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No conturbado e desarranjado cenário internacional presente, cada vez mais, o papel das
relações internacionais como área do estudo das dinâmicas mundiais vem tomando relevância,
dentro e fora do ambiente acadêmico.
Ainda dentro da programática dos fundamentos das RI, com a pós-modernidade, temos
uma crescente co-relação entre RI e demais disciplinas como a filosofia, psicologia ,sociologia
,literatura e áreas do multiculturalismo.
Para tomarmos um ponto histórico como base de nossa partida, tomemos a Paz de
Westphalia em 1698.Esse tratado, ou melhor, esses tratados, encerraram dentre outros conflitos,
a Guerra de Trinta anos entre os Habsburgos Austro-Hispânicos e seus respectivos inimigos.
Westphalia é uma marco para os estudiosos das Relações Internacionais, pois, é a partir
dela , que enseja-se o processo constitutivo da formação do sistema internacional em sua base, e
o surgimento do Estado-Nação europeus, liderados sucessivamente por Portugal, Espanha,
Holanda e França.
As relações internacionais com isso ,começam a tomar uma consonância muito particular,
haja vista que agora, os atores ,ou, componentes internacionais , não mais são incertos, como a
religião ou as crenças, mas sim, entes políticos dotados de consolidação e formação política
sólidas.
O papel da guerra nessa efervescência estatal é estudado e suas conseqüências analisadas
por diferentes pontos de vista.
Carl Von Clausewitz e Nicolau Maquiavel, muito teorizaram sobre o assunto em suas
obras, respectivamente, Da Guerra e O Príncipe.Na primeira, o autor defende a condução bélica
indissociável com valores morais e éticos além duma concepção materialista.Já na segunda, o
autor nos remete, dentre outras coisas, à importância da guerra na efetivação política do Estado, e
sobremaneira, a função principal para isso.
No entanto estes são alguns dos ³benefícios´, se é que ouso dizer assim, que uma guerra,
pragmaticamente analisada, pode trazer à constituição das relações internacionais.
Mas, se são das divergências ideológicas, econômicas e políticas, que nascem as RI, não
poderia por menos estar sua constituição interior resguardada disto.
³Em primeiro lugar, o caráter permanente das rivalidades e dos conflitos entre os Estados ,
na busca obscediante de tos eles por mais espaço de poder na cena internacional. Em
segundo lugar, a elaboração das relações internacionais para fora da Europa, com o
progresso material que facilitou o intercambio de idéias, os colonialismos e o
deslocamento dos homens´ ( SARAIVA, José Flávio Sombra. ß
São Paulo : Editora Saraiva. 2007. Pag 13.
Ainda dentro da Escola Francesa, destacam-se por seus precursores Pierre Renouvin que
foi o ³Precursor da crítica à história diplomática, tratadista, jurisdicista e facutal,(...), foi
arquiteto da primeira sustentação de fôlego sobre o estudo das relações internacionais entre os
povos e nações.´(SARAIVA, José Flávio Sombra. ß
São Paulo : Editora Saraiva.2007. Pag 10.) e Jean-Baptiste Duroselle o qual
procurou ³ desenvolver, conceitual e empiricamente, a influência das forças profundas, dos
fatores econômicos e dos comportamentos coletivos, entre outras forças, nas relações
internacionais´ (SARAIVA, José Flávio Sombra. ß
São Paulo : Editora Saraiva.2007. Pag 13.).
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