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EMPRESA
ANÁLISE ERGONOMICA DO TRABALHO
Sendo o trabalho uma necessidade social para o ser humano, a relação do trabalhador com a atividade laboral
deve ser harmoniosa e prazerosa, uma vez que a qualidade de vida está diretamente ligada à qualidade de vida no
trabalho, já que é nesse ambiente que os indivíduos ocupam grande parte do tempo. As condições de trabalho é
que vão determinar o sucesso e o insucesso da produtividade estando diretamente ligada ao bem estar do
trabalhador. Portanto, analisar essas condições, assim como todas as possibilidades, com base na metodologia
ergonômica “Análise Ergonômica do Trabalho (AET)”, propor melhorias, acompanhar o processo de implantação
pós AET, gerir o sistema implantado, visando melhorias nas condições de trabalho para o trabalhador e aumento
de produtividade e diminuição de absenteísmo para o empresário, nos leva a atingir assim objetivos amplos e que
contemplem a necessidade de todos.
PINDAMONHANGABA-SP
2017
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
LOGO DO
CLIENTE
Análise Ergonômica do trabalho (AET)
Metodologia de Apreciação Ergonômica Pró-Ativa
PINDAMONHANGABA-SP
2017
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 4
1.1. CONTRATANTE 4
1.2. RESPONSABILIDADE 4
2. INTRODUÇÃO A ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO 5
2.1. INTRODUÇÃO GERAL 5
3. METODOLOGIA DE APRECIAÇÃO ERGONÔMICA 6
3.1. APRESENTAÇÃO 6
3.2. ANÁLISE DA DEMANDA 6
3.3. ANÁLISE DAS ATIVIDADES 7
3.4. METODOLOGIA DA ANALISE 7
3.5. AS RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS 8
3.6. VALIDAÇÃO EFICIÊNCIA DA INTERVENÇÃO. 8
4. AUTORES E COLABORADORES 9
4.1. ELABORAÇÃO GERAL 9
4.2. PESQUISA DE CAMPO 9
5. DISCUSSÃO E RESULTADOS 10
5.1. SETOR PRODUTIVO 10
6. RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES 11
7. CONCLUSÃO 12
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
9. ANEXOS 14
I ANEXO: MAPEAMENTO DOS RISCOS 14
II. ANEXO: PLANILHA DE RECOMENDAÇÕES E GERENCIAMENTO 15
III. ANEXO: ANÁLISE DOS POSTOS DE TRABALHO 47
IV. ANEXO: PLANILHA E-SOCIAL 92
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
1. APRESENTAÇÃO
1.1. CONTRATANTE
Razão social:
Endereço: Estrada Imperador, 1-185 - Chácaras Reunidas, SãoJosé dos Campos-SP.
CNPJ:
Atividade Principal: INDUSTRIA METALURGICA.
CNAE: 24.24-5-02 Grau de risco: Grave
Responsável pelas informações referentes à empresa, pesquisa com funcionários e acompanhamento nos
levantamentos de campo: Dr. XXXXXXXXXX - Médio do Trabalho.
1.2. RESPONSABILIDADE
_______________________________ ________________________________
Viviane Gois da Silva
Fisioterapeuta do Trabalho Fisioterapeuta do Trabalho
Crefito/3 – XXXXXXXXXXXX-F Crefito/3 – 231313-F
_______________________________
Dr. XXXXXXXXXXXX
Médio do Trabalho
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
2.1.INTRODUÇÃO GERAL
Ergonomia (ou "fatores humanos"), do grego “ergon ”, significa “trabalho” e “nomos ” significa “leis ou normas”, e
designa o conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existe interações entre seres
humanos e máquinas, sendo que seu principal objetivo está relacionado a leis e normas que proporcionam o melhor
desenvolvimento, conforto e satisfação no trabalho levando a obtenção de melhor produtividade, diminuindo
retrabalho e doenças ocupacionais (IIDA, 1992). Para tanto, a ergonomia modifica os sistemas de trabalho para
adequar atividade às características, habilidades e limitações das pessoas com vistas ao seu desempenho eficiente,
confortável e seguro (ABERGO, 2000).
A analise ergonômica do trabalho (AET) refere-se a Norma Regulamentadora nº 17 (NR17) prevista pela portaria nº
3.214/78 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério do Trabalho Brasileiro e alterada pela
portaria 3.751/90, onde se estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores.
Segundo NR17 o processo de analise deve levar em conta as características antropométricas, biomecânicas,
psicofisiológicas do homem em relação a máquina, ambiente, comunicações existentes entre os elementos de um
sistema, a transmissão de informações, o processamento, a tomada de decisões e a organização do trabalho. Fatores
relacionados com stress e seus resultados ficam subentendidos no capítulo sobre organização do trabalho.
Item NR-17.1.2 – Para avaliar a adaptação das condições de trabalho as características psico-
fisiologicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a analise ergonômica do trabalho,
devendo a mesma abortar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido na Norma
Regulamentadora.
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
3.1.APRESENTAÇÃO
Apresenta-se o método de Analise de Risco Ergonômico cientificamente pesquisado pelo autor, e das diretrizes
gerais para aplicação de sua técnica. A técnica aplicada se baseia no FMEA (Failure Mode Effect Analysis),
agregando os itens solicitados na OHSAS 18001, explicados na OHSAS 18002, e que remetem ao Anexo D da BS
8800. Essencialmente se consolida em uma técnica para que as exigências (riscos ergonômicos) sejam identificadas
em cada classe. Para cada exigência, seu principal efeito é estudado. A partir desta a análise critica é realizada para
a ação a ser tomada (ou planejada para minimizar a probabilidade do evento ou minimizar a gravidade do efeito).
Os objetivos principais deste método são reconhecer e avaliar as exigências e riscos ergonômicos através de uma
visão proativa; identificar ações que possam eliminar e reduzir a chance de problemas ergonômicos ocorrerem;
documentar o processo de análise ergonômica do trabalho de forma padronizada.
Para o atendimento a esta metodologia, segue-se as etapas de analise da demanda e proposta de contrato; analise do
ambiente técnico, econômico e organizacional; analise das atividades e da situação de trabalho; as recomendações
ergonômicas; validação das recomendações e eficiência da intervenção.
O projeto de Analise Ergonômica dos postos de trabalho é uma resposta à demanda apresentada pela
XXXXXXXXXXXXXXX AÇOS ESPECIAIS - BRASIL, através do Departamento de Medicina do Trabalho. As
negociações foram conduzidas com os responsáveis destes departamentos e os responsáveis da XXXXXXXXXX–
ASSESSORIA E CONSULTORIA EM SAÚDE OCUPACIONAL, sob responsabilidade técnica de XXXXXX.
A demanda como formalizada pela empresa foi: proporcionar sugestões de melhoria, desenvolvimento de uma
cultura ergonômica, avaliação sobre o atendimento da legislação vigente, medidas para a redução do absenteísmo,
adaptação das novas tecnologias aos estudos do trabalho.
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
Cabe aos representantes da XXXXXXXXX ESPECIAIS - BRASIL expressar a cultura e estratégia da organização,
materializando-as através e informações nos campos da organização do trabalho, tecnologia e planejamento. Cabe a
equipe da XXXXXXXX – ASSESSORIA E CONSULTORIA EM SAÚDE OCUPACIONAL apresentar e
aplicar modelos, métodos e técnicas no processo de Analise Ergonômica do Trabalho, enfatizando os seus
fundamentos e possibilitando a sua assimilação pela equipe da empresa. Foi possibilitado o livre acesso as
informações (conjunto de elementos que irão caracterizar e posicionar as atividades dos trabalhadores dentro do
contexto da empresa).
As técnicas empregadas para a análise da atividade são diversas e irão variar de acordo com a situação e a
orientação do ergonomista envolvidos. Trata-se de registrar e documentar os comportamentos manifestos pelos
trabalhadores e suas características nas situações de trabalho. O resultado da analise da atividade consiste na
identificação dos riscos determinantes sobre o trabalho.
Considerando os pressupostos anteriormente explicados, o projeto de ação ergonômica conta com analise de
questões fundamentadas nas metodologias que seguem a AET, baseada na NR17, revelando os diferentes
determinantes sobre as situações de trabalho, seja no campo material ou imaterial e a Pesquisa Participativa, que
conta com a contribuição e integração da equipe na construção coletiva do projeto e das soluções possíveis
(trabalhadores, chefias, gerencias, pesquisadores).
3.4.METODOLOGIA DA ANALISE
Após a determinação das caracterizações perante as observações de classes, são levantadas pelo avaliador as
possíveis exigências. Estes podem ser classificados com a nomenclatura da patologia e especificação da região, ou
simplesmente pela delimitação da região. É possível com a identificação de caracterização e exigências, sugerir
condutas de melhoria.
Tendo conhecido todos estes fatores, a partir da inspeção, observação e acompanhamento segundo pontos de
verificação proposto pelo Ministério do Trabalho, 2001, analise dos postos, funções ou atividade de trabalho
conforme metodologia proposta e adequada ao escopo da OHSAS 18001 da BS 8800, lista de verificação de
conformidade postural, instrumental, interfacial, acional, comunicacional, organizacional, deslocamento e acidental,
organiza-se então a planilha de análise ergonômica do trabalho, tendo em sua principal estrutura sobre
caracterização da atividade, exigência e recomendação ou sugestão, classificando a gravidade de cada sub tarefa em
graus de risco, sendo eles: sem risco, trivial, tolerável, moderado e substancial, levando em consideração
probabilidade que aborda temas como queixas, afastamentos e tempo de exposição relacionados a atividade (etapa
operacional), e ainda se existem meios de controle o risco identificado. Posteriormente a avaliação sistemática e
caracterização do risco, a classificação de nível de priorização, indicador que norteará o inicio das intervenções
começando pela atividade mais critica.
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
A questão da validação é chave para a efetividade da ergonomia “os critérios de êxito são múltiplos e às vezes
divergentes, os efeitos positivos e negativos as vezes só se mostram a longo prazo e se exprimem pela mudança de
atitudes dos planejadores e dos usuários. A AET constitui-se em um referencial para orientar as melhorias nas
atividades e posto de trabalho. Sem duvida existe para cada uma das etapas operacionais uma diversidade de
técnicas aplicáveis, sendo de fundamental importância a conduta ergonômica e acompanhamento dos riscos
encontrados Outro aspecto importante é não considerar a disposição das etapas como rigidamente determinada.
Em virtude de todo o exposto encontraremos aqui os elementos que irão integrar foco, objetivo, conforto,
diminuição de riscos, afastamentos, melhora na qualidade de vida e eficiência da atividade como proposta dessa
analise ergonômica do trabalho.
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
4. AUTORES E COLABORADORES
4.1.ELABORAÇÃO GERAL
4.2.PESQUISA DE CAMPO
DADOS DO PROFISSIONAL
e-mail: fisiovivigois@gmail.com
Telefone: (12) 9 9209-1614.
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
5. DISCUSSÃO E RESULTADOS
5.1. SETOR PRODUTIVO
Foram realizadas 05 avaliações ergonômicas, onde 1 avaliação ergonômica do trabalho encontra-se classificado
como Condição Ergonômica Ruim, 4 avaliações ergonômicas como Condição Ergonômica Razoável, conforme
demonstra gráfico abaixo.
RISCO ANTES
0
A B C D
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
6. RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES
As recomendações e informações para gerenciamento dos riscos encontrados estão detalhadas a partir da pagina 14
nos ANEXOS II: PLANILHA DE RECOMENDAÇÕES E GERENCIAMENTO pg 15 e ANEXOS III:
ANÁLISE ERGONÔMICA POR POSTO DE TRABALHO pg 47. A planilha completa de gerenciamento foi
entregue juntamente com esta AET em forma de documento digital, para acompanhamento de riscos, melhorias e
validações necessárias, com intuito de facilitar a visualização e o gerenciamento. A equipe ENVERGO não se
responsabiliza pelos resultados do gerenciamento e aplicações das recomendações após entrega caso a mesma não
seja contratada para gerir e implantar o sistema, estando responsável apenas pela veracidade das informações aqui
descritas.
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
7. CONCLUSÃO
Atualmente existe na área 1 posto de trabalho considerado como Condição Ergonômica Ruim, 4 postos de
trabalho considerado como Condições Ergonômicas Razoável.
A maior dificuldade encontrada são as posturas forçadas com braço elevado e incidência de força, além de
flexão do tronco, transporte e levantamento de carga e materiais com pesos não conforme, exigência de força
em punhos, mãos e dedos para atividades manuais, entre outras que podem ser contempladas em detalhes a
partir dos Anexos após a página 14. Sugiro algumas mudanças à curto prazo como prevenção como a
implantação de auto alongamento para aquecimento, distensionamento e relaxamento dos tecidos moles, com
prévia orientação ao empregado, treinamento postural e de levantamento de carga para diminuir as posturas
forçadas realizadas na execução da atividade. É necessário executar o plano de ação fornecido para sanar ou
diminuir os riscos ergonômicos encontrados, traçando planos e metas previamente estudados em equipe,
priorizando o risco intolerável e substancial como curto prazo de ação, risco moderado como curto ou médio
prazo, e tolerável e trivial como longo prazo de ação, seguindo-se o gerenciamento fornecido por nossa
análise entregue juntamente com a mídia digital.
Este Laudo permanecerá válido enquanto forem mantidas as condições existentes na Empresa por ocasião da
vistoria. Qualquer alteração que venham a ocorrer nas atividades, planta física e equipamentos exigirão novas
análises, ou validação de posto de trabalho pós-adequação.
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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABERGO - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA. Disponível em:
<http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia>. Acesso em: 13 Set. 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Objetivos e princípios da normalização. Rio de Janeiro:
ABNT, 1984. 135 p.
- BS 8800:1996. Norma sobre Gestão de Saúde e Segurança Industrial. British Standard Institution, UK. Traduzida
por Francisco de Cicco.
- COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho, o manual técnico da máquina humana, Volume II. Belo
Horizonte: Ergo Editora, 1998
- COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho, Volume I. Belo Horizonte: Ergo Editora, 1995
- COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho, Volume II. Belo Horizonte: Ergo Editora, 1996
- COUTO, H. A. Como implantar a ergonomia na empresa. Belo Horizonte: Ergo Editora, 2002
- COUTO, H.A. Como implantar a ergonomia na empresa. Ed. Ergo Ltda. Belo Horizonte, MG. Ferreira, A, 2003.
FMEA em gerenciamento de riscos em projetos. Seminário Gestão de Projetos – SUCESU - São Paulo, SP
- FUNDACENTRO. Pontos de verificação ergonômica. São Paulo: Fundacentro, 2001.
- GRANDJEAN, Etiane. Manual de Ergonomia; adaptando o trabalho ao homem. 4.ed. Porto Alegre: Bookman,
1998.
- IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Editora Edgard Blücher, São Paulo, 1995.
- NIOSH Niosh Safety and Health Topic: WMSD. Retirado da World Wide Web:
- NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-17 - Ergonomia. 2009.
- NBR ISO 14001:1996 - Sistemas de gestão ambiental - Especificação e diretrizes para uso.
- NBR lSO 9OOl:l994 Sistemas da qualidade Modelo para garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento,
produção, instalação e serviços associados.
- OHSAS 18002:2000 (2000). Interpretação da OHSAS 18001, especificação da gestão em saúde e segurança do
trabalho. British Standard Institution, UK. Traduzida por Francisco de Cicco.
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MAPEAMENTO DOS RISCOS ERGONÔMICOS
AMPLIADOS
RISCO ANTES
LOGO DA
EMRESA
RISCO ANTES MELHORIA RISCO ATUAL
1 MS01 B
3
2 MS02 B
3 MS03 C 2
4 TRELIÇA B
1
5 CQ B
0
6
A B C D
8 RISCO ATUAL
9
1
10
11
12
13
14
15
16 0
A B C D
17
18
25
26
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EMPRESA:
Área: PRODUTIVO
Tipo de atividade Rodízio: Não Fixa Sim Frequência: Entrada: 05:50:00 Saída: 14:10:00 Almoço 01:00:00
Volume de produção: VARIÁVEL DE ACORDO PEDIDO Pausa: 0 00:00:00 Micro pausa: LIVRE 00:00:00
PRODUÇÃO 32% TURNO
Metas Jornada de trabalho: 08:20:00 horas TURNO DATA: 13/02/2017
SUCATA 93KG MÊS
Atividade
ANÁLISE Real:
ERGONOMICA DO TRABALHO
A tarefa consiste em produzir telas de arame, é realizada por 2 operadores, trabalhando juntos, alternando as tarefas e algumas vezes sozinho. Para o ABASTECIMENTO DO PAY OFF realiza a movimentação com ponte rolante, retirada das
amarras e etiquetas do estocador, passamento da ponta do arame nas guia e fieira. Quando a necessidade de SET UP para TROCA DE MATERIAL o operador segue bloqueando fonte de energia acima da cabeça e na altura do tronco, corta dos
arames com tesoura manual, realiza movimentos rodando e parando o estocador no pay off para enrolar o arame, continua unindo as pontas do arame (Corta a ponta, lixa as 2 pontas, solda e tira rebarba), realiza a movimentação abre e fecha do
magazine e retirada, corta a tela para novo processo, retira, regula e/ou limpa os eletroímãs inferiores, realiza a retirada, regulagem e/ou limpeza dos eletroímãs superiores em 2 situações, sem tela na máquina e com tela na máquina, realiza a
checagem dos parâmetros de qualidade, ajusta de estrelas guias, travas do mandril e dispositivo de proteção para chicoteamento, realiza também a retirada das barras para troca de material no magazine, regulagem da bandeja transversal, ajuste
dos parâmetros em painel de controle, verifica as medidas da tela, ajusta as medidas da tela com chave, ajusta os rodízios de sustentação da tela. O ABASTECIMENTO DO MAGAZINE acontece realizando a movimentação das barras com ponte
rolante do estoque até o local de abastecimento, executando a retirada da amarração dos feixes e cabo de aço 8kg da ponte rolante e organização da carga sobre o magazine, o abastecimento das barras do magazine para a bandeja é manual,
sendo abastecidos 3 feixes diários de 1132kg, com pegas manuais por feixe de dentro do magazine para bandeja, com 16,5kg a 26kg cada pega, variando de acordo com o material utilizado, totalizando de 43 a 70 pegas no turno, ocorre também
durante todo o turno a subida e descida de escada para manuseio no compartimento do magazine e bandeja de barras, movimentação do compartimento pneumático para verificação de falha no processo e/ou ajustes para inicio, realiza operações
em painel de controle da enroladora (take up,organização dos arames para próximo rolo, corta, dobra e posiciona em compartimento enroladora. Para a RETIRADA DA PRODUÇÃO o operador realiza a passagem das telas na estrela guia na
desenroladeira para inicio do processo enrolar, executa operação no painel de controle e ajustes para inicio do processo enrolar, dobra a franja do rolo pronto com alicate, sendo que a repetição de movimentos depende do numero de arames e
comprimento do rolo, observado na coleta arame de 5mm, rolo de 120 metros, com saída a cada 10min, com 27 arames em tela no rolo, tempo de 20seg ciclo, posteriormente amarra o rolo com 6 arames colocados manualmente e enrolados com
furadeira adaptada, a cada 10 minutos que é o tempo para produção do rolo observado de 120 metros, após a amarração segue sacando rolos do estocador, sendo observado 1 rolo a cada 10 minutos para o material observado, 120 metros, com
pesos dos rolos de 195kg a 390kg dependendo do material. Existindo o ciclo de 5min com rolos de 65 metros, com força de empurrar ou puxar superior a 50kg, após retirada do rolo realiza a união dos rolos com arame após retirada do elevador,
identifica o rolo com etiqueta e arame, segue empurrando o rolo até local de içamento, sendo observado 1 rolo a cada 10 minutos para o material observado, 120 metros, com pesos dos rolos de 195kg a 390kg dependendo do material,
correspondendo a força de puxar e empurrar de 8,5kg a 32,92kg. Existindo o ciclo de 5min com rolos de 65 metros. Durante o processo de produção o empregado para a máquina variadas vezes devido a enroscar barras no magazine, para isso o
mesmo precisa sair do local da enroladora (take up) e se dirigir até o local do magazine, ajustar manualmente a barra e acionar novamente a máquina, ao acionar o mesmo precisa se dirigir rapidamente até o local da enroladora para não causar
falha no processo de produção, não havendo nenhum sistema de controle a distância. Em algumas exceções o operador realiza a retirada do material da área de içamento, para liberar espaço para produção. Os operadores são responsáveis pela
limpeza da área, tanto em organização quanto a limpeza do chão, sendo o chão limpo aproximadamente 1 vez na semana segundo os relatos.
Operação de retirada do material produzido para liberar espaço na área de saída da enroladora, limpeza do chão da
Atividades Rotineiras: Operação maquina MS-03 Atividades Eventuais:
área da máquina.
BORG: 0 0,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Físico Mental
RISCOS BIOMECÂNICOS
Etapa Operacional Priorização de Risco Descrição Risco Risco da Conduta E-Social
Ferr.
Caracterização Exigência G P E NPR FMEA Ferramenta Eliminação Risco Ergo Característica Código
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Movimentação com ponte rolante.
Compressão digital e estática
MÃO E do polegar. Atenção ao
DEDOS D
- 1 1 1 1 TRIVIAL TRIVIAL Outros riscos biomecânicos Biomecânico 04.01.010
aumento da demanda de
utilização da ponte rolante.
Página 17
Eliminar a força brusca com
membros superiores somado Exigência de posturas incômodas
OMBRO E RULA 3 1 1 3 TOLERÁVEL MODERADO a postura forçada de tronco ou pouco confortáveis por longos Biomecânico 04.01.001
para corte de arame com períodos
ferramenta manual.
Cortando a tela com tesoura manual para
Tesoura elétrica para cortes
novo processo.
de arame, realizar estudo de
peso, manutenção, Exigência de posturas incômodas
OMBRO D RULA 3 1 1 3 TOLERÁVEL MODERADO eficiência. Realizar projeto ou pouco confortáveis por longos Biomecânico 04.01.001
piloto para teste antes da períodos
aquisição.
Checagem dos parâmetros de qualidade. - - 0 1 1 0 SEM RISCO SEM RISCO - - #N/D #N/D
Página 19
Eliminar braço elevado, com
incidência de força e postura
forçada de tronco para o
ajuste dos rodízios no meio da
Exigência de posturas incômodas
máquina com tela de arame
Ajuste rodízios de sustentação da tela OMBRO E RULA 3 1 1 3 TOLERÁVEL MODERADO ou pouco confortáveis por longos Biomecânico 04.01.001
como obstáculo.
períodos
Eliminar a flexão e rotação de
Exigência de posturas incômodas
tronco, com pernas mal
TRONCO OWAS 3 1 1 3 TOLERÁVEL MODERADO ou pouco confortáveis por longos Biomecânico 04.01.001
apoiadas devido a barreira
períodos
física para execução da
ABASTECIMENTO DO MAGAZINE
Evitar deslocamento
constante sempre que Constante deslocamento a pé
PERNA D - 1 1 1 1 TRIVIAL TRIVIAL Biomecânico 04.01.004
possível afim de evitar fadiga durante a jornada de trabalho
Movimentação do compartimento
em membros inferiores.
pneumático para verificação de falha no
Realizar manutenção e/ou
processo e/ou ajustes para inicio.
solucionar a falha que gera
Constante deslocamento a pé
PERNA E - 1 1 1 1 TRIVIAL TRIVIAL o enrosco da barra no durante a jornada de trabalho
magazine.
Página 20
Evitar recorrência de
atividades que exijam braço
elevado.
Operações em painel de controle da
BRAÇO D RULA 2 1 1 2 TOLERÁVEL TOLERÁVEL Sempre que possível ajustar Outros riscos biomecânicos Biomecânico 04.01.010
enroladora (take up).
altura dos paines de
controle ao nível do alcance
mínimo dos operadores.
RETIRADA DA PRODUÇÃO
Página 22
50kg.
Página 23
Eliminar a necessidade do
empregado ter realizar um
deslocamento rápido até o Outros Riscos Mobiliário e Mobiliário e
Outros Riscos Mobiliário e Equipamentos PERNA D - 2 3 2 12 MODERADO TOLERÁVEL 04.02.003
ponto final (enroladeira ou Equipamentos Equipamentos
takeup), para controlar a
velocidade da máquina.
Elaborar sistema de
controle por painel em
ambos os pontos,
possibilitando ao operador Outros Riscos Mobiliário e Mobiliário e
Outros Riscos Mobiliário e Equipamentos PUNHO E - 2 3 2 12 MODERADO TOLERÁVEL 04.02.003
o controle da máquina no Equipamentos Equipamentos
magazine assim como no
take up.
Ruído - - 0 0 0 0 SEM RISCO Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica
Temperatura - - 0 0 0 0 SEM RISCO Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica
Velocidade do Ar - - 0 0 0 0 SEM RISCO Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica
Umidade Relativa do Ar - - 0 0 0 0 SEM RISCO Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica
Página 24
Monotonia - FMEA 0 0 0 0 SEM RISCO - Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica
Outros Riscos Organizacionais - FMEA 0 0 0 0 SEM RISCO - Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica
Travamento da barra no
magazine atrasa o processo e
gerando exigência física.
Psicossocial e
Situações de estresse - FMEA 1 3 3 9 MODERADO Solucionar problemas que Situações de estresse 04.04.001
Cognitivo
estão gerando situações de
estresse, devido a perda na
produção.
A atividade requer
concentração e atenção para
operar vários painéis e realizar
Exigência de alto nível de concentração diversas atividades em Exigência de alto nível de Psicossocial e
- FMEA 1 1 1 1 TRIVIAL 04.04.003
ou atenção distantes posições da concentração ou atenção Cognitivo
máquina, conjuntamente ao
monitoramento das
constantes falhas da máquina.
Meios de comunicação ineficientes - FMEA 0 0 0 0 SEM RISCO - Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica
Página 25
Existência de operadores em
treinamento requer atenção,
raciocínio e aspectos
Outros riscos psicossociais e Psicossocial e
Outros Riscos Psicossociais e Cognitivos - FMEA 1 2 3 6 TOLERÁVEL psicológicos do operador mais 04.04.005
cognitivos Cognitivo
experiente. Verificar a
possibilidade de compartilhar
a responsabilidade.
Prevenção
Ombros 4 4
Tronco 4
Braços 3 3
FOTO FOTO
Punhos 3 3
Mão e Dedos 3 3
Pernas 3 2
Joelhos 2 2
Pés 0 0
Situação
Ferramentas Ergonômicas Aplicadas Score
Ergonômica
RULA Avalição de postura NBR11226 Norma Brasileira Regulamentadora Postura Estática
OWAS Avalição de postura NR17 Norma Regulamentadora ergonomia
Moore&Garg Avalição de esforço de punho e mão
C 620
Boas Condições Condições Ergonômicas Condições
A B C Condições Ergonômicas Criticas D
Ergonômicas Razoáveis Ergonômicas Ruins
CRITÉRIOS DE PRIORIDADE
Aspectos a serem Avaliados PONTOS A SEREM ATRIBUIDOS
3 0 1 2 3 4
Desconforto ou Afastamentos comprovados
Resultado Não há Fadiga Dor
Queixas dos trabalhadores dificuldade relacionados a função
2 0 1 2 3 4
Página 26
AÇÃO GERÊNCIAL 5 Atenção Imediata - Urgente
Página 27
COERGO - PLANO DE AÇÃO
ÁREA SETOR CARGO POSTO RISCO POSTO TAREFA ATIVIDADE SEGENTO CORPÓREO RISCO ANTERIOR RISCO ATUAL FMEA EXPOSIÇÃO MUDANÇA DE RISCO O QUE QUEM PRAZO FINAL MELHORIA STATUS IMAGEM
Página 28
PLANILHA e-SOCIAL
MS01 OPERADOR Embalagem e retirada do produto, identificação e Exigência de posturas incômodas ou pouco confortáveis
AMPLIADOS SAÍDA DO PRODUTO OMBRO D Biomecânico 04.01.001 MODERADO
AREA OPERACIONAL MÁQUINA II encaminhamento para içamento. por longos períodos
MS01 OPERADOR Embalagem e retirada do produto, identificação e Exigência de posturas incômodas ou pouco confortáveis
AMPLIADOS SAÍDA DO PRODUTO OMBRO E Biomecânico 04.01.001 MODERADO
AREA OPERACIONAL MÁQUINA II encaminhamento para içamento. por longos períodos
Página 29