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Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Comportamento de funções taxas de


escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Sávio Silva Santana

6 de dezembro de 2018
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Considere uma aplicação f : M , onde M é uma espaço


mensurável, em que H ∈ M é um buraco.
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Considere uma aplicação f : M , onde M é uma espaço


mensurável, em que H ∈ M é um buraco.
Dada uma medida µ em M, a taxa de escape de µ é −ρ,
onde
1
ρ = ρ(H, µ) = n→∞
lim log µ(∩ni=0 f −i (M\H))
n
se esse limite existir.
O conjunto dos buracos será denotado por H
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Considere uma aplicação f : M , onde M é uma espaço


mensurável, em que H ∈ M é um buraco.
Dada uma medida µ em M, a taxa de escape de µ é −ρ,
onde
1
ρ = ρ(H, µ) = n→∞
lim log µ(∩ni=0 f −i (M\H))
n
se esse limite existir.
O conjunto dos buracos será denotado por H
SH = S ∪ ∂H, onde S denota o conjunto de
singularidades de f .
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Buracos grandes e pequenos para Difeomorfismos


Anosov

Seja M uma variedade compacta riemaniana e seja


f : M um difeomorfismo Anosov C 1+ε .
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Buracos grandes e pequenos para Difeomorfismos


Anosov

Seja M uma variedade compacta riemaniana e seja


f : M um difeomorfismo Anosov C 1+ε .
µ denota uma mediada de Lebesgue em M.
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Buracos grandes e pequenos para Difeomorfismos


Anosov

Seja M uma variedade compacta riemaniana e seja


f : M um difeomorfismo Anosov C 1+ε .
µ denota uma mediada de Lebesgue em M.
Ω = Ω(H) = n∈Z f n (M\H) denota o Conjunto
T

sobrevivente.
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Definição
Dada uma medida f -invariante em M, definimos
Z
Pν = hn (f ) − χ+ dν,

onde hν (f ) é a entropia métrica de ν e χ+ é a soma dos


expoentes de Lyapunov positivos de f , contando com a
multiplicidade.
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Definição
Dada uma classe de medidas f-invariantes C em Ω, definimos a
Pressão em Ω como
PC = sup Pν
ν∈C
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Definição
Dada uma classe de medidas f-invariantes C em Ω, definimos a
Pressão em Ω como
PC = sup Pν
ν∈C

Dizemos que f satisfaz um princípio variacional completo se


ρ(µ) = PC , para uma classe apropriada de medidas.
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Definição
Dada uma classe de medidas f-invariantes C em Ω, definimos a
Pressão em Ω como
PC = sup Pν
ν∈C

Dizemos que f satisfaz um princípio variacional completo se


ρ(µ) = PC , para uma classe apropriada de medidas.
Denotamos por I(Ω) o conjunto das medidas ergódicas,
f -invariantes com o suporte contido em Ω,
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Definição
Dada uma classe de medidas f-invariantes C em Ω, definimos a
Pressão em Ω como
PC = sup Pν
ν∈C

Dizemos que f satisfaz um princípio variacional completo se


ρ(µ) = PC , para uma classe apropriada de medidas.
Denotamos por I(Ω) o conjunto das medidas ergódicas,
f -invariantes com o suporte contido em Ω, e

G(Ω) = {ν ∈ I(Ω); O seguinte ocorre pra ν-q.t.p. x ; Dado γ > 0,

∃r = r (x , γ) > 0 tal que Nre −γi (f i x ) ⊂ M\H, ∀i ≥ 0}.


Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Teorema
Seja f : M −→ M, C 1+ε um difeomorfismo Anosov com
buraco H ∈ H. Então

PG ≤ ρ(H, µ) ≤ ρ(H, µ) ≤ PI

,
Se, além disso ∂H ∩ Ω(H) = ∅, então ρ(H, µ) está bem
definida e igual a PG = PI .
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Proposição
Seja f : M −→ M, C 1+ε um difeomorfismo Anosov com
buraco H ∈ H. Então
(a) O conjunto Hfin que satisfaz ∂H ∩ Ω(H) = ∅ é aberto em
Hfin .
(b) Se dim(M) = 2 e f é topologicamente transitiva, então o
conjunto que satisfaz ∂H ∩ Ω(H) = ∅ é denso em Hfin .
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Ferradura Generalizada com respeito a H

1 Considere µ uma medida Riemanniana em M, γ ⊂ M uma


subvariedade. Seja Λ um conjunto compacto de M. Dizemos
que (Λ, R) define uma ferradura generaliza se
(P.1) Λ tem a estrutura de produto hiperbólico. i.e.

Λ = (∪Γu ) ∩ (∪Γs ),

e µγ {γ ∩ Λ} > 0 ∀γ ∈ Γu .
(P.2) R : Λ −→ Z+ é uma função tempo de retorno para Λ, Λ é a
união de disjunta de s-subconjuntos Λj , j = 1, 2, ..., onde pra
cada j, R|Λj = Rj ∈ Z+ e f Rj (Λj ) é um u-subconjunto de Λ
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(P.3) Para y ∈ γ s (x ), d(f n (x ), f n (y )) ≤ C0 αn d(x , y ) ∀n ≥ 0.


(P.4) Para y ∈ γ u (x ) e 0 ≤ k ≤ n < s0 (x , y ).
(a) d(f n x , f n y ) ≤ C0 αs0 (x ,y )−n ;
detDf u (f i x )
(b) log ni=k de(Df u (f i y ) ≤ C0 α
s0 (x ,y )−n .
Q

detDf u (f i x )
Qn
(P.5) (a) Para y ∈ γ s (x ), log i=k ≤ C0 α n ;
detDf u (f i y )
0 0
(b) Para γ, γ ∈ Γu , se Θ : γ ∩ Λ −→ γ ∩Λ é definida por
0
Θ(x ) = γ s (x ) ∪ γ , então Θ é absolutamente contínua e
d(Θ−1
∗ µγ 0 ) Q∞ detDf u (f i x )
dµγ = i=0
detDf u (f i Θx )
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Young Towers

Definição
Seja f : M −→ M com uma ferradura generalizada (Λ, R)

∆ = {(x , n) ∈ Λ × N : n < R(x )}

F : ∆ −→ ∆
(
(x , ` + 1) se ` < R(x ) − 1
F (x , `) =
(f R(x ) , 0) se ` = R(x ) − 1
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Definição
Seja π : ∆ → M denotando a projeção canônica satisfazendo
f ◦ π = π ◦ F . Dizemos que a torre (F , ∆)respeita o buraco H
se as seguintes condições são satisfeitas
(H.1) π −1 H é união de uma quantidade finita de elementos de
uma partição de Markov para F .
(H.2) dado x ∈ Λ , x ∈ M\H, tal que existem contantes
δ > 0, ξ > 1 tal que ∀n ≥ 0, d(f n (x ), SH ) ≥ δξ −n
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Continuidade da taxa de escape para buracos


pequenos
Definição
Dizemos que H0 é um buraco infinitesimal se µH0 = 0 e H0
pode ser realizado como um limite de buracos H ∈ H na
topologia induzida pela métrica Hausdorff.
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

Continuidade da taxa de escape para buracos


pequenos
Definição
Dizemos que H0 é um buraco infinitesimal se µH0 = 0 e H0
pode ser realizado como um limite de buracos H ∈ H na
topologia induzida pela métrica Hausdorff.

Definição
Seja {Ht }t∈I ⊂ H, onde I é um intervalo, uma família de
buracos. Dizemos que {Ht }t∈I está bem parametrizada se
i 0 ∈ I e H0 é um buraco infinitesimal.
ii dist(∂Ht , ∂Ht 0 ) ≤ |t − t 0 |.
Comportamento de funções taxas de escape em sistemas dinâmicos hiperbólicos

(U) Condição de uniformidade: Seja {Ht }t∈I uma família


de buracos bem parametrizados. Então existem constantes
C2 , k > 0 e θ ∈ (0, 1) tal que para ε > 0 temos :
(a) Para cada par σ = (H1 , H2 ) ∈ Hε × Hε ,
(i) f admite uma ferradura generalizada (Λ(σ) , R (σ) )
respeitando H1 e H2 ;
(ii) (Λ(σ) , R (σ) ) é mixing.
(b) Cada ferradura generalizada (Λ(σ) , R (σ) ) pode ser
construída com as seguintes propriedades;
(i) Λ(σ1 ) ≈ Λ(σ2 ) , ∀σ1 , σ2 ∈ Hε × Hε
(ii) µu (Λ(σ) ) ≥ k e µγ {R (σ) } < C2 θn , ∀n ≥ 0;
(iii) (P.3) − (P.5) acontece com constantes C0 e α.
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Teorema
Seja {Ht }t∈I uma família de buracos bem parametrizados em
H. Suponha que para cada t ∈ I, (f , M) admite uma torre
que respeita Ht . Se para algum ε > 0 a torre satisfaz a
condição de uniformidade (U) para algum t ∈ [0, ε], então
existe 0 < δ ≤ ε tal que ρ(t) = ρ(Ht , νSRB ) existe para cada
t ∈ [0, δ] e t 7→ ρ(t) é um função Hölder contínua. Além disso
para t ∈ [0, δ] existe uma unica medida física quasi-invariate
µHt e essa medida varia Hölder continuamente com t.

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