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PRINCÍPIO DA INTEGRAÇÃO.

Diz que os diversos elementos devem estar harmoniosamente integrados,


pois a falha em qualquer um deles resultará numa ineficiência global.
Devendo ser dotados de absoluta unidade de propósitos como uma
Processo geral de Construção do Layout corrente: a resistência da corrente é aquela do seu elo mais fraco. Por
este principio, deve-se estudar os pequenos pormenores da fábrica, pois
esta é considerada como uma unidade composta de uma série de
elementos que devem estar devidamente entrosados, visando a eficiência
- Objetivos do Layout de produção.
- Fluxos (qualitativo, quantitativo)
PRINCÍPIO DA MÍNIMA DISTÂNCIA.
- Modelos de layout: específicos, geral O transporte nada acrescenta ao produto. Nunca se ouviu dizer que um
produto industrial vale mais que outro, idêntico ao primeiro,
simplesmente porque este se movimentou mais. O que podemos dizer é
que muito provavelmente o primeiro produto custou mais caro. Desse
modo a distância devem ser reduzidas ao mínimo para evitar esforços
inúteis, confusões e custos maiores.

PRINCÍPIO DA SATISFAÇÃO E SEGURANÇA.


PRINCÍPIO DE OBEDIÊNCIA AO FLUXO DAS Quanto mais satisfação e segurança um layout proporcionar aos seus
OPERAÇÕES. usuários, tanto melhor ele será. Existem especialistas que consideram este
Materiais, equipamentos, pessoas, devem se dispor e movimentar-se como o principio principal no layout, pois se satisfação e segurança são
em fluxo continuo e de acordo com a seqüência do processo de atendidos, o estudo é aceito e, se aceito, o layout é triunfante. Deve
manufatura. Devem ser evitados cruzamentos, retornos e proporcionar boas condições de trabalho e máxima redução de risco. Não
interrupções. A imagem ideal a ser conseguida, neste caso, é a de um se deve esquecer a influência que fatores psicológicos como cores,
rio com seus afluentes. impressão de ordem, impressão de limpeza, possuem para melhorar a
moral do trabalho.
PRINCÍPIO DO USO DAS 3 DIMENSÕES. PRINCÍPIO DA FLEXIBILIDADE.
As três dimensões podem ser utilizadas, o que se traduzirá numa Este é um princípio que, notadamente na atual condição de avanço
menor utilização total do espaço. Deve-se ter sempre em mente que tecnológico, deve ser atentamente considerado pelo projetista de layout.
os itens a serem arranjados, na realidade ocupam um certo volume, e São freqüentes e rápidas as necessidades de mudança do projeto do
não uma determinada área. A retribuição de se pensar em área produto, mudança de métodos e sistema de trabalho. A falta de atenção a
somente se traduzirá numa maior utilização do espaço. Deve-se essas alterações pode levar uma fábrica à obsolescência. Neste princípio,
pensar na utilização de porões, subsolos, transportes por monovias, deve-se considerar que as condições vão mudar e que arranjo físico deve
etc. servir às condições atuais e futuras.
Método das Seqüências Fictícias

O método das seqüências fictícias (Valle, 1975) é utilizado quando o


mix corresponde a um pequeno número de produtos com similaridade
de processo produtivo. O conceito básico é estabelecer uma
seqüência fictícia que atenda todos os produtos do mix. O exemplo
abaixo ilustra a técnica de obtenção da seqüência Fictícia.

Produtos Seqüências de Operações


I ABCDAEFDGH
II ACDAEDGJM
III BCLAFDGHJ
IV BCDLAEFDJM

Tecnologia de Grupo
Existem procedimentos bastante sistematizados para a obtenção da
seqüência fictícia. No caso de poucos produtos pode-se obtê-la de Outra forma de se estabelecer o arranjo dos recursos é adotar uma
forma simples, partindo de um produto e inserindo na seqüência do estratégia de famílias de produtos de acordo com a sua similaridade de
mesmo as operações demandadas pelos demais produtos, conforme processo produtivo. Este é o caso da tecnologia de grupo (Sulle, 1988) que
tabela abaixo. fundamenta o arranjo celular. Neste caso, objetiva-se agrupar os itens do
mix em famílias. O método aplica-se quando o mix é composto de muitos
Produtos Seqüências de Operações produtos com uma grande diversidade de processos produtivos. O exemplo
I ABCDAEFDGH abaixo ilustra a técnica para a aplicação da tecnologia de grupo.
II ACDAEDGJM
III BCLAFDGHJ
IV BCDLAEFDJM Produtos Operações
Fictício I ABCDAEFDGH 1 ACD
2 ABC
Fictício II ABCDAEFDGHJM 3 CD
Fictício III ABCDLAEFDGHJM 4 HI
5 I
Fictício IV ABCDLAEFDGHJM 6 EG
7 EFG
8 BCD
9 AB
10 EG
Obtida a matriz acima representada, deve-se mover as linhas até que
O primeiro passo para a obtenção dos grupos é aplicar o método das se obtenha um arranjo diagonal.
seqüências fictícia e construir uma matriz correlacionando produtos
e operações conforme mostrado abaixo.

Modelagem de fluxos

Figura 4.1. Tipos de fluxos para unidades produtivas.

Figura 4.5: Arranjo em linha reta e diagonal.

Figura 4.2: Fluxos em Crista

Arranjo em ângulos peculiares


Modelos tradicionais
Centro - TG
Layout em grupo
Gaiolas
Ilhas

Linha - TG
Linha

Célula em ‘U’
Layout modular
Construção do layout – métodos e técnicas
Carta de processos múltiplos

Construção do layout
Carta DE-PARA

2ª Etapa: Racionalizar o fluxo da 1ª etapa, ou seja, rearranjar os blocos de áreas de


forma a eliminar cruzamentos. Esta fase pode ser feita graficamente (processo visual)
ou matematicamente, através de reordenação de matriz anulando os valores (fluxos)
1ª Etapa: Representação gráfica abaixo da diagonal principal (resolução de sistema de equações lineares).

1) Aproximar atividade de maior


intensidade de fluxos
2) Evitar cruzamentos (Ligações
Diagonais)
3) Dar uma tendência geral do fluxo (No
caso de A Î G)
3ª etapa: aproximação para o fluxo geral do layout
- Linearizar o fluxo primário (que liga as atividades de maior Estabelecer áreas para cada centro de produção e agrupa-las
intensidade de fluxo)
- Estabelecer as relações de áreas

Modelagem tridimensional

Figura 4.9: Representação tridimensional de um posto de trabalho.

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