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Rosane Toledo
UENF/CCT/LCFis, setembro de
2019
ABNT NBR 6022 (2018) Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica – Apresentação
ABNT NBR 6023 (2018) Referências – Elaboração
ABNT NBR 6024 (2012) Numeração progressiva das seções de um documento – Apresentação
ABNT NBR 6027 (2012) Sumário – Apresentação
ABNT NBR 6028 (2003) Resumo – Apresentação (em Revisão1)
ABNT NBR 6034 (2004) Índice – Apresentação
ABNT NBR 10520 (2002) Citações em documentos – Apresentação (em Revisão2)
ABNT NBR 12225 (2004) Lombada – Apresentação (Esta Norma estabelece os requisitos para a
apresentação de lombadas e aplica-se exclusivamente a documentos em caracteres latinos,
gregos ou cirílicos)
ABNT NBR 14724 (2011) Trabalhos acadêmicos – Apresentação (Esta Norma especifica os
princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros),
visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora de professores,
especialistas designados e/ou outros))
ABNT NBR 15287 (2011) Projeto de pesquisa – Apresentação
IBGE (1993) – Normas de apresentação tabular3 (Recomendada pela NBR 14724)
INMETRO (2012) – Sistema internacional de unidades
INMETRO (2013) – Grafia de grandezas e unidades
1
Pode ser acompanhada em: https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2003. Acesso em 14-08-2019.
2
Pode ser acompanhada em: https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2074. Acesso em 14-08-2019.
3
Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv23907.pdf. Acesso em 14-08-2019.
2
TRABALHOS ACADÊMICOS
4
Podem também constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias.
3
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (2012), NBR 6024, faz algumas recomendações
relevantes quanto à numeração das partes de um trabalho acadêmico:
a) errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e
siglas, lista de símbolos, resumo, abstract, sumário, referências, glossário, apêndices,
anexos e índice devem ser centralizados e não numerados, escritos em caixa alta, com o
mesmo destaque usado nas seções primárias e preferencialmente em negrito;
5
A nomenclatura dos títulos dos elementos textuais fica a critério do autor.
6
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando
esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo:
APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias.
7
As mesmas orientações para a construção gráfica de apêndice devem ser observadas para a inserção de anexos.
4
b) títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem ser, a partir da
segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título;
c) os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma hierárquica, da
primária à quinaria;
d) podem ser utilizados os recursos gráficos de maiúscula, negrito, itálico ou sublinhado,
entre outros;
e) seção primária representa a principal divisão do texto de um documento; é a
numeração arábica 1, 2, 3, 4, 5, sem a inserção de “ponto”, com destaque em negrito;
f) seção secundária é a subdivisão do texto a partir de uma seção primária: 1.1, 1.2, 1.3,
1.4, 1.5; 2.1, 2.2, 2.3; 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5; etc., cuja colocação de um ponto posterior
ao primeiro numeral, caracteriza a seção enquanto secundária e deve ser assentada
com destaque;
g) seção terciária é a subdivisão do texto a partir de uma seção secundária: 1.1.1, 1.1.2,
1.1.3, 1.1.4; 2.1.1, 2.1.2, 2.1.3, 2.1.4, 2.1.5; cuja colocação de mais dois números
arábicos, separados por ponto, caracteriza a seção como terciária, mas não leva
destaque;
h) seção quaternária é a subdivisão do texto a partir de uma seção terciária: 1.1.1.1;
1.1.1.2; 2.1.1.1;
i) seção quinária é a subdivisão do texto a partir de uma seção quaternária: 1.1.1.1.1;
1.1.1.1.2; 1.1.1.1.3;
j) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;
k) o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias) deve ser
colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda, separado por um
espaço. O texto deve iniciar em outra linha;
l) ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer sinal não podem ser utilizados entre o
indicativo da seção e seu título;
m) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;
n) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1;
o) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária a
que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e
separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções;
p) os diversos assuntos que não possuam título próprio, dentro de uma mesma seção,
devem ser subdivididos em alíneas, tendo o texto que antecede as alíneas terminado
por dois pontos;
q) as alíneas devem ser indicadas alfabeticamente, em letra minúscula, seguida de
parêntese. Utilizam-se letras dobradas, quando esgotadas as letras do alfabeto;
r) as letras indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à margem
5
esquerda;
s) o texto da alínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto e vírgula,
exceto a última alínea que termina em ponto final;
t) o texto da alínea deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;
u) a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do
texto da própria alínea;
v) se houver subalínea, deve seguir as orientações seguintes:
as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço;
as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;
o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto e
vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea
subsequente;
a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira letra
do texto da própria subalínea.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2012, p 8), NBR 6024, seguem
alguns exemplos de como apresentar citações de seções no texto:
a) ... na seção 3 ...
b) ... ver 2.3 ...
c) Na alínea a, da seção 4.1 ...
d) Na primeira subalínea, da alínea d ...
e) ... em 3.1.1.3, § 1º... ou ... 1º parágrafo de 3.1.1.3...
SUMÁRIO
f) a palavra sumário, independente do idioma, deve ser centralizada e com o mesmo tipo
de fonte utilizada para as seções primárias;
g) os elementos pré-textuais não podem constar no sumário;
h) a paginação deve ser apresentada à margem direita sob uma das formas: número da
primeira página (ex.: 7), números das páginas inicial e final separados por hífen (ex.:10-
55) ou números das páginas em que distribui o texto (ex.: 15, 18, 20-28);
i) segue exemplo de um sumário (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2012,
p 2), como ilustração:
1 INTRODUÇÃO 9
2 ARQUIVOS DE SISTEMA 15
3 TESTES DE PERFORMANCE E OCUPAÇÃO DE DISCO 25
3.1 Primeiro teste: ocupação inicial de disco 25
3.2 Segundo teste: escrita em disco 27
3.3 Terceiro teste: ocupação final de disco 31
3.3.1 Tempo de arquivo em disco 32
3.3.2 Tempo de deleção em disco 35
4 CONCLUSÃO 40
REFERÊNCIAS 43
APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS 50
RESUMO
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003, p 1-2), NBR 6028, ainda
em vigor, mas já em revisão1, são feitas as seguintes observações:
a) o resumo é uma apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento;
b) o resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do
documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo
(informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento
original;
c) o resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo
inserido no próprio documento;
d) o resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de
enumeração de tópicos;
e) recomenda-se o uso de parágrafo único;
f) a primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A
seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo
de caso, análise da situação etc.);
7
CITAÇÕES8
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002, p 1-7), NBR 10520, ainda em vigor, mas
já em revisão2, faz as seguintes recomendações:
a) considere citação direta como a transcrição textual de parte da obra do autor
consultado;
b) já a citação indireta é representada por um texto baseado na obra do autor consultado;
c) as citações no texto devem ser apresentadas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença em letras maiúsculas e minúsculas; mas
quando estiverem entre parênteses, devem estar em letras maiúsculas;
d) especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte
consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e
precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações
indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional;
e) as citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas
duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação;
f) as citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo
de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas;
g) devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do
seguinte modo:
supressões: [...]
interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
ênfase ou destaque, grifo ou negrito ou itálico;
8
O uso do ponto final após as citações deve atender às regras gramaticais.
8
TABELAS
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011, p 11), NBR 14724, a tabela é a
forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como
informação central. Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que
se referem e padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística3 (1993), IBGE.
Exemplo:
Tabela 1 – Perfil socioeconômico da população entrevistada, no período de julho de 2009 a abril de 2011.
Toda tabela que ultrapassar as dimensões da página deve obedecer ao que se segue:
a) cada página deve ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela ou o cabeçalho da
parte;
b) cada página deve ter uma das seguintes indicações: continua para a primeira, conclusão
para a última e continuação para as demais.
Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior,
precedida de sua palavra designativa (figura, desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico,
mapa, organograma, planta, quadro, retrato, imagem, entre outros), seguida de seu número de
ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, de travessão e do respectivo título.
Imediatamente após a ilustração, na parte inferior, deve-se indicar a fonte consultada
(elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras
informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e
inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.
REFERÊNCIAS
destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, incluindo artigo (definido
ou indefinido) e palavra monossilábica (se houver);
h) o autor deve ser indicado pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido do
prenome e de outros sobrenomes, abreviados ou não, conforme consta no documento.
Os autores devem ser separados por ponto e vírgula, seguidos de um espaço.
Recomenda-se padronizar os prenomes e sobrenomes para o mesmo autor, quando
aparecerem de formas diferentes em documentos distintos;
i) quando houver até três autores, todos devem ser indicados;
j) quando houver quatro ou mais autores, convém indicar todos. Permite-se que se
indique apenas o primeiro, seguido da expressão et al.;
k) as obras de responsabilidade de pessoa jurídica (órgãos governamentais, empresas,
associações, entre outros) têm entrada pela forma conhecida ou como se destaca no
documento, por extenso ou abreviada. Recomenda-se, no entanto, que se padronizem
os nomes para o mesmo autor, quando aparecerem de formas diferentes em
documentos distintos;
l) alguns exemplos de referências (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2018,
p 12-19), NBR 6023:
os elementos essenciais para livro e/ou folheto são: autor, título, subtítulo (se
houver), edição (se houver), local, editora e data de publicação. Quando necessário,
acrescentam-se elementos complementares;
exemplo com elementos essenciais
LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. Ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
exemplo com elementos complementares
LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. Ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 165 p., 18 cm.
(Cadernos de gestão, v. 4). Bibliografia: p. 149-155. ISBN 978-85-3263-62-01.
exemplo para trabalho acadêmico, cujos elementos essenciais são: autor, título,
subtítulo (se houver), ano de depósito, tipo de trabalho (tese, dissertação, trabalho
de conclusão de cursos e outros) e curso entre parênteses, vinculação acadêmica,
local e data de apresentação ou defesa. Quando necessário, acrescentam-se
elementos complementares à referência para uma melhor identificação;
com elementos essenciais
AGUIAR, André Andrade de. Avaliação da microbiota bucal em pacientes sob uso crônico
de penicilina e benzatina. 2009. Tese (Doutorado em Cardiologia) – Faculdade de
Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
com elementos complementares
RODRIGUES, Ana Lúcia Aquilas. Impacto de um programa de exercícios no local de
trabalho sobre o nível de atividade física e o estágio de prontidão para a mudança de
comportamento. Orientador: Mario Ferreira Junior. 2009. 83 f. Dissertação (Mestrado em
Fisiopatologia Experimental) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2009.
11
Recomenda-se que a apresentação dos valores e unidades das grandezas deva ser de
acordo com as diretrizes do Inmetro1112, que indica:
a) quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra minúscula,
mesmo quando têm o nome de um cientista (ex: ampere, kelvin, newton, etc.);
b) o nome da unidade de temperatura grau Celsius, símbolo °C, não é uma exceção à regra
de se escrever o nome das unidades com letra minúscula, visto que a unidade grau
começa pela letra “g” minúscula e o adjetivo “Celsius” começa pela letra “C” maiúscula,
pois este é um nome próprio. A exceção para que o nome de uma unidade comece com
letra maiúscula, ocorre tão somente quando estiver localizado no início da frase ou em
sentença com letras maiúsculas, como em um título;
c) quando o nome da unidade é justaposto ao nome de um prefixo, não há espaço, nem
hífen entre o nome do prefixo e o nome da unidade. O conjunto formado pelo nome do
prefixo e o nome da unidade constitui uma única palavra, independente das orientações
do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa;
9
Disponível em: http://www.praticadapesquisa.com.br/2013/03/palavras-estrangeiras-e-expressoes.html. Acesso em:
07-08-2019.
10
Disponível em: http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario?sid=2. Acesso em: 07-08-2019.
11
Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC002050.pdf. Acesso em: 12/08/2019.
12
Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/si_versao_final.pdf. Acesso em: 12/08/2019
13
d) na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode ser escrita
por extenso ou representada pelo seu símbolo (por exemplo, milivolts por milímetro ou
mV/mm), não sendo admitidas combinações de partes escritas por extenso com partes
expressas por símbolo;
e) quando os nomes de unidades são escritos ou pronunciados por extenso, a formação do
plural obedece às seguintes regras básicas:
os prefixos SI são invariáveis;
os nomes ou partes dos nomes de unidades não recebem a letra “s” no final,
quando:
terminam pelas letras s, x ou z. Por exemplo, siemens, lux, hertz, etc.;
quando correspondem ao denominador de unidades compostas por divisão. Por
exemplo, kilometros por hora ou quilômetros por hora, lumens por watt, watts
por esferorradiano, etc.;
em palavras compostas, são elementos complementares de nomes de unidades
e ligados a estes por hífen ou preposição. Por exemplo, anos-luz, unidades
(unificadas) de massa atômica, etc.;
os nomes de unidades recebem a letra “s” no final de cada palavra:
quando são palavras simples13. Por exemplo: amperes, becquerels, candelas,
curies, decibels, farads, grays, henrys, joules, kelvins, mols, parsecs, pascals,
kilogramas ou quilogramas, roentgens, volts, webers, etc.;
quando são palavras compostas em que o elemento complementar de um
nome de unidade não é ligado a este por hífen. Por exemplo: metros quadrados,
milhas marítimas, unidades astronômicas, etc.;
quando o nome da unidade é um termo composto por multiplicação, em que os
componentes podem variar independentemente um do outro, o plural do nome
da unidade pode ser feito de duas maneiras – os nomes das unidades devem ser
separados por hífen ou um espaço, podendo ser indicados como seguem os
exemplos: ampere-hora ou ampere hora (singular) com os plurais: amperes-
horas ou amperes-hora ou amperes horas ou amperes hora;
f) na forma oral, os nomes dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades devem ser
pronunciados por extenso, prevalecendo a sílaba tônica da unidade;
g) assim sendo, os múltiplos e submúltiplos decimais do metro devem ser pronunciados
com acento tônico na penúltima sílaba (mé), por exemplo, megametro, kilometro,
hectometro, decametro, decimetro, centimetro, milimetro, micrometro (distinto de
micrômetro, instrumento de medição), nanometro, etc. No entanto, no Brasil, as únicas
exceções a esta regra, que admitem dupla pronúncia, consagradas pelo uso com o
13
Segundo esta regra, o plural do nome da unidade não desfigura o nome que a unidade tem no singular, não se
aplicando aos nomes de unidades, certas regras usuais de formação do plural de palavras, como por exemplo,
becquerels e não “becqueréis”, decibels e não “decibéis”, mols e não “moles”, pascals e não “pascais”, etc.
14
14
Quando houver possibilidade de fraude, não se deve usar espaçamento.
15
geólogo Pércio Branco (BRANCO, 2014). Foram selecionadas algumas dicas do livro apresentadas a
seguir:
a) traduzir ou não? Na dúvida de uma tradução confiável, é melhor manter a forma
original de palavras ou expressões em outra língua. Apresente-as com um grifo que as
diferencie: em geral, a sugestão é usar o itálico, mas o Branco (2014) também indica
apresentá-las entre aspas ou grifadas. O mais importante é adotar um único estilo de
grafia para todo o trabalho. Branco ainda ressalta que as palavras de ciência são
internacionais, melhor não desfigurá-las ou substituí-las;
b) para os substantivos de nomes próprios estrangeiros, a tradução em princípio, deve
conservar a raiz da palavra (o nome próprio), adaptando apenas a terminação. Para
centenas de nomes de minerais e rochas, essa orientação deve ser adotada: mantendo a
raiz inalterada e substituindo o sufixo para ita (minerais) e ito (rochas). Ex.: brookita (de
Brook), charnockito (de Charnock). Nomes já consagrados na forma aportuguesada,
melhor mantê-los, como caulinita, caulim (de Kao Ling). Há casos de nomes que
preservam o radical e também aparecem apotuguesados como illita/ilita,
allanita/alanita, entre outros. Há nomes que são usados só na forma que preserva o
radical, mesmo aparecendo aportuguesado no VOLP, como kunzita e não cunzita,
kernita e não quernita, entre outros;
c) prefira feldspato potássico a K-feldspato, gipsita a gipso ou gesso, muscovita a
moscovita (apesar do VOLP registrar as duas formas);
d) escreva caulinita e não caolinita, gibbsita e não gibsita, goethita e não goetita, grafita e
não grafite, microclínio e não microclíneo ou microclina.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022: informação e documentação: artigo em
publicação periódica técnica e/ou científica: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6027: informação e documentação: sumário:
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028: informação e documentação: resumo:
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6034: informação e documentação: índice:
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520: informação e documentação: citações
em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
16
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12225: informação e documentação: lombada:
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15287: informação e documentação: projeto
de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
BRUNELLI, Tamara Fernanda Totta; PAIVA-SANTOS, Maria Luiza; PAIVA-SANTOS, Carlos O. Para entender
alguns termos da cristalografia. Jornal do LabCaCC, Araraquara, 23 jul. 2004.
BRANCO, Pércio de Moraes. Guia de redação para a área de geociências. 2. ed. São Paulo: Oficina de
Textos, 2014.