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DESCUBRA

O CANADÁ
O guia completo para o seu
intercâmbio neste incrível país.
SOBRE A
DESCUBRA
O MUNDO
INTERCÂMBIO
[ ]

A Descubra o Mundo Intercâmbio (DMI) é a maior agência


de intercâmbio online do Brasil. A partir do trabalho de uma
equipe altamente especializada em cursos de idiomas no
exterior, a empresa participa ativamente de todas as etapas
do intercâmbio, por meio de orientações, planejamento e
monitoramento.

Priorizando o bem-estar de seus clientes, a DMI oferece


uma proposta online inovadora e prática. Por meio de uma
plataforma digital moderna e funcional, o viajante pesquisa
preços, países e escolas; estabelece comparações; solicita
orientações e tira dúvidas; e compra o programa de intercâmbio
de onde estiver, no momento em que preferir. São 4 mil opções
de programas em mais de 20 países.

Dessa forma, a DMI garante o melhor preço do mercado,


sem abrir mão da excelência no serviço prestado, de uma
consultoria personalizada e da construção de um relacionamento
duradouro e confiável com seus clientes. A prioridade final
é proporcionar, com segurança e qualidade, experiências
internacionais inesquecíveis! Venha. Descubra o Mundo.

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INTERCÂMBIO NO CANADÁ 3
Editorial
Pergunta: o que você entende por conforto? Bom, eu entendo que conforto é
poder fazer o que eu quero, da maneira que eu gostaria, sem nenhum tipo de
interferência negativa. Pensando, por exemplo, em um oposto: sentar numa cadeira
desconfortável. Raiva! Quero relaxar, apoiar meu corpo e algo me incomoda,
a ponto de me fazer preferir ficar em pé. Conforto, portanto, é aconchego,
acomodação, bem-estar, segurança...

E a tal da ‘zona de conforto’? A zona de conforto é o lugar do conforto:


igualmente bom, aconchegante, gostoso, mas que, estando nele há muito tempo,
desperta certa preocupação. Afinal, quem está extremamente confortável numa
cadeira, por exemplo, pode nunca mais querer sair dela. Você até olha para o lado,
enxerga outras cadeiras, vê pessoas levantando e andando por aí... Mas sei lá!
Arriscar dá medo. E muitos preferem não sentir medo, muito menos enfrentá-lo.

O que quero dizer nessa (não tão) breve introdução é que há momentos
na vida em que precisamos arriscar, fazer diferente, conhecer o novo. E essa
vontade parte sempre de dentro, de um sentimento muito particular, que quase
como uma voz interior pergunta: “por que não levantar da cadeira e fazer
diferente dessa vez?”

Um intercâmbio é isso: fazer diferente. TUDO diferente. Acordar em um


lugar desconhecido, se comunicar em outra língua, socializar, se esforçar para
criar novos laços, conviver com estranhos, conhecer novas palavras, novas
culturas, experimentar comidas esquisitas, exercitar a arte de ‘se virar’. Pode
parecer (e é!) o extremo oposto da ‘zona de conforto’, tão aconchegante e
tranquila... Mas, por incrível que pareça, é exatamente a garantia de que haverá
obstáculos, dificuldades, buracos, curvas que torna o caminho tão intenso,
desafiador e apaixonante!
O intercambista sai do Brasil com várias dúvidas na cabeça e volta não
com respostas concretas, mas com histórias, lembranças, experiências e também
com uma única certeza: valeu a pena! E por acreditar muito nessa certeza, resolvi
fazer disso o meu trabalho. Me sinto orgulhoso e satisfeito de saber que dentro
da Descubra o Mundo Intercâmbio (DMI) contribuo para o crescimento pessoal
e profissional de tanta gente, que sai por aí disposta a viver, aprender, crescer,
amadurecer, explorar!

O e-book é mais um canal na internet que criamos para nos comunicar


e para avisar quem ainda não sabe: tem coisa boa rolando ‘lá fora’ e você está
perdendo!! Nesta primeira edição, falaremos sobre o Canadá: um país enorme,
encantador, cheio de surpresas, campeão em educação e qualidade de vida. E ele
está mais próximo (e acessível) do que a maioria imagina.

O conteúdo que você vai ver a seguir foi criado especialmente para
pessoas como você: curiosas e interessadas, práticas e inovadoras, que têm fome
de aprendizado, que acreditam no conhecimento como bem mais valioso e que
querem vivenciar grandes experiências. Se você chegou até aqui, é porque já existe
algo diferente dentro de você. Então, respire fundo e prepare-se para mais uma
experiência: Descubra o Canadá.

Boa leitura! Bom intercâmbio!

Grande abraço!

Bruno Passarelli
Especialista em Intercâmbio da Descubra o Mundo

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 5
Índice
Sobre a Descubra o Mundo Intercâmbio...........................................................................................2

Editorial.......................................................................................................................................................... 4

Passaporte JÁ!............................................................................................................................................ 9

Visto canadense: tudo o que você precisa saber.......................................................................... 11

A hora da mala: regras de voo para o Canadá.............................................................................. 13

Roupas de frio: levar ou comprar?..................................................................................................... 15

Enfrente o medo do avião..................................................................................................................... 17

Opções de moradia em um intercâmbio.........................................................................................19

Mudanças no IOF: como afetam seu intercâmbio....................................................................... 23

Descubra o Canadá: as surpresas de um gigante....................................................................... 25

Para que cidade eu vou?....................................................................................................................... 28

O brilho de Toronto.................................................................................................................................29

De bem com a vida em Vancouver................................................................................................... 32

Victoria: a capital que merece ser vivenciada.............................................................................. 35

Calgary nas alturas..................................................................................................................................39

Montreal da cultura e dos contrastes...............................................................................................42

Quebec: pitoresca e apaixonante......................................................................................................45

Estudar no Canadá: escolas e cursos...............................................................................................48

Relatos de intercambistas no Canadá............................................................................................. 55

Mexa-se: no Canadá, esporte é obrigação.....................................................................................62

Conheça aplicativos parceiros do intercâmbio............................................................................64

Para ajudar no dia a dia do intercambista......................................................................................66

7 pecados de um intercambista.........................................................................................................68

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 7
4 ações antes de embarcar..................................................................................................................62
[ Documentação ]

Passaporte JÁ!

Esse é documento, usado para atravessar fronteiras, é o único reconhecido em qualquer


parte do mundo. Por causa de acordos internacionais, dentro da América do Sul é possível
viajar só com o RG – exceção das Guianas. Mas ainda assim, você pode ter problemas se o
fiscal não te reconhecer na foto ou não gostar da (má) conservação do documento.

Por outro lado, um passaporte dentro da validade jamais será questionado. E


olha só: quanto mais carimbos você tiver, mais tranquilamente passará por imigrações
“encrenqueiras” (a imigração do Canadá não costuma ser uma dessas!).

Mais uma dica: NÃO deixe para tirar o documento somente quando estiver realmente
dependendo dele. De vez em quando, o sistema nacional da Polícia Federal cai e aí… Só
Deus sabe. Além do mais, com planejamento, você pode escolher períodos estratégicos
para realizar a emissão. Agosto, por exemplo, tende a ser um bom mês: no Brasil, as aulas já
recomeçaram e, muita gente, resolve esse tipo de pendência durante as férias; no Canadá,
Estados Unidos e Europa é alta temporada, o que significa que quem queria viajar nessa
época já foi (e, provavelmente, tirou o passaporte entre fevereiro e abril).

Bom, depois que seu passaporte estiver em mãos, ele valerá por até cinco anos.
Expirado o prazo, deverá ser solicitado um novo documento. Fique atento à validade:
alguns países só permitem a entrada de visitantes com passaporte válido por pelo menos 6
meses depois da chegada ao país. Ou seja, em alguns casos, você não será aceito com um
documento que vai expirar daqui a 6 meses.

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[ Documentação ]

Passo a passo: passaporte brasileiro


1. Separe os seguintes documentos:

• Documento de identidade (RG, CNH, carteira de trabalho


etc.);

• CPF;

• Título de eleitor com o comprovante da última eleição


(dos dois turnos, se houver). Se você não tiver guardado o
comprovante, terá que pegar uma certidão no site do TSE;

• Quitação do serviço militar (para os homens);

• Passaporte anterior (em caso de renovação);

2. Entre no site da Polícia Federal (www.dpf.gov.br/servicos/


passaporte), onde um formulário eletrônico de solicitação
deve ser preenchido;

3. Pague a GRU (Guia de Recolhimento da União) dentro


do vencimento em qualquer agência bancária. O boleto
será gerado automaticamente após o preenchimento do
formulário pela internet. O valor atual é de R$ 156,07;

4. Compareça ao posto da Polícia Federal indicado com a


documentação exigida (leve as cópias!), além da guia paga
e do protocolo de solicitação. A fotografia será tirada lá
mesmo, durante o atendimento. Em algumas unidades
da PF, é necessário o agendamento prévio – o que é algo
bom, já que o serviço tende a ficar mais rápido. O tempo
de espera e a lotação dos postos também variam numa
mesma cidade ou região. Informe-se e tente realizar o
procedimento nos locais historicamente menos cheios.

5. Dúvidas? Ligue 194, acesse o site da Polícia Federal ou


ainda consulte a equipe DMI.

10 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Documentação ]

Visto canadense: tudo o


que você precisa saber

Se a sua intenção for fazer intercâmbio no Canadá, você


vai precisar de mais um documento além do passaporte:
o visto. Existem diferentes tipos disponíveis, mas vamos
às opções que, de fato, interessam aos intercambistas –
ou seja, aqueles que vão ficar no país temporariamente.

PARA QUEM VAI FICAR


MENOS QUE 6 MESES:
Turismo e Estudo

Visto de Múltiplas Entradas: permite que Em quanto tempo: cerca de 10 dias úteis


você entre no país diversas vezes enquanto
Documentação necessária: Formulários
estiver válido.
de visto para o Canadá; Duas fotografias
Validade: variável de acordo com a validade recentes com fundo branco e com
do passaporte (5 anos, no máximo). tamanho 3cm x 5cm; Passaporte válido ou
passaportes anteriores se houver; cópia
Para quem: quiser aproveitar para conhecer
do RG; prova de que você possui recursos
também outros países – por exemplo, os da
disponíveis e suficientes para se manter no
América Central;
Canadá; comprovação de vínculos sociais
Por quanto: R$ 262 e econômicos com seu país de origem;
comprovação acadêmica (última ou atual);

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[ Documentação ]

PARA QUEM VAI FICAR MAIS QUE 6 MESES:


Visto de Permissão de Estudos: permite - Em quanto tempo: cerca de 20 dias úteis
múltiplas entradas, ou seja, você poderá
Documentação necessária: Formulários
sair do Canadá e regressar, enquanto ainda
de visto para o Canadá; duas fotografias
estiver estudando na instituição que emitiu a
recentes com fundo branco e com tamanho
documentação para solicitar o visto.
3cm x 5cm; passaporte válido ou passaportes
- Validade: variável de acordo com a anteriores se houver; cópia do RG; carta de
duração do programa + 15 dias de tolerância. aceitação emitida por uma instituição de
Obs: a validade pode ser prorrogada em ensino canadense; prova de que você possui
território canadense, mediante aprovação da recursos disponíveis e suficientes para se
imigração. manter no Canadá; comprovação de vínculos
- Para quem: vai estudar e morar no país sociais e econômicos com seu país de
por mais de 6 meses. São enquadradas origem; comprovação acadêmica (última ou
neste visto situações como: cursos mais atual); certificado de aceitação da província
longos de idioma, programas universitários do Québec (CAQ – Certificat d’acceptation
ou combinados (estudos + trabalho – du Québec), se você for estudar em Québec
remunerado ou não) por mais de 6 meses. Dependendo do tempo
de permanência, o consulado poderá solicitar
- Por quanto: R$ 360
que você faça exames médicos.

Anote!
Consulados do Canadá
São Paulo: Av. das Nações Unidas,
12901 – 16º andar, Torre Norte – Itaim
Bibi – (11) 5509-4343

Rio de Janeiro: Av. Atlântica, 1130 –


13º andar – Atlântica Business Center
– Copacabana – (21) 2543-3004

12 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Orientação DMI ]

A hora da mala: regras de


voo para o Canadá

Quem sai do Brasil rumo ao Canadá pode


despachar até duas malas com 32 kg cada.
Os pesos exatos de cada uma não importam,
desde que esse limite seja respeitado (a volta
segue a mesma regra).

Para quem não quer ter dor de cabeça com malas, a dica mais valiosa é a seguinte:
comprar com a agência de intercâmbio todos os trechos da viagem de uma só vez. Isso
porque, mesmo se houver escalas, atrasos e/ou mudanças de companhias aéreas, as
regras se mantêm as mesmas até o destino final (ou seja, duas malas de até 32 kg cada),
independentemente da rota.

Vamos dar um exemplo: você vai fazer um intercâmbio em Calgary. Mas, por causa
dos preços canadenses mais atraentes, resolveu comprar um trecho independente, parando
antes em Toronto. Assim, sairá do Brasil, irá até Toronto e, depois, até Calgary. O trecho
Toronto-Calgary é considerado doméstico (e não mais internacional), o que significa que
passam a valer as regras do país para rotas internas. Assim, o limite de peso fica menor –
provavelmente, duas malas de até 23 kg cada. E aí, o excesso de peso é um problema (seu!)...

Por outro lado, se toda essa logística tiver sido viabilizada de uma vez, em uma só
compra (com o mesmo número localizador), as regras não mudam no meio do caminho. Por
isso, neste caso, uma agência especializada quebra um galho enorme!

Lembre-se também de que você tem direito a levar dentro do avião uma bagagem
de mão. Pode ser uma mochila, uma mala de rodinhas pequena ou uma bolsa. As dimensões
não devem ultrapassar a soma de 115 cm (comprimento + altura + largura), pesando de 5 a
10kg (os limites variam).

Caso os pesos sejam excedidos (tanto na bagagem de mão, quanto nas malas
despachadas), haverá cobrança de taxa extra, que deverá ser paga no próprio aeroporto,

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[ Orientação DMI ]

antes do embarque. As empresas costumam ‘caprichar’ nesses valores, por isso, não vale a
pena arriscar: para acabar com as dúvidas, pese as malas em casa, antes de fechá-las – de
preferência, alguns dias antes da viagem. Assim, se for o caso, você terá tempo de repensar e
deixar de fora alguns itens.

Falando nisso, como em qualquer voo internacional, os itens autorizados na bagagem


de mão são restritos. Não é permitido transportar objetos “perigosos”, como isqueiros,
por exemplo, cortantes ou perfurantes, como tesouras, alicates, pinças, canivetes etc. Os
líquidos (desodorante, shampoo, pasta de dente, perfume etc.) devem estar em frascos
de até 100ml. Embalagens maiores devem ser despachadas. Evite também levar na mão
objetos “estranhos”. Por exemplo, alimentos perecíveis, suplementos, vitaminas podem gerar
desconfiança nos fiscais.

Para evitar surpresas desagradáveis “na hora H”, informe-se com antecedência:
procure a companhia aérea (via site ou telefone) e tire todas as dúvidas referentes à
bagagem e à franquia vigente. As regras variam de empresa para empresa e dependem
também da classe escolhida – passageiros da primeira classe, por exemplo, têm alguns
benefícios. Ah, claro: a DMI te ajuda com essas e outras orientações.

Anote!
• Se for despachar duas malas, distribua as roupas de
forma similar. Caso uma mala extraviar, por exemplo,
você consegue se virar temporariamente com os itens
da outra;

• Na bagagem de mão, tenha sempre uma muda de roupa


básica que pode ser usada em imprevistos (bagagens
extraviadas, atrasos e voos cancelados, etc.);

• Não despache objetos de valor, como joias, laptops,


notebooks, câmeras fotográficas ou outros eletrônicos;

• Tranque ou lacre as malas que serão despachadas;

• Etiquete-as por dentro e por fora, com seu nome e com


um contato telefônico vigente;

• Coloque fitinhas ou adesivos que facilitem a


identificação na esteira;

14 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Dicas ]

Roupas de frio: levar ou comprar?

Ao escolher o Canadá, esteja ciente de que vai enfrentar invernos rigorosos, bem diferentes
aos brasileiros. Nesse caso, a seguinte dúvida costuma surgir: levar roupas de frio do Brasil
ou comprar tudo no país de destino?

A dica é simples: não deixe para comprar tudo lá fora. Há peças simples e úteis
que podem ser encontradas aqui mesmo e que facilitam sua vida. Lembre-se de que, nos
primeiros dias do intercâmbio, você vai estar ocupado fazendo um reconhecimento com
relação à moradia, escola, comida, transporte etc. Ao chegar totalmente despreparado
durante o inverno, certamente terá de parar no shopping mais próximo e gastar dinheiro
logo de cara. E como um bom estrangeiro ainda não ambientalizado, é bem provável que
você faça escolhas ruins de preços, marcas e quantias. Deixe para fazer compras, portanto,
depois de uns dias, quando já tiver entendido o clima do local e pesquisado quais são as
melhores lojas.

Outro ponto importante: nas cidades realmente geladas, as construções têm um


sistema de aquecimento interno que costuma ser bem eficaz. Ou seja, dentro das escolas,
casas, lojas, restaurantes, supermercados, você não vai sentir frio. A temperatura é bastante
agradável. Por isso, não se esqueça das roupas “comuns”: camisetas de manga
curta, calça jeans e até mesmo shorts e regata.

Bom, mas afinal, o que levar na mala para enfrentar o frio?

ITENS FEMININOS:

- Meias-calça: não ocupam espaço na mala e são muito úteis no


inverno. Nos dias mais amenos, dá para usá-las sozinhas com
uma saia ou vestido. Nas temperaturas negativas, embaixo
de outras calças, como uma “segunda pele”. Provavelmente,
você terá que abastecer o estoque ao longo da estadia, mas
para começar, é ótimo já ter algumas opções em mãos.

- Legging: nada como uma legging, que também não


amassa e não ocupa espaço. É uma peça confortável e

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[ Dicas ]

totalmente “aclimática”: serve para qualquer temperatura. No frio, são ainda mais úteis.
Podem ser usadas embaixo de outras calças ou sozinhas, com botas por cima, por exemplo.
Existem modelos masculinos também!

ITENS UNISSEX:

- Camisetas ou blusas de manga comprida: algumas pessoas compram aquelas roupas


térmicas para usar embaixo de tudo e se dão bem; outras não se adaptam, já que o tecido
não absorve tanto o suor. Para não ter erro, leve algumas camisetas básicas de algodão que
possam ser usadas sozinhas ou por baixo de tudo.

- Tênis confortável: um bom par de tênis será usado em qualquer estação. Escolha um bem
confortável, de cor neutra (fácil combinação) e que não te machuque mesmo depois de um
dia inteiro batendo perna. Faça esse teste antes da viagem!

- Meias tradicionais: meia é meia em qualquer lugar do mundo. Além das meias usadas para
a prática de esportes (se for o caso), leve também meias mais grossas, que cubram até a
altura da canela - nada sexy, mas em dias realmente frios, fazem toda a diferença!

- Cachecol e luva: serão seus melhores amigos no inverno. É claro que você vai achar esses
itens em qualquer lugar não-tropical e, às vezes, num ótimo preço.
Mas sair do Brasil com pelo menos um de cada é uma boa pedida.

- Chinelo: para ficar dentro de casa no inverno e para passear na


rua no verão.

Esses são alguns itens que sempre serão úteis e vão


ajudar a enfrentar os primeiros dias de frio. E não se
iluda: foque em itens coringas porque o armário
completo não vai caber na mala. Por isso, seja
seletivo e leve aquilo que realmente importa.

16 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Dicas ]

Enfrente o medo do avião

Viajar de avião pode ser um problemão para algumas pessoas. Há quem deixe de planejar
longas viagens ou de fazer um intercâmbio por causa do medo de voar. Bom, todos temos
medos, mas eles estão aí para serem enfrentados, certo? Por mais que você odeie viajar de
avião, essa não pode ser uma razão para você deixar de explorar outros mundos… Por isso,
preste atenção nessas dicas e planeje o próximo voo!

1. Seja racional:

Pode parecer difícil, mas é possível: deixe o emocional de lado. Avião é mais seguro do que
carro. Ponto. Quantas pessoas você conhece que já se acidentaram nas ruas ou estradas? E
de avião? Pense nisso quando estiver tenso.

2.  Faça algo relaxante: 

No dia anterior a viagem, ganhe uma massagem profissional ou pratique um exercício físico.
Além disso, durma cedo. Nada de forçar o cansaço para “apagar” no avião. Isso geralmente
não funciona e pode te deixar ainda mais estressado. Quanto aos remédios que dão
sonolência, cuidado: faça uso deles apenas com orientação médica.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 17
[ Dicas ]

3. Coma ‘light’: 

Nas horas que antecedem a viagem e também durante o voo, evite comidas “duvidosas”
ou pesadas demais. Além disso, não ingira álcool. Ninguém precisa de enjoos ou dores de
barriga em pleno voo.

4.  Planeje-se: 

Faça a mala com antecedência, separe a documentação necessária e chegue bem antes do
horário no aeroporto. Quanto mais evitar imprevistos e correrias, mais tranquilo você estará
no momento do embarque.

5.  Arrume distrações: 

Leve em mãos livros, revistas, jogos ou músicas que possam


te manter ocupado por algum tempo. Quando estiver
entediado ou com medo, foque nessas atividades.

6. Preste atenção nos avisos: 

Turbulências acontecem e isso não significa que o


avião vai cair. Se você estiver relativamente atento aos
avisos, sustos serão evitados. E, por uma questão de
segurança, só destrave o cinto quando realmente for se
levantar.

7. Levante-se: 

Sim! Viajar não significa não se mover. Você pode – e deve – se levantar, principalmente em
voos longos. Mesmo que não esteja com vontade de ir ao banheiro, vá. Lave o rosto, escove
os dentes, fique um pouco de pé. Esticar as pernas é preciso: faz bem para a saúde e ajuda o
tempo passar!

18 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Orientação DMI ]

Opções de moradia em um intercâmbio

Um intercâmbio exige planejamento e escolhas. Além de pensar no destino, no curso, na


época e no objetivo da viagem, é preciso pensar também na acomodação. Onde ficar, afinal?

Primeiramente, uma consideração: não existe acomodação “melhor” ou “mais correta”


e sim a que mais se adéqua ao seu estilo, à situação e ao tempo de estadia. Não existe
também a “mais barata”: os valores variam muito em cada destino. Aliás, é fundamental levar
em conta as características locais: a cidade é grande ou pequena? Quais são as opções de
locomoção? Como é a cultura local e a receptividade a estrangeiros? Tudo isso deve exercer
influência na sua escolha.

Entenda, então, como é cada moradia e como funcionam.

Casa de família 

O estudante se hospeda na casa de uma família (homestay),


que se inscreve previamente no programa e que, portanto,
está “oficialmente” apta a receber um estrangeiro. Todas
as famílias passam por avaliações, do governo e/ou da
escola, antes de receberem um hóspede.

Prós: A principal vantagem é, sem dúvida, a imersão


na cultura local. Você vai conhecer os hábitos,
experimentar as comidas e vivenciar o dia a dia dos
moradores. Além do mais, vai praticar o idioma fora da
escola, “treinando os ouvidos” com nativos. Mesmo nas casas
mais “desencanadas”, existem certas facilidades à mão, como
comida no prato e roupa lavada.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 19
[ Orientação DMI ]

Contras: As regras geralmente são mais rígidas e impostas pela família. Em algumas casas,


por exemplo, há limite de horário para chegar e tarefas que devem ser realizadas, como
limpar o quarto/banheiro e arrumar a cama. Não dá para levar amigos ou receber visitas
sem consultar os moradores. Não é comum, mas na pior das hipóteses, você pode cair numa
família não tão legal – o que vai exigir de você muito jogo de cintura!

Residência estudantil

Funciona como uma espécie de pensionato para


estrangeiros. Os formatos variam bastante, mas
a maioria oferece quarto individual. Banheiro
e cozinha são coletivos. Pode ficar dentro da
escola/universidade ou em prédios (geralmente)
próximos ao local de estudo.

Prós: A interação com estudantes de várias


partes do mundo. Na residência, você terá
contato com pessoas como você, que estão ali
para estudar e se divertir. Será uma oportunidade
de fazer amizades fora da sala de aula. É um ambiente
que costuma ser um pouco mais descontraído em relação
à casa de família.

Contras: Na maioria das residências, é preciso compartilhar banheiro e/ou cozinha.


Nesse caso, prepare-se para passar por alguns “perrengues” e ter mais atenção com
seus objetos pessoais. Há o risco também de você morar ao lado de brasileiros – o que pode
não ser bom se o seu objetivo é realmente aprender e praticar outro idioma. Ah, apesar de
serem mais flexíveis, também existem regras impostas pela administração.

20 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Orientação DMI ]

Apartamento

O estudante aluga e divide um apartamento comum com


outras pessoas, de acordo com o que deseja e com o
que pode pagar. O banheiro pode ser individual (em
casos de suíte), mas a cozinha é coletiva.

Prós: É a melhor opção para quem quer ter


mais liberdade e privacidade. Questões referentes
a horários, visitas, limpeza e organização são
discutidas e decididas entre os próprios moradores.
As únicas regras são as do prédio. Nem sempre é fácil,
mas em algumas situações, você pode “montar” seu
próprio apartamento, escolhendo com quem e com quantas
pessoas quer morar. A infraestrutura (tamanho, localização,
modernidade etc.) varia de acordo com o que você está disposto a desembolsar.

Contras: A mesma liberdade, considerada positiva, pode gerar situações difíceis. Como


não há regras tão rígidas, alguns moradores abusam, por exemplo, do barulho e da
bagunça – o que exige certa tolerância. É preciso também ser mais disciplinado para lidar
com gastos e pagamentos de contas. Alguns apartamentos não vêm totalmente mobiliados,
o que pode ser um problemão, considerando que os intercambistas estão de passagem e
não querem gastar com móveis ou acessórios de cozinha – por isso, informe-se sempre e
prefira os mais equipados.

Hotel

Local onde o estudante se hospeda, com direito


a limpeza diária, troca de toalhas e lençóis e, em
alguns casos, com refeições incluídas.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 21
[ Orientação DMI ]

Prós: O conforto e a localização geralmente privilegiada. O hotel é uma boa opção para os


primeiros dias de adaptação e para quem têm a intenção de alugar um apartamento depois,
mas quer fazer um “reconhecimento de área” antes de fechar negócio.

Contras: Por poucos dias, não há desvantagens. Mas ficar nessa vida por mais de uma
semana é besteira: você vai viver como um turista e ficará socialmente isolado da vida
estudantil.

Albergue

O albergue (também chamado de hostel) funciona


mais ou menos como um hotel, mas os quartos
e banheiros são compartilhados, assim como
a cozinha, que pode ser usada como em um
apartamento. Em alguns casos, existe a opção de
hospedar-se em suíte individual.

Prós: A graça do albergue são os jovens e o clima


informal. Diferentemente de um hotel, os hóspedes, que
vêm de diferentes países, costumam interagir. A administração
do local incentiva isso, organizando atividades ou saídas entre os hóspedes. O preço é bem
mais camarada em relação aos hotéis. Em cursos intensivos, de curta duração, pode ser uma
boa opção de hospedagem.  Algumas escolas de idiomas têm parcerias com esses locais e
os preços – que já são bastante acessíveis – ficam ainda melhores.

Contras: Um hostel exige ainda mais cuidado e atenção com os objetos pessoais, já que


pessoas entram e saem a todo o momento. Você não terá um armário, por exemplo, onde
possa pendurar roupas, ou gavetas para organizar objetos. A hospedagem, nesse sentido,
é menos confortável. O clima informal não é muito propício para estudo e para excelentes
noites de sono.

22 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Orientação DMI ]

Mudanças no IOF: como afetam seu


intercâmbio

No apagar das luzes de 2013, em 27 de dezembro,


o governo brasileiro mudou as taxas do IOF,
afetando diretamente viajantes e intercambistas
que se preparam para uma temporada no exterior.
Para tranquilizar e esclarecer, respondemos
algumas questões referentes à nova taxação.

Peraí... O que é IOF?


Imposto sobre Operações Financeiras: taxa que incide
sobre operações de crédito; de câmbio; de seguro; e
operações relativas a títulos e valores mobiliários.

O que mudou?
A elevação na alíquota do IOF. Desde o dia 28 de dezembro de 2013, quem realiza compras
em cheques de viagem (traveller checks), carrega cartões pré-pagos (tipo ‘Visa Travel
Money’) ou faz pagamentos com cartões de débito internacionais, em vez de pagar 0,38%
de IOF terá de desembolsar 6,38% – mesma tarifa já existente para quem fazia compras no
cartão de crédito.

Por que mudou?


De acordo com o Ministério da Fazenda, o aumento do IOF visa “conferir isonomia de
tratamento às operações com moeda estrangeira realizadas por meio de cartões de crédito
internacionais”. Ou seja, a ideia é tributar da mesma maneira todos os meios de pagamento
e, claro, elevar a arrecadação do país.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 23
[ Orientação DMI ]

Existem exceções?
As compras de moeda estrangeira em espécie (cash) feitas no mercado de câmbio não
tiveram alterações na tributação e seguem com alíquota anterior. Ou seja, quem comprar
dinheiro (dólar, euro, libra etc.) em espécie continua pagando bem menos em impostos:
0,38%.

Vale a pena levar dinheiro vivo?


Com moderação, sim. Mesmo antes da alta do IOF, recomendava-se levar parte do dinheiro
‘na mão’ (ATENÇÃO: valores acima de R$ 10 mil devem ser declarados à Receita Federal).
Mas, claro: não tudo. Você pode ser assaltado ou esquecer a bolsa em algum lugar e aí, só
Deus sabe… Por isso, guarde o dinheiro junto ao corpo, nas doleiras (também chamadas de
money belts), e JAMAIS despache notas ou documentos na mala.

Dá para ‘escapar’ da alta do IOF?


Escapaaaar, escapaaaar não. Mas existem alternativas, além de levar dinheiro vivo e
rezar para não ser assaltado. A abertura de uma conta corrente em outro país e o uso de
cartões pré-pagos de empresas com sede no exterior (Neteller, por exemplo) são algumas
das opções que vêm sendo testadas por brasileiros. Segundo pesquisa do site Melhores
Destinos, a abertura de conta no exterior tem sido a principal opção por não haver a
necessidade de comprar moeda estrangeira em espécie, nem de recarregar cartões pré-
pagos. A transferência pode ser feita pela internet, da conta brasileira para a estrangeira,
com o dólar com cotação comercial e com IOF de 0,38% (pesquise os bancos brasileiros
disponíveis no destino). É uma boa saída, principalmente para intercambistas que vão ficar
fora por mais de três meses.

Afinal, qual é a melhor opção?


Não existe fórmula mágica, nem uma única resposta que vá gerar economia garantida. Mas
o ideal diversificar: levar dinheiro vivo com cuidado, em um local seguro (um pouco mais do
que você levaria há alguns meses), cartão pré-pago e cartão de crédito. Este último deve ser
usado com consciência, já que a taxa de câmbio válida é a do fechamento da fatura. Ou seja,
a compra sempre corre o risco de ficar mais cara. Por fim, consulte seu banco e considere
abrir uma conta corrente no exterior. Essa alternativa tem funcionado.

24 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

Descubra o Canadá: as surpresas de um gigante

O Canadá vai te surpreender. Calor e frio. Francês e inglês. História e modernidade. Praia e
montanha. Metrópoles e desertos. Concreto e verde. É um país bilíngüe (com falantes do
inglês e do francês), cheio de contrastes e misturas. Talvez por isso seja tão atraente.

O gigante – o segundo maior do mundo, atrás apenas da Rússia – é parcialmente


inabitado, já que mais de 90% da população vive no sul, onde estão as principais
cidades. Vancouver e Toronto são cosmopolitas e descoladas. Montreal e Quebec, onde o
idioma dominante é o francês, são permeadas por um ar europeu irresistível.

O Canadá atrai cidadãos do mundo todo. Por possuir um processo de imigração mais


amigável em comparação a outros países desenvolvidos, os estrangeiros se misturam em
meio a uma população nativa que vem se mostrando cada vez mais acolhedora e tolerante –
apesar de ainda manter certa distância em relação a quem vem de fora. De qualquer modo,
é um prato cheio para intercambistas de diversas nacionalidades, que fazem seus próprios
grupos e se encontram em bares, festas e restaurantes.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 25
[ Canadá ]

A maior parte das pessoas é cristã, sendo 43% católicas romanas e 38% protestantes.
Mas como a miscigenação é uma realidade, há também canadenses ateus e até mesmo
islamitas.

Independentemente do local, pode-se viver com conforto, comodidade e com muita


qualidade de vida. O país como um todo oferece um sistema de transporte público eficiente
e uma infraestrutura invejável. E o melhor: estudar no Canadá geralmente sai mais barato
que Europa, Oceania e algumas cidades dos Estados Unidos. Mais por menos.

Não dá para ser melhor. Descubra o Canadá.

Anote!

O Canadá tem todo o tipo de festa, mas não festa para


todo mundo. A maioridade no país se atinge aos 18 ou 19
anos (dependendo da região). A regra é clara e inegociável:
menores de idade não entram nas baladas.

A maioria delas abre por volta das 20h e fecha perto das
3h da manhã. Em noites animadas, o after party é um
hábito comum. Mediante apresentação de identidade,
você pode comprar sua bebida em lojas especializadas, as
chamadas Liquor Stores, e escolher uma casa para continuar
a badalação. Beber na rua, nem pensar! A fiscalização
canadense é rigorosa e qualquer tipo de baderna em
ambientes públicos pode custar uma multa.

26 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

VOCÊ SABIA?

Apenas 12% de todas as pessoas


do planeta respiram um ar de boa
qualidade, segundo estudo da
Organização Mundial de Saúde
(OMS). Neste grupo seleto de
sortudos, estão os canadenses.
Atrás apenas da Islândia, o Canadá
ocupa o 2º lugar da lista de países
com o ar mais limpo do mundo.

FICHA TÉCNICA

País: Canadá
Capital: Ottawa
Idioma: inglês e francês
Clima: estações bem definidas, ou seja,
MUITO calor no verão (máx. 40°C) e MUITO
frio no inverno (mín. – 20°C)

Visto: necessário
Moeda: dólar canadense (a cotação
costuma ser parecida com a do americano)

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 27
[ Canadá ]

Para que cidade eu vou?

A cidade que você vai escolher é um fator extremamente pessoal. E a verdade é que, se
você estiver realmente determinado a fazer um intercâmbio no Canadá, provavelmente vai
se adaptar em qualquer uma delas. Todas oferecem ótimas infraestrutura, são receptivas a
estrangeiros e têm seus encantos e peculiaridades. Difícil é escolher... Para ajudar, fizemos
um resumo sobre as principais cidades canadenses: Toronto, Vancouver, Victoria, Montreal,
Calgary e Quebec.

TORONTO VANCOUVER

VICTORIA MONTREAL

CALGARY QUEBEC

28 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

O brilho de Toronto

Antes mesmo de ser o que é hoje, Toronto já tinha em seu DNA a veia multicultural.
Reza a lenda, que o nome da cidade significa “ponto de encontro”. Faz todo o sentido, afinal,
nela vivem atualmente mais de 100 comunidades estrangeiras. Perfeito para intercambistas
que querem conhecer o mundo sem sair do lugar.

Reflexo disso são os nomes de alguns bairros, famosos, inclusive, pelas comidinhas
provenientes de todos os cantos: Chinatown, Little India, Koreatown, Greektown, Little
Italy… Para comer sem privações, você irá gastar entre 20 e 30 dólares canadenses. Sim,
o custo de vida de Toronto é considerado elevado em relação às cidades menores, mas
sem dúvida, cada centavo vale a pena. E já que estamos falando de comida e encontro,
se escolher viver em Toronto, não deixe de ir até o Moonbean Café (St. Andrew Street, no
Kensington Market): este é um tradicional espaço dos estudantes para jogar conversa fora
entre um cafezinho e outro.

A maior cidade do Canadá é também a capital financeira do país. Como toda


metrópole que se preze, é conhecida pela agitação: são várias as opções de bares, baladas,
shows e exposições – algumas, gratuitas em dias específicos (fique de olho!).

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 29
[ Canadá ]

De noite, torna-se especialmente brilhante, como poucos lugares do mundo. A


luminosidade artificial delicadamente refletida nas águas do lago Ontário parece sempre ter
feito parte da cidade, como se tivesse vida própria. No horizonte, pontes e prédios compõem
a paisagem. O mais chamativo deles (e o mais alto do hemisfério ocidental, com mais de 550
metros) é a CN Tower, que pode ser visitada e vista de longe de quase todos os ângulos.

Estando nela, é possível seguir a pé pela Skywalk, uma passagem elevada e coberta


extremamente confortante nas temperaturas baixas. Interligada com a estação de metrô
Union, chega-se andando ao Rogers Centre (estádio do time de basebol Toronto Blue Jays)
e ao Metro Convention Centre (centro de convenções).

O que um dia foi a casa de um grande industrial do Canadá, é hoje um dos pontos
turísticos mais visitados de Toronto. O imponente castelo Casa Loma oferece um misto
de história e fantasia e mexe com o imaginário por causa dos túneis e passagens secretas
existentes. As melhores épocas para conhecê-lo são entre o verão e a primavera, pelo realce
das cores do jardim, ou no fim do ano, quando a construção ganha luzes natalinas.

Falando em grandeza, um dos maiores shoppings do país é o Toronto Eaton Centre,


localizado entre as estações de metrô Dundas e Queen.  Como se não bastasse, o maior
shopping subterrâneo do mundo também fica ali e chama-se Path. É praticamente uma
cidade dentro de outra: 1.200 lojas, 20 garagens de estacionamento, cinco estações de
metrô, seis hotéis, um terminal de trem. Além disso, os caminhos dão acesso a prédios na
região central. Ele foi construído dessa forma para proteger a população do frio (que pode
chegar a - 30°C em alguns dias do inverno).

Depois de conhecer os centros comerciais, não deixe de caminhar ao ar livre. Há


muitos parques na cidade – High Park, o Trinity Bellwoods e o Humber Bay Park, apenas
para citar alguns. No verão, a pedida são as praias de água doce banhadas pelo lago Ontário.
A Woodbine Beach ou as praias da Toronto Islands são perfeitas para bater uma bola (vôlei
ou futebol) ou relaxar na areia.

A capital da província de Ontário é a sede do TIFF (Toronto Internation Film


Festival): um dos mais respeitados eventos do mundo ocorre sempre em setembro, há mais
de 35 anos. É também onde está localizada a AGO (Art Gallery of Ontario), uma das maiores
galerias de arte da América do Norte. Com 55 mil metros quadrados, o local abriga obras de

30 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

autores como Anthony van Dyck, Rodin, Monet, Van Gogh e Picasso. No site (www.ago.net)
você acompanha a programação de exposições itinerantes.

Ainda no circuito artístico-cultural, tem um pouco de tudo no ROM (Royal Ontario


Museum) – de réplicas de cavernas jamaicanas a fósseis de dinossauros. A construção por si
só já é uma atração. O museu datado de 1912 sofreu uma grande reforma em 2007, quando
vidros e metais em formatos pontiagudos foram instalados em suas entradas. A aparência
intrigante convida o visitante a entrar.

Bom, depois de comer, experimentar, subir, descer, caminhar, esticar, relaxar, gastar,
jogar, apreciar, se acomode em qualquer espaço livre e tire um tempinho apenas para admirar
a paisagem colorida da cidade que brilha. Você não vai se arrepender. Descubra Toronto.

VOCÊ SABIA?
Toronto é considerada uma das
cidades mais multiculturais do
mundo. O projeto Cosmopolis
Toronto, idealizado pelo fotógrafo
canadense Colin Boyd Shafer,
é um reflexo disso: o objetivo é
fotografar ao menos uma pessoa
de cada nacionalidade do mundo
que viva hoje na cidade. As fotos
são exibidas em exposições
itinerantes e publicadas no site:
cosmopolistoronto.com

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 31
[ Canadá ]

De bem com a vida em Vancouver

Frequentemente listada no topo das melhores cidades do mundo para se viver, Vancouver é


jovem, moderna e multicultural. Andando pelas ruas, é possível ver indianos, vietnamitas,
franceses, alemães, iranianos, gregos, argentinos e, claro, brasileiros. Por ser aberta a
influências, o intercambista se sente rapidamente em casa.

Por causa dessa diversidade, é difícil definir uma comida típica. Em Vancouver, há
excelentes restaurantes de diferentes origens. O destaque local são os frutos do mar e os
pescados, especialmente o salmão (fresco ou defumado). Por ser banhada pelo Oceano
Pacífico, é inegável a qualidade dos alimentos marítimos encontrados na cidade. E passar
fome, nem pensar: há muitas opções capazes de agradar até mesmo os paladares mais
difíceis.

Vancouver é também paradoxal. De um lado, montanhas com picos de neves; de


outro, praias – cheias apenas na areia, já que poucos se arriscam num banho de mar por
causa das temperaturas geladas das águas de English Bay e de Kitsilano. Mesmo assim,
é possível aproveitar o visual de ambas, caminhando e apreciando o pôr do sol que, no

32 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

inverno, é às 16h e, no verão, apenas por volta das 21h. Nessa época do ano, grupos de
amigos costumam se reunir em volta das churrasqueiras públicas ou sentar em um dos
troncos de árvores - propositalmente deixados na praia para servirem de encosto. E por ali
ficam: conversando e relaxando...

A terceira maior cidade canadense desestimula o uso do carro particular por meio de
incentivos às bicicletas e ambientes mais atrativos para os pedestres. Em todas as grandes
avenidas, foram implantadas faixas exclusivas para ciclistas. O exercício físico é valorizado.
Com freqüência, você vai ver pessoas se exercitando, mesmo nas baixas temperaturas.
Ainda na via que margeia a orla em English Bay, existem duas pistas diferentes para evitar o
congestionamento: na mão beirando o mar, só pedestres; na outra, bikes, skates e patins.

Pelo fato de ser uma cidade litorânea, o clima é um dos mais amenos do país, o que
significa que os invernos são “menos” frios e os verões “menos” quentes em comparação
a outras localidades. Nas estações extremas, as temperaturas variam entre -5°C e 30°C,
enquanto em outras cidades, os termômetros podem ir dos -20°C aos 35°C.

Graças ao clima temperado, Vancouver, que também é cercada de áreas verdes,


oferece atividades para todos os gostos. Os mais calmos vão adorar curtir o Stanley Park: o
maior parque urbano da América do Norte que equivale a três (!) parques do Ibirapuera com
27 quilômetros de trilhas dentro da mata e à beira da baía.

Para os mais aventureiros, o Capilano Suspension Brigde & Park, em North


Vancouver: nele, fica a ponte suspensa mais alta do mundo. Você vai se sentir o verdadeiro
Indiana Jones (literalmente, porque algumas cenas do filme foram rodadas lá!) ao percorrer
seus 137 metros de extensão, cercados por árvores, a uma altura que equivale a um edifício
de 23 andares. A vista do outro lado vale todo o esforço e a coragem.

Ao bater perna pelo centro (melhor forma de conhecer a cidade), impossível será não
dar uma espiada nas lojinhas. O quarteirão da famosa Granville Street, entre as ruas Smithe
e Robson, é o melhor lugar para “se matar de tanto comprar” ou, como dizem, “shop until
you drop”. São mais de 200 estabelecimentos, entre outlets e marcas de grife.

Produtos excêntricos e diferentes para levar para casa podem ser achados
em Chinatown: maior bairro chinês do Canadá, onde também é possível provar pratos

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 33
[ Canadá ]

asiáticos típicos. Você vai achar tudo e mais um pouco no Chinese Night Market, aberto
entre os meses de maio e setembro.

Gastown é o distrito histórico onde a cidade nasceu. Além de dar uma olhada nas
galerias de arte, antiquários e lojinhas, o Steam Clock – relógio a vapor, que a cada quinze
minutos expele fumaça e nas horas cheias toca música – é o cartão postal da região. É
assim que o tempo passa na esquina entre as ruas Water e Cambie desde 1977, quando foi
colocado ali.

A disputa é acirrada entre Gastown e Yaletown para ver quem sai na frente no


número de restaurantes. Mas Yaletown ganha e são exatamente eles as grandes atrações
do bairro. A exemplo de Puerto Madero, em Buenos Aires, a região industrial passou por
uma revitalização de choque, se tornando um dos lugares mais charmosos e descolados da
cidade e um dos espaços residenciais que mais crescem na América do Norte.

De noite, Gastown é quem recebe o público em suas ruas de paralelepípedos e


edifícios vitorianos. A iluminação da Granville Street também chama a atenção de muita
gente fina e bem vestida.  A antiga zona de armazéns é hoje o ponto mais sofisticado da
cidade, repleto de pubs e casas noturnas.

Com “opções mil” de lazer, a cidade está sempre de bem com seus visitantes e novos
moradores. Vem, vem, vem! Descubra Vancouver.

VOCÊ SABIA?
Vancouver é considerada uma cidade
ecologicamente correta. O lixo
orgânico não-residencial é mandado
para um centro de compostagem
municipal para ser transformado em
adubo – a ser vendido, posteriormente,
para jardineiros ou usado nas áreas
verdes da cidade. O calor gerado
naturalmente pelos gases dos esgotos
é usado para aquecer casas no inverno
e, até 2020, Vancouver planeja reduzir
em 33% as emissões de CO2.

34 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

Victoria: a capital que merece ser vivenciada

Chás da tarde, pubs cheios, variedade de restaurantes e parques... É na Inglaterra? Não, mas
qualquer semelhança não é mera coincidência. Estamos falando de Victoria, no Canadá –
local que leva o nome da rainha que ocupou o trono inglês de 1837 a 1901. De fato, a cidade
de 80 mil habitantes carrega histórias e tradições tipicamente britânicas. Por ser uma cidade
menor, aconchegante e “menos badalada”, desperta o interesse de intercambistas que
buscam um lugar calmo, seguro e encantador.

Fundada em 1843, Victoria é mais antiga que o próprio Canadá. Isso porque, antes de
ser uma cidade canadense, fazia parte de um território disputado entre a coroa inglesa e a
Hudson’s Bay Company, empresa mineradora que detinha grande parte das terras da região.
Com a fundação do Canadá em 1867, o local foi incorporado ao país e passou a ser a capital
de British Columbia.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 35
[ Canadá ]

Pouco mais de 100 km separam Victoria de Vancouver, a maior cidade da região. A


diferença entre as duas não está só no tamanho, mas também na arquitetura: enquanto
Vancouver cresceu verticalmente nas últimas décadas, a partir da construção de modernos
arranha-céus, Victoria conseguiu manter o estilo original vitoriano, com prédios mais
baixos e conservados.

A cidade se destaca por combinar oportunidade econômica com qualidade de vida


e, assim, tornou-se líder mundial em serviços e tecnologias voltados ao meio ambiente.
Pesquisas na área ambiental são desenvolvidas constantemente em empresas privadas
e em universidades, como University of Victoria (UVIC), Camosun College, Royal Roads
University, que atraem um grande número de estudantes. A população local orgulha-se
de poder desfrutar das ciclovias mais extensas do país. Por isso, depois de descolar uma
bicicleta, fique tranquilo: se locomover em Victoria jamais será um problema.

Mas se você quiser se poupar do esforço de pedalar ou caminhar, a boa notícia é que
o transporte público também funciona muito bem (nenhuma novidade, já que estamos no
Canadá!). Ônibus de dois andares levam os passageiros para todos os cantos.

Para conhecer Victoria, nada melhor do que visitar o centro da cidade (Downtown),
onde estão os principais monumentos históricos. O prédio do Parlamento (British
Columbia Parliament) é a construção mais famosa da cidade e abriga a Assembleia
Legislativa. Com mais de 100 anos de existência, suas dimensões chamam a atenção:
somente a fachada, de estilo neobarroco, tem 150 metros de extensão. Durante o
intercâmbio, programe-se para fazer uma visita guiada (é gratuita!).

Outra construção imponente é o Hotel Empress, localizado ao lado do Parlamento.


Construído no início do século passado, o hotel conta com mais de 450 quartos, muitos
deles já frequentados por artistas, celebridades e membros da família real britânica. Lá,
mediante reserva, você pode experimentar um autêntico chá da tarde britânico! Chique!

A poucas quadras do hotel, está a região de Chinatown, cheia de lojinhas e


restaurantes asiáticos. É ali que fica a Fan Tan Alley, uma passagem de 200 metros de
extensão por 1 metro e meio de largura, conhecida por ser a rua mais estreita do Canadá.

36 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

Não deixe de conhecer também a imponente catedral de Christ Church, considerada


uma das maiores igrejas do país, com uma estrutura toda em pedra e arquitetura em estilo
gótico. No interior, o detalhe que mais impressiona é o elevado vão entre o chão e o teto da
igreja, iluminado por grandes vitrais. Ainda no centro, a programação turística inclui museus
como o Museu de Miniaturas (Miniature World), o Museu de Cera (Royal London Wax
Museum) e o Royal British Columbia Museum, que traz exposições itinerantes imperdíveis.

Além disso, alguns castelos estão abertos à visitação na cidade, como o


Craigdarroch e o Hatley Castle. Ambos ficam um pouco mais afastados do centro. São
lindíssimos e com vistas imperdíveis!

Victoria também tem atrativos naturais para todos os gostos. Não é à toa que o
local recebeu o apelido de “cidade-jardim” devido aos espaços verdes que preenchem
seu território. O Butchart Gardens é o mais famoso deles: trata-se de um complexo de
jardins hipercoloridos com mais de 22 hectares. As melhores épocas para visita-lo são na
primavera e no verão, mas nem no inverno deixa de ser interessante devido as iluminações
e decorações natalinas. Outros jardins interessantes: Butterfly Gardens, Abkhazi Garden e
Pacific Undersea Gardens.

Durante o intercâmbio, certamente você vai se acostumar com o hábito de ir aos


parques da cidade praticar exercícios físicos ou simplesmente relaxar. O principal deles
é o Beacon Hill, que faz a função de principal parque urbano da região. Durante o verão,
diversos eventos e festivais ao ar livre acontecem por lá.

Em Victoria é possível comer e beber como em uma cidade grande. Os menus


oferecem diversas opções de peixes e frutos do mar, mas há também uma vasta variedade
de restaurantes internacionais.

Assim como em Vancouver, o “esquenta” é a parte mais interessante da noite.


Grupos de amigos costumam se encontrar nos apartamentos e, muitas vezes, essas
reuniões são mais legais do que a própria balada. As baladas, é verdade, são mais
modestas do que em cidades como Vancouver e Toronto, mas dá para garimpar coisas
bem legais, especialmente às quintas e sábados. Em alguns dias, os estabelecimentos
oferecem descontos para estudantes.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 37
[ Canadá ]

A cidade faz jus às raízes britânicas com os inúmeros pubs e bares modernos,
que servem pints (cervejas em canecas de 500 ml) acompanhados de fish & tips. Fora
do centro (mas ainda próximo a ele), está Fernwood: um bairro interessantíssimo e
alternativo, que também oferece algumas opções bacanas durante as noites.

Não se esqueça de que Victoria tem um dos melhores climas do Canadá: temperado,
sem neve, menos chuva e menos frio. Por tudo isso, visita-la não é o suficiente. É preciso
vivenciá-la. Descubra Victoria.

VOCÊ SABIA?
Ao contrário de Vancouver,
localizada no continente,
Victoria fica numa ilha. Dessa
forma, o transporte entre as
duas cidades é feito por ferries:
confortáveis barcos equipados
com restaurante, cafeteria e loja
de conveniência. Quem quiser um
transporte menos convencional,
pode optar pelo hidroavião. Frio
na barriga e um visual incrível!

38 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

Calgary nas alturas

A cidade mais populosa da província de Alberta está alguns degraus acima de grande parte
do país: aproximadamente mil metros de altitude. Calgary parece ainda mais alongada devido
aos arranhas céus e às construções verticais que impressionam pela arquitetura imponente.

E falando em altura… Ao dar uma rápida olhada na paisagem da cidade, impossível


não notar a Calgary Tower. Tão grande quanto um prédio de 60 andares, é a atração
turística mais visitada. Dois elevadores sobem até o topo em apenas 1 minuto, levando o
visitante a um observatório panorâmico. O destaque é o chão de vidro, que proporciona –
além de frio na barriga! – uma visão a 190 metros de altura.

Com pouco mais de 1 milhão de habitantes, Calgary é um centro financeiro


e comercial, onde estão localizadas as sedes das principais empresas do Canadá –
especialmente as petrolíferas, as financeiras e as de refino de gás. Por esse motivo, a cidade
atrai estudantes, trabalhadores estrangeiros e nativos provenientes de outras regiões. Assim
como nas principais cidades canadenses, não faltam lojas, restaurantes e casas noturnas
funcionando a todo o vapor durante os 12 meses do ano.

Apesar da atmosfera moderna, o local também é palco de grandes tradições. A


principal e mais famosa delas é o Stampede: uma das maiores festas countries do mundo,
que acontece sempre no mês de julho, inspirada em festivais de agricultura do século 19.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 39
[ Canadá ]

Por causa do evento, mais de um milhão de pessoas são atraídas ao Saddle Dome –
estádio especialmente construído em forma de sela. De lá, é possível ter uma bela visão da
cidade. Durante o Stampede, os melhores peões do mundo disputam prêmios em competições
de rodeio e corridas de cavalos. Feiras e leilões completam o evento, que dura cerca de dez dias.
Assim, o clima urbano dá lugar aos chapéus de caubóis e às fivelas douradas...

Na parte oeste, o Heritage Park Historic Village proporciona uma verdadeira viagem


ao tempo ao mostrar como era a vida na década de 1915. Passeios de barcos e trens,
apresentações de música e casas conservadas enchem os olhos de adultos e crianças.

A poucos minutos do centro da cidade está a ilha de Saint George, onde ficam os
simpáticos animais do Calgary Zoo. É também por ali que está o parque Prince’s Island:
um pedaço de terra, em meio ao concreto, arborizado e cercado pelo rio Bow. Perfeito para
bikes e caminhadas, é acessado por meio de uma ponte para pedestres. Durante o verão, é lá
que ocorre o Calgary Folk Music, um dos principais festivais de música do país.

No frio que congela toda a região a partir de novembro, Calgary se transforma em um


centro de esportes de inverno. As pistas de esqui e snowboarding do Canada Olympic Park,
que foi sede dos jogos Olímpicos de Inverno de 1988, estão entre as mais altas do mundo. 

Depois de Calgary, cartões postais


naturais como você nunca viu

É inevitável: Calgary te leva a outros lugares. A poucas horas de lá, um mundo à parte espera
por você. Especialmente por nós, brasileiros, pouco acostumados com paisagens glaciais
compostas por montanhas, neve e lagoas formadas por águas do gelo derretido.

O cenário privilegiado ao redor de Calgary atrai as companhias aéreas, que fazem


a ligação da cidade com o restante do país e do mundo – por meio de alguns voos
internacionais, vindos principalmente dos Estados Unidos.

O Parque Nacional de Banff, uma área de proteção ambiental considerada


Patrimônio da Humanidade pela Unesco, fica a 120 km de Calgary. Lá estão localizadas três
estações de esqui principais: Banff, Lake Louise e Sunshine Village. Juntas, elas oferecem

40 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

aproximadamente 250 pistas – para todos os tipos de manobras e de tombos! – durante as


temperaturas mais baixas (de novembro a maio). A região também é muito bem equipadas
com serviços e hotéis, resorts, restaurantes, lojas e mercados.

Na cidadezinha de Banff, um passeio imperdível é o Upper Hot Springs. O balneário,


que funciona o ano todo, conta com uma bela piscina aquecida de águas naturais da
montanha Sulphur. A temperatura é constante e fica próxima a 38 graus.

Um pouco mais distante (427 km de Calgary) está o Parque Nacional de Jasper, o


maior das montanhas rochosas com mais de 10 mil quilômetros de extensão. Ali, além de
toda a beleza natural também presente nas outras estações, é mais provável ver de perto
animais selvagens e raros, como antílopes, alces e lobos.

Uma boa ideia é fazer o percurso entre os parques e cidades de carro para que sejam
possíveis respiros, suspiros, fotos e olhares de admiração. Até Jasper, o motorista seguirá
pela rodovia Icefields Parkway, considerada uma das rotas mais panorâmicas do mundo.

É claro que a neve tem uma graça especial por causa dos esportes e das atividades
de inverno. Mas é possível conhecer a mesma região no verão e a sensação será de
que você não está no mesmo local. Nas temperaturas mais amenas, a neve dos picos
derrete e belíssimas lagoas naturais são formadas entre as montanhas. A cor azulada
da água contrasta com os topos rochosos, que insistem em permanecer branquinhos.
Independentemente da época, a paisagem impressiona. Não à toa, é merecidamente um dos
cartões postais mais representativos do Canadá.

Sortudos aqueles que cruzam essas estradas. Descubra Calgary - e os Parques Nacionais.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 41
[ Canadá ]

Montreal da cultura e dos contrastes

Toda cidade tem contrastes. Mas não é exagero dizer que “o contraste” é um nativo
de Montreal. Ares europeus se encontram em um território norte-americano habitado
por uma população bilíngue que praticamente só fala francês. Canadenses unidos, mas
regionalmente autônomos se dividem em uma metrópole um tanto quanto jovial – afinal, são
quatro universidades e 12 faculdades.

Por lá, uma reina extensa agenda cultural composta por grandes eventos e festivais,
que elegeram a cidade como palco. A maioria ocorre no primeiro semestre: Cirque Du
Soleil, Montréal em Lumiére (fevereiro), Festival Musique de Chambre Montréal (maio),
Festival Mondial de la Bière (junho), Montreal International Jazz Festival (julho), Festival
International Nuits d’Afrique (julho), Just For Laughs (julho)…

Assim como Berlim e Buenos Aires, Montreal recebeu o título da Unesco, em 2006,
de Cidade do Design. A comunidade de artistas e designers que vive na cidade mostra a sua
influência em todos os cantos. Para quem gosta do assunto, recomendamos uma visita no
IDM (Instituo de Design de Montreal), no Centre de Design de l’Université du Québec e no
Centre Canadien d’Architecture.

42 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

Montreal só fica atrás de Paris em número de falantes fluentes do francês. Portanto,


se a ideia for estudar esse idioma, é só escolher Montreal como destino. No entanto, não se
engane: o sotaque pelas ruas é praticamente impenetrável aos ouvidos não habituados. E,
apesar da “catalogação” bilíngue, não é incomum encontrar canadenses (principalmente
mais velhos) nessa região que não falam inglês. Apesar disso, um estrangeiro se vira muito
bem na cidade que é segura, sinalizada, possui transporte eficiente e cidadãos gentis e
educados. O povo é simpático, mas também metódico. Por isso, siga as regras e respeite as
filas (você vai encontrar várias por lá!).

Grande parte dos brasileiros que imigra para o Canadá reside na região de Montreal.
A razão é simples: boa oferta de empregos e ótima qualidade de vida. Essa é uma das
cidades da América com maior área verde em relação ao número de habitantes. Os lugares
mais famosos são o Parc La Fontaine, Parc Maisonneuve e Parc Mont Royal, projetado por
Frederick Law Olmsted - mesmo arquiteto responsável pelo Central Park de Nova York. Lá, aos
domingos, jovens se concentram e fazem batucadas no trecho que margeia a Avenue du Parc.

O melhor ponto de partida para conhecer a cidade é Vieux-Montréal: um bairro cheio


de charme, de prédios datados do século 18 e um dos locais mais visitados pelos turistas. A
graça é andar pelas ruas e observar as construções que hoje abrigam órgãos públicos, lojas
de antiguidade e comércios em geral. É nessa área que foi construída, há mais de 300 anos,
a Basílica de Notre Dame: hoje, praticamente uma galeria de arte religiosa. É lá também
que está localizada a Place d’Armes, principal praça da cidade que servia como depósito de
armas militares.

O Quartier Chinois, bairro oriental, também é digno de um passeio por se diferenciar


de todo o resto da cidade. É divertido encontrar produtos esquisitos e se sentir em alguma
cidade da China.

A orla do porto, o Vieux-Port, é um ótimo lugar para uma caminhada de fim de tarde.
Mas, por ser um local turístico, é preciso ter cuidado com preços abusivos de comidas e
bebidas. Por lá, há exposições, teatro de rua, festividades e eventos sazonais, como a queima
de fogos no Ano Novo e pistas de patinação no gelo durante o inverno.

E se Paris tem a Torre Eiffel, Montreal tem a Torre Inclinada do Stade Olympique,


construído para as Olimpíadas de 1976: com uma inclinação de 45°, é possível subir até

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 43
[ Canadá ]

o observatório e ter uma visão 360° da cidade nos dias de tempo bom. Aliás, os narizes
sensíveis agradecem porque não há estação seca em Montreal. Chove bastante!

Nos dias gelados (e são REALMENTE gelados!), ao andar pela rua você possivelmente
vai se perguntar: cadê todo mundo? Não é difícil descobrir. Montreal tem a maior rede
do planeta de passagens subterrâneas, a RÉSO. São mais de 30 km de túneis por onde
“se escondem” os moradores no inverno. Um mapa ajuda na localização dos não-tão-
acostumados e, assim, dá para saber quais são os pontos de acesso à superfície. A RÉSO é
composta por corredores, com temperatura agradável, que interligam a parte subterrânea
dos edifícios (lojas, shoppings, empresas) às estações de transporte público. Para os
claustrofóbicos, uma boa notícia: tetos envidraçados se encarregam de garantir a luz natural
durante o dia. Na maior parte do tempo, parece um shopping qualquer, mas como uma
função excepcionalmente útil e necessária!

Não deixe de conhecer também o Museu de Arte Contemporânea, localizado


no Place dês Arts - um complexo de teatros e casas de shows. É lá que fica a principal
companhia de balé da cidade, o Les Grands Ballets Canadiens de Montréal. Outra atração
imperdível é o L’Oraitoire: um dos centros de romarias mais visitados do mundo com
capacidade para acomodar mais de 2.200 pessoas.

A pouco menos de cinco horas de trem de Toronto e a três horas de Québec (com wi-
fi a bordo!), a cidade encanta com o caldo cultural de contrastes que deixa tudo muito mais
charmoso e interessante. Descubra Montreal.

Anote! VOCÊ SABIA?


O Plateau-Mont-Royal é o
bairro movimentado e cool
da cidade, cercado por áreas Reza a lenda que as regras do
verdes e terraços em estilo hóquei no gelo foram redigidas
europeu. Cafés, bares, livrarias, em Montreal, em 1877, pelos
boutiques e casinhas coloridas estudantes da Universidade McGill.
encantam e entretêm os O esporte é paixão local com o
visitantes. Para quem não Montreal Canadiens, um dos times
for ficar em casa de família, fundadores da NHL (National
esse é um bairro interessante Hockey League). Acostume-se
para procurar moradia, com o grito: Go, Habs!
especialmente nas ruas
próximas à estação de metrô.

44 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

Quebec: pitoresca e apaixonante

É bem provável que você caia de amores à primeira vista – não será o primeiro, nem o último.
Quebec, cidade fundada em 1608, conhecida também como “Velha Capital”, orgulha-se de
sua história e faz questão de exibi-la em seus museus, galerias de arte, sítios arqueológicos,
festivais culturais. Graças à arquitetura secular, é considerada Patrimônio Mundial pela
Unesco e é testemunha de duras batalhas travadas entre França e Inglaterra para conquistar
esse território.

As muralhas, que um dia serviram para proteger a cidade contra invasões, ainda
contornam a capital, situada às margens do Rio São Lourenço. Não se trata de uma cidade
grande e, ao mesmo tempo, apesar de ser capital da província de mesmo nome, não tem
nem de longe estilo provinciano. O que se vê é uma atmosfera cool europeia.

Quem escolhe estudar em Quebec deve se preparar para o francês temperado por
sotaques e regionalismos. Apesar do soar distante, os sorrisos doces e despreocupados dos
falantes nativos exprimem um prazer contagiante pela vida.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 45
[ Canadá ]

A cidade proporciona uma agradável viagem ao tempo. Ruazinhas de paralelepípedo,


muros de pedras e grandes áreas verdes lembram o Velho Continente. O bairro parisiense
de Montmartre, por exemplo, está por toda a parte… A começar pelo Funiculaire e pelas
escadarias que ligam Basse-Ville a Haute-Ville – cidades “baixa” e “alta”.

Na Basse-Ville, durante o inverno, enormes esculturas de gelo invadem as ruas.


Nessa parte da cidade está localizado o Museu da Civilização que apresenta exposições
permanentes sobre a província. Vale um passeio também por uma das áreas mais charmosas
de Quebec, o Vieux Port: o porto antigo onde uma caminhada pelo calçadão proporciona
uma bela vista para o Rio São Lourenço.

Na Haute-Ville, está La Citadelle, um forte em formato de estrela localizado às


margens do rio. Dentro dele, há um museu e, no verão, é possível assistir a troca da guarda.
Dentro dos espessos muros da cidade alta estão antigas casas de pedra, igrejas e prédios
históricos.

Acima da Quebec Antiga, no topo da colina, ergue-se o suntuoso Château Frontenac:


o hotel de 650 quartos com telhados em forma de torres é um dos principais cartões
postais. O tour pelas dependências é bem informativo e o último andar do edifício abriga um
observatório cuja vista é espetacular.

Cantos pitorescos para prestar atenção durante o intercâmbio: a Rue Saint-Jean,


cheia de prédios antigos, é um concorrido centro comercial; os melhores restaurantes estão
na elegante Grande Allée; na Place d’Armes, uma das principais da cidade, se concentram
artistas e músicos de rua; objetos de decoração interessantes podem ser garimpados nos
antiquários da Rue Saint-Paul; a Rue du Petit-Champlain, exclusiva para pedestres, é repleta
de lojas charmosas e cafés.

Construído em 2008 em homenagem aos 400 anos da cidade, o calçadão La


Promenade Samuel de Champlain, em Vieux-Quebec, margeia o Rio São Lourenço e fica
aberto durante o ano todo. Com aproximadamente 2,5 km de extensão, andar de bicicleta,
de patins ou caminhar é uma das atividades preferidas de quem se acostumou com esse
pedacinho.

46 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

Quem escolhe Quebec como destino de intercâmbio deve se preparar para as baixas
temperaturas. Para se ter uma ideia, nos meses mais gelados (de dezembro a março) as
médias ficam em torno dos - 7°C. Entre junho e setembro, as temperaturas sobem, mas não
costumam passar dos 18°C. Resumindo: calor, como nós conhecemos, nem pensar.

Mesmo assim, no verão, as ruas de pedras são tomadas, até altas horas, por turistas e
moradores. As mesinhas nas calçadas ficam disputadas e shows ao ar livre enchem Quebec
de energia. Como não poderia deixar de ser, no inverno, a badalação se limita aos lugares
fechados, com horário para terminar. Mas basta o calor recomeçar para aquecer a cidade e
os ânimos dos habitantes.

Gelada e bem humorada, romântica e agitada, histórica e envolvente, colonial e


moderna, francesa e inglesa… Sim, se apaixonar é inevitável. Descubra Quebec.

VOCÊ SABIA?
Quebec é uma cidade estranhamente
especialista em carnaval, mesmo com
temperaturas negativíssimas do lado
de fora. Em não é “qualquer” carnaval:
a atividade mais inusitada do evento é
o mergulho coletivo na neve vestindo
apenas maiô de banho (!!!). Em fevereiro,
são 17 dias de shows, desfiles, festas e
festivais gastronômicos. Esqueça tudo o
que você sabe sobre o tema e se jogue
– literalmente – no maior carnaval abaixo
de zero do mundo!

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 47
[ Orientação DMI ]

Estudar no Canadá: escolas e cursos

Ser fluente em outro idioma é um requisito básico


para quem quer ser competitivo no mercado de
trabalho, independentemente da área de atuação.
Uma experiência no exterior acelera o processo de
aprendizagem - ainda mais no Canadá, país campeão
de ensino, onde é possível aprender inglês e/ou
francês.

Não faltam opções de cursos de idiomas e


escolas – tudo o que você precisa é identificar suas
necessidades, definir seus objetivos e se esforçar ao
máximo para alcançá-los. Infraestrutura moderna,
INTERCÂMBIO
ótimos professores e ensino de excelência: isso é
NO CANADÁ
estudar no Canadá! O resto é com você.
CLIQUE E SAIBA MAIS

Conheça os principais cursos de idioma

Estudo

É o curso tradicional de idioma para quem quer aprender ou praticar uma língua
estrangeira, do nível básico até o avançado que será definido a partir de uma prova. Aqui,
o aluno tem contato com todas as esferas do idioma: leitura, conversação e compreensão
auditiva. O curso pode ser:

- Intensivo: combinação de aulas de inglês ou francês pela manhã + aulas eletivas à tarde
(ênfase em conversação, redação, atualidades etc.)

- Semi-intensivo (part time): combinação de aulas de inglês ou francês pela manhã +


atividades extracurriculares à tarde (passeios, esportes, atividades etc.)

48 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Orientação DMI ]

Business

O curso de Business é voltado para quem já está inserido no mercado de trabalho. O


curso é indicado àqueles que dominam parcialmente o idioma, mas precisam desenvolvê-
lo, especialmente do ponto de vista dos negócios. Assim, o curso foca nos vocabulários e
jargões técnicos da administração e marketing, além de estimular ainda mais as discussões
em grupo, a argumentação, a apresentação em público e a exposição de ideias.

Preparatório

Para quem já domina o idioma estrangeiro (mínimo: nível intermediário), mas precisa se
preparar para os exames de proficiência. Os cursos são bem estruturados, com turmas
pequenas e com orientações de professores especialistas voltadas para a resolução das
provas. Os principais exames de língua inglesa são: Cambridge FCE, Cambridge CAE,
Cambridge CPE, IELTS, TOEFL iBT& TOEIC. Na língua francesa, os certificados reconhecidos
internacionalmente são o DALF e o DELF.

Veja a lista das principais escolas parceiras da DMI


Há opções para todos os bolsos e, por isso, a DMI estabeleceu alguns critérios de
classificação para auxiliá-lo. Para economizar, prefira uma escola Budget; o melhor custo-
benefício é oferecido pelas escolas do tipo Smart; as tops de linha são as da categoria
Premium (no Canadá, as escolas se enquadram nessas duas últimas).

VEC

Categoria: Smart

Localização: Vancouver

Localizada em British Columbia, em Vancouver, a VEC (Vancouver


English Centre) é considerada uma das melhores escolas de inglês

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 49
[ Orientação DMI ]

do Canadá, oferecendo 15 níveis diferentes de avaliação. Os alunos podem optar por


fazer o curso regular de inglês ou substituí-lo por aulas eletivas. São 47 salas de aula,
cinco laboratórios de informática e cursos diversos: TOEFL, TOEIC, IELTS, Grammar,
Communication, Bussiness Grammar, International Economy, Marketing, Pop Culture,
Survival English, etc. A VEC conta com uma cafeteria, refeitório e cozinha equipada. A última
novidade é a instalação de um televisor 3D em uma das salas.

BEC

Categoria: Smart

Localização: Montreal e Canmore (Rocky Mountains)

A BEC (Banff Education Centre) trabalha com turmas pequenas (máximo de 10 alunos)
e oferece aos estudantes livre acesso a computadores e internet sem fio gratuita. Na
infraestrutura, também estão contempladas cozinha e área de estudo. Em Montreal, além do
inglês, há também a opção de cursos de francês. A escola, que ocupa um prédio histórico de
1913, fica na área central, a três quarteirões da estação de metrô Guy-Concordia. A unidade
de Rocky Mountains está cercada por uma paisagem montanhosa belíssima em Canmore
e fica a cinco minutos de carro do famoso Banff National Park. Todos os professores têm
certificado TESL Canadá.

ALI

Categoria: Smart

Localização: Montreal

Considerada uma das melhores escolas de Montreal, a ALI (Académie


Linguistique Internationale) está localizada no coração da cidade, entre
as estações de metrô Lucien-L’Allier e Guy-Concordia. As turmas têm no máximo 16 alunos
e a metodologia tem como foco a conversação. Todos os professores são nativos, com
diploma universitário. Na ALI, é possível optar pelo estudo do inglês ou do francês. A escola

50 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Orientação DMI ]

organiza eventos sociais e esportivos, ajuda na busca por hospedagem e também pode fazer
a recepção no aeroporto.

WTC

Categoria: Smart

Localização: Toronto

A WTC (Western Town College) de Toronto oferece acesso gratuito


à internet e um moderno centro multimídia. A escola fica muito bem
localizada, em uma área chamada de Old Town Toronto, a apenas alguns minutos a pé das
estações de metrô Queen e King. Além dos cursos regulares durante o dia, a WTC também
organiza uma série de atividades opcionais extras, como viagens aos fins de semana e aulas
esportivas (esqui, volei, caiaque etc.). Entre os diferenciais da escola, está o fato do aluno
receber atendimento local em português. Assim, ninguém fica perdido!

ILSC

Categoria: Premium

Localização: Vancouver, Toronto e Montreal

A ILSC (International Language Schools of Canada) é uma das


escolas mais tradicionais do país. A primeira unidade inaugurada foi
a de Vancouver, em 1991. O campus cresceu ao longo dos anos e teve de ser dividido em
quatro prédios dispostos em ruas vizinhas. Com cinco andares, o edifício da escola em
Toronto está situado na University Avenue, uma das principais avenidas da cidade, bem
ao lado da estação de metrô St. Patrick. Em Montreal, onde existe a opção de cursos de
francês, a escola fica próxima ao Porto Velho, a estação de metrô Victoria e ao Parque Mont
Royal. A administração do grupo faz questão que nenhuma nacionalidade seja maioria em
uma classe, o que significa diversidade garantida. Todas as unidades são adaptadas para
deficientes físicos, oferecem wi-fi gratuito, lounge de descanso e laboratórios de informática.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 51
[ Orientação DMI ]

Global Village

Categoria: Premium

Localização: Toronto, Vancouver, Calgary e Victoria

A Global Village conquistou uma das melhores reputações do país, com


professores que possuem diplomas de nível superior e especialização.
Em Toronto, primeira cidade da GV, as salas estão em um moderno prédio comercial
próximo a Universidade de Toronto e ao Royal Ontario Museum; em Vancouver, a escola fica
na Cambie Street, entre os bairros de Gastown e Yaletown; em Calgary, a GV está em um
edifício histórico a 25 minutos do aeroporto internacional e próxima a todas as atrações da
cidade; e em Victoria, a unidade está instalada em um casarão na simpática área central da
cidade. Em todos os casos, os estudantes contam com lounge de descanso, wi-fi gratuito,
laboratórios de informática e sala de jogos.

Cornerstone

Categoria: Smart

Localização: Toronto e Vancouver

A Cornerstone é uma instituição certificada pela Languages Canadá, o


que garante qualidade na infraestrutura, no corpo docente e no ensino.
Em Toronto, o campus fica bem perto da estação de metrô Bay e tem ligação com o PATH,
a área subterrânea da cidade. Assim, é possível acessar o prédio diretamente do subsolo -
perfeito em dias muito frios! Já em Vancouver, a unidade fica na principal avenida, a Granville
Street. Mesmo não sendo pequena, a escola oferece um ambiente familiar e amigável. Estão
inclusos pontos wi-fi, lounges para os estudantes e cafeteria. Fique atento ao calendário:
várias atividades extras são organizadas ao longo do mês.

52 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Orientação DMI ]

ILAC

Categoria: Premium

Localização: Toronto e Vancouver

Com 16 anos no mercado, a ILAC (International Language Academy of


Canada) combina experiência cultural ao aprendizado da língua inglesa.
A unidade de Toronto está na Yonge Street, próximo as estações de metrô Rosedale e Bloor,
em Yorkville - uma das áreas mais chiques da cidade. Também muito bem localizada, a
escola de Vancouver fica na West Hastings Street, em plena Downtown. Ambas as unidades
contam com modernas instalações, wi-fi gratuito, lanchonete e lounge para os alunos. A
decoração é descolada, com sofás e cadeiras coloridas, em um ambiente aberto e arejado.
Dá vontade de não ir embora.

KGIC

Categoria: Smart

Localização: Toronto, Vancouver e Victoria

Com diversas certificações internacionais, a KGCI (King George


International College) é uma das mais conceituadas escolas de inglês
do Canadá. As salas modernas são equipadas com ar condicionado e aquecimento central,
e os prédios têm cozinha, salas de TV, salas de convivência e laboratórios de informática.
A unidade de Toronto fica na Eglinton Avenue, bem perto da estação de metrô de mesmo
nome; em Vancouver, a escola está localizada na área central, na famosa Robson Street; já a
unidade de Victoria fica na Bastion Square, também em Downtown. Nas três localidades, é
possível escolher matérias eletivas, participar de workshops e ter aulas extras de reforço.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 53
[ Orientação DMI ]

LSI

Categoria: Smart

Localização: Toronto e Vancouver

A LSI (Language Studies International) é um conceituado grupo de


escolas de idiomas ao redor do mundo. Os professores são falantes
nativos, possuem ensino superior completo e têm certificação para lecionar. Em Toronto, o
aluno da LSI vai estudar inglês na Yonge Street, em Rosedale - um dos bairros residenciais
mais agradáveis da cidade. Em Vancouver, a escola ocupa um andar de uma moderna torre
de escritórios na Nelson Street. Wi-fi gratuito, cozinha, sala de estar e biblioteca são algumas
das facilidades que o estudante vai encontrar na LSI.

PGIC

Categoria: Smart

Localização: Toronto, Vancouver e Victoria

Com 20 anos de experiência no mercado e com uma rigorosa política


de ‘English Only’, a PGIC é conhecida por fazer parte da antiga Pacific
Gateway International College. A escola é certificada pela Languages Canada, instituição
responsável por avaliar e credenciar as escolas de idiomas no país. Como complementação
ao ensino, são oferecidos aos alunos workshops, matérias eletivas e encontros para
discussões em grupo.

54 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ EU FUI ]

Relatos de intercambistas no Canadá

Thiago Telles Leandro Macow Vinicius Gállico Viviany Borges

Batemos um papo com quatro jovens que elegeram Vancouver como destino de
intercâmbio. Thiago Telles (28 anos) ficou 12 semanas na cidade; Leandro Macow (28 anos)
e Vinicius Gállico (23 anos) fizeram o intensivo de 4 semanas e Viviany Borges (26 anos)
o de duas semanas. Os quatro viajaram com a Descubra o Mundo e tiveram experiências
diferentes, mas todos adoraram igualmente o Canadá e trouxeram muitas lembranças boas!

Veja as impressões de cada um:

Qual curso você fez e em qual escola?

Leandro: Inglês básico na Global Village (Level 5), das 8h45 às 15h, com uma hora de
almoço. A escola era bem legal, nada muito sofisticado, mas oferecia tudo que eu precisava.
O professor que tive era bom.

Thiago: Inglês na VEC (Vancouver English Centre). Eram 26 horas semanais, de segunda a
sexta. No meu ponto de vista, nota 9. Alguns professores que são sossegados demais, mas aí
é só mudar de turma.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 55
[ EU FUI ]

Vinicius: Curso intensivo na ILSC Vancouver. A escola é muito boa. Eles são bem rígidos
e fiscalizam se os alunos estão, de fato, se comunicando em inglês. Os cursos são bem
diversificados. De tarde, eu fazia uma complementação em redação.

Viviany: Fiz o curso regular de inglês de 30 horas na Global Village. Tinha aula todos os
dias da semana, das 8h45 às 15h30. A escola é muito acolhedora! Minha professora era
Filipina e na minha sala não tinha nenhum brasileiro. Aliás, conheci apenas um brasileiro na
minha escola. A localização também é muito boa, próxima a Robson Street. As atividades e
estrutura eram ótimas.

Como você avalia seu aprendizado?

Leandro: Foi uma ótima experiência. Pelo curto período que fiquei, acredito que não
melhorei a gramática. Mas com certeza adquiri confiança em falar.

Thiago: A escola tem 15 níveis. Cheguei no estágio 7 e saí de lá no 11. Aprendizado muito,
muito bom!

Vinicius: Eu já tinha estudado inglês no Brasil, mas precisava melhorar. Nas últimas semanas
já estava fazendo apresentações de 20 minutos e senti que evoluí bastante.

Viviany: A viagem foi muito importante para mim porque, além de melhorar o inglês (no
meu caso, principalmente o listening que eu tinha mais dificuldade), conheci um lugar
maravilhoso e pessoas incríveis. Descobri muito sobre diferentes culturas.

Onde você morou?

Leandro: Morei numa casa de família (homestay). Não me recordo o nome da rua. Era
próximo a uma grande avenida em Vancouver (Nanaimo, St). Recomendo esse tipo de
moradia. A minha família era super tranquila, me deixava totalmente livre e me ofereceu o
que havia sido proposto.

Thiago: Fiquei numa casa de família na Metro Vancouver, numa cidade chamada Burnaby. A
casa era de descendentes de italianos, mas a comunicação apenas em inglês, evidentemente.

56 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ EU FUI ]

Vinicius: Morei numa casa de família em British Columbia, na Joyce Station, a uns 30 minutos
do centro. Pegava metrô e ônibus para chegar no centro, mas era super tranquilo.

Viviany: Morei em uma casa de família em North Vancouver com mais três pessoas: um casal
e a filha, da mesma idade que eu. Eu dividia apenas a cozinha. Havia um quarto, banheiro e
sala de TV privativos.

O que achou de morar em casa de família?

Leandro: Na casa tinha mais um morador, com o qual eu dividia o banheiro e a cozinha. Mas
não houve estresse nenhum, conseguíamos controlar isso numa boa.

Thiago: A casa era longe do metrô e não gostei da comida. Havia poucas opções (foram 45
dias de pão de forma com cream cheese!). Moravam mais duas pessoas comigo embaixo e
outras cinco em cima. Não tive uma experiência tão boa, por isso, não iria para homestay
novamente.

Vinicius: Morei com um suíço. A casa tinha três andares, cada um de nós tinha seu próprio
quarto e banheiro. A dona da casa era uma canadense que morava sozinha. O hobby dela
era cozinhar, então fui muito bem tratado! Conversávamos bastante e senti que aprendi até
mais em casa do que na escola.

Viviany: Foi a melhor parte da minha viagem. Nós jantávamos juntos, conversávamos sobre
assuntos variados e, dessa forma, eu melhorei meu vocabulário, a escuta e a conversação. Fiz
uma amizade com a família que mantenho até hoje e espero que dure a vida inteira.

O mais gostou e o que menos gostou?

Leandro: Sinceramente, não teve nada que não gostasse. A cidade era perfeita, tudo
funcionava e não tive nenhum contratempo.

Thiago: O que mais gostei é da educação do povo. E não gostei da comida. O frio foi um
incômodo também, mas só durante a primeira semana (peguei aproximadamente – 7°C).

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 57
[ EU FUI ]

Vinicius: Em Vancouver, você é tratado de forma igual. Fui recebido como seu eu fosse um
cidadão local, tanto na escola, quanto na casa e na rua. A qualidade de vida é absurda. As
ruas são organizadas e as pessoas são muito educadas e prestativas.

Viviany: A cidade é maravilhosa, limpa, as pessoas são educadas e existem muitos


estrangeiros por lá, o que acaba fazendo com que você descubra novas culturas, não
somente a canadense. O ponto ruim: viajei em outubro para Vancouver e, além da chuva
típica na região, nesse período algumas atrações de inverno ainda estão fechadas, como o
esqui em Whistler.

Como é o transporte público em Vancouver?

Leandro: Excelente, nunca vi nada igual.

Thiago: Espetacular. Melhor que dirigir!

Vinicius: Muito tranquilo. Fiquei feliz de saber que existe um “mundo” que eu não conhecia.
A tecnologia usada no transporte público é muito avançada, por isso não tive dificuldades. O
preço da passagem varia conforme a área que você vai percorrer.

Viviany: O transporte público é realmente excelente! Todos os dias de manhã eu pegava um


ônibus de North Vancouver até a estação principal, depois o Sea Bus até a estação Water
Front e de lá mais um ônibus que me deixava na porta da escola. Todo esse trajeto levava
menos de 40 minutos. O itinerário dos ônibus pode ser consultado na internet.

E o custo de vida?

Leandro: Eu optei por opções baratas. Almoçava lanches em lojas de conveniência. Não
gastei muito.

Thiago: É alto. 27 dólares por dia para ficar na casa (café e janta) e uma média de 8 a 10
dólares por almoço. Se quiser um lanche da tarde (muitas vezes, necessário pela extensa
programação), vão mais 4, 5 ou 6 dólares.

58 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ EU FUI ]

Vinicius: Vancouver é uma cidade cara, mas mais barata que muitas no Brasil. A comida é
o mesmo preço (os valores dos fast-foods, por exemplo, são mais ou menos iguais), mas
outros produtos (como roupas, eletroeletrônicos) são mais baratos.

Viviany: Eu estive em uma host family e optei pelo pacote com todas as refeições.
Com certeza, essa opção fez com que o custo total da minha viagem ficasse menor em
comparação aos que não tomaram a mesma decisão. As vezes que saí para jantar com meus
colegas não foram baratas. Também tive um custo alto com o transporte, mas por outro
lado, é de boa qualidade.

O que você fazia no seu tempo livre?

Leandro: Normalmente, ia aos parques da cidade ou pubs com o pessoal da escola.

Thiago: No inverno, é possível esquiar ou fazer snowboarding e jogar hóquei. Há milhares de


pubs também! Algumas coisas vale a pena comprar lá, então fiz compras e conheci dezenas
de pontos turísticos na região. A escola VEC tinha uma extensa programação pós-aula.

Vinicius: Eu aproveitava para passear, fazer compras, conhecer os lugares turísticos. Os


parques da cidade são maravilhosos.

Viviany: Eu fui a todas as principais atrações turísticas. Também ficava em cafés com meus
amigos ou fazia as atividades oferecidas pela escola: assistir a um jogo de hóquei, participar
de uma degustação de queijos e vinhos, noite do cinema, etc. Minha host family também era
extraordinária, passávamos muito tempo juntos cozinhando e conversando.

Teve a oportunidade de viajar?

Leandro: Sim, fui pra Rocky Mountains no Canadá. Seattle e San Francisco nos Estados
Unidos.

Thiago: Fui para Victoria, capital da British Columbia. O local é muito bonito e não
recomendo passar apenas um dia como fiz. Vale a pena dormir lá.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 59
[ EU FUI ]

Vinicius: Infelizmente, não tive tempo de conhecer outras cidades. Tentei aproveitar ao
máximo Vancouver!

Viviany: Sim! Em um final de semana fui para Seattle nos Estados Unidos em uma excursão
da escola. E fui à Whistler em um feriado com a minha host family.

Como você avalia a experiência?

Leandro: Melhor viagem que já fiz. Quero fazer um intercâmbio novamente.

Thiago: Faria tudo novamente, mas não escolheria homestay.

Vinicius: Foi uma experiência única para mim. A gente escuta muito as pessoas dizerem que
ir para fora é muito bom, mas você tem que ir para saber realmente o que é e como as coisas
acontecem. A experiência cultural será levada para a vida inteira.

Viviany: Foi incrível. Eu repetiria e indico para todos os meus amigos.

Como foi o atendimento da DMI?

Leandro: Foi ótimo, recomendo com certeza.

Thiago: Recomendo. Tudo fácil de resolver e nas dificuldades contei com muita ajuda.

Vinicius: Recebi toda a consultoria necessária, com relação ao visto, ao passaporte. A


agência foi muito honesta e profissional. Eu pedi que o dono da casa (na homestay) fosse
canadense, a agência foi atrás disso e conseguiu.

Viviany: Eles foram muito prestativos, tiraram todas as minhas dúvidas e o intercâmbio
ocorreu conforme combinamos previamente.

60 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ EU FUI ]

SAIBA +

No blog da DMI você encontra relatos de


outros intercambistas (em vídeo, texto
ou áudio) que tiveram experiências em
outros destinos.

VEJA OS
DEPOIMENTOS

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 61
[ Canadá ]

Mexa-se: no Canadá, esporte é obrigação

Não se engane ao imaginar que no Canadá só tem esporte de neve. Os


canadenses encaram a atividade física como parte integrante de uma
vida saudável – nem que para isso eles tenham que encarar ventos
cortantes e temperaturas abaixo de zero. As cidades são preparadas
para esse hábito com suas ciclovias, parques, quadras e campos públicos.
Independentemente da época do ano e da região, você sempre vai ver
pessoas se exercitando por aí.

No verão, as praias e parques ficam lotados de grupos


“batendo uma bolinha”, informalmente no vôlei ou futebol.
Há também piscinas públicas (convencionais ou térmicas)
onde a natação é praticada. As piscinas aliviam no calor,
e no inverno, servem como alternativa para quem não
quer encarar o frio do lado de fora. Há regras que devem
ser respeitadas nesses espaços e você paga uma taxa
para entrar, mas de qualquer forma, são abertos e não são
vinculados a clubes, como acontece no Brasil.

É muito comum também ver gente andando de bike,


correndo ou caminhando. Existem muitas trilhas diferentes para
ciclistas ou corredores, algumas mais afastadas da cidade. De
brinde, belíssimas paisagens!

Nas temperaturas baixas não faltam opções de pistas de


patinação no gelo, que são instaladas em quase todas as cidades em
locais abertos ou fechados. Nas montanhas, reinam o snowboard e o
esqui. Para os inexperientes, vale a pena cada tombo.

Você também vai encontrar facilmente adeptos ao tênis,


rúgbi, golfe, basquete, remo, windsurf, lacrosse, beisebol e futebol
americano. Mas, apesar da veia eclética, é inegável a preferência

62 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Canadá ]

pelo hóquei – esporte oficial que nasceu no próprio Canadá. Principalmente aos sábados,
as atenções se voltam para os jogos das equipes principais, como o Montreal Canadiens,
Toronto Maple Leafs, Ottawa Senators, Vancouver Canucks. O campeonato mais famoso,
claro, é o NHL (National Hockey League), no qual se enfrentam times do Canadá e dos
Estados Unidos. O calendário de jogos vai de outubro a junho, época das finais. Uma
experiência imperdível: assistir a um clássico em uma das arenas de hóquei ou ainda reunir-
se com a turma em um pub.

Seja como espectador ou como jogador, no Canadá, não há tempo para preguiça.
Entre no clima esportivo!

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 63
[ Tecnologia ]

Conheça aplicativos
parceiros do
CANADÁ
intercâmbio

A saudade é um sentimento
inerente a qualquer intercâmbio.
Mas hoje, a tecnologia ajuda (e
muito!) a encurtar distâncias por
meio de ferramentas e aplicativos
de comunicação. Assim, mesmo
fisicamente distante, você estará
por dentro da vida no Brasil,
falando com as pessoas queridas
sempre que quiser.

Além das ferramentas de comunicação, existem também aqueles aplicativos para o


dia a dia do intercambista: mapas, metrôs, conversor de moedas, banheiros públicos e wi-fi
gratuito… Tudo isso pode fazer falta eventualmente. Por isso, selecionamos alguns apps que
podem ser úteis para quem está se adaptando à vida no exterior. É só instalar, se conectar a
uma rede wi-fi ou linha 3G e usar à vontade. Veja nossa lista:

Para matar a saudade de quem está longe

Skype

O bom e velho. Ainda não inventaram forma mais eficaz, popular e


barata de interagir em vídeo à distância. Para quem está longe, faz
toda a diferença ver (e não só ouvir) familiares e amigos. Ele também
permite que você troque mensagens e compartilhe arquivos. Gratuito.
iOS e Android.

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[ Tecnologia ]

Viber

O maior concorrente do Skype também tenta se posicionar como um


produto multiplataforma. Hoje, é possível usá-lo (com vídeo, inclusive)
em smartphones e em computadores (Windows e Mac). Ele serve
para fazer ligações e enviar mensagens gratuitas com outros usuários.
Gratuito. iOS e Android.

Whatsapp

Vem substituindo cada vez mais as mensagens pagas de texto. Com


ele, é possível trocar de forma ilimitada mensagens instantâneas (além
de fotos, vídeos e áudios curtos) com seus contatos, de qualquer lugar
de mundo. Também dá para gravar mensagens curtas de voz. Pago
para novos usuários (US$ 1/ano). iOS e Android.

iPostal

O app, criado por brasileiros, acaba com os cartões postais “frios”,


cujas paisagens, muitas vezes, não têm nada a ver com a realidade.
No iPostal, você pode escolher uma imagem “pronta” ou selecionar
uma foto da sua própria galeria (em boa resolução). Aí é só escrever
a mensagem e enviar um cartão postal físico e personalizado para
qualquer cidade do mundo – via celular mesmo, não precisa ir aos
Correios. Tudo para deixar a lembrança mais carinhosa. Gratuito para baixar + taxa de envio
(R$ 3,99). iOS e Android.

Pair

Ideal para namoros à distância, o app funciona como uma rede social
privada, exclusiva para casais. O aplicativo tem uma linha do tempo,
na qual os usuários podem publicar mensagens, áudios, vídeos, fotos
e recados que serão vistos apenas pelos dois. Também é possível
compartilhar a localização, além de enviar listas e lembretes sobre
datas. Mesmo longe, o casal continua juntinho! Gratuito. iOS e Android.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 65
[ Tecnologia ]

Para ajudar no dia a dia do intercambista

City Maps 2Go


Reúne mapas interativos de praticamente todas as grandes cidades
do mundo, além de indicar supermercados, restaurantes, bares, lojas,
postos policiais e pontos turísticos. Ele não traça rotas (para isso, você
pode apelar – com internet – para o bom e velho Google Maps), mas
mostra todas as ruas e a sua posição no mapa. As versões gratuitas
permitem download de um número limitado de mapas. Mesmo off-line,
é possível acessar o que já foi baixado. Gratuito. iOS e Android.

AllSubway
Mostra mapas atualizados do metrô em mais de 170 cidades na Ásia,
África, Oceania, Europa e Américas Latina e do Norte. Ótimo para
traçar e reconhecer rotas no transporte público. E se no subsolo a
conexão é ruim, sem problemas: não precisa de conexão com internet
para visualizar o conteúdo. É o fim dos mapinhas de papel! U$ 0,99.
iOS.

Find Toilets
A partir da localização do usuário, o app indica o banheiro público
mais próximo, informando também os horários de funcionamento e
a qualidade do serviço. Excelente para quem ainda está conhecendo
a cidade onde vai morar ou turistando em outros locais. Na hora do
aperto, já sabe o que fazer! Gratuito. iOS e Android.

Dropbox
Com ele, você pode hospedar os seus arquivos na “nuvem” e acessá-
los de qualquer lugar. Antes de embarcar para o intercâmbio, salve
arquivos importantes em uma pasta no Dropbox. Uma boa ideia é
digitalizar também seus documentos pessoais (passaporte, CNH, visto,
comprovante de matrícula etc.). Assim, você terá acesso a eles sempre
que precisar. Gratuito. iOS e Android.

66 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Tecnologia ]

Currency Converter
Útil, rápido e simples. Essa ferramenta permite a conversão de mais
de 180 moedas pelo mundo, com acesso também a taxas de câmbio
atualizadas. Quando o usuário está off-line, fica salva a última cotação
consultada. Bom para os momentos de empolgação nas compras.
Gratuito. iOS e Android.

Word Lenses
Usando a câmera do celular ou do tablet, o app traduz palavras
impressas. E o melhor: sem necessidade de conexão de rede. É só
apontar o dispositivo para palavras que estão em uma placa ou
cardápio, por exemplo, e a tradução aparece na tela. É uma boa ajuda
para quem está iniciando o aprendizado numa língua estrangeira. Os
pacotes de idiomas são pagos. O pacote inglês-português custa US$
4,99. iOS e Android.

Shoeboxed
Para organizar as finanças! É uma mão na roda para intercambistas
que precisam ficar de olho nos gastos. O usuário tira fotos dos recibos
e o app monta um relatório. Uma particularidade é que o programa
memoriza gastos que não estavam programados – como um almoço
fora, por exemplo – e ainda deixa um espaço que o gasto seja
justificado. O programa é em inglês. Gratuito. iOS e Android.

Wi-Fi Finder
E se para quase tudo você precisa de acesso à internet, por que não
um aplicativo que busca pontos gratuitos de rede? O Wi-Fi Finder
funciona em 145 países. É possível fazer buscas por locais próximos a
você, por regiões específicas ou por tipos de estabelecimentos (cafés,
bares, restaurantes, shoppings). Muito, muito, muito útil! Gratuito. iOS e
Android.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 67
[ Dicas ]

7 pecados de um intercambista

Errar é humano. Mas quase todos os erros são evitáveis, certo? Em um intercâmbio (antes
e durante), alguns comportamentos podem atrapalhar seu aprendizado e a temporada no
exterior. Pior: provavelmente, você só perceberá o estrago quando já estiver de volta. Por
isso, ajudamos você e antecipamos: os 7 pecados mais comuns de um intercambista.

 1. Não contratar uma agência especializada:

“O barato pode sair caro.” Já ouviu? E é verdade. Tentar resolver tudo sozinho é um
risco enorme, sem falar na dor de cabeça e no tempo perdido. Ao escolher uma agência,
certifique-se de que ela seja especializada em estudos no exterior – e não somente em
viagens – e que vai te dar todo o suporte necessário, sem deixar de lado questões como
seguros de vida ou saúde. Isso faz toda a diferença. Neste item, a Descubra o Mundo garante
todo o auxílio e orientação com muito profissionalismo.

2. Não se planejar:
A falta de planejamento gera decisões impulsivas que nem sempre são as melhores. Você
precisa de alguns meses (três, pelo menos) para se organizar, pesquisar empresas e destinos
e fazer escolhas. Além disso, é fundamental um planejamento financeiro que permita uma

68 EBOOK | DESCUBRA O MUNDO


[ Dicas ]

estadia minimamente confortável no período longe de casa. Durante o intercâmbio, seja


razoável nas compras e equilibre os gastos.

3. Confundir “intercâmbio” com “turismo”:


Pode até ser uma confusão prazerosa, mas se o objetivo é estudar no exterior, não perca
o foco (e nem as aulas!). Evite faltar e sempre prefira viajar aos fins de semana. E lembre-
se: não existem atalhos no processo de aprendizagem. Se quiser realmente colher bons
resultados, prepare-se para se esforçar e suar a camisa!

4. Não se ‘desligar’ de casa:


Não precisa esquecer que tem mãe, pai, irmãos, namorado(a)... A saudade vai apertar, mas
não viva em outro país com a cabeça em casa: “O que eles estão fazendo? Por que não
me mandaram e-mail hoje? A que horas vão entrar no Skype? Será que deram comida pro
cachorro?” CALMA. Combine alguns horários específicos para telefonar, dar notícias, mas
não tente controlar tudo à distância. Aproveite o tempo livre que tem também para estudar
e se divertir. Essa “imersão” é necessária!

5. Grudar em brasileiros:
Eles estão por toda a parte. E cá entre nós, é um alívio poder falar português, conversar
sobre pão de queijo, futebol, arroz e feijão e todas aquelas coisas que só um brasileiro
de verdade entende. Mas não limite seu ciclo de amizades a brasileiros e mantenha-se
próximo a pessoas de outros países. Uma boa ideia é morar em casa de família ou dividir
um apartamento com estrangeiros. Assim, você terá contato diário com outras culturas e vai
poder soltar a língua de vez!

6. Não se interessar pela cultura local:


Em um intercâmbio no Canadá, por exemplo, você pode conhecer vários japoneses e
aprender tudo sobre o Japão – o que também é ótimo! Mas não deixe de vivenciar a cultura
do país que escolheu e aprender com ela. Converse com os moradores da cidade e vivencie
a atmosfera local: hábitos, comidas, histórias, lugarzinhos menos turísticos… Você vai se
surpreender com as descobertas.

7. Manter-se inflexível:
Não existe intercâmbio sem o tal “jogo de cintura”. Quem embarca nessa experiência
de corpo e alma, deve se livrar de preconceitos e deixar as frescuras para trás. Por isso,
esteja pronto para experimentar comidas (nada de sobreviver a base de fast foods!),
conviver com pessoas diferentes, conhecer outras tradições e hábitos. E mais do que
isso: encare essa diversidade com bom humor e entenda que ela é a principal responsável
pelo seu crescimento.

INTERCÂMBIO NO CANADÁ 69
[ Dicas ]

4 ações antes de embarcar

Depois de ler sobre o Canadá e se convencer dos milhares de benefícios que uma
experiência internacional traz, é hora de colocar os planos do intercâmbio em prática. E por
onde começar? O que fazer para evitar possíveis frustrações? Guarde esses quatro verbos-
chave: identificar, estabelecer, planejar e pesquisar.

Antes de embarcar na experiência, atenção:

1. Identifique os pontos de melhoria


Seja sincero com você mesmo: como está a sua segunda língua? Um idioma exige treino
e atualização constantes. Se você nunca estudou seriamente, está na hora de investir no
básico; se está “enferrujado”, talvez precise de uma reciclagem em um curso intensivo;
se já domina o idioma, qual tal partir para as certificações internacionais? Só você tem
as respostas. Faça uma autoavaliação, identifique em que pode melhorar e procure um
programa que atenda suas necessidades.

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[ Dicas ]

2. Estabeleça objetivos
Todo projeto precisa de objetivos claros e o intercâmbio é um deles. Faça novos
questionamentos e reflita sobre o que quer alcançar com o estudo no exterior. É importante
colocar as metas numa lista de prioridades. Por exemplo: ser capaz de iniciar e manter uma
conversa; saber redigir um texto coerente com início, meio e fim; ampliar o vocabulário do
cotidiano ou profissional; desinibir-se diante de estranhos etc. Sem foco não se chega a lugar
nenhum. Trace uma meta e se esforce para alcança-la.

3. Planeje-se
Depois dessas perguntas e respostas iniciais, é preciso planejamento. Um intercâmbio não
acontece do dia para a noite. Por isso, reflita sobre qual é o melhor período para ir, quanto
tempo gostaria de ficar, quais países te agradam. Coloque a documentação em ordem. Hoje,
os programas de estudo no exterior são bem mais acessíveis, mas ainda assim, é preciso
planejar-se financeiramente para não passar apertos – nem durante, nem depois.

4. Pesquise sobre o destino


“Não sabia que era tão frio!”, “Não imaginei que as pessoas tinham esse sotaque!”, “Achei
que as aulas eram mais curtas!”, “Imaginei que a cidade fosse bem maior!”... Para evitar
surpresas, nada como boas e longas doses de informação. Mergulhe no destino antes de
chegar lá. Procure indicações, troque ideias com outros intercambistas, pesquise na internet
e tire todas as suas dúvidas. A DMI te ajuda nesse processo, oferecendo atendimento online
e consultoria personalizada!

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Expediente

Essa é uma publicação da Descubra


o Mundo Intercâmbio. Conheça a
agência, saiba mais sobre outros
destinos e faça seu planejamento e
orçamento online:

www.descubraomundo.com

COORDENAÇÃO EDITORIAL

Bruno Passarelli

PRODUÇÃO EDITORIAL

Paloma Domingues

PROJETO GRÁFICO

Fernando Macedo

DESCUBRA O MUNDO INTERCÂMBIO | CNPJ: 13.685.738/0001-81


Spot Galleria| Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira 214 - Sala 415
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