Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RIBEIRÃO PRETO
2010
WILIAN SILVA QUEIROZ
RIBEIRÃO PRETO
2010
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO,
POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E
PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
FICHA CATALOGRÁFICA
76p.: il.; 30 cm
Banca Examinadora
Cecília Meireles
LISTA DE ABREVIATURAS
Lista de Abreviaturas
MHz- Megahertz
US- Ultrassonografia
LISTA DE FIGURAS
Lista de Figuras
Abreviaturas dos títulos dos periódicos de acordo com List of Journals Indexed
in Index Medicus.
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.................................................................................................. 21
1.1. Nervo Óptico ..........................................................................................................22
1.1.1. Anatomia e histologia do nervo óptico..........................................................22
1.1.1.1. A cabeça do nervo óptico.................................................................22
1.1.1.2. Anatomia do nervo óptico ................................................................24
1.2. Avaliação Clínica do Nervo Óptico .........................................................................25
1.3. O Glaucoma ...........................................................................................................28
1.4. O Som ....................................................................................................................32
1.4.1. Tipos de ondas .............................................................................................32
1.4.1.1. Ondas sonoras .................................................................................32
1.5. O Exame de Ultrassom ..........................................................................................33
1.5.1. Métodos do exame de ultrassom .................................................................34
1.5.1.1. Modo A - amplitude ..........................................................................34
1.5.1.2. Modo B - brilho.................................................................................35
1.5.1.3. Ganho e atenuação..........................................................................37
2- OBJETIVO........................................................................................................ 39
3- CASUÍSTICA E MÉTODOS.............................................................................. 41
3.1. Desenho do Estudo................................................................................................42
3.1.1. Grupos de estudo .........................................................................................42
3.2. Diagnóstico de Glaucoma ......................................................................................42
3.3. Estudo da Proporção Escavação/Cabeça do Nervo Óptico...................................44
3.4. Análise Estatística ..................................................................................................47
4- RESULTADOS ................................................................................................. 49
5- DISCUSSÃO..................................................................................................... 58
6- CONCLUSÕES................................................................................................. 64
8. ANEXOS ........................................................................................................... 73
1- INTRODUÇÃO
Introdução 22
Beta, que representa uma área de retração do epitélio pigmentar da retina até a
margem da CNO, que está associada a um fino ou ausente tecido de coroide
que expõe a esclera. Ao redor da Zona Beta pode-se observar uma área de
hiperpigmentação denominada Zona Alfa que é formada por má posição da
prega embrionária com uma camada irregular do epitélio pigmentar da retina.
Morfologicamente, a CNO apresenta forma oval, sendo de 5% a 10%
maior no eixo vertical do que no horizontal, na qual a média de tamanho foi de
1.88 mm e 1.77 mm respectivamente (QUIGLEY et al., 1990). O tamanho da
CNO apresenta grande variação na população normal, podendo variar de 0,8 mm2
até 5,54 mm2 (JONAS; GUSEK; NAUMAN, 1988), o que explica as diferenças
encontradas nas escavações da CNO de sujeitos saudáveis. Foi observado
que a área da escavação tem melhor correlação com o tamanho da CNO do
que a área da rima (BUDDE et al., 2000). A Figura 1 apresenta algumas
estruturas que são comumente observadas na CNO.
Figura 2: Desenho esquemático das divisões da cabeça do nervo óptico. (A) Camada
de fibras nervosas superficiais; (B) Região prelaminar; (C) Região da lâmina
cribriforme; (D) Região retrolaminar (ALLIGAN et al., 2005).
1.3. O Glaucoma
1.4. O Som
Figura 3: Exame de ecobiometria mostrando os picos dos ecos refletidos. (C1): Face
anterior da córnea; (C2): Face posterior da córnea; (L1): Cápsula anterior
do cristalino; (L2): Cápsula posterior do cristalino; (R): Retina.
A B
Critérios de exclusão
1. Pacientes que apresentassem opacidades dos meios ópticos;
2. Cirurgias oculares a menos de três meses ou vitreorretinianas em
qualquer época;
3. Vícios de refração maior de 5,0 D esféricas ou maior de 3,0 D
cilíndricas;
4. Má-formação vitreorretiniana ou de NO;
5. Pacientes com incapacidade física ou mental que impossibilitasse
a realização dos exames;
6. Não concordância na participação em alguma fase do estudo ou
recusa na assinatura do TCLE.
Casuística e Métodos 44
A B
1.0
Relação Matemática
dos Parâmetros
0.5
0.0
E/CNO (Bio) E/CNO (OCT) E/DNO (US)
Gráfico 1: Distribuição dos valores das relações entre a escavação e o nervo óptico,
obtidos com a biomicroscopia de fundo de olho, tomografia de coerência
óptica e ultrassonografia. Dados apresentados na forma de mediana (linha
central), percentis 25 e 75 (linhas inferiores e superiores, respectivamente)
e traços inferiores e superiores, indicando os limites observados.
1.0
0.8
E/CNO (OCT)
0.6
0.4
0.2
1.8
1.5
Escavação (US)
1.2
0.9
0.6
0.3
0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
E/CNO (Bio)
Gráfico 3: Correlação entre os valores da escavação vertical da CNO obtidos com o
ultrassom [escavação (US)] e os da relação E/CNO da biomicroscopia de
fundo de olho (BIO).
1.0
0.8
E/DNO (US)
0.6
0.4
0.2
0.0
1.0
0.8
E/DNO (US)
0.6
0.4
0.2
0.0
0.4 0.6 0.8 1.0
E/CNO (OCT)
Gráfico 5: Correlação entre os valores da relação E/DNO obtidos com o ultrassom e
os da relação E/CNO da OCT.
Bland Altman
Média e 1,96xDP
0.6
E/CNO (BIO) - E/DNO (US)
0.4
0.2
0.0
-0.2
0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
E/CNO (BIO) + E/DNO (US) / 2
Gráfico 6: Análise de Bland-Altman da dispersão dos dados pela comparação entre a
diferença das leituras (siglas) versus a média das leituras.
5. DISCUSSÃO
Discussão 59
BEATTY, S., GOOD, P.A.; MCLAUGHLIN, J.; TSALOUMAS, M.; O'NEILL, E.C.
Evaluation of optic disc cupping using high-resolution ocular ultrasound. Eye
(London), 12( Pt 1):54-60, 1998.
BRON, A.J.; TRIPATHI, R.C.; TRIPATHI, B.J. Wolff's Anatomy of the Eye
and Orbit. London, Chapman & Hall Medical, 8ª Ed., 1997, cap. 15, p. 489-596.
BUDDE, W.M.; JONAS, J.B.; MARTUS, P.; GRÜNDLER, A.E. Influence of optic
disc size on neuroretinal rim shape in healthy eyes. J Glaucoma, 9(5):357-362,
2000.
FINDL, O.; STRENN, K.; WOLZT, M.; MENAPACE, R.; VASS, C.; EICHLER,
H.G.; SCHMETTERER, L. Effects of changes in intraocular pressure on human
ocular haemodynamics. Curr Eye Res, 16(10):1024-1029, 1997.
HAYREH, S.S. Anatomy and physiology of the optic nerve head. Trans Am
Acad Ophthalmol Otolaryngol, 78(2):OP240-254, 1974.
HEE, M.R.; IZATT, J.A.; SWANSON, E.A.; HUANG, D.; SCHUMAN, J.S.; LIN,
C.P.; PULIAFITO, C.A.; FUJIMOTO, J.G. Optical coherence tomography of the
human retina. Arch Ophthalmol, 113(3):325-332, 1995.
JANKNECHT, P.; FUNK, J. Optic nerve head analyser and Heidelberg retina
tomograph: accuracy and reproducibility of topographic measurements in a
model eye and in volunteers. Br J Ophthalmol, 78(10):760-768, 1994.
JONAS, J.B.; GUSEK, G.C.; NAUMANN, G.O. Optic disc, cup and neuroretinal
rim size, configuration and correlations in normal eyes. Invest Ophthalmol Vis
Sci, 29(7):1151-1158, 1988.
KNSPIK, D.A.; STARKOSKI, B.; PAVLIN, C.J.; FOSTER, F.S. A 100-200 MHz
ultrasound biomicroscope. IEEE Trans Ultrason Ferroelectr Freq Control,
47(6):1540-1549, 2000.
LAGRÈZE, W.A.; LAZZARO, A.; WEIGEL, M.; HANSEN, H.C.; HENNIG, J.;
BLEY, T.A. Morphometry of the retrobulbar human optic nerve: comparison
between conventional sonography and ultrafast magnetic resonance
sequences. Invest Ophthalmol Vis Sci, 48(5):1913-1917, 2007.
MINCKLER, D.S.; MCLEAN, I.W.; TSO, M.O. Distribution of axonal and glial
elements in the rhesus optic nerve head studied by electron microscopy. Am J
Ophthalmol, 82(2):179-187, 1976.
Referências Bibliográficas 70
OSAKI, T.H.; KASAHARA, N.; DELLA PAOLERA, M.; COHEN, R.; NISHIWAKI-
DANTAS, M.C. Presentation of glaucoma in an urban tertiary care hospital in
South America: legal blindness and prevalence. Int Ophthalmol., 30(4):361-
366, 2010.
QUIGLEY, H.A.; BROWN, A.E.; MORRISON, J.D.; DRANCE, S.M. The size
and shape of the optic disc in normal human eyes. Arch Ophthalmol,
108(1):51-57, 1990.
Referências Bibliográficas 71
RAMRATTAN, R.S.; WOLFS, R.C.; JONAS, J.B.; HOFMAN, A.; DE JONG, P.T.
Determinants of optic disc characteristics in a general population: The
Rotterdam Study. Ophthalmology, 106(8):1588-1596, 1999.
SUSANNA Jr., R.; MEDEIROS, F.A. Nervo Óptico no Glaucoma. 1ª Ed. Rio
de Janeiro, Cultura Médica, 2004, 340p.
VARMA, R.; TIELSCH, J.M.; QUIGLEY, H.A.; HILTON, S.C.; KATZ, J.;
SPAETH, G.L.; SOMMER, A. Race-, age-, gender-, and refractive error-related
differences in the normal optic disc. Arch Ophthalmol, 112(8):1068-1076,
1994.
WEINREB, R.N.; DREHER, A.W.; COLEMAN, A.; QUIGLEY, H.; SHAW, B.;
REITER, K. Histopathologic validation of Fourier-ellipsometry measurements of
retinal nerve fiber layer thickness. Arch Ophthalmol, 108(4):557-560, 1990.
Referências Bibliográficas 72
WINDER, S.; ATTA, H.R. Ultrasonography of the optic disc cup in discs of
various sizes. Eye (London), 10(Pt 6):732-736, 1996.
ANEXO 1
ANEXO 2
Prezado Paciente: