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Palestrantes:
20 de junho de 1.500: Ato normativo espanhol (Castellano) que abolia a escravidão dos
indígenas nativos, com exceção dos antropófagos, prisioneiros de guerra e aqueles que já
fossem escravos quando da chegada de Espanhóis.
O Brasil teria mais a ver com a U.E. que com outros Estados nacionais individuais.
O projeto português de Estado resultou na criação de uma união permanente entre um senhor
forte (rei) e senhores feudais leais ao rei. Tal realidade se desenvolveu como técnica de
resistência aos Moros e à própria Espanha que, há época, era divida em vários reinos. Tal
modelo se distinguia por absoluto daqueles estruturado em outros países europeus onde os
senhores feudais eram, até mesmo, mais fortes que os reis.
Esse fato refletiu-se na história política do Brasil que, mesmo tendo proporções continentais se
manteve numa unidade sólida, em razão desse centralismo herdado do povo português, ao passo
que a América Espanhola fragmentou-se, como num reflexo político da fragmentação de sua
própria metrópole.
Todas as nossas CF refletem o sobredito centralismo de Portugal. A Constituição dos EUA
escapa à regra vez que passou boa parte de sua formação centrada na discussão entre a
conformação de um Estados Unidos confederado ou federado.
A primeira constituição a determinar um modelo federativo com uma mínima e mais efetiva
autonomia foi a de 1988, mas, ainda assim, não conseguiu evitar o corporativismo, vez que
possuía um instrumental mínimo para tanto.
Palestrantes:
A inclusão de países recém decolonizados nas nações unidas gerou um dever econômico pelo
qual as nações desenvolvidas deveriam transferir seus recursos para os países menos
desenvolvidos, assegurando seu desenvolvimento.
Os tratados internacionais surgidos desde então tem tratado desses direito econômicos num grau
semelhante aos direito civis, mas, ainda, numa perspectiva territorial, que não ultrapassa suas
fronteiras.
As investidas realizadas em nome da guerra ao terror impuseram o tratamento dos direitos
humanos em uma perspectiva extraterritorial.
Seriam os direitos humanos universais ou, então, relativos? Nesse sentido, estariam
representando a imposição das perspectivas ocidentais numa forma de neocolonização.
Tendo em vista que os Direitos Humanos, no sentido tratado, vem sendo trabalhado desde a
década de 70, tratam-se de uma soft law, ou seja, de uma aspiração política.
05/12/2018
Há uma revisão normativa e cultural das bases que sustentam o sistema penal a partir dessa base
constitucional de 1988. Não é mais possível conceber uma academia, no sistema penal,
descomprometida com os fundamentos humanos, bem como uma atividade judicante deles
distante. Não basta o controle de constitucionalidade, devendo ser realizado o controle de
convencionalidade.