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Fundações Residenciais
Fundações Residenciais
Quadro 7 – Valores de β.
z ≤ 1,10m β = 1,20
2,25m >z>1,10m β = 1,5 − 0,25 z
z > 2,25m β = 0,25
• Resistência de Base
A resistência última de base para tubulões é menor do que para estacas porque:
ü O solo de apoio é alterado pelo processo de escavação, especialmente para o
caso de escavação mecânica;
ü A densificação do solo que ocorre sob a ponta das estacas de deslocamento
não se verifica nos tubulões;
ü Ocorre um alívio temporário de tensões enquanto o furo permanece aberto;
Onde NSPT é o índice de resistência à penetração média entre a cota de apoio da base e a
distância 1φ b abaixo da base.
A partir de dados do CPT, a tensão admissível pode ser estimada por:
φ z
qbf = qc b 1+ b com φ b (m)
40 φ b
Onde NSPT é o índice de resistência à penetração médio entre a cota de apoio da base e a
distância 2φ b abaixo da base.
De acordo com Décourt (1991) a tensão admissível também pode ser estimada a partir
do ensaio de CPT.
qbf = (0,14 a 0,10) qc + σ’vb
B) Solos Não Coesivos
• Resistência Lateral
Para tubulões revestidos com camisa perdida, a escavação provoca uma separação
entre o solo e o fuste. Por este motivo não se considera a contribuição do atrito, que é
suficiente apenas para equilibrar o peso próprio do tubulão.
Q = Qbf . mb onde Qsf=0
com
qsf = Ks tgδ.σ’v z
onde:
• σ’vz e a tensão efetiva vertical, á profundidade z, assumida com crescendo linearmente
até a profundidade 15φ b e a partir daí se mantendo constante.
• Ks é o coeficiente de empuxo que, para o caso deve ser assumido como sendo KA, ou
adota-se K s =f (Ls ) da seguinte maneira:
Quadro 6 – Valores de K s .
Lf (m) Ks
< 8m 0,7
8 a 12 0,6
> 12 0,5
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onde:
cu é a coesão não drenada do solo na região de apoio da base (1,0 φ b acima da cota de
apoio e 1,5 φ b abaixo).
Nc é o fator de capacidade de carga de fundações profundas (φ=0, N c = 9).
Reese & O’Neill (1989) propõem a seguinte expressão para a determinação da tensão
última da base.
qbf = Fr.Nc* . cu ≤ 4000kPa
onde:
Fr. representa um fator de redução da tensão última da base, de modo que os
recalques dos tubulões se situem dentro do limite da aceitação da estrutura (em geral ≤
25mm).
• φ b ≤1,90m → Fr = 1,0
2,5
• φ b >1,90m → Fr = ≤ 1 com φ b (m)
400.Ψ1.φ b .Ψ2
z
Ψ1 = 0,0071+ 0,0021 b ≤ 0,015
φb
Ψ2 = 0159
, cu com cu (kPa) 0,50 ≤ Ψ2 ≤1,50
z
N*c = 6 1+ 0,2 b ≤ 9
φb
zb
Para ≥ 2,5 N*c = 9
φb
Décourt (1989) propõe uma expressão para fundações diretas que pode ser estendida
para o caso de fundações profundas pela inclusão do efeito de profundidade (σ’vb).
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Bustamante & Gianeselli (1982) sugerem valores para a tensão lateral última em
função da resistência do cone (qc) medida no CPT.
qsf.= λ. qc
Quadro 5 - Valores para a tensão lateral última em função da resistência do cone (qc)
Bustamante & Gianeselli (1982).
Solo qc (kPa) λ qs (máx)
Argila mole à média < 1000 0,0333 15
Argila média a rija 1000 – 5000 0,0250 35
Silte, areia fofa ≤ 5000 0,0167 35
Argila, silte > 5000 0,0167 35
Calcários moles ≤ 5000 0,0100 35
Areias pedregulhosas 5000 – 12000 0,0100 80
Calcário alterado e fragmentado > 5000 0,0167 120
Areia e pedregulhos densos 12000 0,0067 120
O fator de mobilização (ms ) atinge o valor 1,0 para recalque de 5% do φ f e a partir daí
decresce até um valor limite de 0,35 a 0,40.
Valores cariando entre 0,15 até 0,75 tem sido propostos por diversos autores. De
acordo com estudos efetuados por Skempton, verificou-se que o valor de ms depende do
tempo em que a escavação permaneceu aberta.
Quando o solo na cota de apoio da base é muito mais rígido que o solo o longo do
fuste o ms = 0.
• Resistência da base
A resistência última da base é determinada pelo produto da tensão da base pela área
de apoio do tubulão.
Qb = Qbf . mb
Qbf = qbf . Ab
Com:
qbf = cu . Nc
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Reese et. al (1976) sugerem os valores de α, bem como os valores limites de qsf.
Terzaghi & Peck (1967) sugerem os valores apresentados abaixo para estimativa do
atrito lateral que se desenvolve nas camisas, para tubulões atingindo entre 8 e 40m.
Quadro 4 - Valores apresentados abaixo para estimativa do atrito lateral Terzaghi & Peck
(1967).
Solo qs (kPa)
Silte e argila mole 10 a 30
Argila muito rija 50 a 200
Areia fofa 10 a 30
Areia compacta 30 a 70
Pedregulho compactado 50 a 100
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A) Solos Coesivos
• Resistência Lateral
L
A tensão lateral última (qsf) é função da aderência entre solo e concreto do fuste do
tubulão que, depende da resistência não drenada do solo do fuste (cu).
qsf =α. cu
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TUBULÕES
Previsão da Carga Ruptura (Métodos Teóricos)
PP Qs L
Qp
Figura 1 – Transferência de carga.
A carga de última de um tubulão deve ser a somatória das seguintes parcelas:
Q + P P = Q ss mm + Q bb mm
Onde:
Qsm = ms .Qsf (parcela da resistência lateral)
Qbm = mb.Qbf + σ’vb (parcela da resistência da base)
ms e mb = fatores de mobilização da carga lateral última e carga última da base
Qsf e Qbf = cargas limites últimas na ligação tubulão/solo e no apoio da base respectivamente
σ’vb = tensão vertical efetiva à cota de apoio do tubulão