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Apresentação oral 3º período

Bom dia! A apresentação oral que irei desenvolver tem como objetivo fazer alusão ao livro “A
escrava de Córdova” dando mais enfase à apreciação crítica. Para isso os subtemas citados são os
seguintes:

 Referência ao autor e às suas obras;


 Abordagem inicial ao livro;
 Menção dos assuntos chaves do livro;
(interpolando com a)

 Apreciação crítica.
(slide 2)
Alberto Santos além de escritor é conferencista, advogado e político. Tal como A escrava de
Córdova, A profecia de Istambul, O segredo de Compostela e Para lá de Bagdad são obras de ficção
histórica, relatando acontecimentos muito pouco conhecidos pelo público.
A paixão do escritor pela história é bastante notória na estruturação e idealização do livro, no
detalhe quanto às datas históricas e no enquadramento feito entre a narrativa e os
acontecimentos reais. Esta característica distintiva cria ao leitor uma perceção legítima do cenário
ficcionado.
Os temas que circundam a evolução do género feminino e as suas discrepâncias entre as
diferentes culturas despertam a minha curiosidade e a contracapa de A Escrava de Córdova
assenta desses aspetos logo tornaram-se fatores decisivos para a minha escolha.
(slide 3)
A imagem à esquerda no dispositivo corresponde à oitava edição, lançada em 2018, dez anos
depois do primeiro lançamento (à direita) , publicada pela Porto Editora, no Porto. A obra conta
com 472 páginas correspondentes ao:

 Prefácio;
 Nota introdutória;
 Epílogo;
 Glossário;
 Datas relevantes da época;
 Índice;
 Elementos textuais.
(slide 4)
A narrativa rodeia Ouroana, uma jovem nobre cristã nascida na zona atual de Entre-os-Rios, no
Porto, no ano 976 d.C. Esta personagem ganha ao longo da sua infância um conhecimento que
depende intrinsecamente da religião. No mesmo ano, nasce Abdus em Córdova ladeado pela
sociedade árabe. Por analogia, podemos dizer que nada têm em comum.
(slide 5)
A presença árabe na Península Ibéria é muito bem explorada pelo autor, no sentido de expor um
povo com um conhecimento avançado em áreas como a engenharia, a medicina, o culto da beleza
e os cuidados com o corpo, fazendo emergir as discrepâncias entre os cristãos e árabes.
Além destas religiões, o livro entrecruza a religião judaica por Ben Jacob, um judeu amigo de
Ermígio, com características atribuídas aos judeus, por exemplo a aptidão para os negócios.
Ermígio procura pela jovem numa viagem sinuosa e de grande aprendizagem e razão de profundo
crescimento interior.
As duas personagens opostas irão cruzar-se e perder a guerra religiosa pelo amor. Este convívio
permitiu que ambos refletissem acerca de Deus e da cultura a que foram educados. Para frisar o
sentimento forte partilhado liei o seguinte excerto- pág.392.
(slide 6)
A escrava de Córdova além de transmitir um vasto conhecimento histórico da invasão árabe na
Península Ibérica, de exibir as diferenças dos costumes e do estilo de vida adotado pelos cristãos e
muçulmanos também interliga a reflexão religiosa com uma história de amor. Assim, torna-se uma
obra bastante enriquecedora.
Mesmo que retrate acontecimentos longínquos, esta obra ainda representa problemas atuais
como o conflito religioso e o mito de Andalus, território a sul da Península Ibérica, que consiste na
recuperação de territórios já pertencentes ao Árabes por parte de muçulmanos radicais,
desencadeando ataques terroristas. Deste modo, transpõe a leitura a que estamos conformados e
oferece ao leitor um conjunto de emoções indescritíveis.
(slide 7)
Para concluir, a Escrava de Córdova partilha alicerces com a obra Os Lusíadas visto que ambas
abordam o confronto entre religiões e povos, a invasão de territórios e inserem-se numa época
longínqua.
Não poderia deixar de recomendar este livro para todos aqueles que são amantes do passado e
que não recusam uma vibrante e intemporal história de amor, cujo final cessa todas as
espectativas.
Concluindo, a Escrava de Córdova oferece ao leitor uma viagem no tempo tentadora e fascinante,
que sem dúvida deve ser recusada!

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