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ACÓRDÃO
relatório
É o relatório.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 202.700-6 DISTRITO FEDERAL
VOTO
voto
precedente:
É o meu voto.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 202.700-6 DISTRITO FEDERAL
VOTO
verbis:
assinalado.
lucrativos.
VOTO
a 2ª Turma:
eu:
I. - A jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, firmada sob o pálio da CF/67,
é no sentido de que as entidades de previdência
privada, porque não são entidades de
assistência social, não estão abrangidas pela
imunidade tributária do art. 19, III, c, da
Constituição pretérita.
E, ainda:
Coincidentes, pois, as
razões do recorrente com a
orientação pacífica dessa Suprema
Corte, opino pelo conhecimento e
provimento do apelo extremo, para
revogar a segurança concedida.
que discutir, dado que, conforme foi dito, o art. 150, VI, c,
estabelece a imunidade para as instituições de assistência social. E
social com ônus, vale dizer, com pagamento por parte do assistido,
Luiz Tomimatsu
Coordenador
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 202.700-6 DISTRITO FEDERAL
VOTO
VISTA
(...)
19
20 Alberto Xavier, ob.loc. cit., p. 34-35
diferenciando-se apenas por um método tributário de financiamento,
só tem cabimento no campo de atividade estatal".
E explica:
Recorde-se:
VOTO
governamentais.
Não se pode desconhecer, Senhor Presidente, que os
tributárias existentes.
tributária.
tem sido reconhecida pela doutrina, que nela destaca o seu caráter
assistência social (CF, art. 194, c/c os arts. 201 e 203) - que as
República.
E, sob tal perspectiva, cumpre considerar as
finalidades essenciais.
seguridade social.
Cabe ter presente, neste ponto, a correta observação
empreendimento".
serviços".
c, da Constituição:
"Parece-me, nesta linha de raciocínio, que as
instituições assistenciais não podem ser confundidas ou
comparadas com as entidades fechadas de previdência
privada, de gênese contratual, uma vez que somente
conferem benefícios aos seus filiados desde que esses
recolham as contribuições pactuadas. Essas associações,
assim constituídas, não possuem o caráter de
universalidade, como ocorre com a assistência social
oficial, do que se extrai que os serviços por elas
realizados não podem ser entendidos como serviços de
assistência social stricto sensu, em cooperação com o
Poder Público, conforme decidiu esta Corte nos autos do
RE n° 108.120-1, relator Ministro Sydney Sanches, 'in'
RTJ- 125/750.
Importa, ademais, reafirmar que a imunidade
tributária deferida às entidades de assistência social,
sem fins lucrativos, somente compreende o patrimônio, a
renda e os serviços relacionados com as suas
finalidades essenciais (CF, artigo 150, VI, 'c'). Mesmo
assim, o reconhecimento desse direito está condicionado
à observância dos preceitos contidos nos incisos I a
III do artigo 14 do Código Tributário Nacional. Resulta
desse modo que o favor constitucional não é absoluto e
o seu deferimento, mesmo em face dos objetivos
institucionais da entidade, previstos em seus atos
constitutivos (CTN, artigo 14, § 2o), poderá ser
suspenso quando não cumpridas as disposições legais
(CTN, artigo 14, § 1°)."
contribuições devidas.
Sistemas EMBRAPA/EMBRATER.
É o meu voto.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 202.700-6__________DISTRITO FEDERAL
VOTO
VISTA
Luiz Tomimatsu
coordenador
RECURSO EXTRAORDINÁRIO________________ Nº 202.700-6 - DISTRITO FEDERAL
VOTO (VISTA)
“Direito tributário.
Imunidade tributária. Fundação de assistência social. Não
sendo mantida com a contribuição dos beneficiários, nem
tendo finalidade lucrativa, a Fundação tem
características de instituição de assistência social,
destinada a propiciar bem-estar ao grupo de pessoas
vinculadas às empresas patrocinadoras. A natureza pública
da instituição não provém da generalidade de seus
participantes e beneficiários, mas dos fins sociais a que
atende (Precedente jurisprudencial do Supremo Tribunal
Federal). E, como tal, a CERES - Fundação de Seguridade
Social dos Sistemas Embrapa e Embrater se enquadra.
Apelação provida. Sentença reformada."
O aresto recorrido teve em conta precedentes do STF sobre
a matéria. Assim, no RE 108.796, a 30.6.1986, a Segunda Turma
decidiu nos termos expressos na ementa transcrita (fls. 506).
Também, no RE 115.970-7, relator o Ministro Moreira Alves, no regime
do art. 19, III, c, da Emenda Constitucional 1/1969, a Corte
decidiu na mesma linha, registrando-se na ementa do aresto, verbis:
"É instituição de assistência social, e goza, portanto, de imunidade
tributária fundação de fins previdenciários e de assistência social
que objetiva distribuir benefícios a assegurados e administradores
das organizações patrocinadoras dela. Entidades dessa natureza
auxiliam o Estado na prestação de assistência social aos que
necessitam dela, embora em área circunscrita. Precedentes do
S.T.F.".
EXPLICAÇÃO
importância do caso.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 202.700-6 DISTRITO FEDERAL
VISTA
Luíz Tomimatsu
Coordenador
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 202.700-6 DISTRITO FEDERAL
VOTO VISTA
VOTO
Agora, quando ela faz, sem dúvida alguma, distinção entre entidade
a minha orientação.
Luiz Tomimatsu
Coordenador