Você está na página 1de 34

Cadernos Acadêmicos

Ritter dos Reis, 4

Organização
Célia Elizabete Caregnato
Cláudio Maraschin
José Luiz Nunes
Jorge Thums
Rejane Pivetta de Oliveira

Projeto de Pesquisa

Porto Alegre
2004
CADERNOS ACADÊMICOS
RITTER DOS REIS, 4

Editoração Eletrônica
Cláudia Silveira Rodrigues

Revisão
Rejane Pivetta de Oliveira

Capa
Estúdio de Design Gráfico - UniRitter

Caregnato, Célia Elizabete (org.)


C271p
Projeto de pesquisa. /Célia Elizabete
Caregnato, Cláudio Maraschin; José Luiz
Nunes; Jorge Thums, Rejane Pivetta de Oli-
veira - Porto Alegre: Editora Ritter dos Reis,
2004
(Coleção Cadernos Ritter dos Reis, 4)
34p.
1. Pesquisa 2. Metodologia 3. Projeto de
Pesquisa. I. Título

Ficha catalográfica elaborada por Hilda Maria


Fiuza Abras Reinehr - CRB 1182/10
Reitor
Flávio Romeu D’Almeida Reis

Vice-Reitora
Hélvia Lúcia Krüger dos Reis

Pró-Reitora de Ensino
Beatriz Tricerri Felippe

Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão


Vitor Francisco Schuch Jr

Diretora Administrativa
Ivelone Nagel Reis

Entidade Mantenedora
Sociedade de Educação Ritter dos Reis
Praça XV de novembro, 66 conj. 802
Fone/fax: (51) 3228.2200
CEP 90020-080 - Porto Alegre/RS

Sede em Porto Alegre - Rua Orfanotrófio, 555 -


Alto Teresópolis
Fone: (51) 3230.3333 - Fax: (51) 3230.3317 -
ritter@ritterdosreis.br
Unidade em Canoas: Rua Santos Dumont, 888 - Niterói
Fone: (51) 464.2000 - Fax: (51) 464.2005 -
direito@ritterdosreis.br
www.ritterdosreis.br
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .......................................................... 7
APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO .............................................................. 9
INTRODUÇÃO

1O
O QUE
QUE É
É PESQUISA
PESQUISAACADÊMICA
ACADÊMICA............................ 11

2A
A PESQUISA
PESQUISANA
NAINSTITUIÇÃO
INSTITUIÇÃO.................................. 13

3 PROJETO
PROJETODE DEPESQUISA
PESQUISA.......................................... 15
3.1 Dados
Dados dede identificação
identificação ........................................... 15
3.2 Tema
3.2 Tema..................................................................... 15
3.3 Problema
3.3 Problema............................................................... 15
3.4 Definição
Definiçãode determos
termos dodoproblema
problema ............................ 16
3.5 Hipóteses
Hipótesesou ouquestões
questões dede pesquisa
pesquisa ......................... 16
3.6 Objetivos
Objetivos............................................................... 16
3.7 Justificativa
Justificativa ........................................................... 17
3.8 Abordagem
Abordagemteórica
teórica .................................................. 17
3.9 Metodologia
Metodologia........................................................... 18
3.10 Cronograma
3.10 Cronograma......................................................... 19
3.11 Orçamento
3.11 Orçamento........................................................... 19
3.12 Referências
3.12 Referênciasbibliográficas
bibliográficas ..................................... 20
3.13 Bibliografia
3.13 Bibliografiaconsultada
consultada........................................ 20

4 BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIACOMENTADA
COMENTADA................................... 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................... 31

ANEXOS
1 ANEXO
ANEXO A
A -- Roteiro
Roteirode
dePlano
Planodede
Atividades
Atividades
BICBIC
........... 33
2 ANEXO
ANEXO B
B -- Roteiro
Roteirode
deRelatório
Relatóriodede
Atividades
Atividades
BICBIC
...... 34
6
7

APRESENTAÇÃO

Entendemos por pesquisa a atividade bási-


ca da Ciência na sua indagação e constru-
ção da realidade. É a pesquisa que alimenta
a atividade de ensino e a atualiza frente à
realidade do mundo. Portanto, embora seja
uma prática teórica, a pesquisa vincula pen-
samento e ação. Ou seja, nada pode ser in-
telectualmente um problema, se não tiver
sido, em primeiro lugar, um problema da vida
prática. As questões da investigação estão,
portanto, relacionadas a interesses e cir-
cunstâncias socialmente condicionadas. São
frutos de determinada inserção no real, nele
encontrando suas razões e seus objetivos1 .

O conhecimento científico desenvolve-


se com base na prática de pesquisas que ado-
tam procedimentos metodológicos rigorosos.
Para além do rigor formal, porém sem dispen-
sá-lo, esse tipo de conhecimento sempre con-
tou com importante dose de ousadia e de cria-
ção por parte daqueles que o produzem.
O presente caderno trata de um roteiro
sobre como organizar a fase inicial da investiga-
ção científica: a elaboração de um projeto de pes-
quisa. O investigador poderá inspirar-se nele para
transformação de uma preocupação ou dúvida
em indagação intelectualmente elaborada.

1
MINAYO, Maria C. de S. Pesquisa Social: teoria, método e
criatividade. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1994, p. 17.
8
9

INTRODUÇÃO

O presente Caderno de Pesquisa tem


por finalidade orientar estudantes de gradu-
ação e de pós-graduação na elaboração de
projetos de pesquisa. O roteiro proposto é re-
sultado do estudo de um grupo de professo-
res do UniRitter, objetivando contemplar di-
retrizes do método científico e necessidades
concretas das áreas do conhecimento e dos
cursos na Instituição.
O caderno está organizado em qua-
tro partes. As duas primeiras partes tratam,
com brevidade, de características fundamen-
tais da pesquisa acadêmica, bem como da
pesquisa na Instituição. A terceira parte apre-
senta o roteiro para elaboração de projeto de
pesquisa. Na quarta parte, sugere-se uma
bibliografia comentada sobre a pesquisa ci-
entífica e sobre a elaboração de projetos.
Por fim, são apresentados dois ane-
xos. O ANEXO A contém o Roteiro para ela-
boração de Plano de Atividades do Bolsista,
quando a Bolsa de Iniciação Científica – BIC
- for derivada de um projeto de pesquisa do-
cente. O ANEXO B expõe o Roteiro para ela-
boração de relatório de atividade de Inicia-
ção Científica, para casos em que esta for
10

oriunda de um projeto docente ou para situ-


ações em que a iniciativa for do estudante2.

2
O Regulamento da Pesquisa Institucional/UniRitter esclarece
que a atividade de Iniciação Científica pode ser de iniciativa
docente ou de estudantes, orientada, respectivamente, por
Professores na condição de Pesquisadores ou de Tutores. No
primeiro caso, o projeto de pesquisa deve ter sido proposto
pelo docente e o estudante participa com base no Plano de
Atividades específico. No segundo caso, o estudante propõe a
problemática de pesquisa, elaborando um projeto que tem por
base o roteiro apresentado neste Caderno.
11

1 O QUE É PESQUISA ACADÊMICA?

A pesquisa acadêmica é a que tem por


base o método científico e caracteriza-se pela
produção desenvolvida na instituição universi-
tária (academia). Esse tipo de pesquisa define-
se como um processo de busca de conhecimento
a partir de instrumentos e metodologias, com
a função de qualificar ou acrescentar novos
conhecimentos e pontos de vista sobre deter-
minados aspectos da realidade, tomados como
problemas de investigação.
A atividade de pesquisa científica, utili-
zada como princípio educativo, pode ser um
recurso para a produção de aprendizagens em
sala de aula, desenvolvendo a compreensão de
disciplinas e conteúdos. Pode resultar em rela-
tórios, monografias, ensaios, entre outras mo-
dalidades, qualificando o conhecimento acadê-
mico do estudante.
Por outro lado, a pesquisa científica en-
volve, precipuamente, a investigação sistemáti-
ca, exigindo aprofundamento teórico-metodoló-
gico, com vistas a responder determinadas ques-
tões que se oferecem como problemas à compre-
ensão de um fenômeno da realidade. Ela é uma
atividade fundamental para construção de co-
nhecimentos novos e para o ensino.
12
13

2 A PESQUISA NA INSTITUIÇÃO

O UniRitter investe na pesquisa porque


entende que a vida acadêmica cresce em
qualidade quando vincula ensino, pesquisa e
extensão. A pesquisa qualifica o ensino,
juntamente com a extensão, tornando-o
Educação Superior, já que ensinar é também
construir conhecimento.
A pesquisa no UniRitter é desenvolvida
em convergência com os focos dos cursos3 de
graduação e de pós-graduação. Os docentes
pesquisadores e os estudantes, na condição de
bolsistas de Iniciação Científica, desenvolvem
atividades de pesquisa em torno de temas que
contribuem para o aprimoramento da ativida-
de de ensino na Instituição.
A atividade de pesquisa na Instituição
está organizada em três modalidades, que pos-
suem como referencial comum a idéia de pes-
quisa acadêmica. Pratica-se a pesquisa docen-
te, a iniciação científica e a pesquisa vinculada
ao ensino. A primeira consolida-se através de
linhas de pesquisa e dá continuidade à explo-

3
Foco do curso é o núcleo aglutinador em torno do qual se
organizam os conhecimentos privilegiados pelo curso e
articulados entre si, os quais relacionam-se diretamente com o
projeto pedagógico do curso.
14

ração de temáticas e metodologias que propor-


cionam conhecimentos novos.
A iniciação científica permite a forma-
ção inicial do estudante na prática de pesqui-
sa. É vinculada ao projeto de pesquisa docente
ou, num segundo tipo, pode ser proposta pelo
estudante, desde que esteja vinculada a ativi-
dades de ensino desenvolvidas no curso de gra-
duação. Nesse caso, o orientador poderá ser
um professor-tutor.
A pesquisa vinculada ao ensino é de-
senvolvida no âmbito da sala de aula e é en-
tendida como um princípio educativo e de cons-
trução de conhecimentos por parte do estu-
dante. Nesse caso, privilegia-se o uso de meto-
dologias e de recursos da pesquisa acadêmica
para as atividades propostas em sala de aula,
culminando com prática de investigação e rela-
tos sobre o objeto investigado. A realização das
três modalidades de pesquisa permite avanços
expressivos na vida acadêmica da Instituição.
15

3 PROJETO DE PESQUISA

Na seqüência são apresentados os


elementos básicos que compõem um projeto de
pesquisa.

3.1 Dados de Identificação

Título
Autor
Curso

3.2 Tema ou assunto

A definição do tema é de fundamental


importância para dar o foco da investigação. A
partir da escolha do tema e sua posterior deli-
mitação a pesquisa passa a tomar corpo e es-
trutura.
A delimitação do tema é o enquadra-
mento do mesmo nas suas possibilidades ope-
racionais. Quanto mais delimitado o tema, mais
factível se torna e todo o desenvolvimento pos-
terior da pesquisa flui positivamente.

3.3 Problema

Também conhecido como ‘questão de


pesquisa’, o problema é o cerne da investiga-
16

ção. Tudo passa pela resposta ao problema. En-


tretanto, formulá-lo não é fácil, é preciso ter co-
nhecimento preliminar do tema. Para formular
uma ‘questão de pesquisa’ é preciso, natural-
mente, conhecer o assunto para, inclusive, for-
mular as hipóteses que potencialmente vão res-
ponder ao problema. Para tanto, o conhecimen-
to bibliográfico do tema é indispensável, bem como
a indicação da teoria que guiará a investigação.

3.4 Definição de termos do problema

Esclarece o significado dos termos do


problema, tomando por referência a aborda-
gem teórica.

3.5 Hipóteses ou questões de pesquisa

As hipóteses, mais utilizadas na pes-


quisa quantitativa, são prováveis respostas ao
problema. As questões de pesquisa, próprias
dos estudos qualitativos, são perguntas desdo-
bradas a partir do problema formulado.

3.6 Objetivos

Dividem-se em geral e específicos. Re-


ferem-se ao rumo da pesquisa ao indicar o que
17

se pretende investigar. O objetivo geral tem uma


visão panorâmica de todo o processo a ser per-
corrido. Já os objetivos específicos, dado o seu
pluralismo, ocupam-se dos detalhes que, bem
conduzidos, auxiliam nas respostas ao proble-
ma de pesquisa.

3.7 Justificativa

A justificativa esclarece por que fazer a


pesquisa e até onde ela pretende chegar. Jus-
tificar significa elencar as razões que nos le-
vam a estudar algo, tendo como referência os
motivos individuais, os de interesse da ciência
e os de relevância social. Apresenta a discus-
são da viabilidade operacional para o desenvol-
vimento do projeto.

3.8 Abordagem teórica

A teoria consiste em um conjunto de


afirmações e princípios a partir dos quais al-
gum objeto pode ser compreendido de forma
ampla e coerente. A teoria está ligada à me-
todologia, pois orienta o caminho da análise
e, em grande medida, condiciona os resulta-
dos, embora não possa ser encarada como a
explicação completa e definitiva sobre aquilo
18

que se investiga. Ao contrário, a teoria é um


instrumento que serve para questionar, pro-
blematizar, descobrindo sempre novos ângu-
los de abordagem do objeto. Situar-se clara-
mente dentro de uma campo de referência
teórica é importante ao pesquisador para que
saiba das possibilidades e dos limites de sua
investigação.

3.9 Metodologia

A metodologia define o tipo de pesqui-


sa que se pretende fazer e os pressupostos
teórico-metodológicos que se pretende utili-
zar, estabelecendo o seu delineamento. É fun-
damental que a revisão bibliográfica já este-
ja concluída para que a abordagem metodo-
lógica da pesquisa fique bem encaminhada.
Deve-se ligar o suporte teórico-metodológico
às técnicas que permitam a coleta de infor-
mações e a sua análise. Além disso, é neces-
sário indicar as fontes primárias (população,
amostra, corpus, etc.), ou seja, onde são co-
letados os dados e quais os instrumentos a
ser utilizados na busca e na análise dos mes-
mos. Questionários, roteiros para entrevis-
tas e para observações, ainda que prelimi-
nares, devem ser anexados ao projeto.
19

3.10 Cronograma

Delineia a seqüência da investigação,


mostrando procedimentos e períodos de execu-
ção, conforme o modelo abaixo.

Ano Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Levantamento e
revisão da
bibliografia

Elaboração dos
instrumentos de
pesquisa

Coleta de
dados

Análise e
discussão dos
dados

Redação do
relatório

Redação final

3.11 Orçamento

O orçamento é a relação dos recursos


técnicos, materiais e humanos, bem como dos
serviços necessários à pesquisa. Os recursos
materiais devem ser apresentados em três ca-
tegorias: materiais permanentes; materiais de
20

consumo e serviços. São materiais permanen-


tes: livros, máquina fotográfica e gravadores,
utensílios de desenho, softwares, equipamen-
tos de informática, etc. Materiais de consumo:
papéis necessários para impressões, cartuchos
de tinta para impressora, filmes fotográficos,
pastas, arquivos, canetas, etc. Serviços: cópi-
as, encadernações, impressos gráficos, despe-
sas de locomoção e estadia, etc.
Os recursos humanos também devem
ser listados: número de integrantes, número
de horas dedicado à pesquisa, passando por
outros serviços que, porventura, sejam neces-
sários (tradução, digitação, consultoria de pro-
fissionais de áreas diversas, etc.).

3.12 Referências bibliográficas

São as referências citadas no texto do


projeto. As regras segundo as quais as obras
são referenciadas obedecem à orientação da
ABNT – Associação Brasileira de Normas Téc-
nicas – e constam no Manual de Normalização
do UniRitter.
21

3.13 Bibliografia consultada

Lista de fontes bibliográficas que inspi-


ram a proposta de pesquisa e que poderão ser
usadas no desenvolvimento da mesma.
22
23

4 BIBLIOGRAFIA COMENTADA

CAMPELLO, Bernardete Santos; CEDÓN, Be-


atriz Valadares; KREMER, Jeanette Margueri-
te. Fontes de Informação para Pesquisado-
res e Profissionais. Belo Horizonte: Ed UFMG,
2000.
É uma obra de cunho técnico e com informações bas-
tante importantes sobre pesquisa, bibliografia espe-
cializada e leitura científica. É recomendada para pes-
quisadores mais experientes e no final do livro há uma
importante e útil relação de sites de pesquisa de insti-
tuições especializadas no mundo inteiro.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino.


Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, 1996.
Apresenta as noções fundamentais para a elabora-
ção de projetos de pesquisa, numa visão simplificada
e prática. Livro bastante usado na graduação pela sua
condição simples de apontar os elementos essenciais
da estrutura da pesquisa.

ECO, Humberto. Como se faz uma Tese. São


Paulo: Perspectiva, 1988.
Obra clássica da metodologia para a elaboração de
trabalhos de pesquisa, monografias, dissertações, te-
ses e projetos bibliográficos ou outros da mesma na-
tureza. Leitura indispensável para quem quer apro-
fundar-se no conhecimento científico.
24

EINSTEIN, Albert. Como vejo o mundo. 15.


ed. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 1981.
Aponta a sua concepção teórica acerca de vários te-
mas fundamentais do conhecimento científico. Abre
os horizontes da concepção da própria pesquisa e da
construção do conhecimento.

FREIRE-MAIA, Newton. A ciência por dentro.


Petrópolis: Vozes, 1991.
Obra de muita importância, pois discute as diferentes
concepções do que significa ciência. Apresenta a es-
trutura do conhecimento científico e suas mais diver-
sas concepções.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa


moderna. 14. ed. Rio de Janeiro : Fundação
Getúlio Vargas, 1989.
Mais um clássico para quem tem necessidade de com-
preender os próprios mistérios da escrita. Não se cons-
trói nenhum projeto de pesquisa sem noções funda-
mentais de uma boa escrita.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos


de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1987.
Talvez seja uma das obras nacionais mais simples e
completa sobre a elaboração de projetos de pesquisa.
Por suas múltiplas edições percebe-se a sua aplicabi-
lidade e importância na elaboração dos projetos de
pesquisa.
25

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de


Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1987.
Apresenta métodos e técnicas de construção de pes-
quisas na área do conhecimento social. É preciso iden-
tificar as principais metodologias de estudo para a
compreensão da realidade em que nos encontramos
inseridos, a fim de realizar uma leitura mais próxima
de nossa percepção.

HÜHNE, Leda Miranda (org.). Metodologia Ci-


entífica. 6. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1995.
Outra obra nacional de importância por sua simplici-
dade e a utilização de pequenos textos clássicos para
exemplificar suas idéias. Apresenta os diferentes ní-
veis de conhecimento, omitindo alguns deles.

JOHANN, Jorge Renato (coord.). Introdução ao


Método Científico: conteúdo e forma do co-
nhecimento. Canoas: ULBRA, 2002.
A obra apresenta os diferentes níveis de conhecimen-
to humano, a estrutura básica do projeto de pesquisa
e as Normas Técnicas da ABNT.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Meto-


dologia Cientifica. 3. ed. Caxias do Sul/Porto
Alegre: UCS/EST, 1979.
Professor da Universidade de Caxias do Sul e estudio-
so dos princípios do conhecimento científico, desen-
volve com sabedoria todos os passos fundamentais do
conhecimento científico, do projeto e de elementos teó-
ricos da pesquisa.
26

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de


Andrade. Fundamentos de metodologia cien-
tífica.. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
É difícil algum aluno de graduação, nas diversas áre-
as do saber, não ter estudado Lakatos e Marconi. Por-
tanto, trata-se de uma obra básica da literatura so-
bre a pesquisa no Brasil.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de


Andrade. Metodologia Científica. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1992.
Dentro da abordagem dos clássicos, esta obra apre-
senta, de forma bem completa, a estrutura possível
de uma investigação e seus principais pressupostos.

LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurí-


dica. Porto Alegre: Fabris, 2003.
Embora restrita à área jurídica, deve-se ressaltar a
importância desta obra por ser atenta e esclarecedo-
ra quanto às minúcias operacionais. O autor preocu-
pou-se com detalhes como notas de rodapé e citações
variadas. Os exemplos colocados na obra e o rigor ser-
vem para todas as áreas e níveis de conhecimentos.

LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade:


uma proposta metodológica. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 1989.
Produz uma abordagem um pouco mais ampla da uni-
versidade e da pesquisa, principalmente através de
dois artigos importantes: um filosófico e outro científi-
co sobre a construção do conhecimento.
27

POPPER, Karl R. Em busca de um mundo


melhor. 2. ed. Lisboa: Fragmentos, 1989.
Autor contestado por suas idéias ao longo do tem-
po, mas que nesta obra faz uma revisão fundamen-
tal de suas crenças e da concepção do próprio co-
nhecimento. Leitura indispensável.

REINEHR, Hilda Maria Fiúza Abras (Coord.).


Normalização do Trabalho Acadêmico. Porto
Alegre: Ritter dos Reis, 2002.
Manual para a elaboração do trabalho científico
contendo as normas da ABNT, com exemplifica-
ção de usos. A obra é adotada pelo Centro Uni-
versitário como padrão orientador da produção
científica.

RUDIO, Frantz Victor. Introdução ao projeto


de pesquisa científica. 19. ed. Petrópolis: Vo-
zes, 1995.
A percepção de Rúdio sobre a pesquisa é semelhante
a Lakatos, Cervo e Bervian e tantos outros que re-
tratam concepções fundamentais do conhecimento
científico (ver p. 23 e 26).

SEVERINO, Antônio Joaquim. 14. ed. Metodo-


logia do trabalho científico. São Paulo: Cor-
tez, 1986.
Outra obra que poderá subsidiar os alunos na con-
fecção de seus trabalhos dentro de uma visão mais
simplificada do conhecimento científico.
28

SIERRA BRAVO, Restituto. Tesis doctórales


y trabajos de investigación científica. 2. ed.
Madrid: Paraninfo, 1988.
Esta é uma obra clássica da metodologia científica.
Fundamental para os alunos que buscam profundi-
dade e abrangência em seus estudos. Não temos ain-
da a versão para a língua portuguesa.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesqui-


sa-Ação. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1988.
Dentro das diferentes tipologias de pesquisa, encon-
tra-se a pesquisa-ação. A melhor abordagem sobre esta
temática, sem dúvida, encontra-se nesta obra.

THUMS, Jorge. Acesso à Realidade. Porto Ale-


gre/Canoas: Sulina/ULBRA, 2000.
Apresenta uma discussão sobre a Formação da Cons-
ciência Crítica, os Pressupostos do Conhecimento Ci-
entífico, a importância do ato de ler e de estudar, a
construção de Projetos de Pesquisa, Estágios e Rela-
tórios, bem como a formatação de textos através do
editor Word dentro das Normas da ABNT.

TRIVIÑOS, A. N. Introdução à Pesquisa nas


Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1987.
A obra do professor Triviños é conhecida de todos
os pesquisadores no Rio Grande do Sul e pelo resto
do país. Auxiliou muitos estudantes com suas idéi-
as e prática de construção do conhecimento. Obra
de muita importância na estruturação teórica das
investigações.
29

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Bi-


blioteca Central. Normas para apresentação
de trabalhos: Livros e Folhetos. 4. ed. Curi-
tiba: Editora da UFPR, 1994, v. 1-8.
São oito volumes de aplicabilidade das Normas Técni-
cas da ABNT. Quem gosta de estrutura e normas deve
adquirir este material.
30
31

REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS

MINAYO, Maria C. de S. Pesquisa Social: teo-


ria, método e criatividade. 3ª Ed. Petrópolis:
Vozes, 1994, p. 17.

REINEHR, Hilda Maria Fiúza Abras (Coord.)


Normalização do Trabalho Acadêmico. Porto
Alegre: Ritter dos Reis, 2002.

THUMS, Jorge. Acesso à Realidade. Porto Ale-


gre/Canoas: Sulina/ULBRA, 2000.
ANEXO A

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão


Programa Institucional de Pesquisa
Programa Institucional de Iniciação Científica

Roteiro de Plano de Atividades para Bolsistas de Iniciação Científica


- Para plano vinculado a projetos de pesquisa docente -

1 Título do Projeto

2 Linha de Pesquisa

3 Professor responsável

4 Resumo

5 Objetivos do Projeto de Pesquisa Docente

6 Atividades dos Bolsista

7 Metodologia para o desenvolvimento das atividades

8 Cronograma

9 Data e assinatura do(s) Bolsista(s) e do Professor Orientador


ANEXO B

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão


Programa Institucional de Pesquisa
Programa Institucional de Iniciação Científica

Roteiro para o relatório de atividades de bolsista de iniciação científica

1 Dados de Identificação
Do Professor Pesquisador ou Professor Tutor
a. Nome:
b. Título do Projeto Docente (se for o caso):
c. Linha de Pesquisa:
Do Bolsista:
a. Nome:
b. Curso:
c. Período de vigência da bolsa
2 Resumo

3 Introdução

4 Objetivos atingidos e não atingidos

5 Metodologia

6 Resultados obtidos, considerando o Plano de Atividades

7 Conclusões a partir do conhecimento obtido e do desempenho no Projeto

8 Referências bibliográficas (bibliografia utilizada e citada no relatório)

9 Anexos

10 Assinaturas do Bolsista

11 Parecer do Bolsista pelo Orientador

Você também pode gostar