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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
6° SEMESTRE

DAVÍ GOMES RA: C810DI-0


GIULIANA CARVALHO LIMA RA: C85623-1
LARYSSA SOUSA RAMOS RA: C779GC-9
PÂMELA MENEZES RA: N775GE-6

PSICOPATOLOGIA GERAL

“Reflexão em grupo sobre o filme: “Estamira”

SANTOS
2019
Reflexão em grupo passada no dia 18/08/2019, na aula de Psicopatologia
Geral sobre o filme “Estamira”.

Podemos relacionar o documentário de Estamira (2000), com alguns


capítulos dos livros: Encontro marcado com a loucura, de Tânia Conceuffo e
Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais, de Paulo Delgarrondo.

Estamira é uma senhora de 63 anos que sofre de distúrbios metais, vivendo


em um aterro sanitário, em uma situação teoricamente não muito agradável,
principalmente para uma senhora em suas condições mentais na qual a mesma vive.

Através do olhar profundo, levando a uma mente de sofrimento psíquico –


transformado conforme as vivencias enfermas de Estamira. No “aconchego” do aterro
sanitário, no caos encontrado através dos restos desprezados dos outros, Estamira
olhar este caos como seu modo de vivencia.

Os familiares de Estamira entendem a loucura da mesma pela perspectiva


mítico-religiosa, consideram que tem ligação com a falta de fé. Já Estamira
compreende como sem cura seu estado, por uma perspectiva ambiental, como
exemplo quando se diz transbordada por tanta maldade dos outros; o que é coerente
com o que diz depois que considera a loucura como consequência de fatores
ambientais.

A história de Estamira como a de Maria (caso encontrado no livro “Encontro


marcado com a loucura”.), se inicia com fatores traumáticos, seguido de
questionamentos. No caso de Estamira que era uma mulher, citado pelos familiares
como crente em Deus. Hoje se vê uma mulher sem fé pela perspectiva religiosa, e
revoltada como citado por ela como espirito ao contrario, que vorazmente quis tudo
dela, e ela entregou e tem anos e pena.

O conceito de normalidade é uma espécie de consenso social e anormalidade


vem de um senso subjetivo conventual; sendo assim há vários contextos de estudo
que visam vários tipos de critérios julgados como normal. Segundo como diz o próprio
Freud “ninguém é normal”.

A reflexão dada é como a loucura é vista por si, pelos familiares e pessoas ao
seu redor, e como o psicólogo precisa ter em mente, que ao se deparar com queixas
do tipo, a conduta precisa ser ética, e visando sempre a procura o bem estar do
paciente. Visto que a leitura dos dois livros citados a cima, traz a concepção de
loucura como algo que contém diversas coisas por trás, por exemplo, patologias
decorrentes de comportamentos considerados aos leigos como loucura.

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