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Israel AquinoI
Vanessa VoltaireII
ABSTRACT: This article is the result of a research dedicated to study the emergency
and development, in Latin America, of different artistic movements, related on the one
hand to the rescue of popular culture and Latin American folklore and, on the other
hand, to the political and social activism identified with the appreciation of
marginalized populations. These movements acted as a counterpoint to the traditional
cultural industry, to the movements of Imperialism, and as an resistance attempt to the
exception civil-military governments that began to settle down. In this paper, we seek to
identify and establish a comparison of the socio-political role played by these
movements in two Latin American countries, Chile and Argentina, during the 60’s and
70’s period, looking to describe briefly their origins, pointing their main exponents and
socio-political articulations until the moment of disarticulation, carried out by the
military governments installed in these countries.
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precursor do movimento naquele país. Além destes, há uma figura que não pode ser
esquecida: a cantora Mercedes Sosa - "La Negra" – que foi uma embaixadora da Nueva
Canción Latinoamericana. Nascida em San Miguel del Tucumán, em 1935, teve sua
carreira iniciada em programas de rádio. Mais tarde se integraria aos círculos
intelectuais e artísticos de Mendoza. Sua obra levou temas populares a ultrapassar as
fronteiras da América Latina, tendo chegado aos Estados Unidos e Europa.
Adotando o nome de Movimiento Nuevo Cancionero, essa vertente argentina
teve seu manifesto lançado a 11 de fevereiro de 1963, tendo como autor o escritor e
folclorista Armando Tejada Gómes; também contava com a assinatura de diversos
artistas locais, sendo muitos deles filiados ao Partido Comunista Argentino. Constituía-
se enquanto um
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[...] el tango que, penetrado de la circunstancia viva de las masas, sería desde
entonces la canción popular por definición, dada la preeminencia que en lo
cultural, político, social y económico tendría, también desde entonces,
Buenos Aires sobre el resto del país. [...] Es que el tango, merced a su buen
suerte, ya había caído del ángel popular a las manos de los mercaderes y era
divisa fuerte para la exportación turística. Fue entonces cuando lo
condenaron a repetirse a sí mismo, hasta estereotipar un país de tarjeta postal,
farolito mediante, ajeno a la sangre y el destino de su gente.XIX
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Indochina es el lugar
mas alla del ancho mar,
donde revientan la flor
con genocidio y napalm;
la luna es una explosion
que funde todo el clamor.
El derecho de vivir en paz. XXXII
.
Em julho de 1969, a Universidade Católica do Chile organizou o Primer
Festival de la Nueva Canción Chilena, que contou com a participação de diversos
membros do movimento, emprestando também seu nome ao movimento. Mas antes
disso, já em 1968, seria criada a Discoteca del Cantar Popular (DICAP), pertencente à
Juventude Comunista do Chile, destinada a publicar o trabalho de artistas que não
tinham espaço em gravadoras tradicionais devido à temática contestadora de suas
músicas. A gravadora chegou a ocupar o segundo lugar em vendas no país,
demonstrando a força e a popularidade adquiridas pelo movimentoXXXIII . Outro meio em
que floresciam as atividades do movimento eram as universidades, também palco da
efervescência política do período. A Universidade Técnica do Chile, por exemplo, com
sua rede própria de emissoras de rádio, ajudaria a divulgar a produção da NCCh,
especialmente após as eleições de 1970, quando os grandes meios de comunicação em
massa passaram a boicotar a canção engajada, ao mesmo tempo em que se ocupavam
com a oposição política ao governo de AllendeXXXIV .
Assim como no caso de seu correspondente argentino, o movimento chileno
contava também em suas fileiras com diversos artistas que orbitavam a esfera de
influência do Partido Comunista ou eram seus militantes, como foi o caso de Victor Jara
e dos integrantes os grupos Quilipayún e Inti Illimani. Seguindo a orientação do partido,
que na época apostava na via institucional e apoiou a Unidade Popular de Allende nas
eleições de 1970, o movimento teve vários de seus integrantes envolvidos na campanha
eleitoral e, posteriormente, no desenvolvimento do programa de governo, onde Victor
Jara seria nomeado como embaixador culturalXXXV . A campanha de 70 seria, ainda,
marcada pela canção Venceremos, de Victor Jara, que se tornaria o jingle da campanha
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CANÇÕES DE TEXTO E CONTEXTO NA “NUEVA CANCIÓN” LATINO-AMERICANA
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da Unidade PopularXXXVI . Por sua vez, o governo de Salvador Allende aceitava de bom
grado o apoio de cantores como Victor Jara e grupos folclóricos como o Inti Illimani,
entre outros, visto a necessidade que sua proposta requeria por uma manifestação
estética.
Ainda assim, alguns artistas procuravam manter certa independência em relação
à sua produção artística, produzindo também canções que ou não eram de protesto, ou
poderiam não seguir estritamente a linha do PC. O grupo Quilapayún, por exemplo,
enfrentou problemas com a direção do partido ao gravar uma canção que homenageava
Ernesto Che Guevara. Victor Jara passou pela mesma dificuldade, ao gravar a canção
“El aparecido”, sendo que sua canção só seria liberada após a anuência do presidente
nacional do partidoXXXVII . O principal problema, nesse caso, seria a referência à luta
armada revolucionária, quando o PC chileno havia adotado uma tática de atuação
institucional.
A vinculação desses artistas com o PC e com o governo da Unidade Popular fez
com que muitos deles viessem a sofrer perseguições políticas, e o movimento da NCCh
passou a ser combatido pelos ideólogos da Doutrina de Segurança Nacional após o
golpe de 11 de setembro de 1973. Talvez o caso mais emblemático seja o do diretor,
cantor e compositor Victor Jara, um dos principais expoentes do movimento, que após a
derrubada do regime da Unidade Popular viria a ser sequestrado, torturado e assassinado
pelo regime Pinochet, dentro do Estádio de futebol de Santiago, palco de muitas outras
prisões e assassinatos.
Depois do golpe militar, os integrantes do movimento tiveram de recorrer ao
exílio ou passaram para a clandestinidade. A partir do golpe, o movimento da Nueva
Cancíon passou a atuar na clandestinidade como um polo de resistência ao regime
ditatorial, cumprindo o papel de denunciar o que está ocorrendo no país. A arte tornava-
se uma forma de luta contra a repressão. Foi duramente combatido pelo regime de
Pinochet, que buscou controlar a produção cultural do país como forma de minar a
oposição.
A política do governo golpista para a cultura era totalmente contrária a qualquer
tipo de manifestação que buscasse o desenvolvimento de consciência popular. Buscava-
se a supressão de manifestações contrárias ao regime, ao mesmo tempo em que se
tentava garantir que a arte e a cultura a se desenvolver no país estivessem desvinculadas
de qualquer forma de engajamento político. Na clandestinidade, a resistência se
manteve, sendo as produções do movimento divulgadas através da distribuição de fitas
cassetes entre grupos e militantes contrários ao regimeXXXVIII . Contudo, a brutalidade da
repressão fez com que muitos ativistas tivessem que partir do país, e muitos daqueles
que permaneceram acabariam presos, ou acabariam se afastando do movimento.
Mesmo com a volta de muitos exilados após a queda do regime Pinochet,
durante a queda de 90, o movimento nunca chegou a retomar sua antiga força e
representatividade. Assim, o terror implantado por um dos mais brutais regimes de
exceção civil-militares latino-americanos do século XX acabou por minar um dos mais
importantes movimentos culturais que nosso continente conheceu.
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Considerações Finais
Em síntese, o movimento da Nueva Canción desenvolveu-se como um fenômeno
continental, unido por sentimentos ideológicos em comum que, devido às circunstâncias
particulares de cada país, foi matizada por elementos estéticos e ideológicos de caráter
semelhante. Seu legado marcou profundamente a arte e a cultura latino-americana do
século XX, que embora embotada pela dura repressão dos anos de chumbo, não deixou
de dar frutos. Num momento em que a América Latina sofria com a entrada de diversos
produtos culturais impostos pelas potências desenvolvidas, especialmente
estadunidenses, como parte de uma iniciativa imperialista em um contexto de Guerra
Fria, diversos movimentos culturais regionais se voltaram para o estudo das expressões
artísticas de seu povo, buscando se contrapor à dominação cultural e interpor alguma
resistência ao imperialismo.
Ambos os movimentos analisados tinham na cultura e no folclore popular um
ponto de partida em comum, partilhando de características que os aproximavam e, de
certa, conectavam tanto a Nueva Canción Chilena e o Nuevo Cancionero Argentino,
como também os demais movimentos similares espalhados pelo continente. Contudo, a
investigação realizada demonstra alguns aspectos distintivos, dos quais consideramos
pertinente destacar especialmente uma maior penetração acadêmica e político-partidária
do movimento chileno. No caso da NCCh, pelo próprio momento político vivido pelo
Chile, fica em evidência o amálgama das atividades artísticas e político-partidárias de
seus integrantes, que chegaram a ocupar cargos no governo Allende, inclusive; de forma
análoga, é possível perceber que houve uma interferência do PC Chileno nos rumos do
movimento – ou pelo menos fortes tentativas neste sentido.
No caso argentino essa relação é menos evidente, havendo um número menor de
indícios de que a relação entre o movimento e o Partido Comunista argentino tenha sido
direta. Conforme apontado anteriormente, não temos ainda um estudo de fôlego que
aborde a extensão dessa relação ou dê conta de a colocar às claras, sendo-nos permitido
no máximo sugerir a influência das convicções ideológicas dos membros do Nuevo
Cancioneiro em sua arte. Embora não possamos descartar uma relação mais profunda,
os textos e trabalhos analisados parecem indicar que o movimento desenvolvido na
Argentina manteve sua atuação mais voltada para o campo cultural, mantendo uma
relação menos estreita com a esfera político-partidária. Seja como for, não nos foi
possível, nos limites desta investigação, chegar a uma resposta para esta questão
candente.
Nas décadas seguintes, esses movimentos apresentaram alguns desdobramentos
na cena artística latino-americana. Durante os anos 80, surge na cena cultural latino-
americana a banda Los Prisioneros, cujas canções viriam a se tornar referência para
militantes e movimentos antiditatoriais. Já nos anos 90, a herança das canções de
protesto passa a ser percebida na música de grupos e cantores que, embora não sigam a
mesma linha dos movimentos dos anos 60 e 70, carregam muito de suas referências, tais
como Molotov, Manu Chao, Mano Negra, Fito Paez, Jorge Drexler, Charly García, Juan
Luis Guerra, entre outrosXXXIX .
Já em 2002, em um evento em homenagem a Tejada Gómes, realizou-se o
relançamento do manifesto do Nuevo Cancionero, com a participação de diversos
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CANÇÕES DE TEXTO E CONTEXTO NA “NUEVA CANCIÓN” LATINO-AMERICANA
ISRAEL AQUINO
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I
Graduado e Mestrando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
II
Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e graduanda em
Administração – Gestão Pública pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul.
III MARTÍ, Gloria. El perfume de una época. Caracas (VE): Alfadil, 1998. p. 16.
V
.
VELASCO, Fabíola. La Nueva Canción Latinoamericana: notas sobre su orígen e definición. Presente e
Passado: Revista de História. Merida (VE), ano 12, nº 23, 2007. p. 140. Disponível em:
<http://www.saber.ula.ve/bitstream/123456789/23057/1/articulo9.pdf>. Acesso em 10/02/2017.
VI
SILVA [1], Carla Medeiros da. A nova canção Chilena (1964-1970) e a busca por uma cultura popular.
Anais do XII Encontro Regional da ANPUH-RJ - Usos do Passado. Rio de Janeiro, 2006. p. 1. Disponível
em: <http://docslide.com.br/documents/a-nova-cancao-chilena.html>. Acesso em 10/02/2017.
VII
SILVA [1], op. cit., p. 1.
VIII
VELASCO, op., cit. p. 141.
IX
VELASCO, op. cit., pp. 146-147.
X
SIMÕES, Silvia. Canto que ha sido valiente siempre será Canción Nueva: o cancioneiro de Víctor Jara
e o golpe civil-militar no Chile. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011. p. 64. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/30585>. Acesso em 10/02/2017.
XI
SIMÕES, op. cit., p. 19.
XII
TEJADA GOMÉZ, Armando. Manifiesto del Nuevo Cancionero. Mendoza (AR), 1963. Disponível
em: <http://www.tejadagomez.com.ar/adhesiones/manifiesto.html>. Acesso em 10/02/2017.
XIII
Idem.
XIV
WOZNIAK-GIMÉNEZ, Andrea Beatriz. Representações e utopias políticas para o continente latino-
americano em Mercedes Sosa. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História da ANPUH. São Paulo,
2011. p. 13. Disponível em:
<http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300679689_ARQUIVO_Andrea_BW_Gimenez_tex
to_ANPUH_2011.pdf>. Acesso em 10/02/2017.
XV
GARCIA, Tânia. Nova Canção: manifesto e manifestações latino-americanas no cenário politico
mundial dos anos 80. Anais do VI Congreso Latinoamericano de la Asociación Internacional para el
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CANÇÕES DE TEXTO E CONTEXTO NA “NUEVA CANCIÓN” LATINO-AMERICANA
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Estudio de la Música Popular. Buenos Aires (AR), 2005. p. 3.
XVI
GARCIA, op. cit., pp. 2-3.
XVII
BRACELI, Rodolfo. Mercedes Sosa, la Negra. Buenos Aires: Sudamericana. 2003. p. 72.
XVIII
TEJADA GOMÉZ, Armando. Manifiesto del Nuevo Cancionero. Mendoza (AR), 1963. Disponível
em: <http://www.tejadagomez.com.ar/adhesiones/manifiesto.html>. Acesso em 10/02/2017.
XIX
Ibidem.
XX
Ibidem.
XXI
BRACELI, op. cit., p. 92.
XXII
GARCIA, op. cit., p. 10.
XXIII
Si se calla el cantor – Horário Guarany – 1975
XXIV
Canción com todos - Armando Tejada Gómez e César Isella – 1970
XXV
WOLZNIAK-GIMÉNEZ, op. cit., p. 6.
XXVI
Hermano dá-me tu mano – J. Sánchez e J. Sosa – 1973
XXVII
Idem, p. 14.
XXVIII
ALVES, Rafael; CAMARGO, Cássio. Ditadura, repressão e música no Chile. Oficina do
Historiador. Porto Alegre, v. 3, n. 2, 2011. p. 114. Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/8861>. Acesso em
10/02/2017.
XXIX
Me gustan los estudiantes – Violeta Parra – 1970
XXX
SILVA [1], op. cit., p. 1.
XXXI
Idem.
XXXII
El derecho de vivir em paz – Victor Jara – 1971
XXXIII
Ibidem, p. 7.
XXXIV
SILVA [2], Êça Pereira da. Chile e Cuba: a revolução na canção popular. Anais Eletrônicos do VII
Encontro Internacional da ANPHLAC. Campinas, 2006. p. 5. Disponível em:
<http://anphlac.fflch.usp.br/sites/anphlac.fflch.usp.br/files/eca.pdf>. Acesso em 10/02/2017.
XXXV
SILVA [2], op. cit., p. 8.
XXXVI
ALVES e CAMARGO, op. cit., p. 122.
XXXVII
SILVA [2], op. cit., p. 3.
XXXVIII
ALVES e CAMARGO, op. cit., p. 122.
XXXIX
VELASCO, op. cit., p. 150; MESA, Juan. Canción Protesta: la música de la revolución. Disponível
em: <http://musica.about.com/od/protesta/p/CanciOn-Protesta.htm>. Acesso em 14/12/2015.
REFERÊNCIAS:
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do Historiador. Porto Alegre, v. 3, n. 2, 2011. Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/8861
>. Acesso em 10/02/2017.
BRACELI, Rodolfo. Mercedes Sosa, la Negra. Buenos Aires: Sudamericana. 2003.
ISRAEL AQUINO
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