Você está na página 1de 4

L IT E R ATU R A

II. (V) As figuras de linguagem, como a metáfora, o para-


MÓDULO 1 Quinhentismo, Barroco e Arcadismo doxo, a antítese e o hipérbato, eram frequente-
mente utilizadas para evidenciar o requinte formal
dessa estética, bem como sua dualidade tão carac-
ATIVIDADES ESSENCIAIS
ESSENCIAIS terística, tanto na oralidade quanto na escrita.
III. (F)
01 E IV. (F)
O Quinhentismo foi a primeira manifestação literária no
Brasil, datada da época em que os portugueses desembar- 06 A
caram no território brasileiro. Parte dessa literatura foi cha- A bengala é uma metonímia que representa a condição
mada de literatura de informação, uma vez que abarcava social de um fidalgo, ou seja, uma pessoa pertencente à
os relatos de viagem dos portugueses, nos quais contavam nobreza. Já a garlopa é uma metonímia que representa a
sobre a descoberta. Além desses relatos de viagem, tem-se, condição social de um trabalhador como um marceneiro.
também, textos produzidos pelos padres jesuítas, voltados
ao processo de catequização dos indígenas e chamados de 07 A
literatura de catequese.
No trecho, o Padre Antônio Vieira parte da situação da
cadeia alimentar dos peixes, em que os maiores se alimen-
02 A
tam dos menores, para ilustrar como se dão as relações
A Carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro documento predatórias entre os seres humanos influenciados pela
escrito da história do Brasil. Nela, o autor registrou as suas cobiça. Assim, há uma argumentação pautada em um
impressões sobre a nova terra, com a intenção de informar raciocínio lógico, estabelecendo um jogo de ideias e de
ao rei o “achamento” e apresentar-lhe o que encontrou, em conceitos por meio da analogia com os peixes.
linguagem objetiva e com grande quantidade de detalhes
sobre fauna, flora e habitantes. Por isso, a Carta está vincu-
08 C
lada à literatura dos viajantes ou dos cronistas, também cha-
mada de literatura de informação. O Arcadismo brasileiro era diretamente afetado pelo Arca-
dismo europeu, do qual se originou. Temas pertencentes
03 D à cultura greco-romana eram frequentemente utilizados
nas produções brasileiras; contudo, como em “Cartas chi-
Os jesuítas procuraram, essencialmente, apropriar-se de
lenas” e “Caramuru”, já eram desenvolvidas escritas que
elementos pertencentes à cultura indígena como modo
sofriam interferência direta do contexto nacional.
de aproximação e catequização, por exemplo, com a intro-
dução de tais elementos nos rituais cristãos, ainda que
09 A
esvaziando-os de sua significação.
As referidas obras, de autoria de Tomás Antônio Gon-
zaga, exemplificam, respectivamente, o lirismo amoroso,
04 D
nos seus poemas para a amada Marília, e a sátira polí-
No trecho, Pero Vaz de Caminha relata que, até o momento, tica, nos seus poemas epistolares; estes eram uma crítica
não havia encontrado metais preciosos ou riquezas; con- ao governo praticado em Minas Gerais durante o século
tudo, a terra parecia ser fértil (“bons ares”), o que pode- XVIII, que era marcado pelo desmando e pela tirania.
ria oferecer um potencial econômico. Por fim, o escrivão
descreve que a maior riqueza seria a salvação das pessoas 10 B
que habitavam a nova terra, referindo-se à conversão dos A primeira e a terceira estrofes apresentam algumas carac-
indígenas à fé cristã. terísticas do Arcadismo, como a vida contemplativa, per-
cebida em “Minha bela Marília, nos sentemos / À sombra
05 A deste cedro levantado. / Um pouco meditemos”; o reco-
I. (V) O Barroco foi marcado pela representação do con- nhecimento dos bons atributos da Natureza, como nos
flito espiritual do ser humano, já inserido em uma versos “Que em tudo quanto vive nos descobre / A sábia
sociedade pós-Renascimento. A razão e a religião Natureza”; e o amor entre duas pessoas, sem ignorar a
constantemente entram em discordância e geram sensualidade, especialmente em “Que gosto não terá a
angústias existenciais em seus autores. esposa amante”.

PRÉ-VESTIBULAR – LIVRO 1 1
L I T E R AT U R A

07 B
ATIVIDADES PROPOSTAS
PROPOSTAS O eu lírico se mostra pessimista diante uma sociedade que
considera degradante, na qual a maioria segue em uma
01 B espécie de efeito manada, sem sabedoria ou conheci-
O Quinhentismo corresponde ao período inicial da literatura mento. A partir de termos como imundo, bestas e insanos,
brasileira, a partir do ano 1500, início da colonização. Apesar o eu lírico demonstra seu descontentamento de forma rís-
de a crise na Igreja caracterizar melhor o momento histórico pida, porém sem deixar a sátira de lado, ao declarar que
vivido na Europa, essa oposição entre material (forças bur- “O prudente varão há de ser mudo, / Que é melhor neste
guesas) e espiritual (forças tradicionais da cultura medieval) mundo o mar de enganos / Ser louco cos demais, que ser
também ocorreu no Brasil na medida em que a literatura se sisudo.”. Ou seja, é melhor consentir e agir de acordo com
dividia nos relatos de natureza pragmática (informações dire- que é esperado do que ser sensato e ir de encontro com a
maioria, ainda que seja difícil.
cionadas à Coroa portuguesa a respeito das riquezas da terra
conquistada) e na literatura jesuítica.
08 C
02 D O eu lírico, ao inquirir sobre a grande contradição existente
entre o “fogo que passa brandamente” e a “neve que
I. (V) Ao mencionar a oferta de elementos europeus (“pão
queima”, aproxima elementos que se fundem em sintag-
e peixe cozido, confeitos, bolos, mel e figos passa-
mas na última estrofe, tais como “neve ardente” e “chama
dos”, “vinho”) e a reação dos indígenas (“cuspiam
fria”. Esse recurso poético, chamado de oximoro, consiste
com nojo” e “demonstraram não gostar e não mais na construção de uma expressão verbal que reúne um subs-
quiseram”), percebe-se a diferença de comporta- tantivo e um adjetivo que expressam sentidos contrários.
mento entre os dois povos.
II. (F) Não há menção à antipatia aos indígenas no trecho 09 E
apresentado nem na obra em geral. Caminha limi-
A crítica aos excessos do cultismo e a defesa do concep-
tou-se a observar e relatar fatos, abstendo-se desse tismo manifestam a opção do Padre Vieira pelo aspecto
tipo de juízo. racional em vez do jogo de imagens, metáforas e antíteses,
III. (V) O emprego de verbos no pretérito perfeito do enfim, os rodeios verbais e a atitude lúdica. A comparação
indicativo, de modo a relatar cronologicamente as com o xadrez deixa nítida a condenação à atitude lúdica
ações dos portugueses e as reações dos indígenas de quem “ladrilha” ou “azuleja”, trabalhando o jogo simé-
é elemento próprio da narrativa. trico das antíteses como eixo da construção imagética.

03 A 10 C
Trata-se de um texto descritivo, pois sua intenção é transmitir “Cartas Chilenas” é uma obra crítica, sobretudo ao
ao interlocutor as impressões e as qualidades da terra à qual governo, em que Tomás Antônio Gonzaga apresenta ver-
os portugueses haviam chegado: “grandes barreiras, algu- sos brancos e decassílabos, por meio de linguagem irô-
mas vermelhas, outras brancas; e a terra por cima é toda chã nica. O eu lírico, Critilo, direciona-se a Doroteu, satirizando
e muito cheia de grandes arvoredos”, “praia redonda, muito o governo e, principalmente, o “Fanfarrão Minésio”, ape-
chã e muito formosa”, “águas são muitas e infindas”. lido dado ao governador de Minas Gerais da época. Assim,
revela como o povo e o governo não vivem em harmonia
devido aos atos de corrupção pública.
04 D
A principal característica da Carta de Pero Vaz de Caminha é
11 E
a exaltação da terra, resultado da perplexidade do europeu
saído do continente temperado ao se confrontar com um No soneto, o eu lírico recorre à imagem de uma ave sob
o domínio lúdico de uma criança para mostrar profundo
mundo tropical, intocado, totalmente diferente do seu.
lamento pelo aprisionamento a que está submetido. O
fato de o poeta ter sido importante membro da Inconfi-
05 A dência Mineira, um dos movimentos precursores da inde-
O teatro desenvolvido por Anchieta tinha como propósito pendência do Brasil, justifica essa sensação de tristeza
catequizar os nativos do novo domínio português. Para pela falta de liberdade causada pelo sistema governamen-
tanto, o jesuíta valeu-se de elementos conhecidos pelos tal autoritário da época.
indígenas, como ocorre em O auto de São Lourenço, no
qual Aimbiré e Guaixará, dois antigos chefes indígenas, são 12 A
retomados para apresentar os dogmas da Igreja Católica. I. (V)
II. (V)
III. (V)
06 E
IV. (V)
Embora seja um poema que, inicialmente, deveria tratar V. (F) Embora a proposição apresente informações ver-
sobre as questões acadêmicas de um estudante, o eu dadeiras a respeito do autor, as características
lírico discorre sobre assuntos relacionados à vida cotidiana elencadas (“forte influência dos padrões cultistas,
e envolve, portanto, a vida amorosa, dando destaque à elevada inventividade lírica e deseja exprimir a rea-
figura feminina a partir do nono verso. lidade de seu país”) não se aplicam ao texto 2.

2 PRÉ-VESTIBULAR – LIVRO 1
L I T E R AT U R A

13 B IV. (F) A colonização iniciada com a chegada dos europeus


ao continente americano dizimou inúmeras culturas
Os versos “Tu não verás, Marília, cem cativos / tirarem o cas-
anteriormente existentes. Nesse período, apenas os
calho e a rica terra, / ou dos cercos dos rios caudalosos,
costumes e as práticas do Velho Mundo eram consi-
/ ou da minada serra” fazem nítida referência ao contexto
derados civilizados. Os nativos, com sua organização
econômico brasileiro, mantendo a matriz europeia.
social, foram vistos como bárbaros, sendo, por isso,
passíveis de conversão à cultura europeia, que se
14 D
impôs como dominante.
Apesar de o uso do termo bucólica no título aludir a ima-
gens pastoris e ao ideal da vida campestre – típicos do
03 A
Arcadismo –, o autor expressa a realidade social precá-
ria do trabalhador do campo por meio de seus versos. O A chamada literatura de informação serve tanto ao projeto
poder do contraste está justamente em contrapor, a uma de exploração das novas terras, ao apresentar ostensiva-
representação ingênua e idealizada, a realidade dos fatos. mente a diversidade das riquezas locais, quanto ao pro-
jeto de disseminação do credo cristão entre os indígenas,
15 E adaptando-se a suas culturas, e, com isso, invalidando-as,
de modo a tornar hegemônica a fé do colonizador.
Os versos pertencem ao poema “Marília de Dirceu” (1824),
de Tomás Antônio Gonzaga, e apresentam um teor peda-
04 B
gógico; o poeta visava, além de cantar seu amor por Marí-
lia, auxiliá-la na compreensão e na assimilação de ideias e O autor afirma que alguns hotéis haviam ficado famosos
valores. O trecho referido, por exemplo, discorre sobre o pelo “luxo barroco”. Sendo assim, coloca em destaque a
caráter heroico obtido por meio da prática da vida justa, o sobrecarga de detalhes e ornamentos típicos desse movi-
qual pode fazer parte tanto do “pobre”, como diz no tre- mento, emprestando um ar de ostentação de riqueza ao
cho, quanto do “maior augusto”. ambiente.

05 C
ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO
APROFUNDAMENTO O eu lírico baseia-se na passagem do Evangelho de São
Lucas, precisamente no capítulo 15, versículos 2 a 7, em
01 C que Jesus narra uma parábola a respeito da ovelha arrepen-
As obras propõem dois olhares para o mesmo aconteci- dida que volta ao rebanho, dizendo: há grande alegria no
mento: a chegada dos colonizadores europeus em terras céu quando um pecador se arrepende de seus pecados.
indígenas. O fragmento da Carta de Pero Vaz de Caminha Dessa forma, há uma tentativa de barganhar com Deus o
evidencia o ponto de vista do europeu sobre a nova terra. seu perdão, uma vez que, sendo misericordioso, Ele precisa
Deve-se salientar, contudo, que essa análise é eurocêntrica, perdoar o eu lírico para que não se desvie do caminho.
como já dito, e etnocêntrica: nela, o outro, por ser diferente,
é considerado exótico ou mesmo inferior. O segundo texto 06 A
mostra o ponto de vista dos indígenas, os habitantes do Vieira comenta que, apesar de saber da inevitabilidade da
território “descoberto”. A obra de Portinari, produzida no morte, não se pode prever o momento em que ela acon-
século XX, discute de modo crítico essa chegada, partindo tecerá, por mais que seja jovem, saudável e regrado: ”mas
do olhar de quem se encontrava na terra, os indígenas, que todas estas partes são tão duvidosas e tão incertas, que não
se mostram atemorizados, “sem querer ver” esse aconteci- há idade tão florente, nem saúde tão robusta, nem vida tão
mento que modificaria suas existências. bem regrada, que tenha um só momento seguro”. A aná-
fora constituída pela repetição do advérbio de intensidade
02 C
“tão” enfatiza essa característica e busca sensibilizar os fiéis
I. (V) Com as expansões marítimas, o europeu ampliou para o desengano da passagem do tempo.
seu olhar sobre o mundo, o que se refletiu em rela-
tos sobre os povos colonizados a partir da ótica
07 B
eurocêntrica.
II. (F) O contexto abordado pelo autor corresponde I. (F) A obra exalta a política de ação do Marquês de
ao das expansões marítimas comandadas por Pombal na Guerra Guaranítica para executar as
Portugal devido à sua localização geográfica e cláusulas do Tratado de Madrid em 1756, responsa-
ao seu conhecimento técnico. O achamento de bilizando os jesuítas pelo massacre indígena.
territórios completamente diversos fomentou, no II. (V)
imaginário europeu, a crença na existência de um III. (F) O poema de Basílio da Gama não é considerado
novo mundo com “seres e lugares fantásticos”. inaugurador do Romantismo brasileiro, crédito que
III. (V) As expansões marítimas permitiram o contato direto é atribuído a “Suspiros poéticos e saudades”, de
dos europeus com terras até então desconhecidas. Gonçalves de Magalhães.
Dessa forma, as narrativas fantásticas deram lugar IV. (F) Além de personagens ficcionais, o poema apre-
ao relato de experiências reais nessas localidades senta também personagens reais, como Gomes
recém-descobertas. Freire de Andrade e Sepé.

PRÉ-VESTIBULAR – LIVRO 1 3
L I T E R AT U R A

08 C Essas duas cenas reverberam até hoje na forma como


No poema de Cláudio Manuel da Costa, poeta árcade vin- os indígenas são tratados pelo poder público e por
culado ao ciclo da mineração no Brasil do século XVIII, os aqueles que não respeitam seu território e seus cos-
efeitos da exploração aurífera nos rios levantam reflexões tumes. A cultura e voz indígenas são frequentemente
importantes sobre a cobiça humana desenfreada e suas con- ignoradas ou tratadas com desdém pelos demais habi-
sequências na desfiguração da paisagem, que agora, como tantes; dessa forma, ao poucos, esses povos tradicio-
diz o poeta, jaz destruída e, em razão disso, já não abriga nais se veem apagados e excluídos do país do qual
pastores e ninfas. sempre pertenceram.

09 C 02 Na tela de Albert Eckhout, os membros decepados (braço


I. (V) Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da e perna) portados pela indígena podem ser interpretados
Costa são os grandes nomes do Arcadismo bra- como uma visão do europeu sobre a antropofagia, ação que
sileiro. A crítica literária indica que, no início das se inseria no contexto ritualístico dos indígenas; não era uma
atividades como poetas, o primeiro já inovava com prática comum, cotidiana, como mostra a tela. Além disso,
o estilo árcade, mas o segundo ainda apresentava esses povos, segundo os estrangeiros, não eram civilizados
resquícios do conflito Barroco.
por andarem desnudos. Nota-se que o pintor suaviza esse
II. (V) A produção de Tomás Antônio Gonzaga é bas-
aspecto cobrindo as “vergonhas”, como diz Caminha em
tante marcada pela própria biografia do poeta. Em
“Marília de Dirceu”, sua primeira parte é árcade; já sua carta, da nativa.
a segunda, marcada pela prisão do autor, apresenta
traços românticos, como a subjetividade e a pre- 03 O poema de Caetano incorpora inicialmente os quar-
sença da morte. “Cartas chilenas”, por sua vez, é tetos iniciais do soneto de Gregório de Matos para, na
a obra satírica em que o contexto da Inconfidência sequência, discorrer sobre a realidade da cultura e polí-
Mineira foi exposto. tica brasileira na década de 1970. Misturando diálogos
III. (F) Dirceu é o pseudônimo empregado na obra lírica entre o solista e o coro dos jogos de capoeira (“ê, ô, galo
“Marília de Dirceu”, não em “Cartas chilenas”; canta / O galo cantou, camará”), introduzidos pelo brado
nessa obra, optou por Critilo. Além disso, o poeta “ê” e completados por “camará”, abreviação de “cama-
faleceu no exílio.
rada”, assim como cantos característicos de religiões
IV. (F) Tomás Antônio Gonzaga realmente demonstra
africanas (“Afoxé leî, leî, leô… / bandeira branca enfiada
características pré-românticas, porém apenas na
em pau / forte…”) e referências à divulgação da música
segunda parte de “Marília de Dirceu”.
V. (V) “Marília de Dirceu” está dividida em duas partes: a brasileira no exterior (“Pastinha já foi à África / Pastinha já
primeira é árcade; já a segunda, marcada pela pri- foi à África”), Caetano vai tecendo um malabarismo ver-
são do inconfidente, apresenta traços românticos, bal típico do Barroco, utilizando-se, também, da antítese,
como a subjetividade e a presença da morte. figura de linguagem predominante no Barroco, como os
seguintes exemplos: pobre e rico, empenhado e abun-
10 E dante, dentro e fora.
A natureza, no Arcadismo, é compreendida como o
04 Pode-se dizer que a vertente na qual o poema está inse-
espaço ideal de morada para o poeta. Por isso, no soneto,
as incertezas e os sofrimentos do eu lírico dialogam com as rido é a do conceptismo. O poeta estabelece um jogo
mudanças ocorridas nos elementos naturais circundantes, entre os conceitos de mentira e verdade por meio de um
como as árvores e os troncos. raciocínio lógico, mostrando as consequências da opção
pela verdade.

ATIVIDADES DISCURSIVAS
DISCURSIVAS 05 a) Trata-se de um soneto, cuja forma poética é constituída
de dois quartetos e dois tercetos.
b) É na terceira estrofe do poema que o poeta descreve
01 a) O projeto colonizador visava à expansão territorial e à de modo objetivo a expressão de natureza aprazível.
exploração de matéria-prima que pudesse gerar lucro
“Árvores aqui vi tão florescentes,
à metrópole, além da intenção religiosa de ampliar o
Que faziam perpétua a primavera:
domínio da fé cristã. Isso passava necessariamente pela
conquista do povo indígena, que já habitava o território Nem troncos vejo agora decadentes.”
brasileiro e possuía costumes e linguagem muito dife-
rentes dos do colonizador. 06 a) O tema do terceiro verso é a transitoriedade e a mutabili-
b) O texto 2 narra duas cenas que ocorrem na Carta de dade da vida e das coisas, próprio da poesia neoclássica.
Caminha: a primeira diz respeito ao ruído que as ondas Os versos que o repercutem são: “Quem fez diferente
do mar produziam e impossibilitavam a comunicação aquele prado?” e “Ali em vale um monte está mudado.”.
clara entre indígenas e portugueses. Já a segunda, b) O eu lírico aponta o progresso como o causador da
discorre sobre um líder tupi que tenta recepcionar os destruição da natureza; além disso, ele está turvado
portugueses, mas é ignorado por falar outro idioma. pela dor de seus próprios males e infortúnios.

4 PRÉ-VESTIBULAR – LIVRO 1

Você também pode gostar