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— Mosaico divertido 13
Conhecendo superfícies
— Paisagens da natureza 15
— Flores da primavera 16
Conhecendo formas tridimensionais
— Confecção de brinquedo 18
— Cerâmica indígena 20
Conhecendo impressões e cores
— Experimentando carimbos 22
— Abstraindo com formas e cores 23
Explorando transparências
— Composição transparente 26
— Brincando com bolinha de gude 27
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Arte
Explorando texturas táteis e visuais 1
Caracterização
Tema / Atividade criação de texturas com jornal e pintura
Técnica colagem e pintura
Objetivo(s) – ampliar a percepção da textura tátil a partir da manipulação do jornal com cola
– explorar as possibilidades do jornal como material expressivo
Duração mínima duas aulas
Estratégia colagem com jornal em placas de papelão e posterior pintura
Material necessário para cada aluno, pincel chato e largo, cola branca; para toda a sala, placas de papelão
cortadas em formatos irregulares no tamanho A3, folhas de sulfite tamanho A4, cola e tinta
guache em cores variadas
Material alternativo papel cartão substitui o papelão; guache misturado com cola branca, a cola colorida
1
M2
Este projeto dá ênfase ao sentido do tato, um dos primeiros a perceber estímulos. No ventre materno, a sensação de contato é
quase a única que se recebe.
Mais tarde, o ato de amassar o papel, explorar sua plasticidade e textura, aliado ao de manipular materiais artísticos (cola, tinta,
pincel e outros) constituem um processo de aprendizagem.
As crianças pouco estimuladas com experiências de percepção mostram menor aptidão para observar e pouca perspicácia para
apreciar diferenças entre os objetos, o que prejudica sua capacidade de criação e aprendizagem.
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Procedimentos
1. Ajude os alunos a vestirem o avental.
efetuar o movimento de rasgado sobre toda a placa de 10. Na outra aula, disponibilize pincéis e
vai-e-vem para rasgar o papel e papelão. cola colorida para cada dois alunos.
imprimir força para amassá-lo e 11. Devolva os trabalhos para que eles
torcê-lo. São exercícios façam a pintura.
importantes para a coordenação
12. Oriente para que eles explorem toda
visomotora e o fortalecimento do
a superfície do papelão, usando
tônus muscular.
todas as cores de cola oferecidas.
5. Disponibilize cola e pincéis nas
13. Secos os trabalhos, estimule os alunos
mesas.
a, de olhos fechados, explorarem a
6. Os alunos passam cola na placa de textura obtida com os dedos.
8. Após colarem todo o jornal, passam
papelão, com as mãos ou com
em cima uma camada de cola 14. Os alunos colam jornal rasgado e
auxílio de pincel.
2 misturada com água. amassado no espaço do registro,
M2
pintando, depois, com cola colorida.
Outras possibilidades
A pintura pode ser feita com o dedo, explorando diretamente as texturas do jornal colado.
Com os trabalhos dispostos no chão, juntos uns dos outros, as crianças, descalças, podem andar e saltar levemente sobre
eles, explorando a textura tátil também com os pezinhos. É importante utilizar estímulo musical.
Caracterização
Tema / Atividade impressão a partir de relevos táteis
Técnica papelogravura
Objetivo(s) – explorar relevos da superfície e sua alteração pela ação da cola
– experimentar a criação da imagem espelhada por meio da impressão
Duração mínima duas aulas
Estratégia desenho com cola branca em tubo sobre placa de papelão e posterior impressão
Material necessário para cada aluno, placa de papelão cortada em formato irregular tamanho menor que A4, tubo
pequeno de cola branca, duas folhas de papel sulfite; para cada mesa, tinta guache, quatro rolos
de espuma com 5 cm de largura; para toda a sala, funil, papel Kraft, giz de cera grosso
Material alternativo papel cartão substitui o papelão
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Descrição das ações
Referencial teórico
Papelogravura é a impressão do relevo de gravura desenhada com
cola sobre uma prancha. A cola, depois de seca, fica em relevo em
relação à superfície da prancha.
Aproveite os formatos irregulares, poligonais e/ou circulares dos
papelões, previamente cortados, explorando a gestualidade do desenho
com a cola.
Procedimentos
1. Ajude os alunos a vestirem aventais. As chapas de papelão não
2. Distribua as placas de papelão podem ficar sobrepostas, pois a
identificadas, cortadas de formas matriz pode estragar-se.
diferenciadas. Como esta primeira fase é
3. Dê um tubo pequeno de cola para relativamente rápida, os alunos
cada aluno. têm possibilidade de fazer mais
12. O aluno imprime força com a mão
Deixe a cola exposta ao ar por de uma matriz.
sobre o papel.
algumas horas, numa bacia, para
6. Na aula seguinte, vista novamente
engrossá-la. Em consistência 13. Retira o papel com cuidado.
avental nos alunos.
líquida, ela escorre. É importante apreciar o trabalho
7. Organize, numa das mesas, uma do aluno e, se necessário, 3
Depois, utilizando um funil,
banjeja de isopor com tinta guache sugerir mais força ao apertar o
M2
coloque-a novamente no tubo.
e os quatro rolos de espuma. papel na hora de tirar a cópia.
4. Os alunos fazem um desenho com 8. Entregue as matrizes aos alunos.
cola na placa de papelão,
9. Estimule-os a explorar as linhas do
espremendo o tubo.
desenho com a ponta dos dedos.
Verifique se todos conseguem
imprimir força suficiente para que 10. Os alunos, com auxílio do professor,
a cola seja expelida do tubo. passam tinta guache na superfície
da matriz, com o rolo de espuma.
5. Coloque a placa para secar em local 16. Os alunos imprimem a matriz com
ventilado, na posição horizontal giz de cera grosso deitado, no
para a cola não escorrer. 11. Antes que a tinta seque, centralize a espaço do registro.
folha de papel sulfite sobre a matriz. É recomendável a presença de
um auxiliar nesta atividade.
Outras possibilidades
A impressão pode ser feita em várias cores, podendo misturá-las na própria bandeja de isopor.
É importante que a criança possa tatear os relevos da cola seca com a tinta ainda molhada, vivenciando uma relação sensorial
com os materiais.
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Variações de atividade
Essa técnica pode ser utilizada nas demais coleções, variando-se:
O formato da matriz: regulares, redondos ou irregulares.
O tema gerador da proposta: elementos geométricos, temas vegetais.
O material para impressão: papelão, papel sulfite ou tecido.
Anotações
4
M2
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Arte
Explorando texturas e impressões
na pintura 2
Caracterização
Tema / Atividade histórias e personagens aquáticos
Técnica pintura e carimbo sobre tecido
Objetivo(s) – vivenciar percepção tátil com terra e mudanças de estado químico / explorar a silhueta da
mão decalcada
– relacionar o fazer artístico a contextos históricos e culturais diferentes para os alunos
Outras possibilidades
A impressão dos pés poderá ser feita também; providenciam-se, nesse caso, bacias para a higiene após a atividade.
É interessante o recurso de breves dramatizações sobre o cotidiano e a cultura pré-histórica, contextualizando a atividade
plástica e comparando-a ao dia-a-dia das crianças.
Explore a possibilidade de sobreposição das mãos ou parte delas, enriquecendo o resultado plástico.
Caracterização
Tema / Atividade cores e texturas visuais
Técnica pintura pulverizada
Objetivo(s) – explorar a orientação e o controle muscular, manuseando saleiros e criando efeitos
com anilinas
– descobrir misturas cromáticas por meio da mistura das anilinas no papel
Duração mínima uma aula
Estratégia composição sobre papel molhado, salpicando anilina em pó com uso de saleiro
Material necessário para cada aluno, cartolina branca tamanho A3, trincha (espécie de pincel espalmado) de meia
polegada; para cada mesa, três saleiros contendo anilina comestível em pó de cores
diferentes, jornal, uma parte de cola branca misturada a duas partes de água
Material alternativo pincel nº 20 substitui a trincha de meia polegada
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Descrição das ações
Referencial teórico
As crianças habitualmente trabalham com tinta no estado líquido, por isso a tinta em pó proporciona nova e rica experiência
plástica.
Procedimentos 7
M2
1. Com ajuda dos alunos, forre as 7. Oriente os alunos para salpicar o pó
mesas com jornal. na folha.
Caracterização
Tema / Atividade histórias e personagens aquáticos
Técnica pintura e carimbo sobre tecido
Objetivo(s) – vivenciar a sensação tátil da textura do tecido por meio da pintura com os dedos
– experimentar o efeito técnico molhado e a ação da tinta sobre ele
– explorar a gestualidade e o controle muscular ao desenhar e carimbar sobre o tecido
Duração mínima uma aula
Estratégia pintura e carimbo das mãos e dedos sobre tecido molhado
Material necessário para cada aluno, tecido de algodão branco tamanho 20 x 30 cm, copinho plástico descartável
de 50 ml; para cada quatro alunos, cola colorida diluída em água (para cada parte de cola, uma
de água) nas cores disponíveis; para toda a sala, bacia grande com água, papel Kraft
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M2
Outras possibilidades
Utilize recursos musicais: cantigas que abordem o tema animais ou gravação de sons que os animais produzem.
É pertinente a adoção de lendas folclóricas como estímulo para este trabalho. Prefira lenda regional que envolva os temas água,
animais aquáticos e outros personagens.
Variações de atividade
Esta técnica pode ser utilizada nas demais coleções.
Varia-se o formato do tecido: para as coleções Verde, Vermelha e Azul, tecido de tamanho maior (30 x 40 cm).
Colam-se outros elementos com cola colorida: pedaços de papel, retalhos de tecido sem estampas, plásticos coloridos.
Acabamento nas bordas com palitos de sorvetes, palitos queimados de fósforo, rendas, sinhaninha ou similares.
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M2
Anotações
Arte
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Caracterização
Tema / Atividade modelagem de elementos e seres da natureza
Técnica modelagem em papel machê
Objetivo(s) – vivenciar a mudança de estado físico do papel e sua expressividade plástica
– explorar a tridimensionalidade manipulando e modelando a massa de papel machê, a
partir dos estímulos de relatos de história e dramatização
Duração mínima três aulas
Estratégia modelagem de elemento ou ser da natureza e pintura com tinta acrílica
Material necessário para cada aluno, saco plástico identificado, papelão Paraná tamanho A4, pincel; para toda a
sala, rolos de papel higiênico, duas bacias plásticas, trigo, vinagre, cola branca, água, tinta
acrílica em cores variadas, papel Kraft
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M2
2. Disponibilize rolos de papel manusear a massa do papel, 11. Após a modelagem, auxilie os
higiênico e explore com eles a contribuindo para torná-la mais alunos a fixarem todos os elementos
textura, a rasgadura e a espessura. homogênea. no papelão, usando cola branca.
Paralelamente, agrupe-os em três. 5. Peça a colaboração dos alunos É comum que vários alunos não
Outras possibilidades
Esta atividade pode ser desenvolvida a partir do resgate folclórico de lendas que envolvam animais terrestres ou aquáticos,
contextos indígenas, entre outros, cujo enfoque dos elementos da natureza sejam relevantes.
Caracterização
Tema / Atividade confecção de personagem de papel
Técnica escultura de papel
Objetivo(s) – explorar o diálogo com o imaginário, criando boneco
– atribuir características físicas e psicológicas ao brinquedo por meio de inter-relações do
universo infantil
– explorar relevos e tridimensionalidade com o papel
Duração mínima duas aulas
Estratégia confecção de escultura com saco de papel
Material necessário para cada aluno, dois círculos pretos pequenos para os olhos, saco grande de papel, jornal
para enchimento, cola branca, tesoura; para toda a sala, papéis coloridos (lustro, dupla face)
tamanho 10 x 10 cm, tiras de papelão tamanho 15 x 2 cm, lã colorida, durex colorido
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Descrição das ações
Referencial teórico
O brinquedo é parte integrante e indispensável
do universo infantil. Ele é, muitas vezes, o elo de
comunicação e de exteriorização dos valores e
sentimentos da criança.
Esta atividade permite vivenciar a confecção de
brinquedo, compreendendo o processo de execução
e criando espaço para o resgate da brincadeira em
sala de aula.
Procedimentos
1. Proponha aos alunos que brinquem a abertura inteiramente, não 9. Resgate com eles o esquema
de se transformar em bonecos. De deixando o jornal sair. Esta parte corporal, embora permitindo que
que material é feito? O seu nome? será a base do boneco para que o explorem seu boneco de modo
Onde mora? Que movimentos faz? saquinho fique em pé. diferente do corpo humano.
É importante eles dramatizarem
7. Neste passo é necessário cuidado 10. O próximo passo é incentivá-los a
12 fazendo o papel de bonecos.
para não rasgar o saquinho. Vão decorar seus bonecos com papéis
M2
2. Oriente-os para vestir aventais. pressionar a área correspondente coloridos picados e colados
ao pescoço do boneco, na qual se livremente.
3. Peça-lhes que, em duplas, rasguem
dará uma volta inteira de durex
o jornal e amassem bolinhas; estas 11. Ofereça-lhes fios pequenos de lã
colorido.
serão o enchimento do boneco. colorida para servir de cabelo do
8. Em seguida, os alunos recebem boneco.
4. Disponibilize os sacos de papel.
pequenos pedaços de papéis Ao término do trabalho e da
Oriente-os a abrir cada qual seu
coloridos e pequenas tiras de organização da sala, estimule-os
saquinho, devagar e com cuidado
papelão, para servirem de braços e para, em grupos, improvisar
para não rasgá-lo.
pernas, e os círculos pretos para os teatrinhos.
5. Em seguida, os alunos vão olhos.
colocando o jornal dentro do 12. No espaço do registro, os alunos
Resguarde a liberdade da criança
saquinho, até obterem volume desenham o boneco criado, usando
de colocar mais braços ou pernas
razoável. giz de cera.
do que o normal. Esse processo é
6. Oriente-os a passar cola branca na imaginário e ela poderá criar
borda do saco e auxilie-os a fechar livremente seu boneco.
Outras possibilidades
Substituem-se os papéis coloridos por retalhos de tecidos.
Substitui-se a lã por fitas coloridas ou tiras bem-finas de papel.
Recortam-se variados pés e mãos de bonecos e os alunos os escolhem para colar.
É possível enriquecer o trabalho com cantigas folclóricas ou infantis.
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Mosaico divertido
Caracterização
Tema / Atividade mosaico divertido
Técnica pintura sobre pedra
Objetivo(s) – explorar a pintura sobre a tridimensionalidade da pedra
– perceber as texturas e as relações corporais estabelecidas com os diversos
calçamentos
– compreender a pedra petit pavé como parte integrante de calçadas
Duração mínima duas aulas
Estratégia pintura em pedra e criação de mosaico
Material necessário para cada aluno, pedra grande tipo petit pavé, pincel número 4 ou 6, saco plástico, etiqueta
para identificação dos trabalhos; para toda a sala, potes com água, potes de tinta acrílica em
cores variadas, panos de limpeza, papel Kraft; para uso do professor, máquina fotográfica
Material alternativo tinta plástica ou guache substituem a tinta acrílica; jornal, o papel Kraft; bloquetes de cimento,
a pedra petit pavé
calçamentos.
Essa pedra existe nas cores preta, branca e, com menos freqüência, vermelha.
O calçamento em petit pavé registra estética de paisagismo que hoje, em grande
parte, tem sido substituída por materiais mais práticos e econômicos, como
cimento, por exemplo.
A sugestão para desencadear a atividade é passear pela escola, observando
os diferentes tipos de piso (se possível, fazê-lo com os pés descalços), inclusive o
do jardim, experimentando texturas, relevos, temperaturas e tudo que se consiga
relatar.
Usados desde a Antiguidade, os mosaicos são pequenos pedaços de pedras
coloridas, fixados sobre superfície de gesso ou argamassa, dispostos de modo a
formar desenhos. Com aplicação de areia, óleo e cal, os espaços entre as pedras
são preenchidos, dando impressão de pintura.
Anotações
14
M2
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Arte
Conhecendo superfícies 4
Paisagens da natureza
Caracterização
Tema / Atividade paisagens da natureza
Técnica colagem com areia e pintura
Objetivo(s) – explorar as superfícies e suas alterações pela relação tátil e visual com o material
– explorar conhecimentos do meio ambiente e as relações deste com as crianças
Duração mínima duas aulas
Estratégia colagem com areia no espaço do registro e pintura com anilina
Material necessário para cada aluno, cotonete, 300 g de areia fina; para cada dois alunos, anilina em cores
variadas, pincel; para toda a sala, cola branca, copinhos de 50 ml para a cola e para a areia
Material alternativo goma arábica substitui cola branca
15
M2
Descrição das ações
Referencial teórico
O artesanato nordestino é muito rico e variado. Além de tecelagem de redes, trabalhos
com sizal, confecção de chapéus, bolsas e sapatos, há um segmento que merece nossa
atenção: a arte feita com areia colorida.
Artesãos enchem garrafinhas com areia colorida extraída das falésias, compondo
cenas típicas, paisagens e atividades ligadas ao mar.
Crie um diálogo com os alunos acerca dos ambientes naturais que conhecem, elementos
de que se compõem, o que gostariam de representar desses lugares, buscando relações com
o seu cotidiano.
Procedimentos
1. Espalhe areia sobre uma das mesas. 2. Os alunos desenham na areia com 3. Em outra mesa, disponibilize
os dedos. cotonete e cola branca em
copinhos para que eles molhem o
cotonete na cola e desenhem no
espaço do registro.
Variações de atividade
Esta técnica, muito expressiva em seu resultado, pode ser aplicada a outras coleções, considerando o nível de amadurecimento
dos alunos e, consequentemente, as diferenças no resultado plástico.
À areia fina acrescentam-se pedrinhas ou folhas secas e gravetos, colhidos pelos alunos.
Caso haja facilidade, conchinhas também se acrescentam à colagem de areia, recriando ambientes naturais.
Flores da primavera
16 Caracterização
M2
Tema / Atividade flores da primavera
Técnica confecção de vaso
Objetivo(s) – vivenciar experiências com elementos da natureza que desenvolvam os sentidos da
visão e do olfato
– explorar tridimensionalmente o papel
Duração mínima duas aulas
Estratégia confecção de arranjo de flores
Material necessário para cada aluno, copo plástico descartável de 100 ml cheio de areia umedecida, palitos de
sorvete, de churrasco e de fósforo, cola branca; para toda a sala, pedaços de papel crepom
colorido tamanho 4 x 4 cm (verde, amarelo, laranja, vermelho, roxo, lilás e rosa), cotonetes,
flores naturais, durex colorido
Material alternativo galhos secos substituem os palitos
Procedimentos
1. Convide os alunos a observarem as 5. Ofereça palitos variados, no mínimo 9. Peça colaboração para a
flores naturais trazidas, analisando um de cada tipo, para servir de organização da sala de aula e dos
e comparando suas formas, cores, cabos das flores. materiais utilizados. 17
perfumes, tamanhos, pesos e Retire a ponta do palito de M2
10. Na aula seguinte, disponibilize copo
texturas. churrasco para evitar acidente. plástico com areia levemente
2. Disponibilize pedaços de papel 6. Distribua potes de cola branca e umedecida e durex colorido
crepom tamanho 4 x 4 cm. Permita cotonetes. Eles espalham cola no previamente cortado.
que cada aluno escolha as cores de palito, com o auxílio do cotonete, e 11. Os alunos criam desenhos em torno
sua preferência. fixam-lhe as flores criadas. Pode do copo plástico, utilizando durex
3. Incentive-os a produzir flores, haver várias flores e folhas no colorido.
amassando, cortando ou rasgando mesmo palito.
12. Eles espetam os palitos das flores
os papéis. 7. Auxilie-os a conservar um pedaço na areia do vaso.
4. Chame-lhes a atenção para as do palito sem colagem.
13. Exponha os arranjos na escola para
diversas formas de flores das obras 8. Recolha as composições e guarde-as. serem apreciados por todos.
de Redon e instigue-os a criá-las
com o crepom. 14. Os alunos fazem releitura de uma
das obras de Redon no espaço do
registro, com giz de cera grosso.
Outras possibilidades
Substituem-se palitos de sorvete ou churrasco por gravetos de árvores, produzindo efeito natural à confecção das flores.
Pinta-se o copo-vaso com tinta plástica ou acrílica.
Variações de atividade
Esta atividade pode ser desenvolvida em outras coleções.
Atribui-se mais complexidade à elaboração das flores.
Materiais utilizados: papel de seda, papel celofane, retalhos coloridos de tecido.
Arte
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Confecção de brinquedo
Caracterização
Tema / Atividade confecção de brinquedo
Técnica construção de brinquedo com rolhas
Objetivo(s) – construir brinquedo com rolhas
– explorar o espaço com movimentos do brinquedo e do próprio corpo
– identificar formas, cores e reptéis
Duração mínima três aulas
Estratégia confecção de cobra usando rolhas pintadas com tinta acrílica e miçangas, todas unidas com elástico
Material necessário para cada aluno, oito rolhas de cortiça perfuradas no meio (o mais indicado é fazer orifícios
com furadeira ou chave de fenda Philips), 60 cm de elástico, agulha de plástico ou palito de
dente, fita crepe, onze miçangas grandes de plástico com furo, giz de cera, prato plástico com
18 identificação; para cada mesa, tinta plástica em cores variadas, guache colorido, pincel; para
M2 toda a sala, tesoura
Material alternativo bolinhas de isopor substituem rolhas
19
M2
A história da serpente
Você também
Você também
Outras possibilidades
Rolos de papel higiênico, retroses, canudos largos para refrigerante também servem à construção de cobras de tamanhos
diferentes.
Rolinhos de cerâmica ou massa para modelar perfurados substituem as rolhas.
No folclore brasileiro e nas lendas indígenas, a cobra é personagem comum.
Ilustrações em fotos, cartazes ou vídeos tornam a aula mais interessante.
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Cerâmica indígena
Caracterização
Tema / Atividade cerâmica indígena
Técnica modelagem de quadro com placa de argila
Objetivo(s) – explorar aspectos físicos e sensoriais da argila
– observar possibilidades compositivas a partir das marcas impressas na placa de argila
– conhecer aspectos da cerâmica artística e artesanal brasileira
Duração mínima duas aulas
Estratégia modelagem de quadro em placa de argila; impressão de objetos variados
Material necessário para cada aluno, 250 g de argila, pincel, 30 cm de sizal; para cada mesa, pote com cola
branca, objetos variados (conchinhas, folhas, pedras, botões, outros); para toda a sala, palitos
de churrasco, jornal; para uso do professor, tampa de caneta
Urna marajoara
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Procedimentos
1. Auxilie os alunos a vestirem avental. 8. Peça colaboração para organizar a
sala de aula e os materiais
2. Peça sua colaboração para forrar as
utilizados.
mesas com jornal.
9. Na aula seguinte, devolva os
3. Distribua argila entre eles,
trabalhos e disponibilize pincéis e
orientando-os para retirar as
potes com cola branca.
impurezas, batendo-a na mesa.
Explore a argila com os alunos, 6. Após a impressão, faça dois orifícios 10. Os alunos passam duas camadas
sentindo a textura, maleabilidade na parte superior da placa, de cola sobre a composição,
e temperatura. utilizando palito de churrasco para usando pincel.
passar o sizal. Identifique o trabalho 11. Entregue o sizal e deixe os alunos
4. Oriente-os a formar placa com a
do aluno, escrevendo suas iniciais tentarem passá-lo pelos orifícios. Se
argila, pressionando-a com a mão
no verso da placa, usando tampa de precisar, auxilie-os.
fechada.
caneta.
12. Dê dois nós nas extremidades do
sizal.
Outras possibilidades
A apresentação de peças de cerâmicas para manipulação dos alunos ajudará no reconhecimento da técnica que estão
utilizando.
A modelagem de outras formas com argila desenvolve habilidades diferentes, principalmente na movimentação das mãos.
O uso de músicas ou lendas indígenas torna o ambiente bem-interessante.
Anotações
Arte
MENU PRINCIPAL
Experimentando carimbos
Caracterização
Tema / Atividade experimentando carimbos
Técnica estampagem
Objetivo(s) – perceber as diversas possibilidades tonais com o uso de apenas uma cor
– manipular materiais que possam servir como carimbo
– explorar a espacialidade por meio da execução de movimentos
Duração mínima uma aula
Estratégia pintura com rolha de cortiça e guache
Material necessário para cada aluno, rolha de cortiça, copinho plástico com guache branco e outro com outra cor
Material alternativo esponja substitui rolha
22
M2
Descrição das ações
Referencial teórico
Monocromia é a harmonia que
resulta do uso de diferentes matizes da
mesma cor. Pode ser obtida pela mistura
de uma cor com o branco, em
proporções diversas, resultando em
matizes claros, ou com o preto, para
Monocromia da cor verde em matizes claros Monocromia da cor verde em matizes escuros
chegar a nuanças escuras.
Outras possibilidades
Desenvolver atividade inventiva, pedindo que os alunos imaginem como seria um dia todo azul ou todo vermelho,
23
representando-o sobre papel ou outro material disponível.
M2
Caracterização
Tema / Atividade abstraindo com formas e cores
Técnica mista — colagem, pintura, frottage
Objetivo(s) – conhecer diferentes texturas
– explorar o uso da cor e de diferentes técnicas de pintura
– perceber diferentes formas e tamanhos
Duração mínima duas aulas
Estratégia colagem sobreposta de pedaços de papel em papelão, pintura com aquarela e frottage
Material necessário para cada aluno, placa de papelão Paraná tamanho A4, três folhas de papel canson branco
tamanho A4, aquarela, pincel nº 20 (macio); para cada mesa, cola branca, pote com água
Material alternativo papel cartão branco substitui papelão; papel vergê, papel canson
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Descrição das ações
Referencial teórico
Aquarela é uma tinta suave, cuja principal
característica está na transparência. Para ser
utilizada, pode ser diluída em água, ficando
translúcida. Uma camada aplicada sobre outra
resulta em gradação de tons, mas a técnica exige
prática e rapidez na execução, além de dificultar
retoques. Trata-se de técnica excelente para a
obtenção de efeitos atmosféricos. As cores
espalham-se rapidamente sobre o papel molhado,
formando novas cores, que são facilmente
visualizadas.
Observe a leveza e transparência das flores da
obra Papoulas Vermelhas, do artista alemão Emil
Nolde, feita com aquarela.
Emil Nolde — Papoulas vermelhas — 1920 — aquarela sobre papel — 34,3 x 48,3 cm —
Leonard Hutton Galleries, Nova York
Procedimentos
1. Oriente os alunos para que vistam 6. Disponibilize cola branca em cada 13. Oriente os alunos para que vistam
aventais. mesa. aventais.
2. Distribua folhas de papel canson e 7. Os alunos passam, com pincel ou o 14. Disponibilize pincéis para todos e
24
M2 chame a atenção dos alunos para dedo, uma camada de cola na um pote com água em cada mesa.
sua espessura e porosidade. superfície do papelão.
15. Coordene a distribuição das
Peça-lhes que as rasguem em
aquarelas, uma para cada aluno.
pedaços não muito pequenos.
16. Oriente-os para molhar o pincel na
Toda folha de papel tem um sentido
água, depois na tinta e só então
que facilita a rasgadura. Ajude os
passá-lo no papel.
alunos a perceberem o melhor.
Sendo a aquarela uma tinta
suave, é importante comentar
8. Enquanto isso, distribua os papéis que não adianta passar tinta
picados. várias vezes no mesmo lugar,
9. Oriente-os na colagem de uma pois a cor não ficará mais forte.
camada de papel no papelão.
4. Oriente os alunos para que recolham 17. Coloque os trabalhos para secar.
e misturem os papéis picados. 10. Passam uma camada de cola sobre
18. Os alunos colocam o trabalho sob o
Converse com eles sobre as os papéis já fixados e acrescentam
espaço do registro e passam giz de
formas que alguns retalhos outra camada de papel rasgado.
cera preto deitado, para fazer a
adquiriram. Estimule-os a 11. Colocam o trabalho para secar. impressão. Depois pintam com
associá-los a formas de objetos e aquarela.
12. Na aula seguinte, devolva as
animais.
colagens, peça-lhes que fechem os 19. Oriente os alunos para auxiliarem
5. Distribua os pincéis e os papelões olhos e passem as mãos sobre elas, na organização da sala.
com identificação. sentindo-lhes a textura.
MENU PRINCIPAL
Outras possibilidades
Complementa-se a atividade solicitando aos alunos que procurem outras texturas para explorar.
A utilização de suportes diversos (papelão de caixa de sapato, papel sanfonado, entre outros) possibilitará o trabalho com
texturas diferenciadas.
A pintura com aquarela pode ser substituída por pintura com anilina.
A utilização de música durante o decorrer do trabalho tornará o ambiente mais motivador e adequado à criação.
Anotações
25
M2
Arte
MENU PRINCIPAL
7 Explorando transparências
Composição transparente
Caracterização
Tema / Atividade composição transparente
Técnica composição com colagem de papel celofane
Objetivo(s) – perceber as diversas possibilidades das misturas de cores
– observar as transparências e relacioná-las a outros tipos de pintura
Duração mínima duas aulas
Estratégia colagem com papel celofane em papel cartão e posterior plastificação com cola
Material necessário para cada aluno, papel cartão branco cortado tamanho A3, quadrados e retângulos de papel
celofane azul, rosa e amarelo em tamanhos distintos, pincel; para cada mesa, cola branca
Material alternativo papel de seda substitui celofane; cartolina branca, papel cartão
26
M2
Descrição das ações
Referencial teórico O papel celofane é transparente, qualidade plástica que suaviza as formas e as
figuras.
Para demonstrar a transparência do papel celofane e explicar a formação das
cores secundárias por meio da mistura das cores primárias, realize uma
experiência em sala que deixará os alunos entusiasmados.
Apague a luz, acenda uma lanterna e coloque um pedaço de papel celofane
azul na frente do feixe de luz. O feixe ficará em tons azulados. Repita o
procedimento com outras cores, fazendo os alunos perceberem as mudanças de
tonalidade.
Ao sobrepor papel amarelo ao azul, a cor resultante é o verde; da mesma forma,
combine outras cores de papel e trabalhe com os resultados.
Outras possibilidades
Além do papel celofane e do papel de seda, usa-se qualquer papel ou plástico colorido que apresente um pouco de
transparência.
Retalhos de tecido transparente (tule, organza, etc.) também servem ao trabalho.
O uso de mais cores possibilita resultados bem-atraentes para os alunos.
Coloque pedaços de papel de seda ou outro material transparente sobre o vidro do retroprojetor, ambiente a sala e conte
histórias usando cores e formas. Os alunos participam criando personagens e falas. Pode-se falar da luz e de sua importância.
O livro de Ziraldo Flics serve de estímulo desencadeador da atividade.
Caracterização
Tema / Atividade brincando com bolinha de gude
Técnica pintura com bolinha de gude — variação da action painting
Objetivo(s) – estabelecer relações entre as formas de pintar conhecidas e seu resultado no suporte
– explorar o espaço destinado à pintura com o material e a técnica propostos
Duração mínima duas aulas
Estratégia pintura em papel com bolinha de gude molhada em tinta guache
Material necessário para cada aluno, tampa de caixa de camisa, bolinha de gude, folha de papel sulfite, colher de
plástico; para cada mesa, várias cores de tinta guache; para toda a sala, rolo de fita crepe
Material alternativo tinta plástica substitui guache
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Descrição das ações
Referencial teórico
O efeito produzido em algumas pinturas surpreende quando se descobre a
técnica empregada para obtê-lo. Muitos artistas usam as tintas de maneira
diferente da usual, o que amplia muito a variedade de resultados artísticos.
A maioria dos pintores usa pincéis para compor as obras, mas alguns
experimentam outros materiais, como rolos, vassouras, espátulas, tesouras,
entre outros. Jackson Pollock — Número 1A — 1948 — óleo sobre tela —
A criatividade depende do artista, do modo como utiliza os materiais e do 172,7 x 264,2 cm — Museum of Modern Art, Nova York
Procedimentos
1. Oriente os alunos para vestirem 8. Coordene a distribuição das bolinhas estão sendo utilizadas,
28 aventais. bolinhas de gude. para que não fiquem perdidas no
M2 chão, oferecendo perigo.
2. Distribua tampas de caixa. 9. Disponibilize tinta guache de várias
cores nas mesas.
3. Peça-lhes que coloquem as 13. Cada aluno rola a bolinha na tampa
tampas na mesa e brinquem de 10. Os alunos colocam as bolinhas nos até eliminar toda a tinta e repete os
dentro / fora, com as mãos e os potes com tinta guache. procedimentos
objetos. 10, 11 e 12
11. Retiram-nas e colocam-nas sobre o
4. Oriente os alunos na observação do sulfite afixado na tampa, com com outras
comportamento do material auxílio de colher. cores.
(bolinhas) antes de distribuir a tinta.
12. Oriente os alunos a movimentarem
5. Cole fita crepe enrolada no fundo o suporte, fazendo as bolinhas 14. Colocam a folha para secar,
interno da tampa. rolarem de um lado para outro. mantendo-a no suporte.
6. Distribua folhas de papel sulfite com 15. Oriente os alunos para ajudarem na
identificação. organização da sala.