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Existem inúmeras razões pelas quais pessoas decidem por interromper uma gravidez antes do tempo.

Apesar do aborto ter sido praticado por todas as culturas e em todos os tempos no decorrer da história,
é através do avanço da medicina e da mudança das normas sociais da sociedade moderna, que o mesmo
se tornou mais acessível e tem muito mais aceitação do que nas gerações mais antigas. „Razão“ ou
„egoísmo“, como alguns afirmariam, seriam alguns dos principais motivos: o momento não é agora, os
pais calcularam que não tem condição de ter mais um filho, a gravidez não é socialmente aceitável, etc.
Contudo não é nosso negócio de acabar com a vida, pois a palavra de Deus diz claramente: „Não
matarás“ (Êxodo 20,13). A „finalização“ de uma vida que começa a se desenvolver é por essas razões,
pecado contra Deus e contra a vida por nascer.

Não é coisa pequena prestar conta diante de Deus por acabar com uma vida que Ele criou. A
transgressão das leis e vontade de Deus traz tristeza e pesar, e muitos precisam continuar vivendo com
enormes cargas físicas e espirituais depois de terem executados ou feitos aborto. Perdão verdadeiro e
santificação só podem acontecer se procuramos a Deus o Senhor sobre toda a vida. Ele é um Deus
misericordioso e amável, e vai dar paz aqueles que procurarem a Ele com um coração sincero.

Deus não é preconceituoso

A ciência tornou possível detectar muitas deficiências e „anormalidades“ já em estádio ainda inicial do
feto em desenvolvimento. Alguns argumentam que o feto com anormalidade única nunca poderia viver
uma vida plena, e a coisa mais humana e racional seria de interromper a gravidez. A bíblia, no entanto,
nos ensina que cada pessoa é formada segundo a imagem e semelhança de Deus, e cada um foi formado
segundo a determinação de Deus. Não está, então, nas mãos dos homens, determinar quem deve viver
ou morrer. Deus não é preconceituoso, também não em relação aos fracos, os menos favorecidos, e aos
não nascidos. Ele também criou eles. Acabar com uma vida que ainda não nasceu, porque não é
„perfeita“ , significa assumir o papel de Deus, e a quem foi atribuído essa autoridade?

„Aquele que me formou no ventre não o fez também a ele? Ou não nos formou do mesmo modo na
madre!“ Jó 31,15.

„Ai daquele que diz ao pai: Que é o que geras? E à mulher: Que dás tu à luz? Assim diz o Senhor, o Santo
de Israel, aquele que o formou: Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos, e
acerca da obra das minhas mãos. Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos
estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens“ Isaías 45, 10-12.

Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre o aborto?"


Resposta: A Bíblia nunca trata especificamente sobre a questão do aborto. No entanto, há inúmeros
ensinamentos nas Escrituras que deixam muitíssimo clara qual é a visão de Deus sobre o aborto.
Jeremias 1:5 nos diz que Deus nos conhece antes de nos formar no útero. Êxodo 21:22-25 dá a mesma
pena a alguém que comete um homicídio e para quem causa a morte de um bebê no útero. Isto indica
claramente que Deus considera um bebê no útero como um ser humano tanto quanto um adulto. Para o
cristão, o aborto não é uma questão sobre a qual a mulher tem o direito de escolher. É uma questão de
vida ou morte de um ser humano feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27; 9:6).

O primeiro argumento que sempre surge contra a opinião cristã sobre o aborto é: “E no caso de estupro
e/ou incesto?”. Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e/ou incesto, isto
torna o assassinato de um bebê a resposta? Dois erros não fazem um acerto. A criança resultante de
estupro/incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta
própria – ou a criança pode ser criada pela mãe. Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos
malignos do seu pai.

O segundo argumento que surge contra a opinião cristã sobre o aborto é: “E quando a vida da mãe está
em risco?”. Honestamente, esta é a pergunta mais difícil de ser respondida quanto ao aborto. Primeiro,
vamos lembrar que esta situação é a razão por trás de menos de um décimo dos abortos realizados hoje
em dia. Muito mais mulheres realizam um aborto porque elas não querem “arruinar o seu corpo” do que
aquelas que realizam um aborto para salvar as suas próprias vidas. Segundo, devemos lembrar que Deus
é um Deus de milagres. Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os
indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o
marido, a mulher e Deus. Qualquer casal encarando esta situação extremamente difícil deve orar ao
Senhor pedindo sabedoria (Tiago 1:5) para saber o que Ele quer que eles façam.

94% dos abortos realizados hoje em dia são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. A vasta
maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não
querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. Mesmo nos outros 6%, onde há situações
mais difíceis, o aborto jamais deve ser a primeira opção. A vida de um ser humano no útero é digna de
todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo.

Para aquelas que fizeram um aborto – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer
outro pecado. Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados (João 3:16;
Romanos 8:1; Colossenses 1:14). Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um
aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo.

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