Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
A Ortopedia Funcional na Prevenção
de Oclusopatias
29
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
mervoso central) tudo o que ocorre na pe- uma aferência proprioceptiva que desen-
riferia (input ou aferência propioceptiva). cadeará no SNC as respostas adaptativas
Essas mensagens são decodificadas em áreas motoras.12 Portanto, novamente, preci-
específicas do cérebro e geram uma resposta samos compreender que ao intervimos
motora (output ou eferência motora).6,7 No modificando funcionalmente a boca de
sistema estomatognático, existem regiões um indivíduo, criamos uma mudança de
muito importantes na geração desses inputs postura mandibular que será percebida
e efatizaremos aqui 4 delas. também pelos mecanoceptores da cáp-
sula articular e isso gerará uma resposta
• Periodonto: no ligamento periodontal, adaptativa motora.
acoplados às fibras do ligamento, exis- • Mecanoceptores da língua e mucosa:
tem proprioceptores com uma refinada igualmente relevantes, esses propriocep-
capacidade de percepção de estímulos. tores informam ao SNC volume, textura,
Esses proprioceptores são morfologica- dureza e outras características macros-
mente diferentes e apresentam limiar de cópicas de qualquer corpo que for intro-
excitabilidade e de adaptação diferencia- duzido na boca. Com alta discriminação
dos.8-10 Esses proprioceptores são capazes e grande capacidade de adaptação são
de discriminar estímulos ínfimos, como, usados, por exemplo, pelos bebês, para
por exemplo, a quantidade que uma reconhecer objetos e criar hábitos fun-
porção de arroz intrui um dente dentro cionais. A estimulação desses receptores
do alvéolo. Devido a essa capacidade, os gera input que decodificado no SNC leva
estímulos gerados pelo toque de acessó- à alteração de posição dos músculos da
rios metálicos ou o contato do acrílico língua, a uma resposta motora secretora
na coroa de um dente são percebidos das glândulas salivares maiores e meno-
de forma diferente, gerando aferências res, e à alteração de postura no conjunto
específicas, que por sua vez geram res- de músculos do sistema estomatognáti-
postas motoras diferentes.11 co.13-15 Portanto, quando fazemos uma
• Cápsula da ATM: o segundo grupo de intervenção ortopédica funcional (pista
proprioceptores importantes são os me- direta, degaste seletivo ou instalação de
canoceptores de cápsula. Semelhante aos um aparelho na boca de um paciente),
receptores do periodonto, a cápsula da desencadeamos uma série de fenômenos
articulação temporomandibular (ATM) motores autônomos, involuntários, que
possui mecanoceptores com limiar de ex- gerarão respostas adaptativas nesse sis-
citabilidade e adaptação diferentes e são tema estomatognático
capazes de perceber qualquer alteração • Fusos neuromusculares: esse quarto
de posição do côndilo dentro da arti- grupo de proprioceptores é também de
culação, gerando respostas adaptativas enorme relevância na geração de inputs
motoras. A diferença é que no caso des- para o SNC que levará a alterações im
ses receptores não existe uma diferença portantíssimas no tônus muscular e no
morfológica, e sim uma diferença fun- recrutamento das fibras musculares que
cional. O “roçar” do côndilo nos tecidos serão acionadas após o processamento
capsulares é o estímulo necessário para desse input. Os fusos musculares são es-
excitar esses receptores, e a magnitude truturas presentes nos músculos esquelé-
desse estímulo será percebida por um ticos e que determinam os fenômenos de
dos tipos de mecanoceptores, criando contração e relaxamento, além de estabe-
30
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
lecerem o tônus muscular. A densidade tive calcium channel), é ativada e esse canal
desses fusos em cada músculo é diferen- se abre permitindo a entrada de cálcio para
ciada e isso gera diferença no número de o meio intracelular. Esse afluxo de cálcio,
fibras solicitadas em resposta a um deter- que é um cátion, altera a polaridade dessa
minado estímulo em cada músculo em membrana e ativa outra proteína, que é um
particular. A força da gravidade puxando canal de cálcio sensitivo à voltagem (VGCC
a mandíbula para baixo é o principal es- – voltage gated calcium channel), fazendo com
timulador dos fusos musculares da mus- que ele também se abra e aumente mais
culatura do sistema estomatognático. No ainda a concentração de cálcio intracelular.
entanto, qualquer alteração na dimensão Essa alta concentração desencadeia uma
vertical e na relação transversal ou sa- série de cascatas bioquímicas nessa célula
gital mandíbula-maxila ativa os fusos e promove a transcrição de genes relacio-
musculares, levando à alteração na carga nados à diferenciação e proliferação ósseas
mecânica gerada por esses músculos na (Fig. 2.1).20
estrutura óssea.16-19 Quando, portanto, Também já é conhecido um mecanismo
fazemos uma intervenção ortopédica de percepção, mediado por outra proteína
funcional, geramos excitação de fusos de membrana. Nesse caso, essa proteína
neuromusculares de vários músculos e tem uma âncora extracelular que capta o
outputs de alteração da fisiologia desses sinal mecânico, e outra âncora intracelular
músculos. Os mecanismos que levam que altera a conformação do citoesqueleto,
a uma aferência proprioceptiva que levando à liberação de cálcio de comparti-
culminará com uma resposta motora mentos internos e consequente ativação de
são claramente definidos. Fica então a transcrição gênica (Fig. 2.2).21-23
pergunta: como essa carga gerada pelo Esse processo de diferenciação e prolife-
tônus muscular é percebida pelo sistema ração ósseas ocorre tanto no organismo em
ósseo e pode levar ao processo de remo- formação, indicando para as células-tronco
delação, crescimento e desenvolvimento que elas devem se transformar em osteoblas-
esperados? tos, quanto no organismo pronto, agindo no
constante processo de remodelação óssea a
O processo pelo qual uma carga gerada que estamos sujeitos frente às estimulações
na periferia é percebida pelo tecido ósseo funcionais.24 Várias citocinas e fatores estão
é chamado mecanotransdução. Isso significa envolvidos nesse processo. Dentre tantas,
a transformação de um sinal mecânico em podemos ressaltar o papel das BMP e pros-
sinal bioquímico ou elétrico.5 Mas qual é a traglandina, que muito precocemente na
base fisiológica desse processo? embriologia são expressas e determinam o
As células que compõem o elenco celular de diferenciação osteoblástica (Fig. 2.3).24,25
do tecido ósseo possuem vários mecanismos É importante ressaltar que, num tecido
para detectar um sinal mecânico. Alguns ósseo já formado, o estímulo mecânico se
não são ainda muito bem compreendidos, propaga através da rede de conexão celular
mas outros já estão perfeitamente descritos de diversas maneiras e induz a diferenciação
e baseiam-se na capacidade da membrana de células-tronco em células osteogênicas
celular de ser estimulada. Toda vez que ela mesmo a distância do local onde a carga foi
sofre uma distensão, uma proteína dessa aplicada.26,27 Um dos mecanismos descritos
membrana, que constitui um canal de cálcio envolve a participação de estímulos hidráu-
sensitivo à distensão (SSCC – stretch sensi- licos no fluido extracelular percebidos pelos
31
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.1 – Representação esquemática do mecanismo de percepção de estímulo mecânico numa célula óssea
ou célula-tronco pluripotente.
32
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Condrócito
Função
Hormônios,
citocinas
Célula-tronco pluripotente
Adipócito
Osteoblasto
Fibroblasto
Fig. 2.3 – A estimulação funcional libera hormônios e citocinas, que induzem as células-tronco pluripotentes
a se diferenciarem em osteoblastos.
osteócitos.28 O papel das junções gap, que apresentam solução de continuidade (Fig.
são proteínas que ligam uma célula à outra, 2.5), gerando uma fenda semelhante a uma
permitindo a passagem de sinais entre elas fenda sináptica onde são liberados neuro-
e permitindo a amplificação de um sinal transmissores que se ligam a receptores na
de uma carga aplicada num determinado outra extremidade.
ponto, gerando um enorme campo respon- Células ósseas possuem maquinaria ne-
sivo a esse pequeno estímulo, também já foi cessária para produzir e armazenar neuro-
extensamente descrito.26-32 transmissores, e suas membranas possuem
Recentemente, um mecanismo que par- receptores específicos para esses neurotrans-
tilha fina similaridade com a transmissão missores.34 Dessa forma, a despolarização
sináptica do SNC abriu um novo cenário gerada na membrana por um sinal mecânico
para a compreensão da importância da gera liberação de neurotransmissores na
estimulação funcional adequada na reenge- fenda entre dois prolongamentos celulares,
nharia de um tecido ósseo.33 Células ósseas e esses neurotransmissores são captados
(osteoblastos e osteócitos) comportam-se pela célula seguinte gerando aumento de
como neurônios, captando, transduzindo cálcio intracelular e propagação desse sinal
e transmitindo sinais através de estruturas ao longo da rede de conexão celular óssea.
semelhantes a sinapses. Existem prolon- O principal neurotransmissor já descrito é
gamentos na rede de conexão celular que o glutamato (Fig. 2.6).35-37
33
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.4 – Uma carga mecânica (raio amarelo) imposta a uma membrana gera um sinal que será transmitido
pela rede de osteoblastos e osteócitos, passando através das junções GAP e gerando um grande campo res-
ponsivo a essa carga.
Fig. 2.5 – Microscopia eletrônica mostrando prolongamentos osteoblásticos com e sem solução de continui-
dade.
34
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
mato
G luta
Receptores
Fig. 2.6 – Prolongamentos das células ósseas funcionam como neurônios transmitindo sinal por despolarização
de membrana, gerando potencial de ação.
35
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
36
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.7 – Esquema da ação muscular em um paciente sem (à esquerda) e com mordida cruzada (à direita).
Fig. 2.8 – Esquema da situação da cabeça da mandíbula (côndilo) e do disco articular, no plano sagital, numa
mordida cruzada.
39
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.9 – Rosto da paciente no início do tratamento Fig. 2.10 – Oclusão da paciente no início do trata-
aos 3 anos e 8 meses de idade. mento aos 3 anos e 8 meses de idade. Observar a
mordida cruzada e o desvio da linha média para o
lado esquerdo.
Fig. 2.11 – Rosto da paciente logo após a instalação Fig. 2.12 – Oclusão da paciente logo após a instala-
das pistas diretas. ção das pista diretas.
42
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.13 – Tomografia cone beam antes da confecção das pistas diretas (corte axial). Observar que a cabeça
da mandíbula direita (em amarelo) está mais anteriorizada que a esquerda, confirmando uma mordida cruzada
unilateral esquerda funcional.
Fig. 2.14 – Tomografia cone beam (corte sagital) evidenciando a posição anteriorizada da mandíbula.
Fig. 2.15 – Tomografia cone beam (corte axial), 9 meses depois de instalada as pistas diretas. Observar que a
cabeça da mandíbula (em amarelo) do lado direito está devidamente posicionada.
Fig. 2.16 – Tomografia cone beam (corte sagital) evidenciando a posição normalizada da cabeça da mandíbula
direita.
43
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.17 – Rosto da paciente, 2,5 anos após a con- Fig. 2.18 – Oclusão da paciente, 2,5 anos após a
fecção das pistas diretas. confecção das pistas diretas.
44
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
incisivos centrais superiores e o incisivo técnica direta (já descrita no caso anterior),
lateral superior esquerdo, uma mordida pois a cooperação do paciente, apesar da
cruzada de Brodie no segundo molar supe- pouca idade, foi excelente.
rior direito, desvio da linha média inferior As pistas foram ajustadas com papel
para a esquerda, e um perfil prognata (Figs. articular Baush BK 01 200 µ. O acabamento
2.19 a 2.21). inicial das pistas foi realizado com pontas
Após algumas sessões de condiciona- diamantadas para acabamento de resina nos
mento da criança, foram feitas pistas diretas 1192F e 3118F em alta rotação e, em seguida,
nos dois incisivos superiores com as devidas com discos de lixa Sof-lex Pop-On 3M de
orientações de inclinação (Figs. 2.22 e 2.23). granulações diversas, da mais abrasiva (3931
As pistas foram construídas por meio da G) até a de polimento (4931 SF).
Fig. 2.19 – Oclusão do paciente no início do tratamento aos 2 anos e Fig. 2.20 – Perfil prognata do pacien-
6 meses de idade. Observar a mordida cruzada anterior, cruzada de te no início do tratamento.
Brodie e desvio da linha média inferior para a esquerda.
45
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.22 – Pistas diretas colocadas Fig. 2.23 – Pistas diretas colocadas nos incisivos superiores (vista
nos incisivos centrais superiores frontal).
(vista lateral).
O paciente foi orientado a voltar a cada 7 pois de 30 dias de instaladas as pista diretas
dias para a checagem das pistas nos primei- no paciente.
ros 30 dias. O resultado após o período de As pistas diretas têm se mostrado uma
30 dias pode ser observado nas figuras 2.24 excelente opção de tratamento quando se
e 2.25, tanto no perfil do paciente quanto na pensa em prevenção de oclusopatias, já
oclusão. A partir daí foram marcadas sessões que através delas é possível reorientar o
mensais nas quais as pistas foram gradativa- crescimento, normalizar a dinâmica man-
mente removidas durante os 4 meses que se dibular e, portanto, reorganizar o sistema
sucederam. O resultado após 3 anos e 2 meses estomatognático. Sempre realizadas a
pode ser visto nas figuras 2.26 e 2.27. partir de um conhecimento teórico-prático
No link de internet,99 é possível ver os científico adequado e baseado num bom
filmes de abertura e fechamento, antes e de- diagnóstico.
Fig. 2.24 – Perfil do paciente, Fig. 2.25 – Oclusão do paciente, 30 dias após a confecção das pistas
30 dias após a confecção das diretas.
pistas diretas.
46
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.26 – Perfil do paciente Fig. 2.27 – Oclusão do paciente aos 5 anos e 8 meses de idade.
aos 5 anos e 8 meses de idade.
Fig. 2.29 – Reconstrução volumétrica lateral direita a partir de tomografia computadorizada helicoidal/mul-
tislice.
49
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.30 – Reconstrução volumétrica lateral esquerda a partir de tomografia computadorizada helicoidal/
multislice. Pode ser observada a fratura do côndilo esquerdo.
Figs. 2.31 a 2.35 – Reconstrução de superfície da mandíbula fraturada mostram de diferentes ângulos a fratura
condilar em “galho verde”, na região do colo da cabeça da mandíbula.
50
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.32
Fig. 2.33
Fig. 2.34
Fig. 2.35
51
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.36 – Reconstrução de superfície da mandíbula fraturada sobreposta à reformatação da TCMS em uma
hemitelerradiografia esquerda.
Fig. 2.37 – Reconstrução de superfície da mandíbula fraturada sobreposta à reconstrução volumétrica lateral
esquerda do crânio e face.
52
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.39 – A avaliação em 3D da região da ATM direita mostra a cabeça da mandíbula íntegra. O espaço articular
posterior à cabeça da mandíbula mostra-se aumentado, sugerindo ligeiro desvio mandibular à esquerda.
53
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.40 – Avaliação em 3D da região da ATM esquerda mostra a cabeça da mandíbula deslocada anteroin-
feromedialmente e o aspecto de “galho verde” da fratura.
Dois meses após o inicio do tratamento – ser retirado para mastigar – pudesse ser
– que envolveu também fisioterapia oral contornada. Isto foi possível a partir da ins-
com movimentos isocinéticos de abertura talação de uma Pista Direta Planas Modifica-
e fechamento da boca, mantendo a ponta da por Gribel no dente 63 (canino superior
da língua na papila incisiva, seis vezes ao esquerdo decíduo). A PDPMG66,67,105 dificulta
dia, por três minutos –, os sinais e sintomas os movimentos mandibulares para o lado
diminuíram de maneira acentuada. Foi so- ipsilateral, favorecendo a mastigação para
licitada uma TCFC para avaliar a redução o lado contralateral (Fig. 2.48). Ou seja, ins-
da fratura e a situação das ATM. talada a PDPMG no dente 63, a mastigação
As figuras 2.41 a 2.47 mostram as ATM passou a ser exercida, predominantemente,
depois de dois meses de tratamento. Ob- do lado direito. Os movimentos mandibula-
servou-se a redução da fratura, bem como res predominarão à direita, o que implica em
o início de um processo de crescimento e maior translação da cabeça da mandíbula do
remodelamento muito rápido na cabeça da lado esquerdo, maior atividade do músculo
mandíbula esquerda. pterigóideo lateral esquerdo, maior fluxo
A melhora acelerada e o processo de sanguíneo no coxim retrodiscal esquerdo e,
consolidação da fratura permitiu que a de- por isto, velocidade maior de crescimento e
ficiência importante do aparelho funcional remodelamento na região.108-10
54
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.41
Fig. 2.42
Fig. 2.43
Figs. 2.41 a 2.45 – As imagens obtidas a partir de nova TC mostram a evolução 2 meses após o início do
tratamento. Observa-se a mudança significativa da cabeça da mandíbula esquerda por crescimento e remo-
delamento a curto prazo.
55
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.44
Fig. 2.45
56
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.46 – A avaliação em 3D da região da ATM direita mostra a cabeça da mandíbula íntegra, 2 meses após
o início do tratamento. O espaço articular posterior à cabeça da mandíbula mostra-se aumentado, sugerindo
ligeiro desvio mandibular à esquerda.
Fig. 2.47 – A avaliação em 3D da região da ATM esquerda mostra uma mudança significativa da cabeça da
mandíbula esquerda por crescimento e remodelamento após 2 meses do início do tratamento.
57
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.48 – Pista direta planas modificada por Gribel instalada no dente 63.
58
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.49 – Abertura máxima de boca, 2 meses depois do início de tratamento, sem desvio ou deflexão.
Figs. 2.50 a 2.54 – Sobreposições das reconstruções de superfície da mandíbula em 4 momentos do trata-
mento.
59
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.51
Fig. 2.52
60
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.53
Fig. 2.54
61
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Figs. 2.55 a 2.58 – Reconstruções volumétricas a partir de TC obtida em março de 2012. Observa-se a norma-
lização das dimensões mandibulares.
Fig. 2.56
62
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.57
Fig. 2.58
63
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.59 – A avaliação em 3D da região da ATM direita mostra a cabeça da mandíbula íntegra, 2 anos e 5 meses
após o início do tratamento. Os espaços articulares estão normalizados.
Fig. 2.60 – A avaliação em 3D da região da ATM esquerda mostra a normalização da forma e contornos do
tubérculo articular e da fossa mandibular do osso temporal.
64
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Fig. 2.61 – Reformatação da TC em vista panorâmica, 2 anos e 5 meses após o início do tratamento.
Figs. 2.62 e 2.63 – Reformatação da TC em forma de hemitelerradiografias direita e esquerda, 2 anos e 5 meses
após o início do tratamento.
65
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
Fig. 2.63
66
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Tabela 2.1 – As medições tridimensionais (Protocolo COMPASS 3D) obtidas a partir da TC de novembro de
2009 mostram assimetria entre as hemimandíbulas. As diagonais mandibulares e os ramos mandibulares são
assimétricos em virtude do deslocamento da cabeça da mandíbula fraturada. Os planos oclusais são simétricos,
assim como os corpos mandibulares.
67
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
68
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
Tabela 2.2 – As medições tridimensionais obtidas a partir da TC de março de 2012 mostram a redução signi-
ficativa da assimetria entre as hemimandíbulas, sendo mantida a simetria dos planos oclusais.
69
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
70
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
29. Jekir MG, Donahue HJ. Gap junctions and osteo- oscillation promotes differentiation. Tissue Eng.
blast-like cell gene expression in response to fluid 2006; Nov;12(11):3055-65.
flow.J Biomech Eng. 2009; Jan;131(1):011005. 42. Kanaan RA, Aldwaik M, Al-Hanbali OA. The
30. Bonewald LF. Mechanosensation and Transduc- role of connective tissue growth factor in ske-
tion in Osteocytes. Bonekey Osteovision. 2006; letal growth and development. Med Sci Monit.
Oct;3(10):7-15. 2006 Dec;12(12):RA277-281. Epub 2006 Nov 23.
31. Siller-Jackson AJ, Burra S, Gu S, Xia X, Bone Review.
wald LF, Sprague E, Jiang JX. Adaptation of 43. Reijnders CM, Bravenboer N, Holzmann PJ,
connexin 43-hemichannel prostaglandin release Bhoelan F, Blankenstein MA, Lips P. In vivo me-
to mechanical loading. J Biol Chem. 2008; Sep chanical loading modulates insulin-like growth
26;283(39):26374-82. Epub 2008; Jul 31. factor binding protein-2 gene expression in rat
32. Jiang JX, Siller-Jackson AJ, Burra S. Roles of gap osteocytes. Calcif Tissue Int. 2007 Feb;80(2):137-
junctions and hemichannels in bone cell functions 43. Epub 2007; Feb 3.
and in signal transmission of mechanical stress. 44. Schulzke SM, Trachsel D, Patole SK. Physical
Front Biosci. 2007; Jan 1;12:1450-62. Review. activity programs for promoting bone minerali-
33. Turner CH, Robling AG, Duncan RL, Burr DB. zation and growth in preterm infants. Cochrane
Do bone cells behave like a neuronal network? Database Syst Rev. 2007; Apr 18;(2):CD005387.
Calcif Tissue Int. 2002; Jun;70(6):435-42. Epub Review.
2002; Mar 27. Review. 45. Hou B, Fukai N, Olsen BR. Mechanical force-
34. Mason DJ. Glutamate signalling and its potential induced midpalatal suture remodeling in mice.
application to tissue engineering of bone. Eur Bone. 2007 Jun;40(6):1483-93. Epub 2007; Feb 14.
Cell Mater. 2004; Apr 7;7:12-25; discussion 25-6. 46. Rawlinson SC, Mosley JR, Suswillo RF, Pitsillides
Review. AA, Lanyon LE. Calvarial and limb bone cells in
35. Mason DJ, Huggett JF. Glutamate transporters in organ and monolayer culture do not show the
bone. J Musculoskelet Neuronal Interact. 2002; same early responses to dynamic mechanical
Sep;2(5):406-14. strain. J Bone Miner Res. 1995 Aug;10(8):1225-32.
36. Mason DJ. The role of glutamate transporters in 47. Robling AG, Burr DB, Turner CH. Recovery
bone cell signalling. J Musculoskelet Neuronal periods restore mechanosensitivity to dynami-
Interact. 2004; Jun;4(2):128-31. Review. cally loaded bone. J Exp Biol. 2001; Oct;204(Pt
37. Valerio P, Pereira MM, Goes AM, Leite MF. 19):3389-99.��
Effects of extracellular calcium concentration on 48. Simões WA. Ortopedia Funcional dos Maxilares
the glutamate release by bioactive glass (BG60S) – Vista através da Reabilitação Neuro-oclusal (ed.
preincubated osteoblasts. Biomed Mater. 2009; 1). São Paulo: Ed. Santos, p 167-173, 1985.
Jul 28;4(4):45011. [Epub ahead of print] 49. Terçarolli SP. Prevendo, prevenindo e solucionan-
38. Westbroek I, van der Plas A, de Rooij KE, Klein- do problemas de malocusão por meio de ajustes
Nulend J, Nijweide PJ. Expression of seroto- oclusais e Pistas Diretas segundo a RNO. Nova
nin receptors in bone. J Biol Chem. 2001; Aug visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos
3;276(31):28961-8. Epub 2001; May 31. Maxilares, p.439-444, Cap.12, 2004.
39. Warden SJ, Robling AG, Haney EM, Turner CH, 50. Lloyddubril E. Anatomia Oral, São Paulo: Artes
Bliziotes MM. The emerging role of serotonin Médicas, 8ª ed., 1991.
(5-hydroxytryptamine) in the skeleton and its 51. Snodell SF, Nanda RS, Currier GF. Longitudinal
mediation of the skeletal effects of low-density cephalometric study of transverse and vertical
lipoprotein receptor-related protein 5 (LRP5). craniofacial growth Am J Orthod Dentofacial
Bone. 2009; Jul 8. [Epub ahead of print] Orthop;104:471-483, 1993.
40. Tanaka SM, Sun HB, Roeder RK, Burr DB, Tur- 52. Nanda RS. Patterns of vertical growth in face. Am
ner CH, Yokota H. Osteoblast responses one J Orthod Dentofac Orthop, v. 93, n. 2, p. 103-116,
hour after load-induced fluid flow in a three- feb., 1988.
dimensional porous matrix. Calcif Tissue Int. 53. Petrovic AG. In: Rehabilitación Neuro-oclusal
2005 Apr;76(4):261-71. Epub 2005; Apr 11. (RNO); 2a ed. Barcelona: Ed. Ceint. Y Tecnicas
41. Gabbay JS, Zuk PA, Tahernia A, Askari M, S.A., P VII-XI, 1994.
O’Hara CM, Karthikeyan T, Azari K, Hollinger 54. Gribel MN. Avaliação quantitativa e qualitativa
JO, Bradley JP. In vitro microdistraction of preos- do crescimento craniofacial em crianças até os
teoblasts: distraction promotes proliferation and seis anos de idade. Rev Dental Press 1999.
72
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
55. Linder-Aronson S. Adenoides – their effects 71. Lam PH, Sadowsky C, Omerza F. Mandibular
on mode of breathing and nasal airflow and asymmetry and condylar position in children
their relationship to characteristics of the facial with unilateral posterior crossbite. Am J Orthod,
skeleton and dentition. Acta Otolaryng. Suppl. 115:569-575, 1999.
265, 1970. 72. Pinto AS, Buschang PH, Throckmorton GS,
56. Linder-Aronson S. Naso respiratory fuction and Chen P. Morphological and positional asym-
craniofacial growth in Mc Namara J.A. Jr (ed.) metries of young children with functional
Monograph. N. 9, Craniofacial Growth Series, unilateral posterior crossbite. Am J Orthod,
Center of Human Growth and Development, 120:513-520, 2001.
University of Michigan, Ann Arbor, p. 121-147, 73. Simões WA. Insights into maxillary and man-
1979. dibular growth for a better practice. J Clin Pediat
57. Loewe AA. Santamaria JD, Fleetham JA, Price C. Dent, 21:1-8, 1996.
Facial morphology and obstrutive sleep apnea. 74. Nagahara K, Murata S, Nakamura S, Tsuchivat
Am J Orthod. Dentofacial Orthop. 90:484-491, T. Prediction of permanent dentition in decidu-
1986. ous crossbite. Angle Orthod 2001;71:390-5.294-8,
58. Solow B, Tallgren A. Head posture and cranio- 2003.
facial morphology, Angle Orthod. 47:157-163, 75. Azevedo MR e cols. Avaliação do perfil de
1977. oclusão em crianças da clínica de Odontologia
59. Solow B, Tallgren A. Dentoalveolar morphology Preventiva e Social da Universidade Federal de
in relation to craniocervical posture, 1977. Uberlândia: um diagnóstico oportuno, direcio-
60. Vig OS, Showfety K, Phillps C. Experimental nando ações em Saúde Pública, Ortodontia SPO;
manipulation of the head posture. Am J Orthod, 42(1):10-9, 2009.
77: 258-268, 1980. 76. Moyers RE, Riolo ML. Tratamento precoce. In:
61. Planas PC. Rehabilitación Neuro-oclusal (RNO) Moyers R E. Ortodontia. 4a ed. Rio de Janeiro:
(ed. 1). Barcelona: Masson‑ Salvat Ed; 1987. Guanabara Koogan, p. 292-368, 1991.
62. Van Der Linden, Frans PG M. Crescimento e 77. Proffit WR, Fields HW. O planejamento do trata
Ortopedia Facial. Quintessence Publish Co., 1ª mento ortodôntico: da lista de problemas ao
ed. p. 106-156, 1990. plano específico. In: Proffit WR et al. Ortodontia
63. Simões WA. Oclusal Plane: a clinical evaluation. contemporânea. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
J Clin Pediatric Dentistry, 19(2):75-81, 1995. Koogan, p. 170-205, 1993.
64. Brandão MRC. Pista Direta Planas na correção da 78. Logan WJ, Kronfel R. Development of the human
mordida cruzada posterior. Rev APCD; 49(2):127- jaws and surrounding strutures fron the birth to
129, 1995. the age of fifteen years. J Am Dent Assoc. 20, 3,
65. Oliveira DAL. Mordidas cruzadas funcionais em 379-427, 1933.
crianças pista direta planas. Ortodontia; 30(1):92- 79. Finocchi LL. Breastfeeding, bottle feeding and
100, 1997. their impacto n oral habits. A review of the lit-
66. Gribel M N. Planas Direct Tracks in the Early erature. Dent Hyg (Chic); 56:21-5, 1982.
Treatment of Unilateral Crossbite with Man- 80. Farsi NMA, Salama FS, Pedo C. Sucking habits in
dibular Postural Deviation. Why Worry So Soon? Saudi children: prevalence, contributing factors
World J. Orthod, v. 3, n.3, 2002. and effects on primary dentition. Pediatr Dent;
67. Gribel MN. Tratamento de mordidas cruzadas 19:28-33, 1997.
unilaterais posteriores com desvio postural man- 81. Larsson E. Sucking, chewing and feeding hasbits
dibular com pistas diretas Planas. Dental Press and the development of crossbite: a longitudinal
Ortod Ortop Facial; 4(5): 47-54, 1999. study of girls from birth to 3 years age. Angle
68. Simões WA. New concept of serial extraction. J Orthod; 71:116-9, 2001.
Pedod; 6(2):91-113, 1982. 82. Kobayashi HM, Scavone H, Ferreira RI, Garibb
69. Ramirez-Yañez GO. Planas Direct Tracks for DG. Relationship between breastfeeding dura-
Early Crossbite Correction; JCO, v. XXXVII; n. 6, tion and prevalence of posterior crossbite in the
p. 295-98, 2003. deciduous dentition Am J Orthod Dentofacial
70. Alarcón JA, Martin C, Palma JC. Effect of unilat- Orthop.; 137:54-8, 2010.
eral posterior crossbite on the electromyographic 83. Silva Filho OG et al. Epidemiologia da má oclu-
activity of human masticatory muscles, Am J são na dentadura decídua. Ortodontia, São Paulo,
Orthod, 118:328-334, 2000. v. 25, n.1, p. 22-23, jan./mar., 2002.
73
Nova Visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares
84. Carcerere DL. Prevalência de Mordida Cruzada 98. Bayrak S, Sen Tunc E. Treatment of anterior
Posterior e sua Relação com Interferência Canina dental crossbite using bonded resin-composite
na Dentição Decídua. Tese de Mestrado. 1991. slopes: case reports European J Dentistry;
85. Kutin G. Posterior Crossbites in the Deciduos 2(4):303-6, 2008.
and Mixed Dentitions. Am J Orthod., nov., 56(1- 99. YOUTUBE : http://www.youtube.com/
6), 1969. watch?v=sxF3A9s1Xtk , 2010
86. Järvinen S. Need for Preventive and Intercep- 100. Jung A. Tratamento conservador em fraturas de
tive Interventio for Maloclusion in 3- 5 Year-Old côndilo em crianças. Monografia Pós-graduação
Finnish Children. Community Dent Oral Epide- Latu-Sensu em OFM e Ortodontia – Universida-
miol.;9:1-41,1981. de Camilo Castelo Branco – São Paulo, 1994.
87. Thilander B, Wahlund S, Lenartsson B. The ef- 101. Szentpétery A, Kocsis G, Marcsik A. The pro-
fects of early Interceptive Treatment in Cltildren blem of the bifid mandibular condyle. J Oral
with Posterior Cross-Bite. Europ J Orthod., 6. p. Maxilofac. Surg 1990:48:1254-7.
25-34, 1984. 102. Raustia AM, Pyhtinen J, Oikarinen KS, Altonen
88. Myers DR, Barenie JT, Bell RA, Williamson EH. M. Conventional radiographic and computed
The Effect of Early Correction of Functional tomographic findings in cases of fracture of the
Posterior Crossbites on the Temporomandibular mandibular condylar process. J Oral Maxilofac.
Joint. AADR Abstracts, p. 486, 1980. Surg 1990:48:1258-62.
89. Cheney EA. Indications and Methods for the 103. Kahl B, Fischbach R, Gerlach KL. Temporo-
Interception of Funcional Crossbites and inlo- madibular joint morphology in children after
ckings. Dent Clin N Am, july, p. 385-40 1, 1959. treatment of condylar fractures with functional
90. Vis H, Beeyer JA, Cauwenberghe PV. Epidemio- appliance therapy: a follow-up study using
logic survey of functional of the masticatory sys- spiral computed tomography. Dentomaxillofac
tem in Belgian children aged 3-6 years. Comunity Radiol, 1995, v. 24 (feb); p. 37-45.
Dent Oral Epidemiol. 12; p.202-207, 1984. 104. Gribel MN. Readers Forum. Am J Orthod Den-
91. Ichiishi K, Kitamura M, Masumori M, Kikuchi tofac Orthop; v. 113, Jul, 1998; n 6, p. 14A.
M, Dohi M, Akasaka M. Recent Situation con- 105. Gribel MN. Planas Direct Tracks in young pa-
cerning dental disease and nutritive condition tients with class II malocclusion. World J Orthod
of young children. Shoni Shikagaku Zasshi; 2005; 6(4):355-368.
35:821-8, 1997. 106. Gribel MN e Gribel BF. O Protocolo COMPASS
92. Grando G, Young AAA, Vedovello M, Vedovello – Avaliação Craniofacial Tridimensional na
SAS, Ramirez-Yañes GO. Prevalence of maloc- Odontologia através de Tomografias. In: Orto-
clusions in a young Brazilian population. Int J dontia Ortopedia Funcional dos Maxilares. 1a
Orthod; 19:613-624, 2008. Ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008; p. 87-94.
93. Sawa S. Roentgeno-cephalometric study on the 107. Simões WA. In: Ortopedia Funcional de los
dentocraniofacial growth of the individuals with Maxilares – vista através de la Rehabilitación
reversed occlusion. Nippon Kyosei Shika Gakkai neuro-oclusal. 2a edición. Isaro – Caracas, 1992.
Zasshi;37:237-68, 1978. Tomo II; Cap. V.
94. Baccetti T, Tollaro I. A retrospective comparison 108. Voudouris JC, Orth D, Kuftinec MM, Stom D.
of functional appliance treatment of Class III Improved clinical use of Twin-block and Herbst
malocclusions in the deciduous and mixed denti- as a result of radiating viscoelastic tissue forces
tions. Eur J Orthod; 20:309-17, 1998. on the condyle and fossa in treatment and long-
95. Ramires-Yañes GO. Treatment of Anterior term retention: Growth relativity. Am J Orthod
Crossbite in the Primary Dentition With Esthetic Dentofac Orthop; v. 117, n. 3.
Crowns: Report of 3 Cases; Pediatric Dentistry; 109. Petrovic AG, Stutzmann JJ, Oudet CL. Con-
v. 33, n.4; Jul/Aug., 2011. trol processes in the postnatal growth of the
96. Estreia F, Almerich J, Gascon F. Interceptive condylar cartilage in the mandible. In: De-
correction of anterior crossbite. J Clin Pediat terminants of mandibular form and growth.
Dentistry; 15(3):157-9, 1991. McNamara JA Jr, editor. Monograph 5. In: Cra-
97. Sari S, Gokalp H, Aras S. Correction of anterior niofacial growth series. Ann Arbor: Centerfor
dental crossbite with composite as an inclined Human Growth and Development, University
plane, Int J Paediatric Dentistry (impact factor: of Michigan, 1975.
1.14); 11(3):201-8, 2001.
74
A Ortopedia Funcional na Prevenção de Oclusopatias
110. Petrovic AG. Control of postnatal growth of 111. Gribel, MN. In: Ortodontia Ortopedia Funcional
secondary cartilages of the mandible bymecha- dos Maxilares. 1a Ed. São Paulo: Artes Médicas,
nisms regulating occlusion. Cybernetic model. 2002; cap. XVII.
Trans Eur Orth Soc 1974;69-74.
75