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ENERGÉTICA 2017/2021
PEN 2017
SUMÁRIO EXECUTIVO
ONS RE-3-0108/2017
PLANO DA OPERAÇÃO
ENERGÉTICA 2017/2021
PEN 2017
SUMÁRIO EXECUTIVO
1 Apresentação 4
2 Introdução 6
3 Conclusões 10
4 Recomendações 13
5 Indicadores da Expansão 15
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1 Apresentação
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Volume I – Condições de Atendimento, que apresenta, além do conteúdo
do Sumário Executivo, uma análise mais detalhada dos principais
resultados das avaliações energéticas para o horizonte 2017/2021; e
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2 Introdução
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ambientais, como já comentado. No limite, podem de fato ser necessárias ações
sobre o consumo de energia elétrica.
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Figura 2-1: Sistemática Básica dos Estudos de Planejamento da Operação
Com relação aos três últimos anos do horizonte de análise, apesar da oferta já
estar contratada através dos leilões de energia nova, pelo princípio básico do
modelo institucional vigente, o ONS deve, se necessário, recomendar ao
CMSE/EPE estudos de viabilidade da expansão adicional e/ou antecipação da
oferta já contratada para aumentar a margem de segurança do sistema, à luz dos
critérios de segurança da operação e do nível de reserva energética que possa
ser necessário para enfrentar situações climáticas adversas.
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Finalmente, o Balanço Estático de Ponta tem como objetivo avaliar o atendimento
à demanda máxima em cada subsistema, considerando condições
eletroenergéticas conjunturais e aspectos estruturais relevantes, permitindo assim
uma análise de cunho estratégico, levando-se em consideração as capacidades
de intercâmbios entre as diversas regiões do SIN.
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3 Conclusões
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Francisco, especificamente no reservatório de Sobradinho, foram feitas
avaliações de eventuais restrições de alocação na curva de carga do SIN da
geração total contratada nos leilões. Os resultados indicam que a partir de 2018,
sendo que a partir de 2020 em todos os patamares de carga, poderão ocorrer
montantes de geração térmica não alocável. Os maiores montantes foram
observados no ano de 2020, atingindo valores de 106 MWmed na carga pesada,
251 MWmed na carga média e 1.484 MWmed na carga leve, ou seja, poderá
ocorrer restrição ao uso de geração térmica total contratada do subsistema
Nordeste por limitação na capacidade de exportação de energia desse
subsistema, caso tenhamos nesse ano a condição de defluência 1.300 m 3/s em
Sobradinho, conforme orientação do Despacho SRG/ANEEL nº 1.354. Esse
quadro seria atenuado caso não tivesse havido atraso nas obras associadas à
Abengoa;
11. Destaca-se neste PEN, a aplicação, ainda que preliminar, da metodologia dos
Indicadores de Segurança Energética – ISEN. Muito embora as análises do
PEN se iniciam ao final do período úmido (maio), as avaliações das condições
de atendimento de curto prazo através dos ISEN devem ser realizadas a cada
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PMO da estação chuvosa, considerando apenas os resultados obtidos do
primeiro ano de simulação. Desta forma, a aplicação dos ISEN para o horizonte
de curto prazo indicou, para o ano de 2017 no Sudeste/Centro-Oeste, estado
amarelo em janeiro, passando para estado vermelho nos meses subsequentes,
retornando ao estado amarelo em maio. Essa indicação está coerente à
situação hidrológica que foi observada nesse subsistema, quando houve uma
melhora na situação hidrológica ao final da estação chuvosa. Com relação ao
subsistema Nordeste, os Indicadores de Segurança Energética - ISEN
indicaram uma piora em sua situação hidrológica no decorrer dos meses do
primeiro semestre de 2017, com uma elevação significativa do percentual de
cenários em estado crítico. Dessa forma, os indicadores de segurança partiram
de uma indicação amarela em janeiro para uma indicação vermelha, de
fevereiro em diante. Nos demais anos (2018/2021), os ISEN foram verdes para
estes dois subsistemas, o que reforça a constatação do equilíbrio estrutural
visto a partir dos cenários de carga e oferta atuais;
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4 Recomendações
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6. Não obstante, a avaliação da incorporação de novas usinas térmicas com
tecnologias de projetos que possam ter maior flexibilidade na tomada e
retomada de carga, de forma a fazer frente à participação crescente de fontes
de importante variabilidade/intermitência na Matriz de Energia Elétrica
Brasileira;
10. Finalmente é mister informar que a revisão das projeções de mercado a partir
de setembro de 2017 (2ª Revisão Quadrimestral) não impactam os resultados
e análises apresentados neste PEN 2017.
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5 Indicadores da Expansão
78.000
19.000
76.402
76.000 Taxa crescimento 2017-2021 - 3,6%
Taxa crescimento 2017-2021 - 3,6% 76.000
74.000 73.145 14.000
9.000
70.000 70.208
68.403
68.000
66.376 68.043 4.000
66.000
66.088 288 361 380 379 402
64.000
-1.000
62.000
60.000 -6.000
2017 2018 2019 2020 2021
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5.2 Oferta Existente e em Expansão
Crescimento
2016 2021
TIPO 2016-2021
MW % MW % MW %
Hidráulica (1) 101.598 71,5 113.784 68,3 12.186 12,0
Nuclear 1.990 1,4 1.990 1,2 - 0,0
Gás/GNL 12.414 8,7 14.518 8,7 2.104 16,9
Carvão 3.174 2,2 3.478 2,1 304 9,6
Biomassa 7.640 5,4 8.313 5,0 673 8,8
Outros (2) 867 0,6 1.308 0,8 441 50,9
Óleo Combustível/Diesel 4.732 3,3 4.732 2,8 - 0,0
Eólica 9.611 6,8 16.205 9,7 6.594 68,6
Solar 16 0,0 2.182 1,3 2.166 -
Total 142.042 100 166.540 100 24.498 17,2
OBS: (1) A contribuição das PCHs e da Compra da UHE Itaipu está considerada na parcela “Hidráulica”. (2) A parcela
“Outros” se refere a outras usinas térmicas com CVU.
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Figura 5-2: Evolução da Capacidade Instalada Total do SIN (MW)
12.500
120.000
10.000 100.000
80.000
7.500 1.593
6 227 60
393 187 180 60.000
5.000 505 3.057 1.556
171 27
1.792 930 231 40.000
8
2.500 74 1.933 20
3.333 50 20.000
2.987 3.129
1.763 115 75
0 138 0
2017 2018 2019 2020 2021
Incremento Anual UHE Incremento Anual UTE Incremento Anual UEE
Incremento Anual PCH Incremento Anual Biomassa Incremento Anual UFV
Capacidade Instalada (MW)
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Destaca-se da Figura 5-3, anterior, um significativo atraso na fonte hidroelétrica
(9.100 MW), dos quais aproximadamente 8.000 MW referem-se ao atraso no
cronograma de obras da UHE Belo Monte, que pode chegar a valores de até 24
meses. A fonte eólica também apresenta um atraso significativo, onde 159 usinas
seguem com seu cronograma inicial alterado, o maior montante (1.409 MW) está
na faixa de 7 a 12 meses de atraso.
Figura 5-4: Potência Atrasada por Fonte – Obras em Construção e Não Iniciadas
90%
80% 1.566 MW
197 MW
70% 590 MW
944 MW
60%
50% 8.997 MW
40%
30% 2.225 MW
182 MW
20% 344 MW
452 MW
10%
150 MW 0 usinas
0%
UHE UTE PCH BIO UEE UFV
Obra Não Iniciada Obra Em Construção
O montante de geração térmica disponível e seu custo para despacho são fatores
determinantes no novo perfil da oferta no SIN. A Figura 5-5, a seguir, apresenta a
distribuição, por fonte, dos Custos Variáveis Unitários – CVUs do parque
termoelétrico previsto para entrar em operação até 2021. Pode-se observar, além
da grande interseção entre os custos das diversas fontes, uma elevada dispersão
com custos para despacho variando de 17 até 37 vezes superior ao da fonte mais
barata (nuclear).
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Figura 5-5: Distribuição dos Custos Variáveis Unitários por Fonte [R$/MWh]
29,13
486,49
Carvão (17xN) 1.989 MWmed
50,00
1.076,79
Óleo (37xN)
301,97 3.480 MWmed
CVU [R$/MWh]
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Observa-se na Figura 5-6, anterior, que a faixa de CVU em que há o maior
incremento de geração térmica está entre 100,00 R$/MWh e 150,00 R$/MWh,
onde é acrescido um montante de aproximadamente 3.000 MWmed de
disponibilidade. Para os CVU mais elevados, na faixa de 800,00 R$/MWh a
1.070,00 R$/MWh, não há um incremento de disponibilidade térmica significativo ,
o que acaba colaborando para a volatilidade dos CMOs quando do despacho de
geração térmica nessa faixa de disponibilidade, o que inclusive explica a alteração
de bandeiras tarifárias entre PMOs.
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As interligações inter-regionais propiciam a transferência de grandes blocos de
energia entre os subsistemas, permitindo que o ONS, através da operação
integrada do SIN, explore a diversidade hidrológica entre regiões, o que resulta
em ganhos sinérgicos consideráveis e aumento da segurança do atendimento ao
mercado. A integração entre subsistemas contribui para a expansão da oferta de
energia e para a otimização dos recursos energéticos, através da
complementaridade energética existente entre os referidos subsistemas.
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6 Principais Resultados do PEN 2017
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Figura 6-2: Evolução dos Armazenamentos do Nordeste
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Figura 6-3: Curva de Permanência do Armazenamento no Final de Nov/2017 – SE/CO
100
Energia Armazenada (% EARmáx)
90
Média Mediana 1º quartil (25%) 3º quartil (75%)
23% 21% 30% 15%
80
Energia Armazenada (% EAR máx)
70
60
50
40
30
Probabilidade de EAR < 8,7% EARmáx (LI): 9,3%
20
Probabilidade de EAR < 25,4% EARmáx (VE): 62,1%
10
0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Probabilidade
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Figura 6-4: Curva de Permanência do Armazenamento no Final de Nov/2017 – Nordeste
100
Energia Armazenada (% EARmáx)
90
Média Mediana 1º quartil (25%) 3º quartil (75%)
70
60
50
40
30
0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Probabilidade
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Em complemento à análise determinística para 2018 apresentada anteriormente,
foi realizada uma simulação com 2.000 séries sintéticas de ENA a partir dos níveis
prospectados para o final de novembro de 2017 e apresentados na Figura 6-1 e
na Figura 6-2 (considerando o valor esperado da previsão de vazão para o ano de
2017). Alguns resultados dessa simulação estão apresentados a seguir.
Média
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Figura 6-6: Energia Armazenada Final - 2.000 séries sintéticas – Nordeste
Média
8% das séries
abaixo de 10%
EARmáx
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Figura 6-7: Curva de Permanência do Armazenamento no Final de Abril/2018 – SE/CO
100
71% das séries estão abaixo de 85% EARmáx
90
58% das séries estão abaixo de 75% EARmáx
Energia Armazenada (% EAR máx)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Probabilidade
100
90
Energia Armazenada (% EAR máx)
80
70
60
40
30
9% das séries estão abaixo de 34% EARmáx
20
10
0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Probabilidade
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A Tabela 6-1, a seguir, apresenta os riscos de déficit de energia para o período
2019/2021. Observa-se que em todos os anos os riscos de déficit estão inferiores
ao critério de garantia postulado pelo CNPE (risco máximo de 5%) em todos os
subsistemas, exceto para o subsistema Amapá. No Volume I – Condições de
Atendimento é apresentada uma análise detalhada do atendimento ao
subsistema Amapá.
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A Figura 6-9, a seguir, apresenta, as curvas de permanência de CMO para o
período 2019 a 2021, onde é evidente a grande dispersão desses resultados,
valores que podem ir de 0 a valores acima de 3.500 R$/MWh, embora com baixa
probabilidade de ocorrência desses valores elevados.
SE/CO
Curva de Permanência CMOs SE/CO
500,00
Sul
Curva de Permanência CMOs Sul
500,00
450,00 1º Quartil 3º Quartil
450,00 1º Quartil 3º Quartil Ano Média Máximo
Ano Média Máximo (25%) (75%)
(25%) (75%) 400,00
400,00 2019 58,20 4,31 52,25 3.781,81
2019 58,25 4,32 52,25 3.781,81
350,00 2020 55,81 11,88 67,72 2.768,90
350,00 2020 55,93 11,93 67,73 2.768,90
300,00 2021 70,39 20,71 77,95 2.917,02
300,00 2021 70,55 20,89 78,22 2.917,03
R$/MWh
250,00
R$/MWh
250,00
200,00
200,00
150,00
150,00
100,00
100,00
50,00
50,00
0,00
0,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
2019 2020 2021
2019 2020 2021
Nordeste
Curva de Permanência CMOs NE Norte
Curva de Permanência CMOs N
500,00 500,00
R$/MWh
250,00 250,00
200,00 200,00
150,00 150,00
100,00 100,00
50,00 50,00
0,00 0,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
2019 2020 2021 2019 2020 2021
Observa-se que, em todo o horizonte, os CMOs médios anuais são inferiores aos
193,00 R$/MWh estimados pela EPE como Custo Marginal de Expansão – CME
para todos os subsistemas, a exceção do subsistema Amapá, conforme Nota
Técnica nº EPE-DEE-RE-010/2016-r0.
Com relação a este último subsistema, foram feitas análises adicionais que são
apresentadas no Volume I - Condições de Atendimento.
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Também no Volume I - Condições de Atendimento, são apresentadas análises
energéticas adicionais referentes ao:
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7 Avaliações Energéticas Adicionais
Considerando-se que estas usinas são a fio d´água, a geração delas será
inflexível, ou seja, toda a geração disponível deverá ser despachada para os
centros de consumo, através de longos sistemas de transmissão, e/ou
armazenada nos demais reservatórios do SIN, desde que estes possam recolher
geração para absorver eventuais excedentes.
A Figura 7-1, a seguir, ilustra como poderá ser o impacto dessa geração na curva
de carga mensal projetada entre 2017 e 2021.
Figura 7-1: Alocação da Geração do Complexo Madeira e Belo Monte na Curva de Carga
84.000
Estação Estação Estação
82.000
Chuvosa Chuvosa Seca
80.000
Curva de Carga do SIN Estação
78.000 Estação
Estação Seca
Estação Seca
2.621
76.000 Seca
Chuvosa
Estação
74.000
Seca
72.000
16.190
70.000
MWmed
68.000
66.000 Geração
64.000 Madeira +
Belo Monte
62.000
ago/20 Maq. 18/18 BMonte (ago/20)
mai/17 Maq. 5/18 BMonte (abr/17 )
60.000
58.000
56.000
54.000
Curva de carga remanescente do SIN após Madeira e B. Monte
52.000
dez/17
abr/18
abr/20
abr/21
set/17
set/18
dez/18
abr/19
set/19
dez/19
set/20
dez/20
dez/21
set/21
jun/17
ago/17
jun/18
ago/18
jun/19
ago/19
jun/20
jun/21
ago/21
jul/17
jan/18
jul/18
jan/19
jul/19
jan/20
jul/20
jan/21
jul/21
mar/19
mar/20
nov/17
fev/18
mar/18
fev/19
mar/21
mai/18
nov/18
mai/19
nov/19
fev/20
mai/20
nov/20
fev/21
mai/21
nov/21
out/17
out/18
out/19
out/20
out/21
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usinas terminem de motorizar, haja um evidente deslocamento virtual dos meses
de maior consumo máximo do SIN, que ocorrem nas estações chuvosas e que
passariam a ser “percebidos” pelas demais usinas do SIN apenas nas estações
secas, permitido, dessa forma, que durante as estações chuvosas as usinas da
Amazônia possam contribuir para a recuperação dos reservatórios de
regularização, através de uma menor geração destes, deslocando o início do
período de deplecionamentos nas estações secas, desde que sejam viáveis estas
operações sob o ponto de vista da segurança do sistema elétrico e flexibilizadas
as restrições de cunho ambiental.
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A viabilização de projetos, em especial no interior da Bahia, vem modificando a
participação das usinas eólicas do litoral e interior na capacidade instalada eólica
do Nordeste. A capacidade instalada do litoral que correspondeu a 90% do total
em 2012, reduzirá para 42% a partir de 2020.
Ao passo que a operação das eólicas já está bem consolidada na matriz de energia
elétrica do SIN, a maior parte das usinas solares fotovoltaicas, provenientes dos
últimos Leilões de Reserva, entrarão em operação comercial durante os próximos
anos, num montante superior a 2 GW instalados, trazendo novos desafios
operativos e de previsibilidade nas diversas etapas da operação do SIN.
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Figura 7-2: Cenário de Sensibilidade à Carga - MWmed
82.000
75.702
76.000
76.402
74.000
72.773
73.145
72.000
MWmed
~ 1 ano de
70.000 69.417
70.588 antecipação
68.000
68.403
66.376
66.000
66.376
64.000
62.000
60.000
2017 2018 2019 2020 2021
Cenário de Referência Cenário de Sensibilidade à Carga
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são considerados aspectos estruturais relevantes e é adotada a premissa de
priorização de alocação da reserva de potência no subsistema Sudeste/Centro-
Oeste, em aderência às práticas operativas atuais.
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7.4.1 Resultados do Balanço de Demanda Máxima
50.000
Mesmo havendo potência disponível
45.000
Utilização da reserva no subsistema Nordeste, a
40.000 operativa de potência para transferência para o
atendimento à carga Sudeste/Centro-Oeste fica limitada
35.000
30.000
MW
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
mai-17
jul-17
set-17
jan-18
mai-18
jan-21
mai-21
jul-21
set-21
nov-17
mar-18
jul-18
set-18
jan-19
mai-19
jul-19
set-19
jan-20
mai-20
jul-20
set-20
nov-18
mar-19
nov-19
mar-20
nov-20
mar-21
nov-21
Déficit Sobra Reserva
Obs: Disponibilidade hidráulica reduzida nas UHEs do Nordeste em 2017, defluência máxima 700 m³/s no rio São Francisco
Ponto de atenção deve ser dado para o final de 2017 pois observa-se, do gráfico
anterior, que no último trimestre de 2017 existe uma expectativa de não existência de
sobras de potência no SIN.
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Figura 7-4: Balanço de Demanda Máxima – Novembro/2017
Nordeste
Carga (13.561) + Reserva (678) 14.239
Geração
Hidráulica (2.462) + PCH (54) 2.516
EXP. N: 0 RNE: 0
NORTE Térmica (4.634) + BIO (225) 4.859
NE
Norte Eólica (4.742) + Solar (224) 4.966
Geração
Hidráulica* (42.298) + PCH (1.833) 44.131
Térmica (8.764) + BIO (2.962) 11.726
SE/CO Eólica (11) + Solar (0) 11
Carga do SIN 4.534 Intercâmbio c/ Imperatriz 0
92.152 Import. do Norte (Bipolo) 0
RSE: 3.514 Exportação p/ Sul 2.500
Itaipu Balanço 0
*Contempla UHE Itaipu e injeção em Gurupi e S. Mesa
6.014
Sul
RSUL: 2.500
Reserva Carga (16.726) + Reserva (836) 17.562
Balanço SIN
<
Geração
Hidráulica (11.301) + PCH (879) 12.180
Operativa
Térmica (916) + BIO (310) 1.226
SUL
-3.764 MW 4.388 MW Eólica (660) + Solar (2)
Importação do Sudeste
662
2.500
86% da reserva Balanço -994
Esta situação poderá ocasionar uma degradação da “segurança elétrica” provida pelo
CAG e, neste caso, poderão ser necessárias ações operativas específicas que
possibilitem atendimento à demanda máxima dentro dos critérios exigidos.
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Destaca-se que se não houvesse congestionamento no sistema de transmissão a
sobra de potência no Nordeste, 3.670 MW, junto com sua reserva operativa,
791 MW, poderiam eliminar por completo o déficit anteriormente citado, mas para
isto seriam necessários investimentos na ampliação da transmissão.
Geração
Hidráulica (10.460) + PCH (60) 10.520
NORTE Térmica (5.950) + BIO (223) 6.173
NE
Norte Eólica (7.250) + Solar (827) 8.077
IMP. N: 3.500 EXP.NE: 3.500
Carga (7.982) + Reserva (399) 8.381 Exportação p/ Imperatriz 3.500
Exportação p/ Sudeste 1.000
Geração
Geração
Hidráulica* (43.117) + PCH (2.025) 45.142
Balanço 0
Térmica (8.797) + BIO (3.030) 11.827
SE/CO Eólica (11) + Solar (0) 11
Carga do SIN 4.012 Exportação p/ Imp. +NE 1.000
105.278 Import. do Norte (Bipolo) 1.203
RSE: 3.611 Exportação p/ Sul 2.200
Balanço Itaipu Balanço -3.426
Norte + Sul + SE/CO *Contempla UHE Itaipu e injeção em Gurupi e S. Mesa
5.811
-8.616 MW Sul
RSUL: 2.200
Carga (18.941) + Reserva (947) 19.888
100% da reserva + déficit de 4.393 MW
Geração
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Lista de figuras e tabelas
Figuras
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Figura 6-9: Curvas de Permanência dos CMOs 2019-2021 –
R$/MWh 30
Tabelas
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