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MILHOMEM TAVARES
ARTE – 8ª ANO
LIMOEIRO DO AJURU
8º ano
A Arte Urbana (street art, em inglês) designa uma arte encontrada nos meios
urbanos, seja por meio de intervenções, performances artísticas, grafite, dentre
outras.
Note que essa manifestação artística pública que interage com o ser humano, é
encontrada onde o cidadão comum poderá se deparar com a diversidade
cultural que abrigam os centros urbanos, sem necessariamente ter se dirigido
a um centro cultural.
Com efeito, a Arte Urbana representa o encontro da vida com a arte, ou melhor,
a fusão de ambas.
Escadari
a Selaron, Rio de Janeiro, Brasil
Origem da Arte Urbana
Esse tipo de expressão artística espalhada por todo o mundo, surgiu nos
Estados Unidos, na década de 70, e possui um caráter dinâmico e efêmero, os
quais podem ser imortalizadas pela fotografia.
No entanto, estudiosos afirmam que essa arte remonta períodos muito antigos,
uma vez que os gregos e romanos já transmitiam mensagens pelas ruas da
cidade bem como possuíam muitos artistas nos centros urbanos (música,
teatro, dança).
A central proposição da arte urbana é justamente sair dos lugares ditos
“consagrados”, ou seja, destinados à exposição e apresentações artísticas
(equipamentos culturais: teatro, cinemas, bibliotecas, museus), para dar
visibilidade a arte cotidiana, espalhada pelas ruas.
Os temas utilizados pelos artistas de rua são bem diversos, no entanto, muitos
trabalhos estão pautados em críticas sociais, políticas e econômicas.
Importante analisar o crescimento da arte urbana nos últimos tempos, de forma
que passa a ser vista como um “valor cultural” muito importante das minorias
que vivem nos centros urbanos, e anseiam em mostrar sua arte.
Assim, essas manifestações populares permitem o encontro com a arte
independente, apesar de muitos artistas de ruas, terem se consagrado
mundialmente, reconhecidos pela mídia, indústria e diversos meios de
comunicação em massa.
Arte Urbana no Brasil
No Brasil, a arte de rua surge na década de 70, mais precisamente com as
obras de grafite nas paredes da cidade de São Paulo. Curiosamente surgiu
numa época conturbada da história do país, com o advento da Ditadura Militar.
Note que no início era uma arte marginalizada, entretanto, adquiriu posição de
destaque no mercado de arte, com diversos artistas do país consagrados pelo
mundo.
Ainda que o trabalho do artista de rua não seja reconhecido por muitos,
importante destacar a importância e relevância do artista para a sociedade.
Importante notar que muitos problemas são enfrentados pelos artistas de rua,
tal qual a proibição de manifestações artísticas em locais públicos.
Entretanto, conforme o artigo 5 º da Constituição do nosso país, todo cidadão é
livre para se manifestar artisticamente:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença;”
Sobre esse tema, algumas leis foram introduzidas nas cidades brasileiras com
o objetivo de tornar livre a rua, para que assim, os artistas possam trabalhar e
apresentar seus trabalhos.
De tal modo, em 19 de julho de 2011, o Decreto Nº 52.504 regulamentou o
exercício artístico nas vias públicas da cidade de São Paulo, e a Lei Nº
10.277/11, através do Decreto Nº 14.589, regulamentou essas manifestações
na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte.
*1 Diz-se de movimento que surgiu nos Estados Unidos da América na década de 1960,
envolvendo teatro, cinema, imprensa e literatura, que questiona e contesta os valores culturais
e sociais vigentes; udigrúdi.
*2 Diz-se de peças teatrais, filmes, obras literárias e jornais pertencentes a esse movimento;
udigrúdi.
*3 Diz-se de movimento ou organização clandestina cujo objetivo é lutar contra a autoridade
estabelecida e a presença estrangeira.
As Raízes
A origem e as raízes da cultura Hip-Hop estão contidas no sul do Bronx em
Nova Iorque (EUA). A idéia básica desta cultura era e ainda é: haver uma
disputa com criatividade. Não com armas; uma batalha de diferentes (e
melhores) estilos, para transformar a violência insensata em energia positiva.
Este bairro experimentou mudanças radicais durante os anos 60 por causa de
construções urbanas mal planejadas (construíram uma via expressa no
coração do Bronx, construíram complexos de apartamentos enormes) o que fez
com que o bairro ficasse desvalorizado. A classe média que consistia em
Italianos, Alemães, Irlandeses e Judeus se mudaram por causa da qualidade
decrescente de vida.
Em vez deles, se estabeleceram afro-americanos mais pobres e famílias
Hispânicas. Por causa da pobreza crescente os problemas causados por
crimes, drogas e desemprego aumentaram.
No ano de 1968 sete adolescentes que se nomearam "Savage Seven" (Sete
Selvagens) começaram a aterrorizar o bairro, criando assim a base para algo
que dominaria o Bronx durante os próximos 6 anos: as Streetgangs (gangues
de rua). Em pouco tempo apareceram outras gangues em todo o bairro, em
todas as ruas e esquinas.
Algumas delas: Black Spades, Savage skulls, Seven Immortals, Ching Alling,
Seven Nomads, Black Skulls, Seven Crowns, Latin Kings, Young Lords; muitos
jovens poderiam ser vistos em todos lugares.
Assim, era como uma lei não escrita, que, todo mundo criava seu próprio estilo,
sem copiar o próximo, sem roubar as idéias do outro. Outra lei respeitada era:
Paz, unidade, amor e divertimento. A base para os diferentes elementos já
estava pronta, mas com a integração da cultura Hip-Hop foi acelerado o
desenvolvimento rapidamente dos elementos.
Texto escrito Por Bruno Ventura (DJ Groovy) com apoio do grupo Spartanic
Rockers e Hit da breakz - para o site da Conspiração Subterrânea Crew
Para ler mais sobre a história do Hip Hop, acesse www.consubter.rg3.net
Este texto foi autorizado pelo autor. >> bruno_deejay@yahoo.com.br
Rap (em inglês, também conhecido como emceeing) é um discurso rítmico com
rimas e poesias, que surgiu no final do século XX entre as comunidades Afro-
descendentes nos Estados Unidos. É um dos cinco pilares fundamentais da
cultura hip hop, de modo que se chame metonimicamente (e de forma
imprecisa) hip hop.
Pode ser interpretado a capella bem como com um som musical de fundo,
chamado beatbox. Os cantores de rap são conhecidos como rappers ou MCs,
abreviatura para mestre de cerimônias.
rap, comercializado nos EUA, desenvolveu-se tanto por dentro como por fora
da cultura hip hop, e começou com as festas nas ruas, nos anos 1970 por
jamaicanos e outros. Eles introduziam as grandes festas populares em grandes
galpões, com a prática de ter um MC, que subia no palco junto ao DJ e
animava a multidão, gritando e encorajando com as palavras rimadas, até que
foi se formando o rap. A origem do Rap veio da Jamaica, mais ou menos na
década de 1960 quando surgiram os sistemas de som, que eram colocados
nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de
fundo para o discurso dos "toasters", autênticos mestres de cerimônia que
comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de
Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas
mais polêmicos, como sexo e drogas. No início da década de 1970 muitos
jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos, devido
a uma crise econômica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial,
o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos sistemas
de som e do canto falado e foi se espalhando e popularizando entre as classes
mais pobres ate chegar a atingir a alta sociedade.
Etimologia
Com a aceitação da música rap nos meios sociais mais recentes (nos últimos
vinte anos), a palavra rap se encontra, atualmente, "online" sendo um
neologismo popular do acrônimo para rhyme and poetry (rima e poesia);
porém, apesar da associação com poesia e ritmo, o significado da palavra rap
não é um acrônimo em si, mas descreve uma fala rápida que precede a forma
musical (de ritmo e poesia),[1] e significa "bater".[2] A palavra (rap) é usada no
Inglês britânico desde o século XVI, e especificamente significando "say"
("dizer", ou "falar", "contar o conto") desde o século XVIII. Fazia parte do Inglês
vernáculo afro-americano nos anos de 1960, significando "conversar", e logo
depois disto, no seu uso atual, denota o estilo musical.[3]
Como exemplo do significado erudito da palavra, em Inglês, podemos citar um
vendedor, em um ambiente comercial, em que este está fazendo a "falação"
dele para a venda do produto; você pode dizer que esta "falação" é o "rap"
dele. Usado como em "that's his rap" (ou "that is my rap"), significando: "Este é
o papo dele" (ou "meu papo"). O Rap, neste exemplo, é a "ideia que alguém
quer lhe vender"; a "explicação", em si; o "papo."
Rap na Música
Rap, na música, é extremamente fidedigna à improvisação poética sobre uma
batida no tempo rápido e freqüentemente só é acompanhada pelo som do
baixo, ou sem acompanhamento. Rap é um estilo musical raro em que o texto
é mais importante que a linha melódica ou a parte harmônica; sendo um dos
dois únicos estilos musicais da história da música ocidental em que o texto é
mais importante que a música---o outro sendo o canto gregoriano, em que a
música era uma monodia, homofônica, marcada pelo ritmo, e a melodia
religiosamente não podia nunca sobressair o texto litúrgico. O rap não usa
melodias e motivos decorativos e harmônicos com arranjos elaborados dos
instrumentos, mas vale-se somente em quão rápido o cantor narra a sua "fala"
com muito pouca musicalidade adicionada a sua poesia. A música rap também
tem uma similaridade distinta com a música celta em que forma-se uma
brincadeira na qual os cantores tentam duelar suas frases com rimas,
rapidamente improvisadas e humorísticas; alternadamente, um desafiando o
outro nas rápidas frases inteligentes; quem ganha---deixando o outro esgotado
sem ideias---não paga pelas bebidas. Esta influência indireta e não intencional
veio da música de raiz, de folclore, importada pelos imigrantes escoceses e
irlandeses que migraram para o sul dos EUA, das fazendas de plantação, como
a música afro-americana, que pelo povo do sul, com a música de improvisação,
no Jazz de raiz, surge nos duelos de banjo (country) depois, e desses "duelos"
aparece também, bem mais tarde, o rap.
Freestyle
Ver artigo principal: Freestyle rap
Modo de cantar o rap de forma improvisada. Colocando versos feitos na hora,
baseados nos versos dos seus adversários. Geralmente os MC's participam de
rachas, disputas de free style onde um tenta ser melhor do que o outro.
Flow
"Flow" é definido como "ritmos e rimas" de letras de uma do hip-hop e de como
elas interagem - o livro How to Rap fluir em rima, esquemas de rima e ritmo
(também conhecido como cadência).
Gangsta Rap
O grupo que fez o Gangsta Rap se tornar conhecido foi o N.W.A, formado pelo
finado Eazy-E, por Dr. Dre, Ice Cube, MC Ren e DJ Yella, eles falavam sobre a
brutalidade da polícia, sobre os problemas que afetam as comunidades, as
rixas que acontecem no gueto e sobre o tráfico, que é o comércio mais ativo na
maioria das periferias, e como nos EUA as gangues principalmente os Bloods &
Crips haviam se espalhado como uma epidemia, e as letras se baseiam em
membros de gangues, assim se deu o nome a esse estilo de rimar de Gangsta
Rap.
O Gangsta Rap (Rap Gângster) surgiu nos Estados Uni_dos no meio dos anos
1980 com Ice-T (e outros) como LL Cool J. Com letras duras e violentas, o
gangsta rap logo ganhou espaço na mídia. Entre os mais influentes rappers e
grupos de gangsta rap destacam-se 2Pac, N.W.A., Compton's Most Wanted
entre outros, que entre as suas rimas falavam das desigualdades e do racismo.
Um dos mais ferrenhos críticos do Gangsta Rap é o diretor cinematográfico
Spike Lee, que acusou o estilo de incentivar a ignorância dos afro-americanos.
Um grupo que se destacou (e ainda se destaca) quando o gangsta rap estava
surgindo foi o N.W.A. - Niggaz With Attitude, formado em 1986 por Dr. Dre, MC
Ren, Eazy-E, Ice Cube e nas pickups, DJ Yella. O grupo se tornou notório pelas
suas letras pesadas, especialmente como "Fuck tha Police", de 1989, que
resultou no FBI enviando uma carta de aviso para a Ruthless Records,
sugerindo que o grupo tomasse mais cuidado com o que dizia.