Você está na página 1de 4

PREGAÇÃO 06/01/2018 - BAIRRO DOS ESTADOS

AGEU 1:1-11
INTRODUÇÃO:
 Ageu – um dos profetas menores;

 Conterrâneo de Zacarias após o cativeiro de 70 anos na babilônia;

 Iniciaram seus ministérios quando o reino persa dominava o


mundo, ou seja, após a queda dos impérios assírios e babilônicos;

 Voltaram para reconstrução do templo, sob o decreto do Rei Ciro (Is


45:1-2; 2 Cr 36:22-23);

 No 2º Ano após a volta do exílio, iniciaram a reconstrução, mas foram


desencorajados pelos samaritanos (povo mestiço - comentar), que
fez oposição a reconstrução;

 Durante 16 anos o povo que tinha voltado para a reconstrução do


templo, se volta para construção de suas próprias casas neste
período;

 E num dia de culto após estes 16 anos, com o templo em ruínas,


repentinamente Deus volta a falar. Este é o contexto deste capítulo
do livro de Ageu.

1. POR QUE PARARAM A OBRA?

I. Falta de Recursos – Encontraram a cidade em ruínas, a falta de


recursos, levou as pessoas ao desânimo e ficaram preocupados
em gastar com supérfluos e como já faziam anos que viviam
sem o templo, acharam que poderiam continuar sem dar
importância ao templo;

II. Aliança com os samaritanos – Um povo místico, com práticas


de outros povos, que não se importavam com a orientação de
Deus;

III. Oposição hostil dos samaritanos - inicialmente foram amigos


e de uma hora para outra se tornaram opositores. De parceiros
a inimigos. Chegaram a escrever carta ao Rei Artaxerxes, rei da
Pérsia, que fez um decreto para paralisar a obra;

1
IV. Lembranças do Antigo Templo – Lembraram de um templo
suntuoso, com muitas riquezas, muito ouro, muita prata,
muitos utensílios (Esdras Capítulos 1,2,3 e 4). Agora estavam
sem as mesmas riquezas para construir da mesma forma, com
a mesma pompa;

V. Interpretação Errada das Profecias – Profecia em Jeremias dos


70 anos do cativeiro (Jr 25: 1-38). “Não veio ainda o tempo da
casa ser edificada”. As escrituras são infalíveis, mas muitas
interpretações, são erradas. E isso levou os judeus a uma
paralização e interpretaram de forma errada, como se o tempo
ainda não tivesse chegado.

2. ARGUMENTO DE DEUS – VS 2-4

I. A obra estava em ruínas e o Senhor se apresenta como Senhor


dos exércitos, se colocando como o maior de todos, tanto no
mundo espiritual como no mundo físico. Nada pode impedir o
propósito de Deus;

II. (vr 2) Deus demonstra o desgosto com a atitude do povo, não


chama o povo de “meu povo”. Porque o povo havia desistido
da casa de Deus para investir nas suas casas, haviam desistido
de juntar tesouros nos céus para juntar tesouros na terra, ao
invés de serem orgulho de Deus, escolheram ser desgosto de
Deus;

III. Desculpas do Povo: Ainda não chegou o tempo em que a casa


do Senhor deva ser edificada. O pecado da acomodação!
Eles estão desvirtuando o foco e dando desculpas, colocando
vários motivos para não cumprir a obra, para não fazer a obra;

IV. (vrs 3-4) Justificativa de Deus para o Povo. Deus apresenta o


que estava acontecendo, denunciando o povo. Mostrando que
eles estavam desviando o que era de Deus para seus próprios
interesses. Colocando seus interesses em primeiro lugar e
deixando para Deus o que sobrava. Estavam invertendo a
ordem bíblica (Provérbios 3:9).

3. DEUS MOSTRA A IMPRUDÊNCIA DO POVO (vr 5-6)

I. Deus chama para uma reavaliação do passado –


Precisamos aprender com o passado para não cair nos mesmos

2
erros. O Senhor muitas vezes pede para que veja olhar o
passado para tomar um rumo para frente;

II. Investimentos errados traz retorno insatisfatórios –


Ter muito e não ter prazer no que tem. Muito tem casas
luxuosas, mas não consegue colocar a cabeça no travesseiro.
Quando o homem não investe no reino de Deus não há
satisfação. Tinham pressa e zelo nas suas casas, mas eram
vagarosos e sem cuidado com as coisas de Deus;

III. Reter o que era de Deus – É Deus que não dá satisfação ao


que era acumulado, o que era conseguido.

IV. Reter mais do que é justo - O povo estava retendo os


dízimos. A casa de Deus estava em ruínas, porque o povo não
estava sendo fiel. O dízimo é a parte de Deus. Quando não
damos o dízimo ou desviamos o dízimo estamos roubando o
Senhor (Malaquias 3:10). Você vai trabalhar e não vai juntar,
não vai ter satisfação, porque você vai gastar naquilo que não
era para gastar. Deus não vai deixar sobrar;

4. DEUS APONTA AS REZOES DO SOFRIMENTO DO POVO (vrs


7-11)

I. Antes de investir na obra de Deus temos que ver


nossas motivações – Dizimo não é questão de dinheiro,
mas de fidelidade. Deus quer o coração e a vida. Ele trabalha a
questão motivacional. A motivação deve ser o melhor para
Deus e não o melhor para nós mesmos. O que estava faltando
não era dinheiro, mas de prioridade. O capital da igreja é Fé. A
igreja deixa de avançar por falta de prioridade e falta de fé.

II. A importância da Casa de Deus – Devido a sua finalidade.


Ex 25:8 – 2ª Cr 7:16. Um tempo define o tipo de amor que
temos por Deus.

III. Deus é um Deus de Primícias e não de Sobras – Deus


dissipou as sobras. Ele não aceita sobras. Deus tem tudo, não
precisa de nada. Ele quer fidelidade e obediência.

IV. O Deus que abençoe é o mesmo que retém – Deus


disciplina o seu povo. (vr 10-11)

3
4

Você também pode gostar