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LITERATURA ENEM

equipeletrasalternativo@gmail.com Data: 30/04/2022.

Revisão 1 Docentes: Alice, Laison, Luiz e Juliana .

1- (URCA) “Até agora não pudemos saber se há cuja influência busca neutralizar através da
ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou celebração da natureza e da vida no campo.
ferro; nem lá vimos. Contudo a terra em si é de
muito bons ares frescos e temperados como os de Está correto apenas o que se afirma em:
Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora a) I e III.
assim os achávamos como os de lá. Águas são b) II.
muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, c) III.
querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por d) I e II.
causa das águas que tem!” e) II e III.

Este é um trecho da Carta de Pero Vaz de (MUITO BOA, VAI BEM NO CONTEXTO
Caminha sobre o “achamento” das terras do HISTÓRICO DO MOMENTO/TEMA) 3 -
Brasil. Das alternativas abaixo sobre a Carta só é (UEFS) Embora nascido nas Ilhas Canárias,
CORRETO afirmar: Anchieta será celebrado como um santo brasileiro.
Personagem seminal na construção do catolicismo
a) Cronologicamente a Carta de Pero Vaz de no país, ele chegou a Salvador na comitiva do
Caminha insere-se no Barroco brasileiro. segundo governador-geral, Duarte da Costa, com
b) O estilo ufanista e emotivo prenuncia 19 anos, e aqui morreu aos 63 anos, no Espírito
características do Romantismo brasileiro. Santo, reconhecido como o “apóstolo do Brasil”.
c) Entre outros textos do século XVI em forma de Ao longo dos 43 anos em que viveu no país, ele
diários, tratados e crônicas, a Carta de Pero Vaz de participou da fundação de escolas, cidades e
Caminha é tida como literatura de informação. igrejas (LOPES; 2014, p. 89)
d) Escrita em versos, a Carta de Pero Vaz de  
Caminha é considerada o primeiro poema épico da As ações do Padre Anchieta, referidas no texto,
literatura brasileira. representavam, na época,
e) Não se pode dizer que foi por cumprimento do a) a concretização de um projeto português de
dever do cargo de escrivão que Pero Vaz de implantação do ensino na Colônia, alcançando
Caminha escreveu a Carta. toda a população infantil, independentemente da
condição étnica. 
 2 - (UPF) Considere as afirmações a seguir em b) a disputa de poder entre a Monarquia
relação ao período de formação da literatura Portuguesa e a Companhia de Jesus, no século
brasileira: XVI, cuja riqueza e prestígio ameaçavam a
autoridade do Estado Monárquico. 
I. Ao longo do século XVI, a literatura brasileira é c) o braço missionário da Contra Reforma, que
formada, predominantemente, por textos buscou, na conversão de populações fora da
informativos sobre a natureza e o homem Europa, equilibrar o prestigio da Igreja Católica,
brasileiro, escritos por viajantes e missionários abalada pela expansão do protestantismo. 
europeus. d) uma atitude liberal e igualitária para com
II. Nos séculos XVII e XVIII, verificam-se outras etnias, considerando-as livres para
influências do Barroco europeu na incipiente escolher a orientação religiosa que mais se
literatura brasileira e, também, nas artes plásticas e aproximasse de suas culturas. 
na música nacionais, sendo que as produções e) a oposição dos jesuítas à escravidão de
relativamente originais dessas últimas artes africanos, visto que consideravam os indígenas
permitem que se fale de um “Barroco brasileiro”. mais capacitados para o trabalho na agricultura
III. De meados do século XVIII até a eclosão do extensiva.
Romantismo, na primeira metade do século XIX,
o estilo literário dominante nas letras nacionais é o (MUITO BOA, VAI BEM NO CONTEXTO
Arcadismo, caracterizado por uma oposição HISTÓRICO DO MOMENTO/TEMA) 4 -
sistemática ao avanço do racionalismo iluminista, (UDESC) O movimento literário que retrata as
manifestações literárias produzidas no Brasil à
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época de seu descobrimento, e durante o século O Barroco é um movimento complexo,


XVI, é conhecido como Quinhentismo ou considerado como a arte dos contrastes. O poema
Literatura de Informação. de Gregório de Matos, que revela características
do Barroco brasileiro, é uma espécie de livre-
Analise as proposições em relação a este período: tradução de um poema de Luís de Góngora,
importante poeta espanhol do século XVII.
I. A produção literária no Brasil, no século XVI, Fruto de sua época, o poema de Gregório de Matos
era restrita às literaturas de viagens e jesuíticas. destaca:
II. A obra literária jesuítica, relacionada às a) o pesar pela transitoriedade da vida e a certeza
atividades catequéticas e pedagógicas, tem em da morte ou da velhice.
padre José de Anchieta um nome de destaque. b) o uso de antíteses para distinguir o que é terreno
III. Até hoje, determinados historiadores discutem e o que é espiritual na mulher.
se o Quinhentismo pode mesmo ser inserido em c) o contraste entre a beleza física da mulher e a
um contexto literário e estético. religiosidade do poeta.
IV. As produções literárias neste período d) a concepção de amor que se transforma em
prendem-se ao ideais do iluminismo e da tormento da alma e do corpo do eu lírico.
Inconfidência Mineira. e) a regular alternância temática entre versos pares
V. As produções literárias deste período e ímpares.
constituem um painel da vida dos anos iniciais do
Brasil colônia, retratando os primeiros contatos 6 – (CESUPA 2019) O Barroco brasileiro,
entre os europeus e a realidade da nova terra. segundo afirma Alfredo Bosi (2006), em “História
Concisa da Literatura Brasileira”, teve ecos do
Assinale a alternativa correta: Barroco europeu durante os séculos XVII e XVIII.
a) Somente as afirmativas I, IV e V são Como autores tivemos Bento Teixeira, Gregório
verdadeiras. de Matos, Botelho de Oliveira, Padre Antônio
b) Somente as afirmativas I, II, III e V são Vieira, Nunes Marques Pereira, entre outros. Padre
verdadeiras. Antônio Vieira, considerado expoente desse
c) Somente a afirmativa II é verdadeira. período literário, produziu obras sobre temas
d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. referentes ao Brasil da época. Escreveu sermões
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. como o Sermão da Sexagésima e o Sermão do
5 – (ENEM 2009) Bom Ladrão, cujo trecho está exposto a seguir:
Discreta e formosíssima Maria,  
Enquanto estamos vendo claramente O SERMÃO DO BOM LADRÃO
Na vossa ardente vista o sol ardente,  
E na rosada face a Aurora fria:  [...] Suponho finalmente que os ladrões de que
Enquanto pois produz, enquanto cria falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza
Essa esfera gentil, mina excelente e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de
No cabelo o metal mais reluzente, vida, porque a mesma sua miséria, ou escusa, ou
E na boca a mais fina pedraria: alivia o seu pecado, como diz Salomão.
Gozai, gozai da flor da formosura, O ladrão que furta para comer, não vai, nem leva
Antes que o frio da madura idade ao inferno; os que não só vão, mas levam, de que
Tronco deixe despido, o que é verdura. eu trato, são outros ladrões, de maior calibre e de
Que passado o Zenith da mocidade, mais alta esfera, os quais debaixo do mesmo nome
Sem a noite encontrar da sepultura, e do mesmo predicamento, distingue muito bem
É cada dia ocaso de beldade. São Basílio Magno. Não são só ladrões, diz o
(CUNHA, H. P. Convivência maneirista e barroca santo, os que cortam bolsas ou espreitam os que se
na obra de Gregório de Matos. In: Origens da vão banhar, para lhes colher a roupa: os ladrões
Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Tempo que mais própria e dignamente merecem este título
Brasileiro, 79. p. 90) são aqueles a quem os reis encomendam os
exércitos e legiões, ou o governo das províncias,
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ou a administração das cidades, os quais já com (PODE SER ALTERADA PELA QUESTÃO
manha, já com força, roubam e despojam os ABAIXO, POIS A QUESTÃO É MAIS ESTILO
povos. ENEM) (MUITAS QEUSTÕES DO BARROCO,
Os outros ladrões roubam um homem: estes PODE INCLUIR MAIS OUTRAS DOS OUTROS
roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo TEMAS TAMBÉM 8 - (UFRS) Com relação ao
do seu risco: estes, sem temor nem perigo; os Barroco brasileiro, assinale a alternativa
outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e incorreta:
enforcam.
Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que a) Os Sermões, do Padre Antônio Vieira,
os outros homens, viu que uma grande tropa de elaborados numa linguagem conceptista,
varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns refletiram as críticas do autor aos problemas da
ladrões, e começou a bradar: — Lá vão os ladrões época, por exemplo, a forma como estavam sendo
grandes a enforcar os pequenos [...] feitas as pregações.
(Pe. Antônio Vieira. Sermões escolhidos. São
Paulo: Martin Claret, 2003.) b) Os conflitos éticos vividos pelo homem do
  Barroco corresponderam, na forma literária, ao uso
O trecho acima revela: exagerado de paradoxos e inversões sintáticas.
a) Críticas contra o sistema de governo que na
época não tinha leis para punir aqueles que fossem c) A poesia barroca foi a confirmação, no plano
julgados por roubo. estético, dos preceitos renascentistas de harmonia
b) Duras críticas contra a corrupção e os excessos e equilíbrio, vigentes na Europa no século XVI,
que existiam entre os próprios membros da elite, que chegaram ao Brasil no século XVII.
da aristocracia e dos administradores delegados
pelos reis. d) Um dos temas principais do Barroco é a
c) Haver ladrões em todas as camadas da efemeridade da vida, questão que foi tratada no
sociedade da época. dilema de viver o momento presente e, ao mesmo
d) O texto não faz críticas, pelo contrário, enaltece tempo, preocupar-se com a vida eterna.
e defende o governo da época.
e) Por criticar sem pudor e arduamente a sociedade
7 - (UFRS) Considere as afirmações sobre o da época, Gregório de Matos ficou conhecido
Barroco brasileiro: como “Boca do Inferno”.

I. A arte barroca caracteriza-se por apresentar (SUGESTÃO DE QUESTÃO ARCADISMO)


dualidades, conflitos, paradoxos e contrastes, que ENEM (2014) Sermão da Sexagésima
convivem tensamente na obra.
II. O conceptismo e o cultismo representam, Nunca na Igreja de Deus houve tantas pregações,
respectivamente, o “jogo de palavras” e o “jogo de nem tantos pregadores como hoje. Pois se tanto se
conceitos” nos textos do barroco. semeia a palavra de Deus, como é tão pouco o
III. A oposição entre Reforma e Contrarreforma fruto? Não há um homem que em um sermão entre
expressa, no plano religioso, os mesmos dilemas em si e se resolva, não há um moço que se
de que o Barroco se ocupa. arrependa, não há um velho que se desengane. Que
é isto? Assim como Deus não é hoje menos
Estão corretas: onipotente, assim a sua palavra não é hoje menos
poderosa do que dantes era. Pois se a palavra de
a) Apenas I. Deus é tão poderosa; se a palavra de Deus tem
b) Apenas II. hoje tantos pregadores, por que não vemos hoje
c) Apenas III. nenhum fruto da palavra de Deus? Esta, tão grande
d) I, II e III. e tão importante dúvida, será a matéria do sermão.
e) Apenas I e III. Quero começar pregando-me a mim. A mim será,
e também a vós; a mim, para aprender a pregar; a
vós, que aprendais a ouvir.
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VIEIRA, A. Sermões Escolhidos, v. 2. São Paulo: a) Os “montes” e “outeiros”, mencionados na


Edameris, 1965. primeira estrofe, são imagens relacionadas à
No Sermão da sexagésima, padre Antônio Vieira Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu
questiona a eficácia das pregações. Para tanto, com traje “rico e fino”.
apresenta como estratégia discursiva sucessivas b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole,
interrogações, as quais têm por objetivo principal como núcleo do poema, revela uma contradição
Alternativas vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade
a) Provocar a necessidade e o interesse dos fiéis do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da
sobre o conteúdo que será abordado no sermão. terra da Colônia.
b) Conduzir o interlocutor à sua própria reflexão c) O bucolismo presente nas imagens do poema é
sobre os temas abordados nas pregações. elemento estético do Arcadismo que evidencia a
c) Apresentar questionamentos para os quais a preocupação do poeta árcade em realizar uma
Igreja não possui respostas. representação literária realista da vida nacional.
d) Inserir argumentos à tese defendida pelo d) A relação de vantagem da “choupana” sobre a
pregador sobre a eficácia das pregações. “Cidade”, na terceira estrofe, é formulação
e) Questionar a importância das pregações feitas literária que reproduz a condição histórica
pela Igreja durante os sermões. paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a
Metrópole.
9- (Enem 2008) e) A realidade de atraso social, político e
econômico do Brasil Colônia está representada
Torno a ver-vos, ó montes; o destino (verso 1) esteticamente no poema pela referência, na última
Aqui me torna a pôr nestes outeiros,  estrofe, à transformação do pranto em alegria.
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros 
Pelo traje da Corte, rico e fino. (verso 4) (PARECE UMA QUESTÃO DE
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: COMO A
Aqui estou entre Almendro, entre Corino,  QUESTÃO SE RELACIONA COM OS TEMAS
Os meus fiéis, meus doces companheiros,  ABORDADOS?) 10- (UFSCAR) Leia os textos
Vendo correr os míseros vaqueiros (verso 7) com atenção:
Atrás de seu cansado desatino. (Texto 1)
Eu quero uma casa no campo
Se o bem desta choupana pode tanto,  Do tamanho ideal
Que chega a ter mais preço, e mais valia (verso Pau-a-pique e sapê
10) Onde eu possa plantar meus amigos
Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, Meus discos meus livros
E nada mais.
Aqui descanse a louca fantasia,  (Zé Rodrix e Tavito)
E o que até agora se tornava em pranto (verso 13)
Se converta em afetos de alegria. (Texto 2)
Se o bem desta choupana pode tanto,
Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Que chega a ter mais preço, e mais valia,
Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de Que da cidade o lisonjeiro encanto;
Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9. Aqui descanse a louca fantasia;
E o que até agora se tornava em pranto,
Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Se converta em afetos de alegria.
Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo (Cláudio Manuel da Costa)
brasileiro, assinale a opção correta acerca da
relação entre o poema e o Embora muito distantes entre si na linha do tempo,
momento histórico de sua produção. os textos aproximam-se, pois o ideal que
defendem é:
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a) o sonho de uma vida mais simples e natural, E o rico, porque é rico, vai pagando
distante dos centros urbanos. sem soldados à porta, com sossego!
b) o desejo de enriquecer no campo, aproveitando Não era menos torpe, e mais prudente,
as riquezas naturais. que os devedores todos se igualassem?
c) a dedicação à produção poética junto à natureza, Que, sem haver respeito ao pobre, ou rico,
fonte de inspiração dos poetas. metessem no Erário um tanto certo,
d) o aproveitamento do dia presente – o carpe à proporção das somas que devessem?
diem –, pois o tempo passa rapidamente. Indigno, Indigno Chefe! Tu não buscas
e) o uso da emoção em detrimento da razão, pois o público interesse. Tu só queres
esta retira do homem seus melhores sentimentos. mostrar ao sábio Augusto3 um falso zelo,
poupando ao mesmo tempo os devedores.
Os grossos devedores, que repartem
11 - (UFSC) Considere as afirmativas sobre Contigo os cabedais4, que são do Reino.
Barroco e o Arcadismo:  
1. Simplificação da língua literária – ordem direta 1
 erário: conjunto dos recursos financeiros
– imitação dos antigos gregos e romanos. públicos; os dinheiros e bens do Estado.
2. Valorização dos sentidos – imaginação exaltada 2
 contratador: aquele que negocia com
– emprego dos vocábulos raros. mercadorias; negociante, comerciante.
3. Vida campestre idealizada como verdadeiro 3
 Augusto: na Roma Antiga, título dado a alguns
estado de poesia-clareza-harmonia. imperadores.
4. Emprego frequente de trocadilhos e de 4 
cabedal: posses materiais ou recursos
perífrases – malabarismos verbais – oratória. financeiros; bens, riquezas.
5. Sugestões de luz, cor e som – antítese entre a
vida e a morte – espírito cristão/mundano. No trecho, o eu lírico:
a) Louva a rapidez com que o Fanfarrão cobra os
Assinale a opção que só contém afirmativas sobre devedores mais ricos.
o Arcadismo: b) Elogia Fanfarrão por cobrar de modo imparcial
a) 1, 4 e 5 todos os devedores.
b) 1 e 3 c) Critica a indiferença de Fanfarrão para com os
c) 2, 4 e 5 devedores mais pobres.
d) 2, 3 e 5 d) Repreende Fanfarrão por não pagar
e) 1, 2 e 5 corretamente seus impostos.
e) Acusa Fanfarrão de cobrar com pouco rigor os
(QUAL TEMÁTICA DESSA QUESTÃO? NÃO devedores mais ricos.
ENTENDI, COMO SERÁ A EXPLICAÇÃO DA
RESOLUÇÃO DELA ? ELA PODE SER
RETIRADA) 12 – (UEA) Para responder
à questão, leia um trecho da obra Cartas Chilenas, 13– (COMO É A RESOLUÇÃO DESSA?
de Tomás Antônio Gonzaga (1744- 1810): TAMBÉM NÃO ENTENDI EM QUAL TEMA
  SE ENCAIXA?) KKKK (CHAGAS – BA) "A
Agora, Fanfarrão, agora falo ciência e o racionalismo constituem as 'luzes' com
Contigo, e só contigo. Por que causa que se costuma caracterizar o século. Razão que
ordenas que se faça uma cobrança 'ilumina', que ilustra, que esclarece os homens, que
tão rápida, e tão forte contra aqueles, os conduz ao progresso. Daí as palavras
que ao Erário1 só devem tênues somas? 'Iluminismo' e 'Ilustração', que caracterizam as
Não tens Contratadores2, que ao Rei devem de mil manifestações culturais do momento, o conjunto
cruzados centos, e mais centos? de tendências características do século."
Uma só quinta parte, que estes dessem,
não matava do Erário o grande empenho? O texto refere-se:
O pobre, porque é pobre, pague tudo;
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a) Ao século XVI, correspondente ao e) No chão espeta um caniço / Diamantes tem à


florescimento da literatura informativa no Brasil. vontade

b) Ao século XVII, momento em que se cultiva a


literatura barroca.

c) Ao século XVIII, época que se identifica com o


Neoclassicismo e a literatura árcade.

d) Às primeiras décadas do século XIX, quando se


instaura o Realismo na literatura brasileira.

e) À última década do século XIX, correspondente


à vigência da literatura simbolista.

14- (SUGESTÃO DE QUESTÃO SOBRE


QUILHENTELHISMO)  (ENEM–2001) – Murilo
Mendes, em um de seus poemas, dialoga com a
carta de Pero Vaz de Caminha:
“A terra é mui graciosa,
Tão fértil eu nunca vi.
No chão espeta um caniço,
No dia seguinte nasce
Bengala de castão de oiro.
Tem goiabas, melancias,
Banana que nem chuchu.
Quanto aos bichos, tem-nos muito,
De plumagens mui vistosas.
Tem macaco até demais
Diamantes tem à vontade
Esmeralda é para os trouxas.
Reforçai, Senhor, a arca,
Cruzados não faltarão,
Vossa perna encanareis,
Salvo o devido respeito.
Ficarei muito saudoso
Se for embora daqui”.
MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Rio
de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Arcaísmos e termos coloquiais misturam-se nesse
poema, criando um efeito de contraste, como
ocorre em:
a) A terra é mui graciosa / Tem macaco até demais
b) Salvo o devido respeito / Reforçai, Senhor, a
arca
c) A gente vai passear / Ficarei muito saudoso
d) De plumagens mui vistosas / Bengala de castão
de oiro

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