Você está na página 1de 5

O Processo de Individuação na Psicoterapia Junguiana

Jung entendia a individuação como um processo que significava tornar-se um ser único, alcançar
uma singularidade profunda, tornando-nos o nosso próprio Si-mesmo (1984). Este processo ocorreria a
partir do meio da vida, quando o homem, já tendo construído sua vida de relações de modo satisfatório,
volta-se mais para seu mundo interno, em busca de resgatar aquilo que foi abandonado e ficou à
margem da realização do ego em sociedade.
Jung trabalhou primordialmente com pessoas nesta faixa etária, da segunda metade da vida e
coloca a individuação dentro desta perspectiva- o encontro com o mistério, o insondável, a morte e a
espiritualidade - a busca do significado da vida.
No entanto, o pensamento junguiano floresceu enquanto ele vivia e após a sua morte, de modo a
termos uma psicologia junguiana do desenvolvimento (que ainda está sendo construída) e que aparece
nas contribuições de Neumann, Fordham, Edinger e entre nós, Carlos Byington, entre outros autores.
A partir das pesquisas com desenvolvimento, foi se construindo a idéia de que o processo de
individuação pode ser entendido como aquele que ocorre durante toda a vida, como um diálogo entre o
ego e o Self, mas diálogo este que vai assumindo contornos diferentes em cada fase da vida. Assim,
podemos falar de individuação na infância, na adolescência, no jovem adulto, etc.
Nosso objetivo neste encontro não é o de apresentar estas idéias minuciosamente, ou fazermos uma
revisão teórica, mas o de apresentarmos o processo de individuação no processo psicoterapêutico de
duas pessoas: uma criança de doze anos e uma senhora na faixa dos quarenta. O enfoque de análise do
primeiro caso clínico recairá sobre a vivência do arquétipo paterno no processo terapêutico da criança e
o segundo ressaltará, na constituição da dinâmica persona-sombra, a questão da persona defensiva.

A VIVÊNCIA DO ARQUÉTIPO DO PAI NO PROCESSO TERAPÊUTICO DE UMA CRIANÇA


Diego chegou à Clínica encaminhado pela escola, com a queixa de agressividade contra os colegas.
Durante a entrevista com os pais, ficou clara a dificuldade dos mesmos em lidar com a situação, pois a
criança já tinha sido mudada de escola duas vezes.
Na psicoterapia, o procedimento utilizado inicialmente foi o da vivência lúdica (jogos), que serviu
como instrumento para que conteúdos de Diego aparecessem e pudessem ser trabalhados, já que
conversar não era uma atitude espontânea dele.
Nos jogos a dois Diego se sentia confortável na situação de perda. Quando, no entanto, a terapeuta
perdia no jogo, Diego sempre se incluía nesta situação, dizendo: "Acho que você e eu não estamos
prestando muita atenção no jogo" (sic), quando, na verdade, ele estava prestando atenção e jogando
bem. Parecia que Diego se sentia como um perdedor, tendo dificuldade em admitir suas qualidades,
capacidades e vitórias.
Diego apresentou dificuldades como: insegurança, falta de credibilidade em si mesmo e trazia uma
visão do outro como ameaçador. Qualquer atitude do outro (colegas, professores), mesmo que este não
tivesse essa intenção, era entendida por ele como uma ameaça, uma crítica e um ataque à sua pessoa.
Como resultado disso, o paciente sempre reagia com agressividade às experiências de frustração e
rejeição.
De onde vinha esta visão persecutória das pessoas? Notamos, por esta época, ao lado da solicitude
aparente dos pais, um certo desinteresse dos mesmos. Muitas vezes, após as sessões, Diego não saía da
Clínica acompanhado de um responsável, mas tinha que ir ao encontro de seu pai, que o esperava
próximo à Clínica.
Foi necessário, então, que a terapeuta ligasse para os pais e pedisse para que o responsável
buscasse Diego na Clínica, e não fora dela. Esta situação revelou uma ambigüidade nas atitudes dos
pais, que, ao mesmo tempo que diziam se preocupar com o filho, não agiam como tal. Assim, parecia
existir um certo abandono por parte dos pais, um não se importar com ele realmente, ou se importarem
consigo mesmos, narcisisticamente. Talvez a agressividade poderia ser entendida como uma reação à
desvalia, ao sentimento de abandono. Ele era o perdedor, o que não tinha valor.
Num primeiro momento do processo terapêutico, marcado pelo dinamismo matriarcal, a terapeuta
procurou enfatizar as potencialidades e as capacidades de Diego. Quando, por exemplo, ele estava
jogando bem, montava estratégias inteligentes ou ganhava a partida; para que assim, seu ego ferido,
estruturado de forma frágil, pudesse ser melhor desenvolvido e dotado de confiança básica.
A vivência de uma mãe acolhedora, no processo transferencial, possibilitou à terapeuta criar um
vínculo importante com Diego, à medida que foi construído um espaço na terapia onde ele pôde ser
acolhido, ter suas qualidades reconhecidas e ser aceito como ele era. Com isso, a confiança no
relacionamento cresceu, mostrando uma evolução importante, já que sempre teve seu relacionamento
com o outro permeado por desconfiança e medo de ser prejudicado.
Com o decorrer do processo, o paciente demonstrou que estava mais confiante em suas
capacidades, ganhando diversas vezes nos jogos e suportando mais as frustrações, apesar de responder
ainda com certa agressividade a elas. A ferida matriarcal parecia estar sendo amenizada.
Nesta primeira fase da terapia, o que havia se constelado era o arquétipo materno, onde as falhas
desenvolvimentais da relação mãe-criança foram reparados através do processo transferencial.
Segundo Lima Filho (1999), enquanto na fase matriarcal a energia psíquica da criança está toda
voltada para si mesma e para as próprias necessidades, na fase patriarcal, ela volta-se para o mundo
externo e para a adaptação a ele; o ego se fortalece e a criança aprende através do pai mediador, qual é
o limite dela, até onde pode ir, quais são as regras, como deve ser a sua relação com o outro, com o
mundo e consigo mesmo.
Assim, na terapia de Diego iniciou-se uma nova etapa, onde foi possível trabalhar questões desta
fase, como a dos limites e auxiliar o paciente na adaptação ao mundo externo e no enfrentamento dos
conflitos.
Na dinâmica terapêutica, Diego começou a perceber a existência do outro, do mundo externo e de
normas externas. Irritava-se com os limites impostos nos jogos pela terapeuta, percebia que suas
trapaças eram denunciadas: a vida não era mais regida somente pelos seus próprios desejos e pela
satisfação imediata destes.
Era freqüente, anteriormente, durante os jogos de "buraco" ou "tranca", Diego se referir à terapeuta
como ela e não como você, como se ela não estivesse ali, na sua frente: "Agora ela vai descartar (a
carta), quem sabe ela vai bater (no jogo); será?" E estabelecendo um monólogo, ele mesmo respondia:
"Não, acho que ainda não dá" (sic). A contratransferência fez com que a terapeuta se sentisse ignorada,
como se o paciente não estivesse notando a sua presença ou não estivesse interessado em estabelecer
um diálogo ou uma relação com ela.
O arquétipo do pai precisou se fazer presente na terapia, visto que Diego ainda não estabelecia uma
boa relação com o mundo externo, estando demasiadamente voltado para si próprio. É função do
paterno e do masculino, romper a relação simbiótica mãe-filho, introduzindo a figura do outro nessa
relação. A partir da descoberta da existência do outro, o indivíduo pode entender e aceitar que existem
outras necessidades e desejos além de seus próprios.
Sobre os limites, Faria (2003), discorre:
"A ação da interdição pode se manifestar de diversas maneiras, que denominamos, em geral, como
a questão dos limites que devem ser colocados para a criança, a fim de que ela possa reconhecer até
onde poderá ir ou não seu espaço e seu domínio, sob pena de um prejuízo para si mesma e para o outro.
Desse modo, ela poderá ir construindo um ego não apenas com confiança básica, que é o objetivo da
etapa matriarcal, mas também dotada de uma percepção do possível ou dos possíveis nas várias
situações da vida que irá atravessar" (p. 118).
Com isso, foi possível levantar a hipótese de que a agressividade que Diego apresentava para com
colegas e funcionários de sua escola, era decorrente também de uma falta de percepção do outro e de
conhecimento de seus próprios limites; assim, o paciente considerava que podia machucar os outros,
sem que isso trouxesse prejuízos para ele ou para eles.
Diego trouxe também conteúdos nesta fase que evidenciaram a agressividade do pai, como por
exemplo: "ele diz que vai me dar um soco" (sic). Disse também que seu pai sempre atrasava o
pagamento da Clínica e "tem dó de gastar dinheiro. Tem tanto pai que mora no barraco e dá as coisas
para o filho..." (sic). Sabendo que dinheiro representa energia, simbolicamente, a terapeuta pôde
entender que o pai não investiu em Diego e que o filho percebia e sentia isso.
Definitivamente, o arquétipo paterno passou a reger o processo terapêutico, exigindo da terapeuta o
cumprimento da função paterna positiva, a qual Diego não vivenciou anteriormente, visto que os
limites foram colocados para ele somente através da repressão e punição. Coube à terapeuta exercer a
função paterna positiva, estabelecer regras e limites, sempre deixando que o paciente sentisse amor e
afeto por parte dela.
Com isso, ficou notável como Diego olhava a terapeuta como modelo e exemplo de conduta,
quando, por exemplo, escolhia, durante muitas sessões, jogar o jogo que pediu para que lhe ensinasse.
Embora a terapia de Diego não pudesse chegar a seu termo, pois a terapeuta terminara seu
aprimoramento e seus pais, talvez por defesa, não aceitaram levar o filho para ser atendido fora da
instituição, vimos como se ativou, nesta fase, o arquétipo do Pai e como a terapeuta pôde servir de
continente para encarnar a função paterna positiva em prol do desenvolvimento da criança.

A MÁSCARA QUE NÃO CAI - UM CASO DE PERSONA DEFENSIVA EM UMA MULHER


ADULTA
Em sociedade, é importante desenvolvermos nossas personas assim como um ego adequado para
que possamos nos relacionar com o coletivo. Devemos ter em mente, a necessidade dessa exigência,
não deixando de lado, porém, aquilo que realmente somos.
"Temos de descobrir que usamos nossas vestimentas representacionais para proteção e aparência,
mas que também podemos nos trocar e vestir algo mais confortável quando é apropriado, e que
podemos ficar nus em outros momentos. Se as nossas vestes grudam em nós ou parecem substituir a
nossa pele é bem provável que nos tornemos doentes" (Whitmont, p.140).
Se as personas (máscaras), no entanto, substituem o contato com nosso Self, um ego rigidamente
estruturado é formado. Este ego rígido é um padrão de personalidade que se baseia na imitação
estereotipada do papel atribuído coletivamente à pessoa na vida. Assim, pudemos perceber, na
psicoterapia de uma mulher adulta, entrando na segunda metade da vida, e aqui denominada Maria, um
caso de identificação com a persona.
Maria chegou na clinica com sintomas de depressão. Estava separada de seu marido pela quarta
vez. Chorava muito durante as sessões e dizia que queria sua família de volta, como era antes do
divórcio. Colocava que gostaria de se reconciliar com seu marido pelos seus filhos e principalmente
para ter uma família estruturada. Não acreditava no divórcio, pois achava que um casamento deveria
ser para sempre, a qualquer custo.
Quando perguntávamos em que seu marido lhe fazia falta, respondia não saber, achando apenas
importante uma família estar completa. Por outro lado, desde que começamos o atendimento,
percebemos em sua fala a necessidade de mostrar que conseguia transformar situações negativas em
positivas. Em todas as sessões perguntava nossa opinião sobre seu estado e se ela estava melhor e mais
"positiva".
Estava determinada a voltar para seu marido de qualquer forma, mesmo não sabendo ao certo se
era o que realmente queria. Chegou a ameaçá-lo, dizendo que não veria mais os filhos, caso não
voltasse para casa. A dependência que criou com seu marido, a fez sentir como se não fosse capaz de
sobreviver só, principalmente quando o assunto era criar e educar os filhos.
"[Este ego não é] apenas rígido, mas também extremamente frágil e quebradiço; a necessária
energia psíquica de apoio proveniente do inconsciente não está acessível, mas sim em oposição ao
consciente, já que tal ego está completamente separado das intenções do Self" (Whitmont, p.140).
Maria desde pequena teve dificuldades em "sentir" as coisas. Não se sentia parte de sua família, e
estava sempre "vendo as coisas de fora, de um canto"(sic). Maria cresceu em uma casa com muita
violência, tanto física, como mental. Parece que chegou a ser molestada por seu pai. Segundo ela, não
se sentia no direito de pedir nada a ninguém e temia causar aborrecimentos. Tinha pouca troca afetiva
com seus pais, irmãos e familiares em geral.
Acredito que essa infância sofrida de Maria possa ter sido um forte fator para explicar o seu
funcionamento nos dias de hoje. Ela quer "tudo certo, uma família feliz e perfeita", diferente daquela
que teve em sua casa. Ela tem grande preocupação em como criar seus filhos, quer que estes sejam
"pessoas independentes".
Porém, no dia-a-dia, age como se eles fossem posse sua e exige deles coisas que na verdade são
dela, ou seja, que sejam os melhores alunos da turma, que arrumem o quarto do jeito e na hora que ela
manda, tudo isso feito de forma rígida e sem diálogo. O modelo de sua casa é justamente o que ela não
quer seguir, mas acaba sendo a sua referência, o modelo de sua família de origem. Assim, quando é
agressiva com seus filhos e os trata mal, diz que é para educá-los, que eles devem entender isso; que
quando grita é para o bem deles, que devem compreender como algo positivo.
Maria pré-estabeleceu seu papel em casa e revela que sua função é educar seus filhos de "forma
positiva" e de cuidar de seu marido. Que eles precisam entender que quando ela está nervosa, não é
para eles "acharem ruim", pois na verdade é temporário, então que eles não pensem que ela é negativa.
A impressão que temos é que Maria não consegue se apoderar de si mesma, pois não está em contato
consigo, mas sim com sua persona de "boa pessoa em todos os momentos".
"Uma pessoa em tal estado precisa do impacto do sentimento individual, o qual desenvolve um
sentido da própria identidade individual da pessoa. Mas ela se protegerá, com uma coleção
impressionante de "vestimentas", contra a possibilidade de ter a sua verdadeira pele tocada, contra
precisamente esse impacto de sentimento" (Whitmont, p.141)
Ou seja, para Maria entrar em contato com sua sombra e perceber que nem sempre ela é perfeita
em tudo, que sua raiva às vezes é muito forte, e que tem vontade de gritar, é algo muito distante de sua
realidade. Para ela assumir isso, seria de certa forma perceber que ela não é tão perfeita como imagina e
que um casamento se constitui de várias elementos, nem sempre positivos.
"É difícil para esse tipo de pessoa, que normalmente se considera fiel aos princípios mais elevados,
dar-se conta de que, bem no fundo do seu ser, algo possa exigir uma decisão individual às custas de um
risco individual. Existe uma tal tendência humana universal no sentido de confundir as vestes da pessoa
com sua pele, que essa diferenciação se torna um problema ético crucial" (Whitmont, p.142).
Ao tentarmos compreender o caso através de um ponto-de-vista simbólico, entendemos que Maria
não consegue expressar afeto ao seu marido e que tem dificuldade em mostrar seus sentimentos às
pessoas, desde pequena. Através do processo terapêutico procuramos entrar em contato com este afeto
reprimido, trazer estes complexos inconscientes à tona, com a finalidade de um contato com seu Self
mais profundo.
Outra finalidade deste processo foi o de que ela pudesse "sair do casulo", descobrissse seus
próprios valores, desejo e auto-estima. Mas para isso, ela precisaria olhar à sua volta, percebendo aos
poucos que não está vivendo sua vida e sim a dos filhos e do marido. Ela depende demais das ações do
marido, inclusive do dinheiro dele, pois não consegue acreditar que pode fazer as coisas sozinha; andar
com seus próprios pés. Para isso, um grande trabalho de integração da sombra teria que ocorrer.
"Um dos principais caminhos para integrar nossos opostos interiores é o confronto consciente com
a sombra- a parte "escura" da personalidade que contém as qualidades e atributos indesejáveis que nos
recusamos a "assumir". Enfrentar e assumir esses atributos é um processo difícil e doloroso; isso
porque a sombra, embora possa conter elementos positivos da personalidade, consiste
fundamentalmente das nossas inferioridades- os aspectos primitivos, inadaptados e inconvenientes da
nossa natureza que reprimimos devido a considerações morais, estéticas e sócio-culturais" (Abrams, p.
275).
Negar a sombra é correr um grande risco de não vivermos aquilo que realmente somos; ter nossas
energias embotadas. Segundo Sanford (1988), há vezes que devemos permitir que uma parte da nossa
vida que não foi vivida, viva para que possamos armazenar novas energias para viver. Se tentarmos
sempre sermos bons e perfeitos, nos tornaremos odiáveis, já que muito da energia vital em nós é
negada. Às vezes as pessoas bondosas demais podem ser as mais perigosas e acreditamos que é com
essa idéia que Maria precisa entrar em contato. Saber que se pode falhar, que não é necessário estar
bem todos os dias, faz parte daquilo que é ser um humano.
É importante que Maria reconheça o seu lado sombrio, pois será somente através dele que ela
produzirá mudanças na consciência, segundo Sanford (1988), o que ajuda muito na nossa humildade,
senso de humor e capacidade para sermos menos críticos com relação aos outros. Maria se encontra em
um estágio de dificuldade e impasse em relação ao contato com a sombra.
A Persona defensiva, ao mesmo tempo que protege a personalidade de uma possível
desestruturação, mantém a pessoa enclausurada e fixada. Perceber que ela não é perfeita e que falhar é
algo natural do ser humano são fatores que a paciente não conseguiu, até o momento, integrar. Porém
ao reconhecer isso ela teria que passar por uma grande re-estruturação, algo muito difícil a ter que
tolerar; algo que ela ainda não está preparada para viver.
Maria precisaria, em última análise, descobrir seu próprio e adequado caminho para viver
criativamente seu lado sombrio. Quando há uma identificação com a persona, este contato com o lado
obscuro da personalidade é perdido e isto faz com que muito de sua energia psíquica fique presa,
impedida de uma saída criativa e dificultando o processo de individuação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMS, J e ZWEIG C.(1991) Ao Encontro da Sombra. São Paulo. Editora Cultrix.
FARIA, D.L. (2003). O pai possível - conflitos da paternidade contemporânea. São Paulo,
Educ/FAPESP.
JUNG, C.G. (1984) Psicologia do inconsciente, São Paulo, Editora Vozes
JUNG, C.G. (1996) O Eu e o Inconsciente. Petrópolis, Editora Vozes.
LIMA FILHO, Alberto Pereira (1999). O Significado do Pai para a Psique. Tese de Doutorado em
Psicologia Clínica, São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
SANFORD, A. John.(1988) Mal, o Lado Sombrio da Realidade. São Paulo. Edições Paulinas.
STEIN, Murray. (1998) O Mapa da Alma. São Paulo. Editora Cultrix.

Você também pode gostar