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A Proposta Pedagógica da Escola baseia-se nos Princípios da Pedagogia Freinet.

Acreditando que educar


é construir juntos, a Pedagogia Freinet se alicerça em quatro eixos fundamentais:

 Cooperação: como forma de construção social do conhecimento;


 Comunicação: como forma de integrar esse conhecimento;
 Documentação: registro da história que se constrói diariamente;
 Afetividade: Elo ente as pessoas e objeto de conhecimento.

Princípios que Freinet considera invariáveis: “As Invariantes Pedagógicas”.

Com o intuito de garantir que os professores interessados na Pedagogia Freinet


conseguissem utilizar as técnicas de maneira eficiente, Célestin organizou esta coleção
de princípios que guiam o professor em sua utilização. A cada uma das invariantes
Freinet associou um teste que permite ao professor avaliar sua prática pedagógica. Ele
as chamou de invariantes porque se aplicam identicamente a indivíduos de qualquer
procedência cultural, qualquer povo.

 A criança e o adulto têm a mesma natureza.


 Ser maior não significa necessariamente estar acima dos outros.
 O comportamento escolar depende de seu fisiológico e orgânico, de toda a sua constituição.
 A criança e o adulto não gostam de imposições nem disciplinas rígidas, quando significam obedecer
passivamente a uma ordem externa.
 Ninguém gosta de fazer determinados trabalhos por coerção (opressão), mesmo que, em si, eles não
desagradem. Toda atitude coerciva é paralisante.
 Todos gostam de escolher seu próprio trabalho, mesmo que a escolha não seja a mais vantajosa.
 A motivação é fundamental para o trabalho.
 Todos querem ser bem sucedidos. O fracasso inibe, destrói o ânimo e o entusiasmo.
 O jogo não é natural à criança, mas, sim, o trabalho.
 Não são a observação, a explicação e a demonstração - processos essenciais da escola – as únicas
vias normais de aquisição de conhecimento, mas a experiência tateante, que é uma conduta natural
e universal.
 A memória, tão preconizada pela escola, só é válida e aceitável, quando integrada no tateamento
experimental, onde é posta a serviço da vida.
 As aquisições não ocorrem pelo estudo de regras e leis, como, ás vezes, se crê, mas sim pela
experiência. Estudar primeiro as regras e leis são colocar o carro à frente dos bois.
 A inteligência não é uma faculdade específica, que funciona como um círculo fechado,
independentemente dos demais elementos vitais do indivíduo, como ensina a escolástica.
 A escola cultiva apenas uma forma abstrata de inteligência, que atua fora da realidade viva, fixada
na memória por meio de palavras e idéias.
 A criança não gosta de receber lições “ex-cathedra”.
 A criança não gosta de sujeitar-se a m trabalho em rebanho. Ela prefere o trabalho individual ou de
equipe numa comunidade cooperativa.
 A ordem e a disciplina são necessárias à aula.
 Os castigos são sempre um erro. São humilhantes, não conduzem ao fim desejado e não possam de
paliativo.
 A nova vida da escola supõe a cooperação escolar, isto é, a gestão da vida e do trabalho escolar
pelos envolvidos, incluindo o educador.
 A sobrecarga das classes constitui sempre um erro pedagógico.
 A concepção atual dos sistemas escolares conduz professores e alunos ao anonimato, o que é sempre
um erro e cria sérias barreiras.
 A democracia de amanhã prepara-se pela democracia na escola.
 Umas das primeiras condições para a renovação da escola é o respeito á criança e, por sua vez, a
criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível educar dentro da dignidade.
 Temos que contar com a reação pedagógica que manifesta uma posição social e política.
 É preciso ter esperança otimista na vida.

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