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H E M A TOLOGIA

Prof. Jovino Ferreira


HEMATOLOGIA
DISCIPLINA QUE TEM POR FINALIDADE O ESTUDO
DO SANGUE, DOS ÓRGÃOS E TECIDOS
ENCARREGADOS DA SUA FORMAÇÃO, REGULAÇÃO
E DESTRUIÇÃO; DAS ENFERMIDADES PRÓPRIAS A
ESTE, E DAS ALTERAÇÕES QUE POSSAM SOFRER,
COMO CONSEQÜÊNCIA E RESULTADO DE
ENFERMIDADES GERAIS.

•DISCIPLINA CLÍNICA, QUE DISPÕE DE MÉTODOS PRÓPRIOS DE


INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL
EMBRIOLOGIA E EVOLUÇÃO DA
HEMATOPOESE

1.Período mesoblástico: 19°dia – ilhotas do saco vitelino (3°mês)


Eritroblastos primitivos
Stem cell – tecido linfóide

2.Período hepato-esplênico: 5a semana (embrião 5 a 7 mm)


Megacariócitos
Timo-baço
Gânglios (Linfócitos T e B)

3.Período medular: 4° e 5° mês fetal, observa-se a ossificação


Eritropoiese normoblástica
Granulócitos
EMBRIOLOGIA E EVOLUÇÃO DA
HEMATOPOESE
H E M A T O P O E S E
H E M A T O P O E S E
MEDULA OSSEA - unidade estrutural e funcional

a)Rede vásculo-medular – artérias e veias.

b)Sinusóides - Barreira medulo - sanguínea.

c)Células endoteliais – basais - adventícias.

d)Matriz Conjuntiva:Histiócitos;Macrófagos;
Células intersticiais não fagocitárias;
Fibras conjuntivas – Reticulina ; Adipócitos;
Endósteo (Osteoclastos-Osteoblastos)
Terminações nervosas – fibras melínicas e
não mielínicas - dor .

e)Células hematopoiéticas – eritroblastos-


granulócitos,megacariócitos, linfócitos e
plasmócitos.

Não há vasos linfáticos.


MEDULA OSSEA

•É um tecido especializado cuja principal


função é a hematopoese.

•Sua originalidade é estar anatomicamente


dispersa nas múltiplas peças ósseas (4,6%
do peso).
BIOPSIA DE
MEDULA ÓSSEA
H E M A T O P O E S E
H E M A T O P O E S E
CÉLULAS TRONCO E PROGENITORAS HEMATOPOÉTICAS
HEMATOPOESE
HEMATOPOESE
CÉLULAS TRONCO E PROGENITORAS HEMATOPOÉTICAS
GRANULOPOESE
TROMBOPOESE

As plaquetas são formadas pela fragmentação do citoplasma do


megacariocito e vivem em media cerca de 10 dias na circulação
sanguínea.
PLAQUETAS

O valor normal das plaquetas no sangue periférico varia de


150.000 até 400.000/µL.
CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS TRONCO

TOTIPOTENTES OU
EMBRIONÁRIAS: são as
que conseguem se
diferenciar em todos os 216
tecidos (inclusive a
placenta e anexos
embrionários) que formam
o corpo humano.
CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS TRONCO

PLURIPOTENTES OU MULTIPOTENTES: são as


que conseguem se diferenciar em quase todos os tecidos,
menos placenta e anexos embrionários.

OLIGOPOTENTES:aquelas que conseguem


diferenciar-se em poucos tecidos.

UNIPOTENTES: as que conseguem diferenciar-se em


um único tecido.
MODELO DE CÉLULA TRONCO
OBTENÇÃO DAS CÉLULAS
PROGENITORAS HEMATOPOÉTICAS DE
DOADOR ALOGÊNICO:
ALOGÊNICO
BIOPSIA DE MEDULA OSSEA
Hans Spemann (1869-1941), em 1938 abriu o caminho e
criou a obrigação de respostas consistentemente adequadas
à qualidade da indagação científica:

O núcleo de uma célula totalmente


diferenciada seria capaz de gerar um
indivíduo adulto normal, se
transplantado para um ovo
enucleado?
PASSOS DA CLONAGEM HUMANA

Para clonar um ser humano, seria necessário a mesma


técnica utilizada pelo cientista escocês Ian Wilmut que
clonou a ovelha Dolly.

 FINALIDADES DA CLONAGEM HUMANA:

a)Terapêutica (para curar doenças – produzir células-tronco)

b) Reprodutiva (para gerar bebê-clone)


REPRODUÇÃO HUMANA NATURAL

Na reprodução normal, o óvulo


é fertilizado pelo espermatozóide.

A união de ambos, do óvulo e do


espermatozóide, dá origem a um
embrião, que terá o código genético do
homem e da mulher.
CLONAGEM HUMANA
 Um clone é formado a partir de
um óvulo doado por uma mulher. Só
que o seu núcleo (onde está o código
genético) é retirado. No lugar dele, é
inserido o núcleo de uma célula do
corpo da pessoa que vai ser
clonada.

 Ao “acordar” no citoplasma do
óvulo, o núcleo da célula do
adulto “esquece” que vem de uma
célula com função determinada, e
começa a trabalhar na formação
de um embrião.
Agora, esse embrião pode seguir dois caminhos:

EMBRIÃO

CLONAGEM CLONAGEM
TERAPÊUTICA REPRODUTIVA

Dá origem a células-tronco, É implantado no útero de


que podem ser estimuladas a uma mulher e se
se tornarem células de uma desenvolve, dando origem a
parte do corpo. um bebê-clone.
COMO SÃO PRODUZIDAS AS CÉLULAS TRONCO?

FERTILIZAÇÃO
Massa celular interior
ZIGOTO BLASTOCISTO Trofoblastos
Cavidade

MÓRULA

BLASTOCISTO
Células-tronco

CÉLULAS-TRONCO
(Extraídas da massa celular interior e cultivadas in vitro)
CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS TRONCO

 PLURIPOTÊNCIA: a plasticidade dessas células em adquirir


características de outras linhagens celulares diferentes das
cálulas hematopoéticas foi descrita recentemente e sua potencial
utilização terapêutica está sendo amplamente investigada.

 AUTO-REPLICAÇÃO: em um microambiente (estroma)


normal, capaz de sintetizar fatores necessários à sobrevivência
das células progenitoras (fatores de crescimento), podem se
multiplicar indefinidamente.
CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS TRONCO

IMORTALIDADE: as células-tronco expressam a


telomerase, uma enzima que permite a divisão celular e que se
perde nas células normais com o tempo, causando a morte
destas.

 ESTABILIDADE GENÉTICA: células-tronco têm um


conjunto normal de cromossomos, incluindo os sexuais (XX ou
XY) e não mudam sua estrutura mesmo após crescimento
prolongado.
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA OU
TRANSPLANTE DE CÉLULAS PROGENITORAS
HEMATOPOIÉTICAS 1/1000
Alogênico 25 a 30%

TRANSPLANTE DE
CÉLULAS Singênico
HEMATOPOIÉTICAS

Autogênico
TRANSPLANTE ALOGÊNICOS DE CÉLULAS
PROGENITORAS HEMATOPOÉTICAS PARA
DOENÇAS BENIGNAS:
• Aplasias Medulares

• Imunodeficiências primárias

• Hemoglobinopatias ( talassemia, anemia falciforme )

• Doenças de depósito ( Mucopolissacaridose, Gaucher, …)


TRANSPLANTE ALOGÊNICOS DE CÉLULAS
PROGENITORAS HEMATOPOÉTICAS PARA
DOENÇAS HEMATOLÓGICAS MALIGNAS:

Leucemias agudas (mielóide e linfóide)


Leucemias crônicas (mielóide e linfocítica)
Anemia aplástica grave
Síndrome mieloproliferativa
Linfoma não-Hodgkin
Linfoma Hodgkin
Mieloma múltiplo

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