution  Loads  Apply  Pressure  On Lines  Clicar na linha 2  Ok 
VALUE = -500.
 Solution  Loads  Apply  Displacement  - Symmetry B.C. – On Lines 
Clicar na linha 9  Apply  Clicar na linha 10  Ok (define condições de simetria
na estrutura).
 Solution  Current LS  Ok (executa a solução do problema).

Pós-processamento
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  DOF solution  UX 
Ok (visualização da deformada da estrutura).
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  Stress SX  Ok
(distribuição de tensões na direção X).
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  Stress SINT  Ok
(distribuição da combinação das tensões principais SINT, máxima tensão cisalhante).
 General postprocessor  Path Operations  Define Path  By Nodes  Clicar nos
nós pertencentes à linha 10  Ok  NAME = Tensões (define um nome para a
trajetória criada).
 General postprocessor  Path Operations  Map onto Path  Stress SINT  Ok 
Lab = SINT  Ok.
 General postprocessor  Path Operations  – Plot Path Item – On Graph 
Selecionar SINT  Ok (apresenta o gráfico das tensões SINT na trajetória Tensões).

22
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Figura 4.1 – Distribuição das tensões SINT.

Figura 4.2 – Gráfico das tensões SINT na trajetória Tensões.

Linguagem APDL
Outra forma de construir o modelo acima é utilizando a linguagem APDL. A seguir
são listados os comandos necessários para a construção deste modelo. As linhas de comando
devem ser transcritas para as caixas de diálogo do ANSYS, ou o arquivo de texto pode ser
lido integralmente pelo programa através do menu File  Read input from....

! ***** EXEMPLO 4 - Chapa Furada *****

/NOPR
/PMETH,OFF
KEYW,PR_SET,1
KEYW,PR_STRUC,1

23
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

/PNUM,AREA,1
/PNUM,LINE,1

! ***************************
! PREPROCESSAMENTO
! ***************************
/PREP7

ET,1,42 ! TIPO DE ELEMENTO (ELEMENTO DE PLACA 2D - 4 NÓS)

! *** PROPRIEDADES DO MATERIAL ***


MP,EX,1,205000 !(MÓDULO DE ELASTICIDADE)
MP,PRXY,1,0.3 ! COEFICIENTE DE POISSON

! *** DEFINIÇÃO DA GEOMETRIA ***


L=60
H=25
R=10
BLC4,0,0,L,H
CYL4,0,0,R
ASBA,1,2

! *** GERAÇÃO DA MALHA ***


SMRTSIZE,3
amesh,all

! *** CARREGAMENTO E CONDIÇÕES DE APOIO ***


DL,9,,SYMM
DL,10,,SYMM
SFL,2,PRES,-500

! ***************************
! SOLUÇÃO
! ***************************
/SOLU
SOLVE

! ***************************
! POSPROCESSAMENTO
! ***************************
/POST1

PLNSOL,S,X,0,1
PLNSOL,S,INT,0,1
PLNSOL,S,EQV,0,1

24
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Exemplo 5 – Modelo sólido de um pilar


Modelo Estrutural

Tabela 5.1 - Propriedades do Material

Modulo de Elasticidade (EX) 205000 MPa


Coeficiente de Poisson (NUXY ou PRXY) 0.3

Pré-processamento
 Preferences...  Seleccionar “Structural”  Ok
 Preprocessor  Element type  Add/Edit/Delete  Add  Solid - 8node 45  Ok
 Add  Mass - 3D mass 21  Ok (define os dois tipos de elementos que serão
usados: elemento sólido 3D de 8 nós e elemento de massa).
 Preprocessor  Real constant  Add/Edit/Delete  Add  Escolher Type 2 mass21
 Ok  Ok (define real constant com atributos nulos para o elemento Type 2).
 Preprocessor  Material props  Material Models...  Duplo click em : Structural,
Linear, Elastic, Isotropic  EX = 205000; PRXY = 0.3 (define as propriedades do
material).
 Preprocessor  Modeling  Create  Block  By Dimensions  X1 = 0,
X2 = 200; Y1 = 0, Y2 = 1000; Z1 = 0, Z2 = 200  Ok.
 Utility Menu  WorkPlane  Offset WP by Increments...  X,Y,Z Offsets: 0,400,0;
XY, YZ, ZX Angles: 0,90,0  Ok.
 Preprocessor  Modeling  Operate  Booleans  Divide  Volu by WrkPlane
 Selecionar o volume 1  Ok.

25
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

 Preprocessor  Meshing  SizeCntrls  ManualSize  Global  Size  SIZE =


50; NDIV = 0.
 Preprocessor  Meshing  Mesh  – Volumes – Mapped  4 to 6 sided  Pick
All.
 Utility Menu  Select  Entities...  Nodes  By Location  Y coordinates 
Min,Max: 1000  Ok.
 Utility Menu  PlotCtrls  Numbering…  Marcar a opção NODE  Ok.
 Utility Menu  Plot  Nodes (Anotar o número do nó central da face superior do
pilar).
 Preprocessor  Modeling  Create  Elements  Elem Attributes...  Type: 2
mass21  Ok.
 Preprocessor  Modeling  Create  Elements  Thru nodes  Clicar no nó
central da face superior do pilar (define o um elemento de massa no nó onde será
aplicada a carga).
 Preprocessor  Coupling / Ceqn  Rigid Region +  Clicar no nó central e
posteriormente nos outros nós da face superior do pilar  Ldof: Translation XYZ 
Ok.
 Utility Menu  Select  Entities...  Nodes  Sele All  Replot  Ok.

Solução
 Solution  Loads  Apply  Displacement  On Areas  Clicar na area 3  Ok
 Selecionar All DOF  Ok (define condições de apoio da estrutura  base
engastada).
 Solution  Loads  Apply  Force/Moment  On Nodes  Digitar 356 na janela
de input  Ok  Lab = MY; VALUE = 20000000.
 Solution  – Solve – Current LS  Ok (executa a solução do problema).

Pós-processamento
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  DOF solution  UX 
Ok (visualização da deformada da estrutura e valores dos deslocamentos em X).
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  DOF solution  ROTY
 Ok (visualização da deformada da estrutura e valores das rotações em torno de Y).
 Utility Menu  Select  Entities...  Nodes  By Location  Y coordinates 
Min,Max: 0,400  Apply  Plot  Elements  Attached to  Nodes  Apply 
Plot.
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  Stress SINT  Ok
(distribuição de tensões SINT).

26
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Figura 5.1 – Distribuição das tensões SINT.

Figura 5.2 – Deformada com valores de deslocamento em X.

27
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Figura 5.3 – Deformada com valores de rotação em Y.

Linguagem APDL
Outra forma de construir o modelo acima é utilizando a linguagem APDL. A seguir
são listados os comandos necessários para a construção deste modelo. As linhas de comando
devem ser transcritas para as caixas de diálogo do ANSYS, ou o arquivo de texto pode ser
lido integralmente pelo programa através do menu File  Read input from....

! ***** EXEMPLO 5 - Modelo sólido de um pilar *****

/VIEW, 1 ,1,1,1
/PNUM,AREA,1
/PNUM,VOLU,1
/PNUM,NODE,1

! ***************************
! PREPROCESSAMENTO
! ***************************
/PREP7

ET,1,SOLID45 ! TIPO DE ELEMENTO (ELEMENTO SÓLIDO 3D - 8 NÓS)


ET,2,MASS21 ! TIPO DE ELEMENTO (ELEMENTO DE MASSA)
R,1 ! REAL CONSTANT 1 SEM NENHUM VALOR ATRIBUIDO

! *** PROPRIEDADES DO MATERIAL ***


MP,EX,1,205000 !(MÓDULO DE ELASTICIDADE)
MP,PRXY,1,0.3 ! COEFICIENTE DE POISSON

! *** DEFINIÇÃO DA GEOMETRIA ***


BLOCK,0,200,0,1000,0,200,
WPOFFS,,400
WPROTA,,90
VSBW,1,,DELETE

! *** GERAÇÃO DE ELEMENTO E MALHA ***

type,1 ! ELEMENTO SÓLIDO


esize,50
vmesh,all

28
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

type,2 ! ELEMENTO DE MASSA


real,1
!nsel,s,loc,y,1000
!nsel,r,loc,x,100
!nsel,r,loc,z,100
!allsel
raiz=356
e,raiz

nsel,s,loc,Y,1000
cerig,raiz,all,UXYZ ! CRIA ELEMENTOS RÍGIDOS QUE LIGAM O ELEMENTO
allsel ! DE MASSA A TODOS OS NÓS DA ÁREA

! ***************************
! SOLUÇÃO
! ***************************
/solu

! *** CARREGAMENTO E CONDIÇÕES DE APOIO ***


da,3,all ! ENGASTE NA ÁREA DE BASE
F,raiz,MY,20000000 ! MOMENTO TORSOR = 20 kN.m

solve

! ***************************
! POSPROCESSAMENTO
! ***************************
/post1

!PLNSOL,U,X,0,1
!PLNSOL,ROT,Y,0,1

! CORTA O PILAR NUMA SEÇÃO 40CM ACIMA DE SUA BASE


! E PLOTA A DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES
vsel,s,,,2
nslv,s,0
esln,s,1
PLNSOL,S,INT,0,1

29
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Exemplo 6 – Análise de um sistema estrutural primário (Colunas + Vigas + Lajes)


Modelo Estrutural

Tabela 6.1 - Propriedades do Material


Modulo de Elasticidade Coeficiente de Densidade (DENS)
(EX) Poisson (PRXY)
Aço 2.05e11 N/m2 0.3 7850 kg/m3
Concreto 3.0e10 N/m2 0.2 2500 kg/m3

Tabela 6.2 – Propriedades Geométricas


Vigas Colunas Laje
Área (m2) 18.8x10-4 26.1x10-4 -
IYY (m4) 511x10-8 146.1x10-8 -
4 -8 -8
IZZ (m ) 50.2x10 449x10 -
h (m) 0.127 (TKY) 0.1016 (TKZ) 0.12 (TKI)
bf (m) 0.076 (TKZ) 0.1016 (TKY) -

30
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Tabela 6.3 - Coordenadas dos keypoints


Nº do kpt x (m) y (m) z (m)
1 0.0 0.0 0.0
2 4.0 0.0 0.0
3 4.0 0.0 6.0
4 0.0 0.0 6.0
5 0.0 3.5 0.0
6 4.0 3.5 0.0
7 4.0 3.5 6.0
8 0.0 3.5 6.0

Pré-processamento
 Preferences...  Seleccionar “Structural”  Ok
 Preprocessor  Element type  Add/Edit/Delete  Add  Beam  3D Elastic  ok
(define o tipo de elemento retilíneo a ser utilizado: viga 3D).
 Preprocessor  Element type  Add/Edit/Delete  Add  Shell  Elastic 4 node 63
 ok (define o tipo de elemento de placa a ser utilizado).
 Preprocessor  Real constants  Add  Selecionar element type 1  Entrar com as
propriedades das vigas (Tabela 6.2)  ok (define a seção transversal das vigas).
 Preprocessor  Real constants  Add  ok  Selecionar element type 1  Entrar com
as propriedades das colunas (Tabela 6.2)  ok (define a seção transversal das colunas).
 Preprocessor  Real constants  Add  ok  Selecionar element type 2  ok 
Definir TK(I) = 0.12 (Tabela 6.2)  ok (define a espessura da laje).
 Preprocessor  Material props  Material Models...  Duplo click em : Structural,
Linear, Elastic, Isotropic  Entrar com os valores de EX e PRXY para o aço (Tabela
6.1)  Duplo click em Density  Entrar com o valor da densidade do aço  ok (define
as propriedades do material 1).
 Preprocessor  Material props  Material Models...  Na barra de Menu superior:
Material  New Model...  Ok  Duplo click em : Structural, Linear, Elastic,
Isotropic  Entrar com os valores de EX e PRXY para o concreto (Tabela 6.1)  Duplo
click em Density  Entrar com o valor da densidade do concreto  ok (define as
propriedades do material 2).
 Preprocessor  Modeling  Create  Keypoints  In active CS  Entrar com os
valores da Tabela 6.3  ok (define os keypoints do modelo).
 Preprocessor  Modeling  Create  Lines  Straight Lines  Clicar nos keypoints
iniciais e finais das barras (define as vigas e colunas). Obs.: o keypoint inicial é sempre o
de menor coordenada.
 Preprocessor  Attributes  Define  Picked Lines  Selecionar as vigas  ok 
MAT=1, REAL=1, TYPE=1  Apply  Selecionar as colunas  REAL=2  ok
(atribui as propriedades das vigas e das colunas).

31
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

 Preprocessor  Modeling  Create  Areas  Arbitrary  By Lines  Clicar nas


linhas que definem o contorno da laje.
 Preprocessor  Attributes  Define  Picked Areas  Selecionar a laje  ok 
MAT=2, REAL=3, TYPE=2  ok (atribui as propriedades da laje).
 Preprocessor  Meshing  Size Cntrls  Manual Size  Global  Size  SIZE = 0.5
 ok. (define o tamanho dos elementos).
 Preprocessor  Meshing  Mesh  Areas  Free  Pick All.
 Preprocessor  Meshing  Mesh  Lines  Pick All.

Solução
 Preprocessor  Loads  Apply  Pressure  On Areas  Selecionar a Laje  ok 
Load pressure value = 2500  ok (insere o carregamento acidental na laje).
 Preprocessor  Loads  Apply  Gravity  ACELY = 9.81  ok (simula o efeito da
gravidade).
 Preprocessor  Loads  Apply  Displacement  On keypoints  Selecionar os
keypoints inferiores  ok  restringir all dof  ok (define as condições de apoio da
estrutura – todas as colunas engastadas).
 Solution  – Solve – Current LS  Ok (executa a solução do problema).

Pós-processamento
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  DOF solution  UY 
Ok (visualização da deformada da estrutura e valores dos deslocamentos em Y).
 General postprocessor  List results  Reaction Solution  All items  Ok (lista as
reações nos apoios).
 General postprocessor  Plot results  Nodal Solution  Stress  Intensity SINT
 Ok (visualização da distribuição das tensões SINT na laje).

32
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Figura 6.1 – Deformada da estrutura.

***** POST1 TOTAL REACTION SOLUTION LISTING *****

LOAD STEP= 1 SUBSTEP= 1


TIME= 1.0000 LOAD CASE= 0

THE FOLLOWING X,Y,Z SOLUTIONS ARE IN GLOBAL COORDINATES

NODE FX FY FZ MX MY MZ
41 637.21 71873. 559.75 653.04 0.35905E-02 -743.40
48 -637.21 71873. 559.75 653.04 -0.35905E-02 743.40
55 -637.21 71873. -559.75 -653.04 0.35905E-02 743.40
62 637.21 71873. -559.75 -653.04 -0.35905E-02 -743.40

Figura 6.2 – Listagem das reações de apoio

Figura 6.3 – Distribuição das tensões SINT.

33
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

Linguagem APDL
Outra forma de construir o modelo acima é utilizando a linguagem APDL. A seguir
são listados os comandos necessários para a construção deste modelo. As linhas de comando
devem ser transcritas para as caixas de diálogo do ANSYS, ou o arquivo de texto pode ser
lido integralmente pelo programa através do menu File  Read input from....

! ***** EXEMPLO 6 - Análise de um sistema estrutural primário *****

/VIEW, 1 ,1,1,1
/PNUM,AREA,1
/PNUM,LINE,1

! ***************************
! PREPROCESSAMENTO
! ***************************
/PREP7

ET,1,BEAM4 ! TIPO DE ELEMENTO (ELEMENTO SÓLIDO 3D - 8 NÓS)


ET,2,SHELL63 ! TIPO DE ELEMENTO (ELEMENTO DE MASSA)

! *** PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DAS VIGAS, COLUNAS E DA LAJE ***


R,1,18.8e-4,50.2e-8,511e-8,0.076,0.127
R,2,26.1e-4,449e-8,146.1e-8,0.1016,0.1016
R,3,0.12

! *** PROPRIEDADES DO MATERIAL ***


MP,EX,1,2.05E+11 !(MÓDULO DE ELASTICIDADE)
MP,PRXY,1,0.3 ! COEFICIENTE DE POISSON
MP,DENS,1,7850
MP,EX,2,3.0E+10 !(MÓDULO DE ELASTICIDADE)
MP,PRXY,2,0.2 ! COEFICIENTE DE POISSON
MP,DENS,2,2500

! *** DEFINIÇÃO DA GEOMETRIA ***


K,1,0,0,0
K,2,4,0,0
K,3,4,0,6
K,4,0,0,6
K,5,0,3.5,0
K,6,4,3.5,0
K,7,4,3.5,6
K,8,0,3.5,6

L,1,5
L,2,6
L,3,7
L,4,8
L,5,6
L,6,7
L,7,8
L,8,5

AL,5,6,7,8

! *** GERAÇÃO DE ELEMENTO E MALHA ***

ESIZE,.5,0,
type,1 ! ELEMENTO DE VIGA
mat,1 ! MATERIAL 1 - AÇO
real,1
lmesh,5,8,1
real,2

34
UERJ - LABBAS Curso de Ansys

lmesh,1,4,1

type,2 ! ELEMENTO DE CASCA


mat,2 ! MATERIAL 2 - CONCRETO
real,3
amesh,1

! ***************************
! SOLUÇÃO
! ***************************
/solu

! *** CARREGAMENTO E CONDIÇÕES DE APOIO ***


ksel,s,,,1,4,1
dk,all,all
SFA,1,1,PRES,2500
ACEL,0,9.81,0,

solve

! ***************************
! POSPROCESSAMENTO
! ***************************
/post1
PLNSOL,U,Y,1,1
PRRSOL,
PLNSOL,S,INT,0,1

35

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