Você está na página 1de 36

1

Curso de Capacitação para Professores de


EBD – Esboço do Professor:

Unidade I – Princípios para uma EBD VITORIOSA

+ O que nós queremos com este curso?

+ Sucesso, vitória, crescimento = Sermos professores melhores.

* Resposta: Ter uma Escola Bíblica Vitoriosa!

+ Há alguns princípios essenciais para este objetivo ser alcançado.

- Veremos alguns pontos essenciais para o sucesso no ensino


Cristão.

* Transição – Em primeiro lugar precisamos ver quais as bases ou


princípios para uma EBD que abençoe vidas. A primeira é:

I) Recuperar o sentido vocacional – Romanos 12.7:

+ Você já ganhou um presente? Gosta disso ou não? O que faz com


o presente?

+ Dons de Deus são presentes dados por Ele a nós.

+ O texto nos mostra que o ensino é um Dom.

* Pergunta aos alunos – O que é Dom conforme a Bíblia?

+ Todo Dom tem em si uma Vocação.

- Ilustração: O dom para o serviço cristão é como o serrote


para o marceneiro; é o martelo para o carpinteiro; é o mapa
para o viajante; é o pincel para o pintor; é o tempero para o
2

cozinheiro. Sem o serrote o marceneiro não trabalha bem,


mas se o marceneiro não quiser trabalhar o serrote é inútil. É
preciso que haja o serrote, que o marceneiro exista, e que o
marceneiro decida pegar a sua ferramenta e colocá-la em uso.
Assim são os dons – são instrumentos para servirmos.

+ Se você não tem, não faça; mas se você tem, não deixe de fazer.

- Ilustração: Me lembro da minha ida para o Seminário. Todo


pastor quando quer ir para o seminário é questionado: ‘Você
acredita que Deus o chamou para isso?’ – Mas dificilmente se
vê um crente se apresentar como alguém que tem vocação
para ensinar. Não vemos alguém dizendo – Este é meu
ministério!

+ A vocação baseada em seu dom, dado por Deus, irá garantir seu
sucesso como professor.

+ Seu ministério tem valor para você?

- Ilustração – A professora que virou faxineira: Terminada a


limpeza do dia, a faxineira vira-se para a patroa e dispara: -
São cinqüenta reais! - Cinqüenta reais? - pergunta indignada a
patroa. - Mas, isso é um absurdo! Você sabia que eu não
ganho isso como professora? A faxineira responde: - E por
que a senhora acha que eu parei de dar aula?

+ Você tem visto o ensino como uma vocação de Deus para sua
vida? Então dê valor ao seu dom e ao seu ministério.

* Transição – Além de ter a consciência do chamado de Deus é preciso:

II) Fazer o trabalho com esmero

+ É preciso entender que ter um Dom não significa que a pessoa não
precisa se esforçar – Paulo diz que é preciso esmero mesmo com o Dom.
3

+ Na vida não há espaço para preguiça, mas se há espaço para


preguiça não haverá espaço para outras coisas, ela domina tudo.

- Ilustração – Não agüento a escola: De manhã, a mãe foi


bater na porta do quarto do filho: - Filho acorda! E ele: - Hoje
não vou à escola! E não vou por três motivos: estou morto de
sono, detesto aquele colégio e não agüento mais os
professores! Mãe: - Mas você tem que ir, filho! E por três
motivos: você tem um dever a cumprir, já tem 45 anos e é o
diretor do colégio!

+ Dedique-se. Faça o que precisa fazer, e faça bem, não só por


obrigação.

+ Aquilo que é bem feito sempre terá valor. Todo aquele que
semeia com lágrimas volta com júbilo trazendo seu feixe!

* Transição – E para fazer o trabalho com esmero precisamos:

a) Encarnar o trabalho todo o tempo

- Não quer dizer que deve largar tudo para ser professor.

- Quer dizer que deve ter uma visão ampla, sabendo que o
ensino que leva deve ser primeiramente vivido,
experimentado no dia a dia.

- Quer dizer que a educação é um processo existencial – Dt.


6.7-8.

- Quer dizer que o chamado é para ser, não somente para


fazer.

- Ilustração – Policial é policial mesmo a paisana.

- Ilustração – Pastor não deixa de ser pastor quando sai


da igreja.
4

* Transição – É preciso também

b) Se dedicar na formação de caráter

- Ensinar não é apenas transmitir informações.

- Essa linha pertence a uma visão tecnicista do ensino – outro


objetivo, outro tipo de disciplina, mais técnica, mais
mecânica.

- Nosso objetivo é de formar discípulos – Mt. 28.18-20.

- Ensinar pessoas a “ser”, não apenas a conhecer ou fazer – Ef.


4.13,14.

* Transição – É preciso ainda:

c) Ser apaixonado pela tarefa

- Não há espaço para gente que leve as coisas com desleixo.

- É preciso gente que se envolva, que ofereça sua vida e sua


experiência.

- Que ame o que faz e se deleite em ver resultados do


trabalho.

* Transição – Além de ter senso de vocação e trabalhar com esmero,


precisamos:

III) Entender os pilares da Educação Cristã

+ São pilares cruciais, se você não entende não faz educação


vitoriosa.
5

* Transição – O primeiro pilar que precisamos entender é que:

a) Educação Cristã procede de Deus

- II Tm.3.16.

- Não há nada que proceda de Deus e seja inútil.

- Tt. 1.14.

- Não podemos encarar o ensino bíblico como inutilidade.

- Se algo é de Deus é útil.

- Ilustração – A bola de basquete na minha mão X na


mão de Michael Jordan; A luva de Box na minha mão X
na mão do Popó; Cinco pães e dois peixes na minha
mão X na mão de Jesus; Um pouco de barro na minha
mão X na mão de Jesus; A minha vida na minha mão X
na mão de Deus.

- Até as provações nas mãos de Deus são úteis quanto mais


sua revelação clara para nos educar.

* Transição – O segundo princípio que precisamos entender é que:

b) Educação Cristã é ordenança de Deus

- I Tm. 4.6-11 e II Tm. 4.1-4.

- Ensinar as Verdades Eternas de Deus não é invenção


humana.

- Não foram os pastores que inventaram isso.

- Você entende que nossa missão é ordem de Deus?


6

- Se entende deve levar a sério.

* Transição – O terceiro princípio que precisamos entender é que:

c) Educação Cristã ministra a Palavra de Deus

- Não fomos chamados para ensinar filosofia, psicologia, etc.

- I Ts. 2.1-13.

- Você é porta-voz da maior mensagem da história.

- Ilustração – Há um evento chamado TED que tem um


slogan: “Idéias para transformar o mundo”. Eles abrem
espaço para pensadores falarem sobre suas idéias, é
um evento muito concorrido e que premia as boas
idéias com uma boa quantia em dinheiro. Eles dão
destaque e valorizam o que têm de bom.

- Você tem nas mãos a mensagem mais valiosa do mundo que


é a Bíblia. Você dá valor a ela? Você acha que há algo melhor
para ser ensinado?

- Tudo tem seu lugar; a igreja é lugar da Palavra de Deus.

* Transição – O quarto princípio que precisamos entender é que:

d) Educação Cristã é para criaturas de Deus

- Você não ministra a qualquer pessoa, mas ao povo de Deus.

- Gente é mais importante que estruturas ou métodos.

* Dinâmica – Vamos nos conhecer – pergunte algo ao


outro.

- As pessoas têm suas próprias necessidades, carências,


dúvidas, etc.
7

* Transição – O quinto princípio que precisamos entender é que:

e) Educação Cristã é para a glória de Deus e expansão do seu Reino

- Mt. 28.19,20.

- Somos agentes de expansão do Reino, seu ensino ajuda


nisso.

- Quando o Reino cresce e as pessoas são transformadas Deus


é glorificado.

* Transição – O sexto princípio que precisamos entender é que:

f) Educação Cristã evita resultados indesejáveis

- Jesus disse que as pessoas erravam por não conhecer as


Escrituras.

- Sl. 119.1-9.

- Somos agentes para manter a ordem através do ensino


correto.

- Somos sal da terra e luz do mundo.

* Transição – O sétimo e ultimo princípio que precisamos entender é que:

g) Educação Cristã gera vida

- Educação Cristã não existe para informar, mas para


transformar.
8

- Jo. 10.10.

- Frase: “A natureza nos forma, o pecado deforma, a escola


informa, somente Cristo transforma”.

- I Pe. 1.23.

- O que você busca quando ensina? Você busca


transformação de vidas?

* Transição – Tendo visto tudo isso, há ainda mais uma questão essencial:

IV) Elementos da Educação Cristã VITORIOSA

+ Quais seriam os requisitos? (Discussão com os alunos ou


Tempestade Mental).

* Transição – Há pelo menos 4 elementos que possibilitam uma Educação


Cristão Vitoriosa. Em primeiro lugar ela deve ser feita:

a) Com gente santa e comprometida com Deus

- O grande segredo de qualquer empreendimento é gente.

1) Gente que vive no Espírito Santo

- Guiados pelo E.S., cheios dos frutos do E.S.

2) Gente convicta do que crê e ensina

- Como ensinar algo que não se tem segurança?

+ Ilustração – Todos paravam para ouvir o ator e


ninguém parava para ouvir o pregador, porque o
pregador que falava a verdade como se fosse
9

mentira, enquanto o ator dizia sua mentira como


se fosse verdade.

3) Gente que busca viver a Palavra no dia a dia

- Não há sucesso na igreja se o líder não tiver caráter.

- Faça o que digo, não o que faço.

4) Gente que ama verdadeiramente

- Ensinar não é missão para pessoas indiferentes.

- Ser cristão não é para pessoas indiferentes.

* Transição – Em segundo lugar ela deve ser feita:

b) Com ortodoxia

- Isto é, uma vida pautada em uma fé bíblica e uma


experiência profunda com Deus.

1) A Bíblia como base da vida e do ensino

- Ter firmeza na Palavra e conhecimento profundo.

2) Um ensino rico da Palavra sem ser cansativo

- Muitas pessoas estão com fome, mas não há comida.

- Às vezes a comida é fraca e pobre de nutrientes.

3) Incentivar a prática devocional dos alunos e dar o exemplo

- Precisamos voltar à vida devocional.

- Como está sua vida devocional?

* Transição – Em terceiro lugar ela deve ser feita:


10

c) Com foco nas necessidades das pessoas

+ Não se faz ensino Vitorioso sem que se toque na vida das


pessoas.

1) Um ensino que atenda a todas as áreas da vida

- Demonstrar que a Bíblia é atual.

- Muitos desacreditaram do valor das Escrituras.

2) Um ensino que busque ser o mais prático e aplicativo

- Demonstrar que a Bíblia é prática.

- II Tm. 3.14-17.

* Transição – Em quarto lugar ela deve ser feita:

d) Com estruturas flexíveis

+ Estrutura não é o principal, mas ajuda bastante.

1) Estrutura que sirva de apoio e suporte

- É preciso que a igreja tenha visão de crescimento e


invista.

- Estrutura funcional também, que dê condições de


trabalho.

2) Estrutura que seja para dar uma base e não um limite

- Não é porque estamos fazendo assim há 50 anos que


precisa continuar da mesma forma para sempre.

- Igrejas estão ficando obsoletas pelo tradicionalismo.

3) Estrutura que possa ser mudada quando necessário


11

- Estruturas que sejam pensadas como um elemento ao


nosso serviço e não a quem nós servimos.

- A estrutura é para nos ajudar a melhorar.


12

Unidade II – O Professor da EBD VITORIOSA

* Discussão – Como esse professor deve ser? Quem é ele? O que


precisa fazer ter um ensino Vitorioso?

+ É preciso entender que a maior parcela de responsabilidade para


um bom ensino está sobre os ombros do professor, do educador.
Depende dele na maior parte do tempo.

* Transição – Vejamos o que você pensa sobre o seu ministério. Na


apostila há um exercício. Teremos 5-10 minutos para responder:

I) As perguntas que um professor de EBD VITORIOSO deve fazer (exercício


da apostila)

a) Por que ensino? Qual é o meu propósito e que objetivos quero


alcançar?

b) A quem ensinarei? Que tipo de aluno receberá meu ensino?

c) O que ensinarei? Que conhecimento do assunto eu possuo?

d) Como ensinarei? Que métodos e recursos eu irei utilizar?

* Transição – Ensinar é um desafio, ser professor é um desafio. Vejamos


alguns:

II) Desafios da prática do ensino

+ Ensinar não é uma tarefa simples, pois cobra algumas


competências e um bom ensino conta de vários elementos que trazem o
sucesso.
13

* Transição – Um dos desafios é:

a) Fazer o aluno pensar por si mesmo

- O grande lance da revolução industrial foi produzir coisas em


série.

- Tem professores que pretendem fazer o mesmo.

- Ilustração – Lembrança de algum professor assim.

- O grande lance da educação é formar pessoas diferentes,


mas capazes.

- Não criamos robôs, educamos indivíduos.

- Dar ao indivíduo as ferramentas certas e úteis.

* Transição – Outro desafio é:

b) Buscar o amadurecimento dos alunos pelo de seu


desenvolvimento mental

- O maior sucesso de um professor é ver um aluno passar para um


novo estágio em sua vida.

- Ilustração – Exemplo de um professor ou mentor que se orgulha


do seu sucesso.

* Transição – Outro desafio é:

c) Ensinar o aluno a estudar

- Não basta trazer informação, precisamos ensinar o aluno a


aprender.
14

- Ilustração – A história de dar o peixe ou ensinar a pescar.

- Isso acontece quando damos ferramentas e não produto


pronto.

- Você pode dar a um faminto o prato feito ou o meio de ter


sempre.

- É preciso fazer o aluno mergulhar no processo de


aprendizagem.

* Transição – O ultimo desafio que vamos destacar é:

d) Despertar o interesse do aluno e dar-lhe um motivo para estudar

- Um dos maiores desafios é fazer o aluno se interessar.

- Ilustração – Você já leu um livro que não te


interessou? Como foi essa experiência? E já leu um que
te interessou? Foi diferente?

- Nosso ensino precisa ser assim, interessante e atraente.

- Mostre as vantagens de aprender.

- Mostre os resultados do aprendizado.

- Ilustração – Agente buscava ver nos professores o que


ensinavam. Se ensinava pregação queríamos ver se
pregava bem, se era didática, se ensinava bem. Tudo
tem uma função.

- Mostre os problemas de não se dedicar.

* Transição – Para que o professor seja bem sucedido e consiga vencer


esses desafios é preciso ter habilidades e ferramentas para trabalhar. Uma
dessas ferramentas são os:
15

III) Métodos de ensino

+ Existem muitos métodos de ensino. Alguns que nem trataremos


aqui, mas queremos vislumbrar algumas possibilidades.

* Transição – Temos, por exemplo, a:

a) Dissertação

- É ensinar de forma semelhante a um pregador. Um ensino


expositivo. A maior parte do ensino é feita assim.

- Melhor para jovens e adultos.

* Vantagem: Economiza tempo; evita discussões


prolongadas; possibilita a transmissão completa e
sistemática do assunto.

* Desvantagem: É cansativa; exige ouvintes


acostumados a longos períodos de aprendizado; não é
participativa.

* Transição – Outro exemplo é a:

b) Narração

- Narrar é contar um fato, mas não apenas contar de modo


superficial, é fazer a pessoa vivenciar em sua mente.

- Alguém disse que uma boa narração faz o auditório ver com
os ouvidos.

- É o método principal para o ensino de crianças.

* Vantagem: Facilita reter a atenção; é bom para


esclarecer conceitos muito abstratos e ilustrar
16

doutrinas bíblicas; facilita o entendimento; é bom para


adultos também quando intercalado com outros
métodos.

* Desvantagem: É pobre para transmitir conteúdo mais


sólido e sistemático se usado sozinho; pode fazer a
imaginação do ouvinte viajar para fora do assunto
estudado, se perdendo nos detalhes.

* Transição – Além da dissertação e da narração, temos o método de:

c) Discussão

- Na discussão o professor provoca os alunos com


determinada questão, faz com que se pronunciem a respeito
e conduz uma conversa em busca de uma solução para o
problema.

- Bom para ser usado com adolescentes, jovens e adultos.

* Vantagem: Facilita a participação; envolve os alunos;


dá uma sensação de descoberta para o aluno; aumenta
a fixação do conteúdo.

* Desvantagem: Pode caminhar para um lado


inesperado se mal preparada; pode criar tumulto e
conversas paralelas.

* Transição – Temos também o:

d) Debate

- No debate o professor divide a classe em grupos e


estabelece a linha de raciocínio que cada grupo vai
17

desenvolver e defender. Em seguida, os grupos se


pronunciam com suas teses e vão trocando opiniões até que o
professor encerra com uma conclusão satisfatória.

- Bom para adolescentes e jovens, pode ser usado com


adultos.

* Vantagem: É muito interativo e participativo; torna a


aula estimulante e desafiante; estimula o pensamento
crítico.

* Desvantagem: É de certa forma imprevisível; alguns


assuntos devem ser evitados nesse método; pode
chegar a um rumo errado se mal preparado.

* Transição – Finalmente, temos o método da:

e) Pesquisa

- Consiste em um estudo feito em grupo. O professor divide a


sala por temas pré-selecionados e preparados. Oferece um
roteiro para o estudo e o material necessário para cada
grupo. Ao fim do trabalho os grupos fazem o relatório da
pesquisa conforme o roteiro dado previamente.

* Vantagem: Favorece a participação; estimula o


pensamento crítico;

* Desvantagem: Pode ser que alguns fiquem ociosos


nos grupos; é preciso preparar bem o roteiro para
evitar que fujam do assunto.

* Transição – Outra coisa que é responsabilidade do professor é a:


18

IV) Preparação para a aula

+ Quanto preparo é necessário para ter uma boa aula?

+ Se você avaliar suas aulas diria que sua preparação tem sido
suficiente?

* Transição – Para ter uma aula bem preparada é preciso:

a) Estudar até dominar a mensagem – Esforço

- É preciso ter força de vontade para ter um bom ensino.

- Nada vem de graça.

- Ilustração – Capacidade é o farol que ilumina, mas não


faz caminhar...

- Ilustração – Conhecemos pessoas que consideramos


mais inteligentes que nós, mas que estão em situação
pior que a nossa. Por quê?

- Estude para falar do assunto com segurança.

* Transição – Outro fator essencial para uma boa aula é:

b) Orar pela lição e pelos alunos

- Em tudo na vida a oração é importante, no ensino não é


diferente.

- Paulo orava para que os crentes crescessem no


conhecimento da Palavra e do amor do Senhor.

- Nunca esqueça da oração a cada lição que for preparar.


19

* Transição – Além disso é muito útil:

c) Preparar sua lição como espera ministrá-la

- Mentalize o ensino, imagine o que pretende falar, como,


quando.

- Faça a aula acontecer em sua mente à medida que prepara


cada detalhe.

- Este exercício ajuda a enriquecer a aula.

- Perceba a aula da visão de seu aluno, está boa? Chata?


20

Unidade III – A Aula da EBD VITORIOSA

+ Como nós avaliamos uma boa aula?

- Pelos seus resultados?

- Pelo seu conteúdo?

- Pela sua aceitação?

* Resposta: Por tudo isso.

* Transição – Vejamos algumas coisas que compõem uma boa aula:

I) Elementos de uma boa aula

a) Criatividade

b) Planejamento

c) Desafio

* Transição – Um elemento a mais, que merece destaque como matéria


para uma boa aula são:

II) As perguntas na aula

+ Perguntas são uma ótima ferramenta, mas é preciso ter cuidado


para ser útil.

* Quebra-gelo – Piadas sobre perguntas de professores –


Slide.
21

* Transição – Quando usamos as perguntas precisam estar claros em


nossa mente os:

a) Objetivos

1) Fazer o aluno interagir mental e verbalmente

- Através de perguntas introduzimos os alunos no


assunto ou na solução de problemas, dividimos a
responsabilidade da condução do assunto.

2) Fixar melhor o assunto explicado

- Determinadas perguntas ajudam o aluno a buscar na


memória o que acabou de ouvir para fixar melhor o
conteúdo estudado.

3) Avaliar o aprendizado e corrigir erros

- Outra função das perguntas consiste em corrigir a


rota. É comum o professor acabar de ensinar e
perceber que algumas pessoas entenderam mal, então
é preciso avaliar e corrigir o rumo.

* Transição – Para atingir tais objetivos precisamos conhecer os:

b) Tipos de perguntas

+ Há vários tipos de perguntas e cada uma atende um


propósito.
22

* Transição – As perguntas podem ser:

1) Retóricas (Quem não ficaria feliz numa situação dessas?)

Pergunta retórica não é para ser respondida. É para ser refletida. Ela
conduz a explicação do assunto da aula. É para o ouvinte voltar seus olhos
para si mesmo.

As perguntas retóricas entram bem em qualquer tipo de aula e são


muito poderosas para mexer com os ouvintes e fazer com que retenham
melhor o assunto e fiquem atentos na mensagem.

2) Cognitivas (O que teria passado na cabeça de José na prisão?)

São perguntas para fazer o aluno viver a situação através da vida de


um personagem. Com essas perguntas o aluno vai olhar para a situação
com os olhos do personagem da aula, vai sentir o cheiro que ele sentiu, vai
entender seus pensamentos, vai sentir suas emoções.

Também são boas em qualquer método, especialmente nas


narrações.

3) Avaliadoras (Judas tinha justificativa para fazer o que fez?)

Perguntas avaliadoras são aquelas que buscam arrancar do aluno


um julgamento. Elas são perguntas para fazer o aluno emitir sua opinião
sobre determinado fato, dizer se é certo ou errado.

Isso ajuda a perceber os valores dos alunos, se ele compreende o


ensino bíblico, se sabe aplicar na sua vida diária.

4) Pessoais (O que faria se Deus pedisse seu “filho” como fez a


Abraão? Quem é Jesus para você?)
23

Perguntas pessoais são aquelas que voltam o aluno para dentro dele
mesmo. Essas perguntas fazem o aluno compreender quem ele é, o que
ele pensa, que significado determinado assunto tem na sua vida.

Através destas perguntas nos aproximamos de nosso alunos e


permitimos que eles se abram e demonstrem sua individualidade.

5) Analíticas (Que motivos você acha que levaram Sansão a contar


que a força estava nos cabelos?)

Esta categoria às vezes é confundida com as avaliadoras. Mas são


bem diferentes. Nas avaliadoras buscamos um julgamento do caso da
aula. Nas analíticas queremos que o aluno complete a informação. Você
está tratando de um assunto e usa essa pergunta para o aluno dar
seqüência no seu ensino.

Isso faz o aluno enxergar as possibilidades que existem na história


ou o tema que está ensinando.

6) Informativas (Onde Moisés morou quando era criança?)

Perguntas informativas visam apenas situar o aluno, buscando


informações simples e conhecidas, às vezes informações que estão no
texto lido.

É só para avaliar o conhecimento do assunto e situar todas no


mesmo patamar para dar seqüência na aula.

* Exercício Oral – Diga que tipo de pergunta é essa:

1. Quando Jesus se recusou a curar a filha da Cananéia, e a comparou


com um cachorrinho, o que você acha que pela cabeça dela?
(Cognitiva).
2. Qual a profissão de Pedro antes de seguir a Jesus? (Informativa).
24

3. Quantas vezes nós já falhamos em demonstrar amor ao próximo?


(Retórica).
4. Por que Josué e Calebe disseram que a terra era boa enquanto os
outros espias disseram que era ruim? (Analítica).
5. Se você estivesse no lugar de Daniel, recusaria as comidas reais?
(Pessoal).
6. Quando Pedro negou a Jesus, você acha que ele tinha razões?
(Avaliadora).
7. Você teria feito o mesmo que Pedro? (Pessoal).
8. Por que Pedro fez isso? (Analítica).
9. Quantas viagens missionárias Paulo realizou? (Informativa).
10.O que é melhor: fazer a obra de Deus relaxadamente ou não fazer a
obra de jeito nenhum? (Avaliadora).
11.Quem não gostaria de poder concertar todos os seus erros do
passado? (Retórica).
12.Qual deve ter sido a sensação de Jonas quando se viu dentro de um
peixe? (Cognitiva).

* Exercício da Apostila – Escreva duas perguntas de cada categoria.

* Transição – Uma aula é sempre melhor e mais rica quando o professor


utiliza:

III) Recursos didáticos para a aula

+ São ferramentas muito importantes, especialmente na “era da


comunicação” que vivemos.

+ Há uma grande variedade de recursos à nossa disposição:

* Transição – Vejamos alguns deles:


25

a) Retroprojetor

b) Quadro negro

c) Apostilas

d) Esboços e folhas avulsas

e) Data-show

f) Televisor e DVD ou vídeo cassete

g) CD player

h) Revistas

* Transição – Outra ferramenta que enriquece extremamente a aula são:

IV) Exercícios e dinâmicas

a) Forca

Escolhe-se uma palavra ou frase, e sem revelar aos alunos, dá dicas


de número de letras ou assunto dando chances para a turma descobrir
qual o segredo. Bom para crianças e adolescentes.

b) Charada

Cria uma charada com o tema, a lição, e pergunta aos alunos de que
se trata para ver se descobrem. Bom para adolescentes.

c) Esquete

Cria-se uma pequena encenação, uma mini-peça teatral sobre o


assunto da aula, sobre algum problema que será tratado. Chamam-se as
26

pessoas necessárias para fazer a encenação. Após a apresentação o


professor explica o assunto e tira as conclusões, as lições. Pode inclusive
ser feita pelos alunos, por encomenda do professor.

É bom para todas as faixas etárias.

d) Estudo de caso

O professor cria uma história, um caso. Este caso tem que ser
completo, com personagens, início, problema, meio e fim. O foco do
estudo será o problema e, a partir da análise do problema, tenta-se
construir o fim da história. Caso já se tenha o fim desejado, tenta-se
descobrir o porquê daquele final.

É bom para todas as faixas etárias, exceto crianças.

Exemplo:

Ana e Roberto se conheceram na adolescência. Eles se apaixonaram


e começaram a namorar. Os pais apoiaram, pois eram dois jovens cristãos,
da mesma igreja, do mesmo grupo de amigos e ambos eram pessoas boas
e de boas famílias. O único detalhe era que eles foram o primeiro amor
um do outro. Nunca haviam namorado antes. Isso não era problema na
verdade, apenas um detalhe. Contudo, um dia isso se tornou um
problema.

O namoro durou seis anos e se casaram, ele com 22 anos e ela com
20. Mais tarde, depois de 4 anos de casado, e já 10 anos juntos, Roberto
começou a sentir que sua vida já não era tão interessante como havia
sonhado. Ele via outras pessoas que eram mais velhas que ele e ainda
estavam solteiras. Muitos de seus amigos nem mesmo tinham uma
namorada fixa, e ele já estava preso com uma moça há 10 anos.

Em sua opinião, qual seria o problema com Roberto?

Outro problema é que Ana começou a sentir que as coisas não iam
bem. Sua intuição feminina lhe dizia que alguma coisa estava errada com
27

Roberto. Ela não sabia o que era. Na verdade, nem Roberto sabia explicar
direito o que sentia.

Você acha que Roberto amava Ana verdadeiramente?

O amor é suficiente para restaurar um relacionamento?

Tendo em vista que ambos sabiam que as coisas não iam bem, o
que deveriam fazer?

Bom, um belo dia, já há meses com aquelas inquietações, Ana entra


em seu quarto, após o banho, e vê Roberto sentado na cama, com ar de
preocupação. Ela delicadamente passa a mão por seu rosto, senta-se ao
seu lado e pergunta o que está acontecendo. Roberto responde: “acho
que não consigo mais”. Ana não entende: “não consegue o que meu
amor?”. Roberto: “não sei se consigo continuar casado...”.

Isso foi um choque para Ana. Ela não sabia o que dizer.

O que você diria se fosse a Ana?

Como resolver essa situação?

e) Tempestade mental

Na tempestade mental o professor traz uma questão ou um tema e


pede aos alunos para sugerirem idéias a partir do tema proposto.
Nenhuma idéia é descartada. Todas são alistada, anotadas no quadro e
depois servem de base para discussões e para o estudo da lição.

Exemplo: “De que maneira você pode demonstrar que gosta de


alguém sem dizer isso?” Ou: “Quais são as dificuldades que você vê para
uma pessoa perdoar alguém que o prejudicou?”.

Bom para todas as faixas, exceto crianças.

f) Dramatização ou teatro
28

Teatro é um ótimo recurso. Traz a possibilidade de mostrar as lições


na prática, como devia ser no dia a dia, ou como não devíamos agir.

É bom para todas as idades.

g) Entrevista

Entrevistas são muito interessantes. Não há muito o que se dizer


sobre este recurso, a não ser enfatizar a importância de um preparo
prévio e de um bom roteiro de perguntas. Talvez até passar as perguntas
para o entrevistado antes da entrevista para ajudá-lo na formulação das
respostas, dependendo do assunto.

Bom para todas as faixas, exceto crianças.

h) Parábolas modernas

São histórias que o professor pode criar ou pegar prontas em livros,


e usar para ser base de lições ou discussões. Como Jesus fazia.

i) Resenha

Na Resenha o professor dá um texto para os alunos lerem. Junto


com o texto ele pede um relatório sobre o que o aluno achou, se concorda
ou não, o que o texto acrescenta e questões do tipo.

Bom para jovens e adultos.

j) Show do Milhão

É um formato de game, semelhante ao programa de TV. O professor


fornece com antecedência o assunto ou livro da Bíblia a ser estudado pelo
aluno e no dia da aula divide a turma em grupos e faz uma seção de
perguntas para cada grupo, premiando os que acertarem e corrigindo as
respostas dos que errarem.
29

* Transição – Tendo visto diversos elementos de uma boa aula, vejamos


agora quais as partes da aula e como prepará-la de forma proveitosa:

V) Preparando a aula

a) Partes da aula

Uma aula tem várias partes. A maior parte é a transmissão, que é a


hora do estudo propriamente, mas há outras partes importantes. É
preciso atentar para isso, pois, de modo geral, agente só trabalha com a
parte da transmissão do conteúdo.

1) Conteúdo

É quando questionamos o que temos para ensinar. Nosso tema, o


que sabemos, que material temos disponível, que experiência temos do
assunto, quais ilustrações posso utilizar, que perguntas posso fazer. Nessa
hora você vai formar a sua aula.

2) Divisão da aula

i) abertura – é a hora do primeiro contato com o grupo. Traga


sempre algo interessante, diga algo positivo. Dê oportunidade
para deixarem seus pedidos de oração. Seja criativo e comece
bem sua aula.

ii) introdução – é a hora de fazer os alunos passarem da


euforia do mundo externo para entrarem no assunto junto
com você. Faça uma entrada interessante no assunto. Traga
algo diferente. Se fizer uma boa introdução você terá os
alunos atentos por muito mais tempo.

iii) Transmissão – é o ensino propriamente dito. Aqui você


passa seu conteúdo. Lembrando que para fazer isso você
30

pode usar os diversos métodos de aula e enriquecer sua aula


com os exercícios e dinâmicas.

iv) implicação – é o: “e daí?”. Aqui você instrui os alunos com


conselhos práticos sobre o que ensinou. Dá espaço para as
perguntas e tira as dúvidas da turma.

v) conclusão – é a hora de refletir sobre o que aprendeu,


relembrar as lições e fazer o fechamento. É importante
terminar bem, apelando à compreensão e aos sentimentos do
aluno, para que a lição fique viva em seu coração quando a
aula terminar. Quem sabe contando seu próprio exemplo
sobre o que acabou de ensinar.

3) Elementos

O que compõe a aula é:

i) Professor – Ele é o centro do ensino. Ele controla a


comunicação. Tem que estar apto a avaliar tudo o que se
passa e controlar a sala e o ensino. É o grande responsável.

ii) Alunos – É o ouvinte. Precisa ser tratado com respeito e


dignidade e tem que ser considerado na hora do preparo da
aula. Prepare a aula visando o aluno.

iii) Mensagem – É a lição a ser ensinada. Lembre-se que sua


mensagem visa transformar vidas e formar indivíduos à
semelhança de Jesus. A mensagem precisa ser boa e bem
preparada.

b) Ciclo de ensino

Há 3 requisitos para que um assunto ensinado seja compreendido.


Com estes três tópicos fazemos as pessoas entenderem melhor o que
estamos dizendo.
31

1) Definição ou explicação – É a parte da mensagem que traz


o significado do que se está ensinando. O que o meu ponto
quer dizer. Há coisas que são óbvias, mas há coisas que
precisam ser mais bem definidas.

2) Ilustração ou exemplo – É a parte da mensagem que visa


apresentar o assunto na prática. Pode ser feita com uma
história, uma experiência pessoal, uma estatística, o
importante é esclarecer mais o assunto.

3) Aplicação ou atividade – É a parte da mensagem que fala


para o aluno para que serve a lição, o que ele vai saber, fazer
ou ser com o que aprendeu.

*Exemplo do uso do Ciclo de Ensino:

Tema: Jesus tem um amor que não te abandona

O que isto quer dizer? - Definição

- Faça o que fizer... seja o que for... enfrente o que enfrentar... Nada
o separa do amor de Cristo.

Tenho algum exemplo? Ilustração

- Quantos aqui são pais? Você ama a seu filho? Acha que pode
abandoná-lo um dia? Eu também achei que era assim querido, mas
meu pai saiu de casa e nunca mais voltou.

- Hoje há estudos que mostram que 50% dos casamentos terminam


em divórcio, e a tendência é aumentar essa porcentagem, mesmo
entre cristãos. Mas quando se casaram, juraram no altar amor
eterno.

- Não há amor que seja tão confiável como o de Cristo. Ele foi até à
morte por você. Não te deixa. Isaías 49.15 diz que ainda que a mãe
esqueça do filho, Deus não nos esquece, nem nos deixa.
32

Há algo para fazer? - Aplicação

- Hoje você pode ir para casa como chegou. Sabendo que não pode
confiar no amor dos outros, pois uma hora pode acabar. Seu
namoro pode acabar. Seu casamento pode acabar. Seus filhos
podem te abandonar. Seus amigos podem virar a cara para você.

- Ou você pode ir para casa sabendo que tem um amor que nunca te
deixa. Jesus nunca deixa de te amar, faça você o que fizer, Ele te
ama. Com todos os seus defeitos.

- Não viva com complexo de inferioridade, achando que não tem


ninguém que se importa. Não viva remoendo mágoas e pecados,
saiba que Jesus te ama e te perdoa.

- Enxergue o amor de Cristo, e saiba que a sua companhia é


constante e real em sua vida.

VI) O Plano de aula

a) Título ou tema mais o texto

b) Data

c) Objetivos

1) saber

2) sentir

3) fazer

d) Atividade do aluno

e) Material empregado

f) Divisão de aula

1) Introdução ou Captação

2) Transmissão ou Apresentação
33

3) Ação ou Implicação

g) Relatório do professor

VII) Depois da aula

a) O professor sendo observado

Como você tem sido fora da classe?

Você dá o exemplo na freqüência aos trabalhos da igreja?

Dá exemplo no cumprimento de seus deveres?

Dá exemplo na entrega de dízimos e ofertas?

É um filho, pai, mãe, marido, esposa exemplar?

b) O Professor observando

1) Conheça os alunos pelo nome

2) Visite ou ligue para seus alunos

3) Procure ter relacionamento fora da classe

4) Se interesse pela vida e pelos problemas deles

5) Se aproxime das famílias

6) Seja sociável e acessível

VIII) Tarefa para a próxima aula

a) Planejar uma aula em grupo

1) Usar o modelo do plano


34

2) Usar os recursos didáticos

3) Usar os exercícios e dinâmicas

4) Usar o ciclo de ensino


35

Unidade IV – Praticando uma EBD VITORIOSA

+ Uma Educação Vitoriosa acima de tudo é algo que se faz, que se


pratica.

+ Já tem muita gente parada, vamos fazer a nossa parte.

+ Todo o conteúdo estudado será inútil se não for aplicado.

* Transição – Lembre-se de algumas coisas importantes quando for


praticar o ensino:

I) Dez Mandamentos do Professor da EBD VITORIOSA

1) Amar a Palavra de Deus ao ponto de estudá-la com afinco e


constância

2) Reconhecer o valor da Educação Cristã e o valor do Educador

3) Estar sempre bem preparado para ensinar

4) Estar atualizado com os novos métodos de ensino e buscar


melhorar

5) Lembrar que ensinar não é só comunicar, mas formar caráter

6) Amar o aluno como a um filho

7) Saber que o aluno é um indivíduo e merece respeito e


consideração

8) Amar a igreja da qual é membro e participar de suas


programações

9) Procurar ser um exemplo digno de ser seguido pelos alunos

10) Estudar e buscar se aperfeiçoar para servir ao Senhor


36

* Transição – A título de encerramento de nosso conteúdo de aula queria


analisar com os amados irmãos:

II) Alguns pontos para nossa reflexão (Discussão)

a) Descreva o bom professor (como é, o que sabe, o que faz, etc...).

b) O que é mais importante: conteúdo, comunicação ou caráter?

c) Você é melhor em que área: Caráter, conteúdo ou comunicação?

d) Qual a diferença entre conhecimento e sabedoria? Como cada


um se aplica?

e) Como melhorar as áreas que é mais fraco?

* Transição – Agora vamos fazer uma atividade prática:

III) Apresentando e avaliando uma aula planejada em grupo

Você também pode gostar