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Allan Santos, editor do Terça Livre, no entanto, expôs a conversa como evidência de
suposta irregularidade. “Bomba!!!!! Jornalista do Estadão confessa: “a intenção é arruinar
Flávio Bolsonaro e o governo”. A frase jamais foi dita.
A postagem de Bolsonaro foi ilustrada com um vídeo do Terça Livre, que expôs a foto de
Constança Rezende e o áudio de um trecho da conversa gravada. A gravação foi divulgada
primeiro por um site francês, em um texto de Jawad Rhalib, que se apresenta como
jornalista. Rhalib também expõe a tese de que a gravação seria prova de que a imprensa
distorce fatos para comprometer Bolsonaro.
Constança não deu entrevista ao jornalista francês nem dialogou com ele. Suas frases
foram retiradas de uma conversa que ela teve em 23 de janeiro com uma pessoa que se
apresentou como Alex MacAllister, suposto estudante interessado em fazer um estudo
comparativo entre Donald Trump e Jair Bolsonaro.
O Terça Livre, com base na “denúncia” de Jawad Rhalib, também falsamente atribuiu à
repórter a publicação da primeira reportagem sobre as investigações do Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a respeito da movimentação de R$ 1,2 milhão nas
contas de Queiroz. O autor da primeira reportagem foi Fabio Serapião, também do Estado.
“Desde que Constança iniciou a temporada de caça aos Bolsonaro no Estadão, emissoras
como a Rede Globo e jornais como Folha de São Paulo seguiram o mesmo caminho”, diz o
texto do site. “Uma enxurrada de acusações em horário nobre, capas de revistas e nas
primeiras páginas de jornais colocaram a integridade moral do filho do presidente em
xeque.”
As informações publicadas pelo jornal se baseiam em fatos e documentos oficiais. O
Ministério Público apura se Fabrício Queiroz recebeu indevidamente depósitos de
funcionários da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
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