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Psicanalise Ontem - Psicanalise Hoje PDF
Psicanalise Ontem - Psicanalise Hoje PDF
Psicanálise Hoje
Minicurso
Contexto Histórico
• No século XVIII, a loucura e a
histeria perdem suas
prerrogativas divinas que
tiveram em toda a Idade Média e
passam a ser vistas como
doenças da dimensão humana. A
desconstrução começou com a
descoberta da Lei da Gravitação
Universal com os físicos
Johannes KEPLER (1571-1630) e
Isaac NEWTON (1642-1727)
(Coleção memórias da Psicanálise – Freud e o
despertar do inconsciente)
Contexto Histórico
1493-1541 • As Psicoterapias, antes de Freud,
utilizavam com frequência a
SUGESTÃO para tratar os
pacientes. Paracelso, alquimista do
Renascimento, afirmava que “A
sugestão confere ao homem um
poder sobre seu semelhante,
comparável aquele de um ímã
sobre o ferro”. (Coleção memórias da
Psicanálise – Freud e o despertar do inconsciente)
Franz Anton Mesmer
• Em 1766, o vienense Mesmer
afirma que a atração universal
1734-1815 de Kleper e Newton pode ser
aplicada ao corpo e à alma
humana chamando-a de
“magnetismo animal”.
• A teoria da “atração universal animal” afirma que os seres
vivos veiculam um “fluido universal” que é transmitido de
um corpo a outro através de um ímã e esta transmissão
reestabelece um afluxo de energia permitindo sua livre
circulação que estaria bloqueada em um órgão doente.
(Coleção memórias da Psicanálise – Freud e o despertar do inconsciente)
A Cuba de Mesmer
• Seu tratamento incluía as imposições das mãos e a Cuba
terapêutica. Na cuba, os doentes eram unidos por uma corda
1734-1815 e ligados à cuba por uma barra de metal em contato com o
órgão doente.
• A outra parte da barra era
mergulhada no líquido da
cuba que possuía em sem
interior pedaços de vidro,
areia, limalha de ferro e
bastões de enxofre moídos
(Coleção memórias da Psicanálise –
Freud e o despertar do inconsciente)
A Cuba de Mesmer
• Grandes espelhos refletiam a imagem do grupo enquanto que
uma música harmônica era tocada.
1734-1815
• Com uma vara de ferro
magnetizada o terapeuta
estimula as crises por
meio de “passes”. Quando
as crises vêm os pacientes
são transportados para
outro cômodo junto com
o terapeuta. (Coleção memórias
da Psicanálise – Freud e o despertar
do inconsciente)
Marquês Chastenet de Puységur
• Puységur desenvolve a teoria de seu mestre Mesmer
afirmando que as crises desencadeadas, na verdade, são
resistências à cura. Ele vai colocar seus pacientes em estado
1751–1825 de sonambulismo e os deixa guiar as sessões. Na relação
passa a existir um jogo de submissão-resistência do paciente
com o terapeuta. O papel do terapeuta passa a ser devolver
ao paciente seu próprio saber.
• É nesse contexto que começa a se
perceber um movimento que vai
culminar na Psicanálise. Neste
momento ainda não é possível
perceber a dimensão psíquica do que
é dito pelo paciente. (Coleção memórias da
Psicanálise – Freud e o despertar do inconsciente)
Joseph Philippe François Deleuze
• Deleuze acredita que o fluido
magnético tem mais poder do
que sua ação pessoal. Cria
1753-1835 sua forma de trabalhar com
sessões que vão diminuindo
de tempo e com o paciente
sonâmbulo ele dá passes
magnéticos calmantes e
procura a causa da doença.
Afirma: “as doenças crônicas
têm frequentemente como
causa pesares secretos, dores
morais, sentimentos
oprimidos”. (Coleção memórias da
Psicanálise – Freud e o despertar do
inconsciente)
Joseph Philippe François Deleuze
• As diretivas do processo são: “Evite questionar os segredos
do sonâmbulo quando não é evidentemente útil para ele que
1753-1835
sejam conhecidos. Ouça-o sem agradecer-lhe, sem lhe fazer
nenhum elogio. Atingida a cura, a relação dever ser
interrompida. Qualquer prolongamento pode ser nocivo ao
sonâmbulo”.
• Deleuze fala também que o magnetizador normalmente não
é influenciado pelas dores do paciente, mas algumas vezes
ele pode experimentar essas dores de modo tão vivo que as
sente mesmo depois da sessão. Esse movimento na futura
Psicanálise recebe o nome de contratransferência. (Coleção
memórias da Psicanálise – Freud e o despertar do inconsciente)
Abade Faria (José Custódio de Faria)
• Faria faz do sono o cerne de sua terapêutica abrindo uma reflexão
para a influência sugestiva da linguagem sendo precursor da
psicoterapia verbal embora ainda inclui-se massagens
1756-1819
terapêuticas e o relaxamento em seu trabalho.
• Ele critica os modelos anteriores que utilizavam a cuba ou fluido
magnético partindo do princípio que o SONO LÚCIDO como ele
chamava, é quem promove os sonhos que estão ligados à intuição
(que deve ser mista – ligada à memória e a sensorialidade)
• Entretanto não descorporifica por completo o tratamento
acreditando na influência sanguínea que mostra os pontos de
fixação através de sua espessura ou debilidade. (Coleção memórias da
Psicanálise – Freud e o despertar do inconsciente)
Ambroise-Auguste Liébeault
• Liébeault começa a utilizar a palavra hipnose e afirma que o
sonambulismo é um mecanismo normal ao ser humano e
1823-1904 pode ser conduzido através da sugestão.
• Ele diz que favorecendo o ambiente como a penumbra,
temperatura amena e outros é comum ao ser humano entrar
em um estado de sonambulismo e o sujeito não esquece
quem o adormeceu, a não ser aparentemente. Neste estado,
começa-se a fazer sugestões de melhoria. O toque é o meio
de manter o contato com quem o adormeceu. (Coleção memórias da
Psicanálise – Freud e o despertar do inconsciente)
Ambroise-Auguste Liébeault
• São frases de Liébeault:
• A atenção retira-se da consciência para investir os pensamentos
latentes
1823-1904
• O sono abriga uma inteligência, um pensamento que pode
ultrapassar o pensamento de vigília, o que permite compreender
racionalmente os sonhos adivinhatórios.
• “O que não está nos sentidos não pode existir na inteligência”.
• “As lembranças rememoradas durante o sono lúcido existem
também no estado de virgília, mas sem que haja atenção
acumulada que lhes dê vivacidade”.
• Loucura, criação artística, sonho, pertencem à mesma família
psíquica, todos os três sendo conectados às experiências do
passado”. (Coleção memórias da Psicanálise – Freud e o despertar do inconsciente)
Ambroise-Auguste Liébeault
• Em 1884 funda junto com Hippolyte Bernheim (1840-1919) a
Escola de Nancy, que imediatamente faria oposição à Escola de
Salpêtrière, chefiada pelo parisiense Jean Martin Charcot (1825-
1823-1904 1893), famoso por seus estudos experimentais sobre a histeria.
(Coleção memórias da Psicanálise – Freud e o despertar do inconsciente)
Hippolyte Bernheim
• A histeria e a hipnose foram razão da disputa entre Nancy e
Salpêtriére, que se estendeu por dez anos. Bernheim dizia ser a
1840-1919 hipnose decorrente da sugestão verbal, e que tal técnica já estava
desmistificada, desvinculada do simples mesmerismo, desde fins
de século XIX, quando a clínica da palavra sobrepujava a do olhar.
Acusava Charcot de fazer mal uso da hipnose, já que dela se
servia não para fins terapêuticos, senão para provocar crises
convulsivas em suas pacientes, manipulando-as de modo a
conferir um status de neurose à histeria. O médico de Nancy
afirmava ainda que os efeitos alcançados pelo hipnotismo
poderiam advir por simples sugestão dada em estado de vigília,
estando aí o prenúncio do que mais tarde veio a se chamar de
psicoterapia. (http://www.amigodaalma.com.br/2010/01/07/hipnose/)
Jean Martin Charcot
• Desde 1870, o médico parisiense Jean Martin Charcot, chefe
1825-1893
do Hospital Escola de Salpêtriére, tornara-se famoso por seus
estudos experimentais sobre a histeria. A administração de
Salpêtriére decidira separar os doentes alienados das
mulheres histéricas e dos epilépticos, juntando essas duas
últimas patologias numa mesma enfermaria. Rapidamente as
histéricas assimilaram os sintomas epilépticos em suas crises
e aprenderam a simulá-las plasticamente.
(http://www.amigodaalma.com.br/2010/01/07/hipnose/)
Jean Martin Charcot
Período de
Oral Anal Fálica Genital
1856-1939 latência
Voltada para
Autoerótica
o objeto
Teoria das
1ª fase 2ª fase
1856-1939
Pulsões
Sexual
Pulsão de morte
1ª Tópica Freudiana
Ponto de vista topográfico
• Consciente
• processo secundário – Princípio da realidade
• Memória consciente
• Abstração
1856-1939 • Representação de coisa + de palavra
• Pré-consciente: ainda não é consciente mas
suscetível de se tornar consciente.
• É onde age a segunda censura
• Processo sencundário
• Inconsciente:
• atemporal
• Processo primário – submetidos ao princípio do
prazer
• Nem negação, nem certeza
• Traços mnêmicos
• É onde age a 1ª censura
• Concretude
• Representação de coisa
2ª Tópica Freudiana
• Id
• Ego
1856-1939
• Superego
2ª Tópica Freudiana
1856-1939
Dúvidas
sobre Freud?
1856-1939
Desenvolvimentos pós-freudianos:
Análise de Crianças
1856-1939
ANNA FREUD
MELANIE KLEIN
1895 - 1982
1882 - 1960
Contribuições de Melanie Klein
(por Hanna Segal, 1975)
Posição
Posição
Esquizo-
Depressiva
paranoide
Posição Esquizo-paranoide
• O ego imaturo do bebê é exposto, desde o nascimento, à
ansiedade provocada pela polaridade inata dos instintos – o
conflito imediato entro o instinto de vida e o instinto de morte.
1823-1904
• O ego, buscando se defender, se divide (splits) e projeta essa sua
parte destrutiva, que contém o instinto de morte, para fora, no
objeto externo original – o seio (identificação projetiva) e manter
dentro de si com o objeto ideal ou bom como algo protetor e que
lhe dar vida.
• A ANSIEDADE predominante é PARANOIDE/PERSECUTÓRIA e os
objetos são vistos como OBJETOS PARCIAIS (que podem ser do
EU e do OBJETO EXTERNO). Existe uma extrema IDEALIZAÇÃO e
uma NEGAÇÃO mágica onipotente. (SEGAL, 1975)
Posição Esquizo-paranoide
• Os objetos ideais e perseguidores introjetados formam as
primeiras raízes do superego. O objeto perseguidor é
1823-1904
experimentado como punitivo, de forma retaliativa e
impiedosa. (SEGAL, 1975)
Inveja
• Inveja primitiva (ou primária) – é experimentada pelo bebê
principalmente em relação ao seio que o alimenta. É
possivelmente a primeira manifestação externa do INSTINTO
1823-1904 MORTE, já que ataca o que é sentido como sendo a fonte da vida.
• Inveja é diferente de ciúme. A inveja é uma relação de duas
partes no qual o sujeito inveja o objeto ou alguma posse ou
qualidade (objeto parcial). O ciúme é uma relação de objeto total
em uma relação triangular.
• A inveja pode fundir-se com a voracidade (desejo de extrair toda
a bondade do objeto) e esgotar inteiramente o objeto.
• A inveja diminui à medida que aumenta a gratificação. (SEGAL, 1975)
Posição Depressiva
• Se as condições de desenvolvimento são favoráveis, o bebê sentirá cada vez
mais que seu objeto ideal e que seus próprios impulsos libidinais são mais
fortes do que o objeto mau e do que seus impulsos maus; ele será cada vez
mais capaz de identificar-se com eu objeto ideal e, em virtude dessa
1823-1904 identificação, bem como em virtude do crescimento fisiológico e do
desenvolvimento do seu ego, ele sentirá cada vez mais que este se torna mais
forte e mais capaz de se defender e de defender seu objeto ideal. Quando o
bebê sentir que seu go está forte e na posse segura de um objeto ideal forte,
ele se sentirá menos temeroso de seus próprios impulsos maus e, portanto,
menos impulsionado a projetá-los para fora. Quando diminui a projeção e
impulsos maus, diminui também o poder atribuído ao objeto mau, ao passo
que o ego se torna mais forte, já que está menos empobrecido pela projeção.
Aumenta a tolerância do bebê em relação ao instinto de morte dentro de si
mesmo e diminuem seus medos paranoides; a divisão (splitting) e a projeção
diminuem e o impulso para integração do go e do objeto pode tornar-se
gradualmente preponderante. (SEGAL, 1975)
Posição Depressiva
• Quando esses processos integradores se tornam mais estáveis e
contínuos se inicia uma nova fase da vida – a posição depressiva.
• O bebê olha a sua mãe por inteiro. Como um OBJETO TOTAL com
1823-1904 características boas e ruins reunidas.
• As ansiedades brotam da ambivalência e a principal ansiedade da
criança é a de que seus próprios impulsos destrutivos tenham
destruído ou destruam o objeto que ela ama e do qual depende
totalmente.
• Os processos introjetivo são intensificados em virtude do estágio oral.
• Existe um luto e um anseio pelo objeto bom e, a CULPA, vem como
consequência do medo de sua destrutividade tenha danificado o
objeto.
• A CULPA busca o processo de REPARAÇÃO. (SEGAL, 1975)
Posição Depressiva
• O bebê se torna consciente de si mesmo e de seus objetos como
separados dele. Começa a distinguir fantasia da realidade externa pelo
teste de realidade.
1823-1904 • Há um fortalecimento do ego pelo crescimento e pela assimilação de
objetos bons, os quais são introjetados no ego e também no superego.
• O caráter do superego muda e o objeto ideal se torna parte do ego-
ideal do superego, muitas vezes também perseguidora, por causa das
altas exigências de perfeição.
• Com o ego mais organizado as projeções enfraquecem e a repressão
toma o lugar da divisão (splitting). Os mecanismos psicóticos
gradualmente dão lugar aos mecanismos neuróticos, a inibição,
repressão e deslocamento. Pode-se ver a gênese da formação
simbólica (e também dos processos de sublimação) pois ela é o
produto de uma perda sendo um trabalho criativo que envolve o
sofrimento e todo o trabalho do luto. (SEGAL, 1975)
Defesas Maníacas
• As defesas maníacas auxiliam o ego a suportar o sofrimento pois o protegem
o desespero total. Quando o sofrimento e as ameaças diminuem, as defesas
maníacas podem dar lugar à reparação. Mas, se elas forem excessivamente
fortes, formam-se pontos de fixação.
• Elas incluem mecanismos como a divisão (sliptting), idealização, identificação
projetiva, negação, etc. Sendo que elas são mais organizadas devido ao
1823-1904 desenvolvimento egoico e sua nova relação com a realidade e são dirigidas à
ansiedade depressiva e culpa.
• Como a experiência depressiva está vinculada a uma tomada de
conhecimento de um mundo interno, que contém um objeto interno
altamente valorizado que pode ser danificado pelos próprios impulsos, as
defesas maníacas serão usadas contra qualquer experiência de ter um mundo
interno ou de conter nele quaisquer objetos valorizados, bem como contra
qualquer aspecto da relação entre o eu (self) e o objeto que ameace conter
dependência, ambivalência e culpa.
• A relação com os objetos se caracteriza pelos seguintes sentimentos:
CONTROLE, TRIUNFO e DESPREZO. (SEGAL, 1975)
Defesas Maníacas
• A constante necessidade de renovar o ataque ao objeto original
de amor e dependência coloca em movimento o círculo vicioso
tão característico das defesas maníacas. Na posição depressiva, o
objeto é originalmente atacado de fora ambivalente. Quando,
nessa situação, culpa e perda não podem ser suportadas, as
1823-1904 defesas maníacas entram em cena. O objeto então é tratado com
desprezo, controle e triunfo. As atividades reparadoras não
podem ser levadas a efeito, e os ataques sempre renovados
aumentam tanto a destruição do objeto quanto sua retaliação
vingativa, aprofundando assim as ansiedades depressivas e
tornando a situação depressiva subjacente cada vez mais sem
esperança e perseguidora.
• Por vezes, alguma preocupação com o objeto pode ser
parcialmente preservada, e mecanismos maníacos podem ser
usados de modo reparador, apresentando a reparação maníaca
um problema próprio muito especial. (SEGAL, 1975)
Reparação
• As fantasias e atividades reparadoras resolvem as ansiedades
da posição depressiva. A aguda intensidade da ansiedade
1823-1904
depressiva é mitigada pelas repetidas experiências de perda
e recuperação do objeto.
• Quando o ego restaura e recria o objeto internamente, este
se torna cada vez mais propriedade do ego, sendo assimilado
e contribuindo para o seu crescimento – por isso o ego
enriquece no processo de luto e aumenta a frequência do
teste de realidade. (SEGAL, 1975)
Sexualidade Feminina
• “Segundo seu ponto de vista, a menina, afastando-se do seio para
o corpo da mãe, exatamente como o menino, tem fantasias de
escavar e de ela própria possuir todos os conteúdos desse corpo,
1823-1904
em especial o pênis do pai dentro da mãe e seus bebês. Como o
menino, desde que suas fantasias são muito ambivalentes, os
conteúdos do corpo da mãe, incluindo o pênis, podem ser
sentidos como muito bons ou muito maus, mas sob o impacto da
frustração e da inveja primitivas ela se volta cada vez mais para o
pênis de seus pai, antes e tudo dentro do corpo de sua mãe,
depois como um atributo externo do corpo de seu pai, de um
modo oral incorporativo. Melanie Klein observou que, na menina,
há uma tomada de conhecimento primitiva de sua vagina, e a
atitude oral passiva se torna transferida da boca para a vagina,
preparando o terreno para um posição edipiana genital.” (SEGAL,
1975)
Sexualidade Feminina
• “Nessa atitude primitiva para com a sua mãe, há elementos tanto do
desenvolvimento heterossexual como do homossexual. O superego materno
primitivo pode ser muito terrificante para que a menina enfrente a rivalidade
com a mãe, contribuindo então para a homossexualidade. Do mesmo modo,
se o pênis de seu pai se torna um objeto muito mau, pode leva-la a temer
relações sexuais com esse pênis. Sob o impacto da culpa e do medo, fantasias
1823-1904 restitutivas em relação ao corpo de sua mãe podem também se tornar um
forte determinante de homossexualidade. Por outro lado, o desejo primitivo
de tomar o lugar da mãe e possuir
suas riquezas, a volta para o pênis
do pai como um objeto de desejo,
restituição e reparação em relação
à mãe interna, e o desejo de suprir
essa mãe interna com um pênis e
com bebês – tudo isso contribui
para o desenvolvimento
heterossexual.” (SEGAL, 1975)
Sexualidade Masculina
• “Em relação ao complexo de Édipo do menino houve também
uma certa mudança de ênfase. A relação primitiva com o seio da
mãe e as fantasias sobre seu corpo, segundo Melanie Klein,
1823-1904
desempenham significativo papel no desenvolvimento do
complexo de Édipo tanto do menino quanto da menina. O
afastamento primitivo do seio para o pênis ocorre como na
menina, estabelecendo os fundamentos para a posição feminina
do menino; e logo o menino, como a menina, sustenta uma luta
entre essa posição feminina, na qual ele se afasta da mãe para o
pênis paterno bom, e sua posição masculina, na qual ele quer
identificar-se com o pai e deseja sua mãe. As ansiedades
provocadas por seus objetos internos levam-no cada vez mais a
dirigir seus desejos sexuais para a sua mãe externa real.
(SEGAL,1975)
Dúvidas
sobre Klein?
1823-1904
Wilfred Bion e a Teoria do Pensamento
• O Pensamento, as emoções e o conhecimento são
indissociados entre si, sendo que o pensamento precede ao
1897-1979 conhecimento, porquanto o indivíduo necessita pensar e
criar o que não existe, ou o que ele não conhece.
• Existe uma diferença entre “pensamento” (como
substantivo/adjetivo) e a função de “pensar” (como verbo).
“O pensar é um desenvolvimento forçado sobre o psiquismo,
pela pressão dos elementos dos pensamentos, e não o
contrário”. (Zimerman,1995)
Teoria do Pensamento
• O Pensamento para Bion tem como ponto de partida a
frustração das necessidades básicas impostas ao lactante.
1897-1979 • O essencial é a maior ou menor capacidade do Ego do
lactante poder tolerar o ódio resultante dessas frustrações.
E, no trabalho analítico, é importante saber se haverá uma
fuga ou uma modificação desta frustração.
• Bion fala de “um pensamento sem pensador” que seria um
pensamento errante em busca de algum pensador para se
alojar nele. (Zimerman,1995)
Teoria do Pensamento
• Pensamento vazio seria uma forma que está esperando por um
conteúdo equivalendo a uma preconcepção que está a espera de
uma realização.
1897-1979
• Realizações consistem em experiências emocionais resultantes de
frustrações da onipotência do lactante e que, por isso, ele precisa
se voltar ao mundo real (daí: real-ização), sendo que essas
realizações podem ser positivas ou negativas.
• Realização positiva – confirmação de que o objeto necessitado está
presente e atende às necessidades do lactante
• Realização negativa – o lactante não encontra um seio disponível para a
satisfação e essa ausência é vivenciada como a presença de um seio
ausente e mau. O ser mau é porque sua ausência gera sofrimento.
(Zimerman,1995)
Teoria do Pensamento
• Se a inata capacidade para tolerar as frustrações for
suficiente, a experiência do “não seio” torna-se um
protopensamento e se desenvolve um aparelho psíquico
1897-1979
para pensá-lo. Se for insuficiente o seio mau é expulso
através de identificações projetivas e existe uma hipertrofia
da onipotência.
• Preconcepção + realização positiva = CONCEPÇÃO
• Preconcepção + realização negativa = PENSAMENTO
• Concepção + concepção = conceito
• Se aprende pela experiência (Zimerman,1995)
Teoria do Pensamento
• As experiências de realização negativa são inerentes e indispensáveis à
vida humana, e elas podem seguir a dois modos de desenvolvimento:
se o ódio resultante da frustração não for excessivo à capacidade do
1897-1979 ego do lactante em suportá-lo o resultado será uma sadia formação do
pensamento, através do que Bion denomina como a “função α”, a qual
integra as sensações provindas dos órgãos dos sentidos com as
respectivas emoções. Caso contrário, se o ódio for excessivo, os
protopensamentos que se formam, denominados por Bion como
“elementos β”, não se prestam para a função de serem pensados,
porquanto eles são tão abrumadores que precisam ser imediatamente
aliviados, portanto descarregados pela criança, o que é feito através de
uma agitação motora (e, no caso de pacientes, por meio de actings), ou
pela via de somatizações, mas sempre com um exagerado uso
expulsivo de identificações projetivas. (Zimerman, 1995)
Elementos α e Elementos β
• Os ELEMENTOS α proliferam e se aderem entre si formando um
conjunto que Bion denomina Barreira de Contato que funciona
como uma membrana semipermeável demarcando um contato,
1897-1979 uma separação e o intercâmbio entre o consciente e o
inconsciente, entre o mundo real externo e o interno impedindo
que um invada o outro dando inclusive a noção de passado e
futuro.
Os ELEMENTOS β se proliferam sob a forma de aglomeração, sem
integração e vinculação entre si e Bion chamou isso de pantalha (ou
tela) β e não diferencia nada (fantasia/realidade,
consciente/inconsciente e nem faz a elaboração dos sonhos) Gera-
se estados mentais confusionais – em alta intensidade a psicose.
(Zimerman,1995)
Teoria do Pensamento
• Bion fala que a mãe deve ter uma capacidade de continência
que ele chama de capacidade de reverie sendo um
1897-1979 continente para dar conta do bombardeio das identificações
projetivas do bebê e forma o modelo de continente-contido.
• Para se formar e utilizar os pensamentos faz-se necessário as
interações dinâmicas entre o modelo continente-contido e
entre as posições esquizo-paranoide (PS) e depressiva (D).
PS↔ D
É pela posição depressiva que se dão as sucessivas
modificações progressivas. (Zimerman,1995)
Teoria do Pensamento
• Mais importante do que tornar o conflito consciente, o interesse
voltou-se para o intercâmbio comunicativo entre as duas instâncias
priorizando a passagem do paciente do processo primário para o
secundário que significa o mesmo que (objetivando e simplificando)
1897-1979 ensinar o paciente a pensar.
• O pensar se dá através de várias formas de olhar uma mesma questão.
Uma integração de perspectivas diferentes.
• Há um aparente paradoxo na teoria de Bion: é a frustração (não
excessiva) que mobiliza a capacidade para pensar, porém o pensar
somente se desenvolve mediante uma tolerância às frustrações. O
pensamento é doloroso desde a sua origem mais primitiva, porquanto
o primeiro pensamento útil (a) surge quando se aceita a dor da
frustração, ao invés de simplesmente evacuar a presença interna do
“não seio”, sob a forma de elementos β. (Zimerman,1995)
Modificações progressivas do
pensamento
Pela elaboração
Grau abstrativo do
exitosa da posição
cálculo algébrico
depressiva
1897-1979
Sistema dedutivo
onírico
científico
Pré-concepções concepções
Sem memória, sem desejo e sem
compreensão
• É a mudança na atitude do analista, com uma certa privação dos
órgãos do sentidos, que possibilitasse um máximo de intuição.
1897-1979
• A intuição é considerada uma espécie de percepção do
inconsciente que se dá por uma comunicação inconsciente vinda
da atenção flutuante de Freud.
• O objetivo é não saturar a mente do analista com preconcepções
que irão cegá-lo para a relação que está se desenvolvendo no
aqui-e-agora da sessão analítica.
• Sentimentos e ideias que surjam no analista no momento da
sessão devem ser pensadas e relacionadas à relação psicanalista-
psicanalisando. (Zimerman,1995)
Dúvidas sobre Bion?
1897-1979
Donald Winnicott
• Objeto Transicional
• Mãe suficientemente boa
1896-1971
• Falso Self
• Capacidade de estar só
Objeto Transicional
• “Observando bebês, Winnicott constatou que entre os
quatro e os doze meses a criança apega-se a um objeto que
1896-1971
adquire para ela um valor primordial. Esse objeto é
manipulado, chupado, acariciado e torna-se indispensável no
momento do adormecer. Os pais reconhecem-lhe o valor,
levam-no para todo lugar e aceitam que ele fique sujo. Lavá-
lo introduziria uma quebra na continuidade da experiência
da criança, destruindo a significação e o valor desse objeto
que constitui uma defesa contra a angústia de tipo
depressivo”. (Scheimberg, 2005. In: Mijolla. Dicionário Internacional de
Psicanálise, p. 1304)
Objeto Transicional
• O que interessa é a primeira posse “não-Eu” e a zona de
experiência intermediária entre o polegar e o urso de
pelúcia, entre o erotismo oral e a verdadeira relação de
1896-1971
objeto, entre a subjetividade e a objetividade, entre a
criatividade primária e a projeção do que foi introjetados.
• A noção de objeto e de fenômenos transicionais foi
conceituada segundo três eixos: como uma etapa do
desenvolvimento afetivo normal da criança, como uma
defesa contra as angústias de separação e, por último, como
um espaço psíquico, um campo neutro de experiência que
não será contestado: é a área da atividade lúdica e da ilusão.
(Scheimberg, 2005. In: Mijolla. Dicionário Internacional de Psicanálise, p. 1305)
Objeto Transicional
• A criança só pode utilizar o objeto transicional a partir do
momento em que o objeto interno “está vivo e é real e
suficientemente bom”, o que depende da qualidade dos
1896-1971 cuidados maternos. Se o objeto externo é mau ou ausente, o
objeto interno adquire um caráter persecutório. Se a
carência do objeto externo persiste, o objeto interno não
tem o menor sentido e o objeto transicional perde toda a
significação, podendo converter-se então num objeto-
fetiche. /Winnicott cita igualmente a toxicomania, a mentira
e o roubo como eventualmente ligados a uma patologia de
transicionalidade. (Scheimberg, 2005. In: Mijolla. Dicionário Internacional de
Psicanálise, p. 1305)
Mãe suficientemente Boa
• Chama-se “mãe suficientemente boa” à mãe cuja
harmonização física e emocional consciente e inconsciente
como o seu bebê a adapta convenientemente aos diversos
1896-1971 estágios dos primeiros anos da infância dele, assegurando
assim um ambiente ótimo para a instauração saudável de um
ser distinto, finalmente capaz de relações de objeto maduras.
• O conceito engloba a “mãe dedicada comum” e o “ambiente
suficientemente bom”. Ele afirma que não existe bebê sem
mãe pois é a mãe que atende as necessidades corporais e
emocionais do bebê permitindo o início de seu processo de
integração. (Jennifer Jonhs, 2005. In: Mijolla. Dicionário Internacional de
Psicanálise, p. 1117)
Mãe suficientemente Boa
• A mãe suficientemente boa é aquela que responde ao gesto
da criança, que lhe dá a ilusão temporária de onipotência,
permite a realização da alucinação e a protege da angústia
1896-1971 impensável (angústias ou agonias primitivas) que ameaça o
Eu imaturo no estágio da dependência absoluta. Um fracasso
nesse estágio pode resultar numa psicose.
• Com o desenvolvimento da criança a mãe, aos poucos, vai se
tornando menos empática fazendo com que o bebê possa ter
contato com seus insucessos de forma tolerável e ajudando-
o a diferenciar o Eu do não-Eu. O fracasso desse processo
culmina no falso Self. (Jennifer Jonhs, 2005. In: Mijolla. Dicionário
Internacional de Psicanálise, p. 1117)
Mãe suficientemente Boa
• Winnicott mostra como a capacidade para estar só pode se
desenvolver a partir da experiência que a criança pequena
1896-1971
tem da solidão na presença de uma outra. A imaturidade do
Eu é compensada pelo apoio ao Eu assegurado pela mãe.
Com o tempo, esse apoio é interiorizado, de modo que essa
solidão passa a ser tolerável. (Winnicott, D. W. 1958 apud Jennifer Jonhs,
2005. In: Mijolla. Dicionário Internacional de Psicanálise, p. 1117)
Falso Self
• O “falso self” são certos tipos de falsa personalidade que se
desenvolvem após um fracasso precoce e repetido por uma mãe
insuficientemente boa não sendo o potencial do verdadeiro Self que
fica escondido.
• As mães insuficientemente boas que não são capazes de preencher as
1896-1971 necessidades excitadas do bebê ou exigem uma resposta
inadequadamente integrada de uma criança pequena incapaz de a dar,
são descritas como intrusivas e traumatizantes. Quando os
traumatismos repetidos se produzem muito cedo no desenvolvimento,
a criança pequena vê-se exposta a um pavor impensável ou a uma
angústia primitiva da qual pode resultar uma psicose. Tornar-se dócil é
a resposta da criança mais velha e mais integrada a uma mãe desse
gênero, que se revela incapaz de responder ao gesto da criança e o
substitui por um dos seus. A criança pode então desenvolver um falso
Self, o qual começa a instaurar um conjunto de relações baseadas na
docilidade ou mesmo na imitação, ficando o potencial do verdadeiro
Self irrealizado e escondido. (Jennifer Johns, 2005. In: Mijolla. Dicionário Internacional de
Psicanálise, p. 671)
Capacidade de estar só
• É estar só na presença de outro.
• O autor anuncia de imediato a sua intenção: em lugar do medo
ou do desejo de solidão, frequentemente descritos, o que chama
a sua atenção é o que nos permite viver: a solidão concebida não
1896-1971 como uma retirada defensiva que nos separa de um mundo
hostil, ou como deserção, abandono, até aniquilamento de si
mesmo, mas como uma experiência positiva; ainda mais: como
uma “possessão das mais preciosas”.
• Eu estou só e ao mesmo tempo não estou só, não porque
mantenho a presença da mãe em mim, mas porque consegui
desligar-se da sua “loucura” e não me sentir aniquilado se ela se
afasta e não se ocupa mais de mim. É possível que cada um de
nós tenha, por uma parte, que substituir um ambiente materno
suscetível de converter-se num campo sem fronteiras. Uma
“elaboração imaginária”, uma vida psíquica com seus fluxos e
refluxos: “possessão das mais preciosas”, com efeito. (Jean-Bertand
Pontalis, 2005. In: Mijolla. Dicionário Internacional de Psicanálise, p. 291)
Dúvidas sobre Winnicott?
1896-1971
Armando Ferrari
• Objeto Originário Concreto
• Não consideramos que o objeto principal da mente seja o seio materno
(ou a mãe), em todas as suas possíveis representações, mas aquilo que
1924-2006 chamamos de Objeto Originário Concreto (OOC). Este, porém, não é um
objeto psíquico em sentido clássico, pois não é nem um objeto externo
(fornecido pelo ambiente), nem um objeto interno (resultado de um
processo introjetivo). É um objeto concreto, que existe antes de qualquer
introjeção; é a matriz originária de uma fisicidade que se exprime por
sensações e emoções, e está ligado às funções fisiológicas que precedem
todas as formas de atividade psíquica: nós o compreendemos como um
núcleo originário de identidade físico-psíquica do qual a criança não pode
prescindir. Nesse sentido, a acepção de objeto é entendida de modo
substancialmente diferente da acepção do modelo clássico: entende-se
por OOC uma espécie de núcleo primogênio de funções somáticas
(sensoriais, fisiológicas, metabólicas, etc.), já presente no momento do
nascimento, que se articula com as funções mentais primárias de
contenção e registro. (Ferrari, A; Carignani, Paulo, 2004, p. 168-169)
Objeto Originário Concreto
• Nessas relações, Ferrari irá chamar o objeto primeiro de
relação do indivíduo, ou seja, o corpo e suas sensações,
1924-2006 emoções e seu simbolismo psíquico, como sendo Objeto
Originário Concreto (OOC). É um objeto para a mente que o
representa para o indivíduo. Ferrari (1995, p. 31) define: “[...]
o chamamos de objeto e de concreto, porque é o único
objeto concreto que sentimos como pertencente à
percepção global de nós mesmos no mundo.” É originário
por ser o primeiro. (Menezes, 2014)
Coordenada Vertical – Uno ↔ Binário
Coordenada Horizontal – Ego ↔Mundo
• o ser humano nasce e encontra a possibilidade de desenvolver-se
através do seu interior e das relações que faz com o exterior. Suas
relações interiores são chamadas de COORDENADA VERTICAL,
1924-2006 enquanto que as relações com o meio são chamadas de
COORDENADA HORIZONTAL. A dinâmica, interação dessas duas
coordenadas que ocorrem ao mesmo tempo, vai constituindo um
conjunto de experiências e sentimentos únicos que criam a
identidade ou CONFIGURAÇÃO EGOICA.
• Na construção e desenvolvimento do ser, o UNO (corpo e
sensações) está junto ao BINÁRIO (mente e sensações em
potencial). Com o desenvolvimento da capacidade de pensar, o
ser humano passa a representar e simbolizar aquilo que sente e,
assim, pode compreender, acolher e suportar melhor os impulsos
da vida. (Menezes, 2014)
Consciente e Inconsciente
• Consciente – cognoscível
• Inconsciente – parte cognoscível em potencial e parte
1924-2006
incognoscível
• Consciência:
• a capacidade de conhecer o que está ao seu redor, o objeto, o não-
eu;
• e a capacidade de se reconhecer (autoconsciência)
O eclipse do corpo
• Ferrari diz que, quando a mente é capaz de se colocar sobre
o corpo de forma a lidar em uma outra instância com o que
1924-2006 emerge, o OOC é eclipsado. Ou seja, os impulsos corporais
são filtrados pela mente e as sensações podem ser
suportadas, toleradas. O eclipse do OOC dá a possibilidade
do indivíduo suportar o sofrimento, melhorando e
aperfeiçoando sua capacidade de viver. (Menezes, 2014)
1924-2006
Dúvidas sobre Ferrari?
Considerações sobre o minicurso
• Essa apresentação não tem a pretensão de enfocar todo o
conteúdo psicanalítico desenvolvido até os dias atuais. A
1856-1939 ideia é poder compreender um pouco o desenvolvimento do
olhar psicanalítico ao longo dos seus cento e poucos anos de
existência e poder gerar dúvidas e questionamentos que
levem os curiosos da psicanálise a aprofundar seus
conhecimentos em cursos mais especializados.
• É claro que ficaram de fora muitos e importantes autores
psicanalistas que também poderão ser vistos em uma outra
oportunidade.
Referências
• Livros:
• FERRARI, A; CARIGNANI, Paulo. Vida e Tempo – Reflexões Psicanalíticas. Ed. Casa do Psicólogo, 2004.
• MIJOLLA, Alain de. Dicionário internacional de psicanálise: conceitos, noções, biografias, obras, eventos,
instituições. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2005. Vol 1 e 2.
• QUINODOZ, Jean- Michel. Ler Freud: guia de leitura da obra de S. Freud. Porto Alegre: Artmed, 2007.
• SEGAL, Hanna. Introdução à obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1975
• ZIMERMAN, David. Bion: da teoria à prática – uma leitura didática. Porto Alegre: artes Médicas, 1995.
• Revistas:
• Revista Psique Edição Especial, ano I nº4. Grandes pensadores da psicanálise. Editora Escala.
• Revista Coleção Memória da psicanálise: Freud e o despertar do inconsciente. Viver mente e cérebro. Duetto
Editorial.
• Sites:
• http://www.heraldomarciogalvao.com.br/cronologia.htm
• http://www.metapsychique.org/La-parapsychologie-a-Freiburg.html (Fanny Moser)
• http://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/freud-e-o-desenvolvimento-psicossexual-i/freud-e-a-
estrutura-do-psiquismo/
• http://www.saudevida.com/site/artigos/principio-do-prazer-x-principio-da-realidade/
• Artigos:
• MENEZES, Petruska. Hipóteses do despertar da consciência. In:
http://www.psicanalisearacaju.org.br/?pag=textos&idtexto=135&idcoluna=28